sábado, 21 de agosto de 2010
Contra Inter, Elias volta a ser titular no Dragão.
O Atlético já está em Porto Alegre para o confronto de amanhã diante do Internacional, que conquistou, na quarta-feira, a Copa Libertadores da América. Se a missão do lanterna do Brasileirão é ingrata, a esperança é de que as mudanças na equipe surtam efeito. O técnico René Simões deve fazer três modificações e Elias, depois de um longo tempo mergulhado em uma má fase, volta a ser titular.
"O Elias tem 32 gols pelo Atlético, passou por um momento ruim e demos um tempo para ele se recuperar. Sua qualidade é muito boa e eu conto com ele", elogia René. "O Elias dá ritmo ao time. Acelera com o passe longo, segura com o passe curto, chega na área e é um bom finalizador. Ele vem treinando cada dia melhor e espero que ele jogue o que pode jogar", estima o técnico, que revelou ter tido longas conversas com Elias.
Até a chegada do técnico Geninho, em fevereiro, Elias era titular absoluto do Dragão. Porém, alegando que o meia tinha dificuldades na marcação, Geninho foi excluindo Elias aos poucos. Com Roberto Fernandes, o jogador chegou a atuar em duas partidas e depois alternou banco com jogos em que sequer era convocado.
"Alegria e vontade eu sempre tive. Sou feliz no Atlético. Só fiquei muito chateado porque sei do meu potencial e não estava tão abaixo para poder sequer ser relacionado para os jogos. Gosto do Atlético e quero ajudar a tirar o time desta situação", desabafa Elias, que quer "dar a resposta em campo", amanhã, contra o Inter.
"Nada melhor que começar esta reabilitação contra uma equipe vencedora como a do Inter. Na maioria dos jogos na Série A, as outras equipes serão consideradas favoritas. O Atlético é um time grande e joga como um. Temos de nos impor para que as equipes passem a nos respeitar", afirma.
Além da entrada de Elias no lugar de Anailson, Robston, que cumpriu suspensão automática, volta ao time no lugar de Carlinhos Bala, e Jairo ganha a condição de titular no lugar de Daniel Marques. René confirma hoje o time para o jogo de amanhã, mas a formação deverá ser: Márcio; Victor Ferraz, Jairo, Welton Felipe e Thiago Feltri; Pituca, Ramalho, Robston, William e Elias; Rodrigo Tiuí.
Os recém-contratados Diguinho e Josiel viajaram ontem com a delegação para Porto Alegre. O primeiro deve jogar e o segundo foi à capital gaúcha visitar a família.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Hailé sugere renúncia de Syd de Oliveira no Goiás.
Antes do jogo decisivo para tentar fugir da faixa de rebaixamento no Brasileirão amanhã contra o Grêmio Prudente, às 18h30, no Serra Dourada, a crise política continua no Goiás. O presidente do Conselho Deliberativo, Hailé Pinheiro, sugere renúncia do presidente executivo, Syd de Oliveira, que teria acusado a gestão anterior, comandada por Pedro Goulart, de pagar a “vários times” para evitar rebaixamento no Brasileiro de 2007.
Hailé diz ter informações de dentro do clube de que atletas não gostam da postura de Syd e alega que ele está desgastado. “Não é possível que a gente vai viver em um ambiente tão tumultuado como está o Goiás. Não é possível viver assim”.O encontro com Syd durou cerca de uma hora e o assunto foi a crise atual do clube Alviverde. “Disse tudo o que está acontecendo na administração dele e realmente, hoje o Goiás é insustentável. Se eu quiser mudar eu não dou conta mais”, reclamou HP em entrevista à Rádio 730.
“Falei para ele, que se continuar assim, vai levar o Goiás ao rebaixamento e à insolvência e isso não é bom para o Goiás e nem para a história dele. Sugeri que ele renunciasse”, completou. Syd foi procurado pela reportagem do Diário da Manhã, mas não retornou as ligações. Porém, segundo informações de bastidores, o presidente garantiu que não deixa comando do clube antes do fim de seu mandato (dezembro próximo) e só renunciaria em caso de “infarto, derrame ou tiro”.
Hailé garantiu que não tem intenção de comandar novamente o clube e nem intervir na administração. “Quem manda no Goiás hoje são os conselheiros. Eu não mando e nem quero mandar. Eu não preciso de cargo e nem prestígio mais. Agora eu preciso de sossego”. Para o presidente do conselho, falta no atual presidente equilíbrio, sinceridade e convicção pessoal.
Time usou “mala preta” durante campanha de 2007
Em relação ao Brasileirão 2007, os rebaixados foram Corinthians, Juventude, Paraná Clube e América-RN. Essa lista, no entanto, por pouco não contou com o Goiás, que se livrou da queda apenas na última rodada. A denúncia de que o Goiás pagou para não cair foi feita por meio de uma carta, que não tem a assinatura do atual presidente esmeraldino. “Tivemos que pagar a vários times para produzir resultados que nos interessavam evitando a nossa queda para a Série B em 2007. O Goiás foi motivo de chacota em 2007”, diz parte do documento.
Apesar de ser Pedro Goulart o presidente na ocasião, as acusações foram direcionadas a Edmo Pinheiro, vice-presidente na época e que acabou sendo afastado da diretoria pelo atual presidente neste ano, após a saída de Fernandão para o São Paulo. Syd desmente em entrevista ao portal Uol: “Acho que alguém pode ter conhecimento desses fatos, mas como não tem a minha assinatura, não fui eu que fiz. Estou até achando estranho, porque não sei como isso vazou. Alguém está querendo prejudicar minha relação com o Edminho (Edmo Pinheiro).”
Hailé pede pra Syd renunciar.
Após falar em entrevista, depois da reunião do Conselho Deliberativo, que só iria ajudar o presidente se o mesmo fosse conversar com ele, Hailé Pinheiro recebeu a visita esperada. O presidente Syd de Oliveira Reis foi ao encontro do presidente do conselho, e conversa foi um tanto direta.
O único assunto tratado na conversa foi sobre o Goiás. Segundo Hailé Pinheiro, em entrevista a Rádio 730, a conversa durou cerca de 1 hora. O dirigente contou sobre o que Syd falou da atual administração do clube: “Disse tudo o que está acontecendo na administração dele e realmente, hoje o Goiás é insustentável. Se eu quiser mudar eu não dou conta mais” - Contou.
Diante de tal situação, Hailé contou a Syd o melhor a ser feito: “Falei para ele, que se continuar assim, vai levar o Goiás ao rebaixamento e à insolvência e isso não é bom para o Goiás e nem para a história dele. Sugeri que ele renunciasse”. Em relação a visão dos jogadores para com o presidente, Hailé disse que informações dentro do clube contam que Syd está sendo mal visto pelo elenco, e confidencia: “Não é possível que a gente vai viver em um ambiente tão tumultuado como está o Goiás. Não é possível viver assim”.
Hailé também confirmou que não assume o time: “Quem manda no Goiás hoje são os conselheiros. Eu não mando e nem quero mandar. Eu não preciso de cargo e nem prestígio mais. Agora eu preciso de sossego” - Disse, para acabar com qualquer suposição de que ele possa assumir o Goiás Esporte Clube.
Hailé também declarou que falta coerência nas atitudes do presidente. Dr. Syd disse ainda que só largaria a presidência do Goiás antes do término do mandato em caso de infarto, derrame ou tiro. Hailé disse que nada de ruim irá acontecer com ele.
Entrevista coletiva:
As atenções no treino de hoje foram na conversa de Dr. Syd e mais alguns dirigentes, funcionários e familiares em ala reservada na Serrinha. Cogitou-se a possibilidade de que o presidente iria falar, mas posteriormente foi dito que o dirigente cederá entrevista coletiva na próxima segunda-feira.
Vila está confiante para tentar outra vitória.
Confiança é fundamental para se desempenhar qualquer atividade na vida. No futebol não é diferente. E é com esse estado de espírito renovado que o Vila Nova entra em campo, hoje, às 21 horas, para enfrentar o ASA (AL), na tentativa de vencer a terceira partida na Série B. Dependendo do resultado do Ipatinga, que recebe o líder Coritiba, o colorado pode finalmente deixar a lanterna da competição.
"Foi uma semana positiva em que os jogadores mostraram um novo ânimo. Vamos aproveitar isso", declarou o técnico Roberto Cavalo, que confirmou a escalação e o esquema do último jogo, quando Vila venceu o América, em Natal, pelo placar de 2 a 1. Segundo ele, vai exigir mais da equipe hoje, quando enfrenta o ASA pela primeira vez.
"Realmente estamos mais confiantes e recuperando a auto-estima. Agora, é manter a atenção e o equilíbrio para não ser surpreendido em casa", disse Juninho, que fará dupla função: de lateral-direito e volante. Mas, como lateral, terá a ajuda de Gil.
Com apenas sete pontos, o Vila Nova continua como lanterna da Série B. Hoje, enfrenta um time, que embora estreante na competição, vem fazendo uma campanha razoável. Tanto que ocupa a 11ª posição, com 19 pontos.
O zagueiro Chris faz hoje sua terceira partida pelo Vila Nova. Em melhores condições físicas, espera render mais contra o ASA. "Na Série B, nem sempre o melhor time vence e nem sempre o pior time perde. Por isso, toda a atenção é pouca, mas temos de arriscar mais", afirmou o jogador. Ele já é um veterano em Série B - disputou três pelo Bragantino e uma pelo Brasiliense.
Mesmo reconhecendo as dificuldades do Vila Nova, Chris acha que o time está unido, vem crescendo de produção e, se sair da zona de rebaixamento, vai surpreender muitos adversários.
"Apesar do favoritismo do Coritiba, que tem uma boa base e um bom elenco, não tem nada definido na Série B. Nem na parte de cima nem na parte de baixo do tabela", completou Roberto Cavalo, que terá hoje à sua disposição o lateral Jorge Henrique, que volta de suspensão. Mas Thyago Fernandes será mantido como titular da lateral-esquerda. O meia Jorginho, formado no clube, vem treinando bem e pode ter uma chance hoje.
O ASA vem de um bom resultado - venceu, em casa, o Santo André pelo placa de 2 a 0 - e até por isso o técnico Vica deve repetir a escalação do último jogo. Também confiante, o time alagoano espera melhorar seu desempenho longe de seus domínios. Fora de casa, venceu apenas o Ipatinga, que é o penúltimo colocado .
Atlético apresenta 2 artilheiros para sequência do Brasileirão.
A prioridade no Atlético era contratar um atacante para fazer o que os cinco que já estavam no clube não fizeram: gols. Ontem, o Dragão apresentou dois artilheiros de uma vez só. Josiel, maior goleador do Brasileirão em 2007 pelo Paraná com 20 gols, e Diogo Galvão, que encabeçou a artilharia do Goianão deste ano ao marcar 15 vezes.
Agora, o Dragão passa a ter no ataque Josiel, Diogo Galvão, Rodrigo Tiuí, Pedro Paulo, Marcão, Juninho e o meia-atacante Carlinhos Bala. Eles brigam por uma vaga, já que o técnico René Simões vem adotando o esquema 4-5-1.
Depois de ter sido artilheiro do Brasileirão em 2007, Josiel se transferiu para o Al-Wahda, dos Emirados Árabes Unidos, onde não se adaptou. No ano passado esteve no Flamengo e, apesar de ter sido vice-artilheiro do Estadual do Rio, terminou a competição no banco de reservas. Na sequência, foi emprestado ao Jaguares Chiapas, do México. Após uma conturbada passagem pelo time mexicano, ele voltou ao Al-Wahda, rescindindo seu contrato após abrir mão de um montante (valor não revelado pelo atleta). "Dinheiro não é tudo na vida da gente. Estou feliz por ter voltado e por estar perto da minha família", ressalta Josiel. "Meu pensamento é ajudar o Atlético a sair desta situação (lanterna do Brasileiro) e só depois pensar em artilharia. Espero fazer os gols que o time está precisando", estima.
O atacante não joga há cerca de seis meses, mas garante que em poucos dias estará pronto para atuar. "Estou no meu peso ideal, mas sem ritmo de jogo. Com alguns dias de treino intensificado, estarei à disposição", afirma o dono da camisa 99 do Dragão.
Diogo Galvão foi artilheiro do Goianão com 15 gols. Ele foi um dos responsáveis pelo fato de o Trindade ter sido a única equipe daquela competição que o Atlético não conseguiu vencer. O Dragão perdeu por 4 a 2, em Trindade, e empatou por 2 a 2, no Antônio Accioly - Galvão fez um gol em cada partida. Ele tem contrato com o Goiás até o fim de 2012 e foi para o Dragão, por empréstimo, até o fim deste ano. Em seu contrato, não há cláusula que o impeça de atuar contra o Goiás no dia 22 de setembro, como é de praxe no Brasil.
"No Goiás não tive muita oportunidade e acredito que terei no Atlético. Quero voltar a atuar e fazer gols. Estou bem fisicamente. Só falta ritmo de jogo", diz Galvão, que só atuou pelo Goiás neste Brasileiro diante do Guarani (9 de maio) e do Avaí (1º de agosto).
O Atlético embarca hoje para Porto Alegre, onde pega, domingo, o Inter. Ontem, René testou o recém-contratado meia Diguinho no time titular no lugar de Pituca.
PERFIL:
JOSIEL
Nome: Josiel da Rocha Idade: 30 anos (7/8/1980) Local de nascimento:Rodeio Bonito (RS) Idade: 30 anos Altura: 1,74 metro Peso: 75kg Posição: Atacante Principais Clubes:Juventude (RS), Brasiliense (DF), Paraná, Al-Wahda (EAU), Flamengo e Jaguares (MEX) Títulos: Campeonato Carioca (2009)
*Artilheiro da Série A do Campeonato Brasileiro 2007: 20 gols
DIOGO GALVÃO
Nome: Diogo Galvão de Macedo Idade: 28 anos (7/3/1982) Local de Nascimento:Rondonópolis (MT) Posição: Atacante Idade: 28 anos Altura: 1,73 metro Peso: 73 kg
Clubes: União de Rondonópolis (MT), Beira-Mar (POR), Desportivo de Chaves (POR), Esporte Lisboa (POR), Nelas (POR), União de Rondonópolis (MT), Vila Aurora (MT), Trindade e Goiás Títulos: Campeão da Copa Mato Grosso (2009)
*Artilheiro do Campeonato Goiano 2010 - 15 gols.
Presidente diz que sai do Goiás só por enfarte, derrame ou tiro.
A orientação do presidente do Conselho Deliberativo do Goiás, Hailé Pinheiro, ao presidente do clube, Syd de Oliveira Reis, foi a de renunciar ao cargo executivo. O atual comandante se recusou e deu declarações fortes, ontem de manhã, em entrevista à CBN Goiânia: "Só tem três coisas que me tira do Goiás: enfarte, derrame ou tiro (sic)".
Rivais mais de um ano e meio depois de terem se unido na eleição vitoriosa do fim de 2008, os dois polarizam uma guerra política com acusações e críticas enquanto o alviverde está na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro - ontem, com a perda de pontos do Grêmio Prudente, seu adversário de amanhã, o esmeraldino subiu uma posição, da 19ª para a 18ª.
Na terça-feira, após uma reunião do Conselho Deliberativo em que o órgão vetou a negociação do zagueiro Rafael Toloi e na qual circularam cartas com acusações contra os dois lados, Hailé Pinheiro disse estar pronto "para tentar achar uma solução" caso Syd de Oliveira quisesse procurá-lo para uma conversa. Na quarta-feira, os dois se encontraram e o pedido foi pela renúncia.
"Eu estive com ele, mas não avançou nada. Apenas existiu um pedido dele para que eu renunciasse", afirmou Syd de Oliveira. Ontem à tarde, o presidente esteve na Serrinha durante o treino do time, ao lado do filho (Sirion), do diretor financeiro do Goiás (Quênio Ramos) e do gerente de futebol (Beto Souza). O dirigente não quis dar entrevista e só avisou que falará em coletiva segunda-feira.
À CBN Goiânia, Syd de Oliveira opinou sobre o motivo do pedido de renúncia. "Eles querem que eu renuncie justamente para vender o Toloi e usar o dinheiro para resolver as finanças do clube e sair como salvador (sic)", disse. "Sou uma pessoa honesta, não ganho nada, mas também não sou fraco, não."
Compra de jogos Em reportagem publicada ontem de manhã pelo portal Uol, Syd de Oliveira teria denunciado, por meio de carta distribuída aos conselheiros na reunião de terça-feira, que o alviverde "pagou para vários times produzirem resultados que interessava ao Goiás" para que o clube não caísse para a Série B em 2007, quando se livrou do rebaixamento na última rodada, ao vencer o Inter (2 a 1). Com a informação, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) chega cogitar abertura de inquérito para apuração dos fatos.
A carta que foi distribuída à imprensa na terça-feira não contém tal trecho. Também em entrevista à CBN Goiânia, Syd de Oliveira não confirmou a autoria desta parte da carta. "A carta que eu distribuí não tem nada disso. Estão inventando. É gente que está tentando me atrapalhar. Essa carta não é minha", afirmou.
O procurador-geral do STJD, Marcos Paulo Schmitt, disse que a acusação é passível de investigação, mas admitiu se preocupar com a legitimidade do documento. "Ainda vou avaliar isso com calma com base no noticiário. Vou avaliar o que foi noticiado para ver se existe condição mínima de investigação", disse, por telefone, ao POPULAR.
Valmir Lucas Titular pela segunda vez seguida por conta de suspensões - primeiro, foi Ernando e, agora, Toloi -, o zagueiro Valmir Lucas diz que o rebaixamento assusta todos os jogadores. "Ser rebaixado vai ser muito ruim. A gente sente um pouco o momento (conturbado do clube), mas tem de evitar entrar nessa confusão fora de campo", disse o jogador de 21 anos, que irá compor uma das piores defesas do Brasileirão - o Goiás já sofreu 22 gols, o mesmo que o Avaí (3º colocado) e número só menor do que os 26 sofridos por Atlético (PR) e Atlético (MG)
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Vila deve manter esquema.
A vitória por 2 a 1 sobre o América-RN amenizou o clima no Vila Nova, mas não tirou o time da última posição na Série B. O time tem apenas sete pontos - dois a menos do que o Ipatinga, que é agora o penúltimo colocado. Por isso, tem de vencer o ASA, de Alagoas, amanhã, às 21 horas, no Serra Dourada. Para conseguir esse objetivo, o técnico Roberto Cavalo deve manter o time e o esquema da última partida.
"A tendência é essa. Vamos confirmá-la ou não no coletivo de amanhã (hoje)", disse o treinador, que terá à sua disposição o volante Erick, recuperado de contusão, e o ala Jorge Henrique, que cumpriu suspensão por causa do terceiro cartão amarelo. Já o lateral-direito Dedê, lesionado no tornozelo, continua entregue ao departamento médico.
A novidade em relação ao posicionamento da equipe no jogo de sábado, em Natal, foi Gil mais recuado, como se fosse lateral. "Se o time precisar, vou na lateral ou em qualquer outra posição. Quero é ajudar", declarou o jogador. Segundo ele, sempre preferiu jogar como atacante, mas nas categorias de base atuou algumas vezes como segundo volante. "Além disso, no futebol atual temos de fazer várias funções. Defender e atacar é normal", completou.
O atacante Roni, que já marcou quatro gols no campeonato, não está satisfeito. "Participei apenas de sete jogo e não tive tantas oportunidades. Acho que dá para melhorar essa média", afirmou. Ele acha que, se o Vila Nova vencer o ASA, a tendência é o time ganhar mais confiança e crescer na competição. "Temos muito a melhorar, mas estamos no caminho certo", disse.
Goiás quer a reabilitação em casa.
Em penúltimo lugar no Campeonato Brasileiro a cinco rodadas do fim do 1º turno e ainda sem vencer na competição após a paralisação para a Copa do Mundo - conquistou 3 pontos em 21 possíveis nas 7 últimas partidas -, o Goiás aposta nos próximos quatro jogos, dos quais três serão no Serra Dourada, para definir a vida na sequência da Série A. O problema é que o alviverde não conquistou nem metade dos pontos que disputou até agora em seus domínios no Brasileirão.
"Os próximos quatro jogos representam uma definição muito grande. Vamos ter dois confrontos praticamente diretos com a turma lá de baixo e três serão dentro de casa", afirma o técnico Leão, que, paralelamente ao Brasileiro, classificou o alviverde para as oitavas-de-final da Copa Sul-Americana. Nos próximos quatro jogos (veja quadro), o Goiás pega Grêmio Barueri, Fluminense e Atlético (MG) em casa. Além disso, enfrenta o Santos na Vila Belmiro.
Dos rivais que o alviverde pega em casa, Grêmio Barueri está próximo e Atlético (MG) está dentro da zona de rebaixamento. Só que Leão atesta o que tem ocorrido com o Goiás: "Temos de manter a regularidade. Os grandes não têm tanta superioridade em cima da gente. Mas contra os do nosso tamanho já aconteceu mais, como Guarani, Atlético (PR) e Avaí". O treinador ressalta a dificuldade que o time esmeraldino tem contra times "classe média", como Leão mesmo já chegou a definir.
"Esperamos que a regularidade seja possível nesses quatro compromissos futuros, que definem a nossa vida neste 1º turno", comenta Leão. Depois das quatro partidas, o Goiás encerra a primeira metade do Brasileirão contra o Corinthians, no Pacaembu, no dia 4 de setembro, mês em que voltará a campo pela Sul-Americana.
Base Diante da dúvida sobre a negociação do zagueiro Rafael Toloi, formado no Goiás, e que acabou não se concretizando, Leão falou sobre a importância de se vender revelações. "Se o nosso time não vender, atravessa dificuldade financeira. Isso já dizia o presidente do São Paulo, que ele precisa vender no mínimo um jogador por ano. No Goiás, não é diferente", comenta o técnico esmeraldino. Sobre a influência em campo do atraso no pagamento de bichos (premiação) ao elenco, diz que os funcionários têm de "fazer parte do sacrifício" diante da falta de dinheiro no clube.
Romerito Na vaga do suspenso Amaral no meio-de-campo, Romerito treinou ontem na preparação do Goiás para enfrentar o Grêmio Prudente sábado, às 18h30, no Serra Dourada. Ernando formará dupla de zaga com Valmir Lucas, já que Toloi também está suspenso.
Para ex-dirigente, falta conversa
O conturbado momento político alviverde chegou ao seu momento mais tenso na segunda-feira, quando o Conselho Deliberativo do Goiás se reuniu e por quase quatro horas viu dois dirigentes trocarem acusações e farpas sobre atos ocorridos na atual administração e em gestões anteriores. Ontem, ex-presidentes comentaram a situação pela qual o clube esmeraldino passa.
Presidente nos anos de 2007 e 2008, Pedro Goulart afirma que "não pode haver vaidade, ciúme, um atropelando o outro". Segundo ele, dirigentes precisam "parar com esse negócio de que foi fulano que fez isso, sicrano que fez isso". Paulo Lopes, mandatário em duas gestões (de 1995 a 1998), acredita que "qualquer administração chega nesse ponto de estrangulamento quando os dois poderes não conversam".
Os dois poderes em questão são o presidente Syd de Oliveira Reis e o presidente do Conselho Deliberativo Hailé Pinheiro. "O Conselho, estatutariamente, é o órgão soberano do clube e tem de ser consultado", explica Paulo Lopes. Os dois dirigentes hoje rompidos enfrentaram juntos Raimundo Queiroz na eleição do fim de 2008.
Segunda-feira, o presidente Syd de Oliveira afirmou que foi contra a contratação de Fernandão, em agosto do ano passado, e a renovação de contrato com o técnico Hélio dos Anjos, no final de 2009. Ele ainda relatou que o alviverde negociou mal a saída de Fernandão e Vitor.
Outra acusação é a de que o clube foi usado para lavagem de dinheiro de adulteração de combustíveis ao se referir ao contrato firmado entre o Goiás e a empresa Luppi em 2006, durante a gestão de Raimundo Queiroz. Ele escreveu em carta que a assinatura do vínculo teve anuência do Conselho, na época também presidido por Hailé Pinheiro.
Rainha da Inglaterra Sobre a repercussão na mídia, Pedro Goulart acredita que alguns assuntos devem ser tratados internamente. "Na minha época, era quase constante falarem que eu era rainha da Inglaterra. Só por isso eu teria de ir para as rádios e para os jornais falar que quem mandava era eu? Não."
Na reunião de segunda-feira, o Conselho decidiu pela não negociação do zagueiro Rafael Toloi, de 19 anos, que teria uma proposta do futebol do exterior. O presidente Syd de Oliveira Reis atendeu ao telefonema da reportagem do POPULAR ontem à noite. Mas pediu nova ligação em 20 minutos e, em seguida, não houve mais sucesso nas tentativas de contato.
Diguinho chega pronto para atuar no Atlético.
Cabelo no estilo moicano, um Dragão tatuado no abdome e um trecho do Salmo 91 no braço direito, brinco de brilhante na orelha esquerda, discurso otimista e um pé direito que promete ser certeiro. Esse é o meia Diguinho, de 22 anos, apresentado ontem pelo Atlético. O jogador, que estava no Botafogo (RJ), chegou e participou do segundo tempo do coletivo promovido ontem pelo técnico René Simões, no Estádio Antônio Accioly, e agradou aos torcedores que acompanharam o trabalho.
"O elenco do Atlético é bom, tem jogadores experientes, rodados. Estou preparado e tenho personalidade. Respeito os companheiros, mas quero jogar. Vai ser excelente para mim e para o Atlético", profetiza o meia, que assinou contrato até o fim do ano.
Diguinho fez oito partidas pela Taça Guanabara (1º turno do Campeonato Carioca) deste ano - uma como titular -, pelo Botafogo, com quem tem contrato até 31 de dezembro de 2012. No Brasileiro, atuou apenas na derrota por 1 a 0 para o Cruzeiro, pela 4ª rodada. Segundo ele, com a chegada dos reforços no Botafogo, não teve mais oportunidades de jogar e preferiu se transferir para o Dragão, mesmo na lanterna da Série A. "Não é nenhum bicho grande. Tem muitas rodadas pela frente. Isso é fase. Temos de pensar em vencer jogo por jogo", pondera.
O meia, que se caracteriza como habilidoso e bom nas cobranças de falta, garante estar 100% fisicamente. "Estou bem fisicamente, mas preciso de ritmo de jogo. Se a partida fosse amanhã, eu estaria pronto", garante o meia, que sentiu um certo incômodo com a baixa umidade do ar em Goiânia.
Em campo, o primeiro coletivo da semana não foi dos melhores - terminou 0 a 0. René Simões testou uma formação no sistema 4-4-2 - ele vem usando o 3-5-1 -, com Pedro Paulo no ataque ao lado de Rodrigo Tiuí. Robston, que cumpriu suspensão, permaneceu no time reserva e Jairo ganhou o posto de Daniel Marques na zaga. Segundo o técnico, o intuito é observar Jairo como um líder em campo. "A gente está precisando de um líder, que comande dentro de campo. Saiba a hora de segurar a bola, a hora de atacar, correr riscos ou não. Acho que o Jairo pode ser esse jogador", revela.
Na metade final do trabalho, Robston entrou no time, assim como Elias e Carlinhos Bala. "O treino hoje (ontem) não foi bom. Os jogadores receberam o pagamento hoje (ontem) e estava pesando no bolso. Não gostei", criticou o técnico. O meia William saiu sentindo um desconforto muscular na coxa direita, mas não será problema para o jogo de domingo contra o Internacional, em Porto Alegre.
DIGUINHO
Rodrigo Andrade da Silva
22 anos (5/2/1988)
Local de nascimento:Rio de Janeiro
Altura: 1,79 metro
Peso: 72 kg
Posição: meio-de-campo
Ex-clubes:Flamengo, Ulbra (RS), América (RJ) e Botafogo
Títulos: Campeonato Carioca de 2010 (Taça Guanabara e Taça Rio pelo Botafogo)
"O elenco do Atlético é bom, tem jogadores experientes, rodados. Estou preparado e tenho personalidade. Respeito os companheiros, mas quero jogar. Vai ser excelente para mim e para o Atlético", profetiza o meia, que assinou contrato até o fim do ano.
Diguinho fez oito partidas pela Taça Guanabara (1º turno do Campeonato Carioca) deste ano - uma como titular -, pelo Botafogo, com quem tem contrato até 31 de dezembro de 2012. No Brasileiro, atuou apenas na derrota por 1 a 0 para o Cruzeiro, pela 4ª rodada. Segundo ele, com a chegada dos reforços no Botafogo, não teve mais oportunidades de jogar e preferiu se transferir para o Dragão, mesmo na lanterna da Série A. "Não é nenhum bicho grande. Tem muitas rodadas pela frente. Isso é fase. Temos de pensar em vencer jogo por jogo", pondera.
O meia, que se caracteriza como habilidoso e bom nas cobranças de falta, garante estar 100% fisicamente. "Estou bem fisicamente, mas preciso de ritmo de jogo. Se a partida fosse amanhã, eu estaria pronto", garante o meia, que sentiu um certo incômodo com a baixa umidade do ar em Goiânia.
Em campo, o primeiro coletivo da semana não foi dos melhores - terminou 0 a 0. René Simões testou uma formação no sistema 4-4-2 - ele vem usando o 3-5-1 -, com Pedro Paulo no ataque ao lado de Rodrigo Tiuí. Robston, que cumpriu suspensão, permaneceu no time reserva e Jairo ganhou o posto de Daniel Marques na zaga. Segundo o técnico, o intuito é observar Jairo como um líder em campo. "A gente está precisando de um líder, que comande dentro de campo. Saiba a hora de segurar a bola, a hora de atacar, correr riscos ou não. Acho que o Jairo pode ser esse jogador", revela.
Na metade final do trabalho, Robston entrou no time, assim como Elias e Carlinhos Bala. "O treino hoje (ontem) não foi bom. Os jogadores receberam o pagamento hoje (ontem) e estava pesando no bolso. Não gostei", criticou o técnico. O meia William saiu sentindo um desconforto muscular na coxa direita, mas não será problema para o jogo de domingo contra o Internacional, em Porto Alegre.
DIGUINHO
Rodrigo Andrade da Silva
22 anos (5/2/1988)
Local de nascimento:Rio de Janeiro
Altura: 1,79 metro
Peso: 72 kg
Posição: meio-de-campo
Ex-clubes:Flamengo, Ulbra (RS), América (RJ) e Botafogo
Títulos: Campeonato Carioca de 2010 (Taça Guanabara e Taça Rio pelo Botafogo)
Inter conquista o bi da Libertadores.
Em um jogo dramático, o Internacional sofreu, mas conseguiu conquistar o bicampeonato da Copa Libertadores. A equipe gaúcha saiu perdendo, virou o placar e venceu ontem o Chivas por 3 a 2, no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre.
Na primeira partida da final, realizada na semana passada, no México, o time do técnico Celso Roth havia vencido por 2 a 1. Assim, os gaúchos precisavam apenas de um empate para ficarem com o título.
O Inter repetiu o feito de 2006, quando foi campeão do torneio pela primeira vez. Assim como aconteceu no primeiro título da equipe gaúcha, quando marcou os dois gols no primeiro jogo da final contra o São Paulo, o atacante Rafael Sóbis foi novamente o herói da equipe. Desta vez, ele marcou o gol de empate. Os outros foram marcados por Leandro Damião e Giuliano.
O bicampeonato conquistado pelo Inter acabou com o jejum dos brasileiros no principal torneio de clubes do continente. Nas últimas três edições, os representantes do país caíram na final. Em 2007, o Grêmio perdeu para o Boca Juniors. No ano seguinte, o Fluminense caiu diante da LDU. Já em 2009, o Cruzeiro foi derrotado pelo Estudiantes.
Agora, o time gaúcho vai tentar o bicampeonato do Mundial de Clubes da Fifa, que será disputado em Abu Dabi, entre os dias 8 e 18 de dezembro. Campeã em 2006, quando derrotou o Barcelona na final, a equipe estava classificada para o Mundial porque a vaga da Conmebol é exclusiva para times sul-americanos.
Ao contrário da primeira partida da decisão quando procurou valorizar a posse de bola, o Inter começou o jogo demonstrando ansiedade e errando muitos passes. A equipe tentava lançamentos longos e não conseguia criar boas jogadas. Já o Chivas marcava forte.
A equipe mexicana pouco ameaçou. No entanto, conseguiu chegar ao gol. Aos 42, após uma bola levantada para a área, Bravo ajeitou e Fabian acertou um belo chute para abrir o placar: 1 a 0.
No segundo tempo, o Internacional voltou com uma postura diferente e virou o placar com gols de Rafael Sóbis, Leandro Damião e Giuliano . Araújo ainda fez para o Chivas.
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