O Comitê de Ética da FIFA está investigando o Ex-Presidente da CBF Ricardo Teixeira.
A investigação gira em torno da questão de compra de votos para a escolha do Catar como sede do Mundial de 2022.
O brasileiro estaria envolvido com o Presidente da Federação de Futebol do Catar Mahamed Bin Hammam.
A suspeita sobre Teixeira é baseada no fato da CBF sob sua gestão ter concedido direitos sobre os amistosos da Seleção à empresa ISE, ligada à Bin Hammam e também no amistoso realizado no Catar entre Brasil e Argentina onde o cachê pago à CBF foi o dobro do que é normalmente pago.
Caso Teixeira seja condenado, no âmbito da FIFA a punição chega a ser branda. Ser banido do futebol, onde seria impedido de receber qualquer remuneração da CBF (o que ocorre hoje) e também ficaria sem a sua aposentadoria paga pela FIFA.
Não é a primeira acusação que Teixeira sofre no âmbito da FIFA. No escândalo da ISL a FIFA concluiu que Teixeira e seu sogro João Havelange receberam R$ 45 milhões em subornos. Teixeira renunciou aos seus cargos na FIFA e na CBF e Havelange ao seu cargo de Presidente de Honra da FIFA antes da divulgação dos relatórios escapando de qualquer punição por parte da entidade.
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