O plano sujo do prefeito de Nerópolis: desmontar o tratamento de autistas para esconder a falência da saúde municipal.
Uma gravação, obtida com exclusividade pelo blog do Cleuber Carlos, revela uma conversa entre o prefeito de Nerópolis e um “jornalista”, supostamente do Jornal Opção, onde o prefeito orienta o jornalista como ele deve fazer, para combater reportagens feitas pelos Jornalistas Messias da Gente e Cleuber Carlos, que investigam as irregularidades cometidas pelo prefeito, Dr Luiz Alberto, que pegou uma prefeitura com 23 milhões em caixa e hoje, mal tem dinheiro para pagar os funcionários.
Dr Luiz Alberto(Republicanos) tem regado as contas bancárias de seu hospital particular e as contas da própria família com dinheiro da prefeitura e por outro lado, fala que não tem dinheiro para pagar as clínicas que cuidam das crianças autistas.
Segundo o prefeito, “tratar essas crianças é um saco sem fundo”, frase essa dita pelo prefeito na gravação original em nosso poder, mas que certamente não sairá na matéria “encomendada”, que deverá ser publicada, em algum veículo de imprensa chamado às pressas para “socorrer” o prefeito. Certamente essa é mais uma matéria paga, com recursos do caixa da prefeitura, em forma de mídia. Fato este que iremos fiscalizar.
O prefeito de Nerópolis está promovendo o desmonte do sistema de saúde do município, incluindo o atendimento às crianças com autismo.
Em apenas 10 meses de gestão, Dr Luiz conseguiu consumir o dinheiro que estava no caixa da prefeitura e agora diz que não tem dinheiro para pagar as clínicas e especialistas para as crianças autistas.
Basta uma rápida reflexão, se antes a prefeitura tinha dinheiro para pagar e hoje não tem, está claro que o problema está na gestão destes recursos.
O problema está no gestor e não nos serviços prestados. O prefeito tenta manipular a imprensa, faz manobra política para romper contratos com clínicas especializadas e substituir qualidade por economia eleitoral.
Respaldado por vereadores que usufruem de contratos com a prefeitura, através de parentes e laranjas, que já estão sendo investigados.
Em uma gravação que tivemos acesso o prefeito de Nerópolis, em diálogo com um jornalista em tom informal, orienta como rebater denúncias sobre o abandono das crianças autistas. Esse áudio é na verdade acabou uma prova incontestável da própria má gestão do prefeito.
No áudio, o chefe do Executivo municipal orienta o jornalista a escrever que havia um contrato de 120 atendimentos, mas que “não tinha mais do que 80”, além de dizer que “as famílias assinavam a frequência antes do dia 10 de cada mês como se as crianças tivessem ido todos os dias”. O objetivo: cancelar o contrato com a clínica que o próprio prefeito admite que era um tratamento de excelência.
O prefeito tenta passar a mensagem que a prefeitura estava fazendo pagamento por serviços não prestados, o que pode caracterizar fraude contratual, falsidade ideológica e dano ao erário, conforme previsto na Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8.429/1992). Ele tenta atribuir este contrato ao antigo gestor.
🧠 Falta de critério e descaso com o autismo
Durante a fala, o prefeito ainda confessa que “não há critérios de alta” e “não existem protocolos de atendimento”, deixando evidente o caos e a desorganização técnica da gestão da saúde municipal.
O resultado é o abandono das crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), que dependem de terapias regulares e acompanhamento especializado garantidos por lei (Lei 12.764/2012).
💰 O plano sujo: desqualificar para romper contratos
Apurações de bastidores indicam que o prefeito de Nerópolis está colocando em prática um plano para desqualificar o trabalho das clínicas credenciadas, como estratégia para justificar a rescisão dos contratos.
Sem conseguir equilibrar as contas da saúde devido à má gestão dos recursos públicos, o gestor antecipa um discurso político: tenta culpar as clínicas pelo colapso financeiro, preparando terreno para substituí-las por profissionais contratados diretamente pela prefeitura, com salários menores e estrutura precária.
A jogada é clara — reduzir custos à custa do sofrimento das crianças.
O que antes era tratamento humanizado e multidisciplinar, tende a ser substituído por atendimentos básicos e insuficientes, apenas para manter aparência de funcionamento e aliviar a folha de pagamento.
📰 Conluio
A tentativa de manipular a opinião pública passa também pela imprensa.
Um veículo de comunicação que historicamente publica matérias mediante contratos de publicidade institucional, recebeu a gravação do prefeito e para publicar como defesa, sem checar os fatos e ignorando os depoimentos de pais e mães de crianças autistas que confirmam a falta de atendimento.
Na prática, o jornal atua como extensão da assessoria de comunicação da prefeitura, recebendo recursos públicos para blindar o prefeito e atacar quem denuncia os abusos.
Essa prática configura uso indevido de verba pública para autopromoção e manipulação política, um tipo clássico de desvio de finalidade administrativa.
⚖️ Consequências jurídicas
Diante do teor da gravação e da gravidade das revelações, o caso deve ser analisado pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) e pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-GO).
Há elementos suficientes para apuração de fraude contratual, falsidade documental, dano ao erário e improbidade administrativa, além do uso indevido de recursos públicos para propaganda institucional e manipulação midiática.
O áudio que o prefeito tentou usar para “limpar a imagem” acabou se tornando o retrato mais fiel da falência moral e administrativa da gestão municipal de Nerópolis.
E, enquanto o prefeito tenta salvar sua reputação com discurso, crianças autistas seguem sem atendimento, sem terapias e sem esperança.

Um comentário:
https://www.mpgo.mp.br/portal/noticia/denunciados-pelo-mpgo-jornalistas-sao-condenados-pelos-crimes-de-calunia-e-difamacao-praticados-contra-promotor-de-justica
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