Ana Paula Rezende rompe o silêncio e expõe o esvaziamento do partido que o pai construiu; sem Iris, Maguito ou Caiado, Daniel é apenas um herdeiro sem luz própria
Durante sessão na Câmara Municipal de Goiânia, na quarta-feira (15), Ana Paula Rezende, filha do ex-governador Iris Rezende, fez um discurso emocionado — e devastador para o atual comando do MDB.
Com voz firme, ela denunciou o abandono do partido em relação ao Memorial Iris Rezende, obra que conduz com esforço pessoal e sem apoio da legenda.
A frase ecoou como um grito de indignação e despedida simbólica do MDB de Iris — um partido que, sob o comando de Daniel Vilela, perdeu a alma, a coragem e a liderança histórica que o consagrou como o maior símbolo político de Goiás.
O MDB ajoelhado: do orgulho à submissão
Nos tempos de Iris e Maguito Vilela, o MDB era sinônimo de força, trabalho e lealdade. Hoje, é um puxadinho do Palácio das Esmeraldas.
Daniel Vilela, vice-governador de Ronaldo Caiado, transformou a legenda em um satélite do União Brasil, entregando o protagonismo em troca de um cargo subalterno.
Nos bastidores, emedebistas históricos lamentam a metamorfose: o partido que liderou Goiás por décadas agora vive à sombra do poder e sob o silêncio constrangido de quem teme desagradar o governador.
Sem Iris e sem Maguito, Daniel se sustenta apenas na herança do sobrenome — mas sem luz própria, sem voz e sem liderança.
Arrogância e decadência
Fontes internas descrevem Daniel como arrogante, centralizador e autoritário, tratando o MDB como se fosse uma herança de família.
A crítica de Ana Paula foi mais que um desabafo pessoal — foi um ato político de ruptura com o projeto personalista e submisso de Daniel, que tenta reescrever a história do partido apagando as vozes que o tornaram grande.
O silêncio do MDB diante do apelo da filha de Iris é simbólico: o partido que deve sua história a um estadista agora nega o próprio passado.
Enquanto Daniel sonha em suceder Caiado, o MDB agoniza, órfão de ideias, de militância e de respeito popular.
Um herdeiro sem legado
Daniel não é Iris — e tampouco Maguito.
É apenas um herdeiro de sobrenome, sem obra, sem carisma e sem história própria.
A diferença é que Iris e Maguito construíram pontes — políticas e humanas — enquanto Daniel ergue muros dentro do próprio partido.
Com Iris, o MDB era o povo; com Daniel, virou protocolo de gabinete.
Sem Caiado, o partido some; sem Iris, perde a alma; e com Daniel, perde o rumo.
🖋️ Por Cleuber Carlos
Blog do Cleuber Carlos — O Blog Que é Notícia

Um comentário:
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