Um gol aos 16 segundos e outros dois de pênalti nos primeiros seis minutos da segunda etapa não bastaram para Miler Bolaños tirar o São Paulo da Copa Sul-americana. A equipe brasileira balançou a rede do Emelec duas vezes antes do intervalo e, graças à vantagem construída pela vitória no duelo de ida, avança à semifinal mesmo com o revés por 3 a 2, nesta quarta-feira, em Guaiaquil.
Depois do 4 a 2 no Morumbi, a segunda e decisiva batalha começou antes mesmo do apito inicial. Ao ser recebido com hostilidade pela torcida equatoriana e proibido de treinar no Estádio George Capwell, na véspera, Muricy Ramalho se revoltou. "Isso é um absurdo. Eles acham que é uma guerra, e não é", reclamou o treinador, vendo seus atletas serem obrigados a fazer o reconhecimento do gramado calçando tênis.
Nesta quarta-feira, com o estádio tomado, o São Paulo foi quem se mostrou irreconhecível - ao menos no começo - e sofreu o primeiro gol logo no primeiro minuto. Mais calmo com o passar do tempo, o time brasileiro virou o placar ainda na etapa inicial, com gols de Alan Kardec e Paulo Henrique Ganso. Na volta do intervalo, entretanto, o Emelec teve duas penalidades a seu favor, ficou novamente em vantagem e partiu em busca de ao menos mais um gol para levar a decisão à disputa por pênaltis.
Resistente à pressão, apesar do desgaste físico acumulado pela sequência recente de viagens, o São Paulo sustentou a vantagem no saldo de gols e se classificou para encarar o vencedor do duelo entre César Vallejo-PER e Atlético Nacional-COL, que se enfrentam ainda nesta noite. Os colombianos têm a vantagem do empate por terem vencido pela diferença mínima o jogo de ida, em casa. A primeira semifinal será em 19 de novembro.
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