domingo, 30 de novembro de 2025

Luiz Alberto, o Judas de Nerópolis: a traição que nenhum líder esquece

Sem Gil Tavares, Luiz Alberto jamais seria prefeito. Mas, assim como Judas fez com Jesus, ele retribuiu com traição.

Há traições que o tempo não apaga. E há personagens que, pela própria conduta, se eternizam como símbolos da ingratidão. A história política de Nerópolis acaba de ganhar seu próprio Judas Iscariotes — e ele atende pelo nome de Luiz Alberto Franco Araújo, atual prefeito.


A verdade é simples, direta e incômoda:

Luiz Alberto não teria um único dia sentado na cadeira de prefeito se não fosse o capital político, o nome, a liderança e o poder eleitoral de Gil Tavares.


Gil Tavares foi prefeito por três mandatos, ergueu sua base, formou quadros, criou raízes, construiu reputação. Ele é — gostem ou não — o líder político mais influente que Nerópolis já teve. Foi ele quem pegou Luiz Alberto pela mão, quem o tirou da irrelevância eleitoral, quem o vestiu de candidato, quem lhe deu musculatura política, palanque e, sobretudo, votos.

Porque sejamos honestos:

Luiz Alberto nunca teve voto próprio.

Quem tinha voto era Gil Tavares.

Quem carregava as urnas era Gil Tavares.

Quem tinha comando era Gil Tavares.

Luiz Alberto era, no máximo, um vice decorativo, colocado lá porque Gil assim quis.

E como Luiz Alberto retribuiu essa generosidade?

Com a mesma moeda que Judas entregou a Jesus: traição.


O beijo traiçoeiro de Luiz Alberto


Maria é pouca.

A narrativa é bíblica.

Assim que assumiu o cargo que só conquistou graças a Gil Tavares, Luiz Alberto se voltou contra aquele que lhe deu tudo. Afastou aliados, renegou compromissos, abandonou o grupo que o construiu — e tudo isso com o cinismo perfeito do beijo falso de Judas no Getsêmani.


O Jornal Opção tenta suavizar, dizendo que “romperam”.

Rompimento?

Não.

O nome correto é apunhalada, traição, falta de caráter.


Porque quem não tem gratidão não tem caráter.

E Luiz Alberto mostrou exatamente isso.

As 30 moedas de Nerópolis

Judas traiu Jesus por trinta moedas de prata.

Luiz Alberto traiu Gil Tavares por quê?


Para se livrar da sombra do líder?

Para construir um falso protagonismo que nunca teve?

Para entregar a prefeitura a novos interesses e novos padrinhos?

Para se aproximar de grupos políticos que sempre lhe ignoraram?


Pouco importa a motivação — o resultado é o mesmo:

Luiz Alberto trocou lealdade por conveniência.


Perdeu a alma.

Ganhou o rótulo de traidor.


E em política, esse rótulo não sai nem com água sanitária.

Gil Tavares construiu. Luiz Alberto destruiu a aliança.

Gil não é um político qualquer.

É um líder histórico, um articulador profundo, alguém que dedicou anos à vida pública.

E Luiz Alberto?

Luiz Alberto é o produto político de Gil — e nada mais.

Sem Gil, Luiz Alberto não teria sido vice.

Sem Gil, Luiz Alberto não teria sido candidato.

Sem Gil, Luiz Alberto não teria sido eleito.

Sem Gil, Luiz Alberto não teria estrutura, equipe, voto ou credibilidade.

A ingratidão é a pior forma de corrupção moral.

E foi exatamente isso que aconteceu.

Nerópolis agora conhece seu traidor

O povo sabe reconhecer quando alguém vira as costas para quem o ajudou.

E mais cedo ou mais tarde, Luiz Alberto será lembrado não pelo que fez como prefeito, mas pelo que fez como homem:

traiu quem o colocou lá.

E se traiu Gil Tavares,

se traiu seu próprio grupo,

se traiu a história política que lhe deu vida,

— por que não trairia o povo?

OPINIÃO FINAL

A política tem muitos erros, mas um é fatal:

a ingratidão.

Luiz Alberto optou por esse caminho.

Assumiu o papel de Judas Iscariotes na política de Nerópolis.

A história vai cobrar.

E quando a cobrança vier, não adianta arrependimento tardio — Judas não voltou do próprio ato, e Luiz Alberto também não voltará da imagem que ele mesmo construiu:

a do traidor que virou as costas para o próprio criador.


Nenhum comentário: