Após bater o Guaratinguetá por 1 a 0, o Vila Nova chegou à incrível marca de seis vitórias seguidas na Série B do Brasileiro. Na competição, esta é a melhor sequência do time, superando números na Série B de 1999, quando teve cinco triunfos consecutivos: sobre Desportiva (2 a 0), União São João (3 a 0), Londrina (1 a 0), Tuna Luso (2 a 0) e XV de Piracicaba (3 a 0).
Se o Vila Nova superou números obtidos há dez anos na Série B, pode igualar a sua melhor marca durante o Brasileiro - a da Série C de 1996, temporada em que foi campeão invicto e obteve sete vitórias seguidas: sobre Anápolis (1 a 0 na 1ª fase), Gurupi (3 a 0 e 4 a 0), Fluminense/BA (2 a 0 e 3 a 1) e Nacional (1 a 0 e 3 a 0).
Feliz pela marca no início de sua gestão, o presidente do Vila, Geso Oliveira, prefere dividir os méritos com membros da comissão técnica, torcida, elenco e funcionários. "Tudo é fruto de um conjunto de ações. Em campo, digo que manter a base, dar opções à comissão técnica e trabalhar firme foram medidas essenciais", frisou.
Nas três séries do Brasileiro, o Vila teve outras marcas vitoriosas, como duas sequências na Série C de 2007: na 1ª fase e na final. Na Série B de 2008, o time repetiu quatro vitórias consecutivas.
Amanhã, às 19h30, em Salvador, o Vila tenta outro triunfo para igualar a marca de sete triunfos de 1996. Para isso, tem de bater o Bahia, líder da Série B (40 pontos). A delegação viaja na manhã de hoje. As novidades são Adilson (volante) e Leandrão (zagueiro).
Na sexta-feira, contra o Paraná, o valor do ingresso da cadeira sobe de 15 para 20 reais. A arquibancada vale15 reais.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Atlético perde mais 3 jogadores para clássico.
O Atlético começa a semana de trabalho para o clássico contra o Goiás repleto de problemas e juntando os cacos após a derrota por 2 a 1 para o Atlético (PR), sábado, no Serra Dourada. Além de ter a missão de reerguer o lado psicológico dos jogadores, após duas derrotas seguidas, o técnico René Simões terá de quebrar a cabeça para lidar com o acúmulo de desfalques.
O rubronegro perdeu o volante Ramalho para o resto do Brasileiro, não terá o meia-atacante Anailson pelos próximos dez dias e não poderá contar com o atacante Josiel, o meia William e o zagueiro Welton Felipe, além do atacante Diogo Galvão.
Ramalho, que tem sido destaque no meio-de-campo atleticano, sofreu uma ruptura total do tendão de Aquiles da perna esquerda no segundo tempo do jogo de sábado, contra o Atlético (PR). Hoje pela manhã, ele passará por exames e, à tarde, será submetido a uma cirurgia no local. A estimativa do médico do clube, Rômulo Peixoto, é de que o volante fique afastado dos gramados por cerca de 90 dias. Dessa forma, Ramalho só voltará a jogar no Campeonato Goiano de 2011 - ele tem contrato com o Atlético até 2012.
Outra baixa importante é Anailson. Ele entrou na partida contra o Atlético (PR) e estava ajudando a equipe a reagir, quando caiu e saiu de campo com suspeita de fratura no antebraço. Entretanto, após passar por exames, foi constatada uma luxação no cotovelo esquerdo. Hoje, será feito um exame de ressonância magnética no local para saber se houve lesão ligamentar. O meia só deve voltar a reunir condições de jogo em dez dias.
Diogo Galvão, que marcou seu primeiro gol pelo Dragão no sábado, também não poderá jogar, pois há uma cláusula em seu contrato que proíbe a escalação dele contra o Goiás, dono de seus direitos federativos. O problema é que Josiel está contundido e só deve retornar em duas semanas. Outro atacante, Pedro Paulo, passará por uma artroscopia nos próximos dias e ficará fora de 15 a 20 dias. No ataque, sobram Juninho, Marcão, Carlinhos Bala e Diogo, prata da casa que disputou a Divisão de Acesso pelo Inhumas.
O primeiro saiu de campo, sábado, sentindo dores musculares na coxa direita, mas não deve ser problema no clássico. O segundo volta de contusão e não joga desde o dia 2 deste mês, há cinco jogos. Bala não atravessa boa fase e jogou pela última vez no dia 8, na derrota para o Grêmio. A equipe ainda permanece sem William e Welton Felipe, que estão contundidos.
Hoje, René Simões começa a definir a equipe para o clássico de quarta-feira. Além de definir o time, o técnico também tem a missão de motivar os atletas para superar as dificuldades e buscar a vitória sobre o Goiás, pois uma nova derrota agravaria ainda mais a já complicada situação da equipe.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Partida entre Prudente e Goiás pode ser anulada no STJD
Em situação semelhante à vivida pelo Uruguai na Copa do Mundo, quando o atacante Suaréz evitou com a mão o gol de Gana e viu a seleção africana perder a penalidade, o lateral-esquerdo Diego, do Grêmio Prudente, evitou com a mão um gol do Goiás e depois viu o goleiro Geovanni defender a cobrança de Romerito, garantiu a vitória da equipe visitante, por 2 a 1, no Serra Dourada. Mas de acordo com denúncia no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), o jogo pode ser até anulado em julgamento marcado para sexta-feira, dia 17 de setembro, a partir das 14h.
Justicadesportiva.com.br
O árbitro paranaense Evandro Rogério Roman, que apitou a partida vencida pelo Prudente por 2 a 1, diante do Goiás, no Serra Dourada, relatou na súmula que Diego foi expulso de forma direta, aos 42 minutos do segundo tempo, “por colocar a mão na bola de forma intencional, quando esta estava em direção ao gol, impedindo uma chance clara de gol do Goiás”. No momento em que pôs a mão na bola, Diego estava sobre a linha da meta, e evitou o gol do time adversário.
A Procuradoria do STJD denunciou Diego em dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). Pelo fato em si, por pôr a mão na bola, o lateral responderá ao artigo 250 (praticar ato desleal ou hostil durante a partida), enquanto a situação de evitar um gol claro do adversário o fez responder ao parágrafo único do artigo 243-A (atuar, de forma contrária à ética desportiva, com o fim de influenciar o resultado de partida).
Pelo primeiro artigo, Diego pode pegar até três jogos de suspensão. No segundo, a pena pode sobrar para o clube. O parágrafo único diz que “se do procedimento atingir-se o resultado pretendido, o órgão judicante poderá anular a partida [...] e as penas serão de multa, de R$ 100 a R$ 100 mil, e suspensão de 12 a 24 partidas”.
Diante da denúncia, a partida pode ser anulada e precisar ser realizada novamente. Dessa forma, o Prudente fica em risco de poder perder os três pontos conquistados no Serra Dourada. E vale lembrar que, por escalar irregularmente um jogador punido pelo STJD, o clube já perdeu três pontos na competição. Do outro lado da história, o lanterna Goiás pode acabar tendo nova chance de somar mais pontos.
Fonte site: www.justicadesportiva.com.br
terça-feira, 14 de setembro de 2010
ELIAS NEGOCIADO COM O MUNDO ÁRABE ESTÁ FORA DO ATLETICO
O principal jogador do Atlético, o meia Elias está de saída do dragão. o meia deve trocar o Atlético-GO pelo Al Ain, dos Emirados Árabes Unidos, nos próximos dias. Segundo o jornal Gulf News, o clube já acertou um contrato de quatro temporadas com o jogador brasileiro e, agora, depende apenas da liberação do Dragão.
O gerente de futebol da equipe árabe, Majid Owais, confirmou a negociação e está confiante de que o brazuca seja apresentado ainda nesta semana.
"Acabamos de fechar negócio, ele virá para os Emirados Árabes Unidos nos próximos dois dias", afirmou, nesta segunda-feira.
Os valores da negociação não foram revelados, mas o Al Ain teve de “colocar a mão no bolso” para acertar com Elias. Isso porque Benfica-POR e Atlético de Madrid-ESP, que disputarão a Liga dos Campeões e Liga Europa, respectivamente.
Atualmente com 27 anos, Elias foi um dos destaques do time goiano, na campanha do acesso na Série B, em 2009. Antes ele já havia passado por Bahias, Vasco e Fluminense.
Neste ano, ele começou o Brasileirão como reserva, mas voltou a ganhar espaço com a chegada do técnico René Simões. Nas últimas seis partidas, ele marcou sete gols, chegando a nove ao lado de Washington (Fluminense) e Bruno César (Corinthians) na artilharia.
Com os direitos econômicos presos a Ability Sports e ao Villa Rio-RJ, o jogador chega ao Al Ain para substituir o meia chileno Valdívia, que deixou o clube árabe para retornar ao Palmeiras.
Fonte: Site futebol interior
RAIMUNDO QUEIROZ NÃO É MAIS DIRETOR DO SANTA CRUZ
Após a eliminação da serie D o Santa Cruz fecha as portas para o futebol sem conseguir o tão sonhado acesso. Raimundo Queiroz não permanecerá no clube para a próxima temporada e deverá voltar a Goiânia para este final de ano. Raimundo Queiroz que assiste de camarote "os traíras verdes" se autodestruírem, após sacanearem com Raimundo de todas as formas possíveis. O Inquérito "arquitetado" para desmoralizar Raimundo, ganhou novos rumos com as investigações e agora a Policia Federal pode incomodar alguns peixes grandes. Para recordar, confira o vídeo que relata as sacanagens e mostra por que o Goiás chegou onde está no momento: Na lanterna, no fundo do poço, literalmente na pocilga criada por alguns dirigentes que chafurdam no Goiás.
Rivais criam duelo na arquibancada.
Mesmo em divisões diferentes do Campeonato Brasileiro, Goiás e Vila Nova levam para o Serra Dourada a rivalidade histórica entre as duas equipes nesta semana, quando fazem jogos em casa. O desafio, que é saudável, está voltado para a arquibancada. Qual dos dois clubes levará mais público ao estádio: o alviverde, que joga contra o Botafogo, amanhã, às 19h30, ou o colorado, que recebe o Guaratinguetá, na sexta-feira, às 21 horas?
O momento dos dois clubes é parecido: ambos lutam contra o rebaixamento em suas séries e dão ao torcedor a perspectiva de que podem reagir. Na Séria A, o Goiás está na lanterna há seis rodadas, mas vem de uma vitória em casa (3 a 1 em cima do Guarani) e um empate sem gols fora (com o Inter). Na B, a situação é melhor ainda: o colorado está invicto há seis rodadas e goleou fora de seus domínios na última partida - bateu o Icasa por 4 a 1 -, o que o tirou da zona de degola.
Além disso, Goiás e Vila Nova mantêm a promoção da última partida em casa. O alviverde continua a adotar os valores de 15 reais (arquibancada) e 30 reais (cadeira) - a venda já começou. O colorado sorteia moto ou carro entre os torcedores que comprarem ingresso antecipado - a venda deve começar hoje - e mantém o preço único (15 reais) para qualquer setor.
O desafio esquenta dias depois de o presidente do Goiás, Hailé Pinheiro, afirmar que o Vila Nova é exemplo para o clube esmeraldino. Ele chegou a dizer que gostaria que a torcida alviverde fosse vibrante como a colorada. A razão para a afirmação foi o público de mais de 13 mil pagantes que o clube vilanovense levou ao Serra contra a Portuguesa (vitória por 2 a 1).
Em outras ocasiões, Hailé já havia se manifestado como "admirador" da torcida vilanovense e suas declarações sempre geraram descontentamento nos esmeraldinos. Resta saber se os torcedores do Goiás responderão indo ao campo amanhã para apoiar o time ou não.
Nas estatísticas da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o Goiás tem média e total de público cerca de 50% maior do que o Vila Nova, mas no ranking dentro de cada série, o alviverde só ganha do Grêmio Prudente, enquanto o colorado é o 8º melhor. Em dez jogos, o Goiás levou 67.114 torcedores ao Serra (média de 6.711). O Vila Nova teve 34.149 torcedores em suas dez partidas em Goiânia (média de 3.415).
Não faz muita diferença, mas a CBF não computa para o clube esmeraldino parte do público de 5.213 pagantes do clássico contra o Atlético, na 5ª rodada da Série A, em que o rubronegro foi mandante.
Os números referentes à torcida na Série A é reflexo do momento dos goianos. Entre os dez piores públicos na competição, cinco foram no Serra Dourada. Foram três jogos do Goiás (contra Prudente, Guarani e Ceará) e dois do Atlético (contra Vitória e Guarani), que também está na zona de rebaixamento.
Na disputa entre Goiás e Vila Nova, os dirigentes não querem polemizar. Pelo lado do Goiás, além de um público grande, a vontade é de que a torcida seja maioria contra o Botafogo. Neste ano, quando enfrentou São Paulo, Vasco e Fluminense, o alviverde viu boa parte da arquibancada tomada pelos rivais.
INGRESSOS
Goiás e Vila Nova jogam no Serra Dourada nesta semana
GOIÁS X BOTAFOGO Quarta-feira, às 19h30 Valor:R$ 15,00 arquibancada R$ 30,00 cadeira VILA NOVA X GUARATINGUETÁ Sexta-feira, às 21horas Valor:R$ 15,00 em qualquer setor
Goiás não contrata e pode até dispensar
A 14 dias do fim das inscrições no Campeonato Brasileiro, o Goiás tem dificuldades financeiras para contratar e, com um elenco de 27 jogadores, pode até ter baixas, já que a diretoria estuda dispensas de jogadores com altos salários e que não têm atuado. O time precisa de um atacante e dois meios-de-campo e busca na Série B possíveis reforços. Mas a disponibilidade de jogadores não é tão grande.
É diante desse cenário que o garoto Manoel, de 19 anos, passa a fazer parte do grupo. Ele ainda não entrou em campo, mas já ficou no banco de reservas duas vezes (contra Corinthians e Guarani). O atacante, que nasceu em São Paulo, mas tem família em Minas Gerais, aguarda uma chance mesmo em meio ao mau momento da equipe, que está na lanterna do Brasileirão.
"Estou preparado. Poderia ser aqui ou em qualquer outro time. Quero entrar nos jogos, mas já estar no banco e no grupo já é bom. É o objetivo de qualquer jogador", disse Manoel, que está no Goiás desde o início de 2009 - começou no Itaúna (MG) e passou um ano no sub-18 do Santos treinando com Neymar, André, Ganso e companhia, turma que explodiu no time paulista neste ano.
Fã do marfinense Drogba (atacante do Chelsea), Manoel pode ajudar o Goiás com sua força e velocidade. "Gosto de jogar lá na frente trombando com os marcadores, mas fico me movimentando e buscando jogo nas beiradas", descreve, reconhecendo a dificuldade no cabeceio já exposta pelo técnico Jorginho. Com o outro Jorginho (hoje na Ponte Preta), o garoto chegou a treinar por quatro dias no profissional do Goiás.
Manoel foi visto num dos jogos-treino que o time profissional do alviverde tem feito contra a equipe sub-20 do clube. É uma estratégia de Jorginho para observar jogadores que não atuam muito e os garotos da base.
Suspensos Para a partida contra o Botafogo, amanhã, às 19h30, Ernando e Romerito estão suspensos. Para a zaga, as opções são Augusto e Rafael Toloi, que estava fazendo trabalho separado de recondicionamento físico, mas pode voltar. No meio-de-campo, Amaral e Rithely são os favoritos para a posição de Romerito.
O Goiás conhece hoje seu adversário nas oitavas-de-final da Sul-Americana. Peñarol (URU) e Barcelona (EQU) se enfrentam hoje. No primeiro jogo, o time uruguaio venceu por 1 a 0.
Invisíveis se destacam no Atlético.
A recente reação do Atlético no Brasileirão vem tendo a contribuição de René Simões e sua comissão técnica; da diretoria, que vem garantindo as condições de preparação do elenco; do esforço e determinação do grupo de jogadores; e também dos "invisíveis". Não se trata de algo sobrenatural ou de poderes paranormais, mas da forma que o treinador rubronegro encontrou para definir os jogadores que não "frequentam" o time titular, mas se tornam determinantes quando acionados.
"Às vezes, os jogadores pensam que ele (René) não está vendo o trabalho de cada um, mas está vendo todo mundo. Todos têm a mesma importância", pondera Pituca, que, após cumprir suspensão, volta ao time amanhã. "O René sabe motivar o grupo e mostrar a importância que cada um tem para o conjunto", completa o goleiro Márcio, o único que não pode ser "invisível" no time.
O termo usado por René Simões não é novo. Ele o utilizou quando estava no Coritiba, em 2007. Naquele ano, a equipe paranaense se sagrou campeã da Série B do Brasileiro, voltando à elite do futebol nacional.
Nos treinos, já se tornaram comuns as brincadeiras com os que têm o rótulo. Jogadores como Agenor, Anailson, Dida, Gilson, Chiquinho, Erandir, Weslley, Juninho são "invisíveis" que, aos poucos, vêm reconquistando espaço no time titular. Elias, que foi um "invisível" antes da chegada de René, se tornou artilheiro do Brasileirão com 9 gols ao lado de Bruno César (Corinthians) e Washington (Fluminense). Dos 12 gols que o Dragão marcou nos últimos seis jogos, Elias marcou 7 e deu assistência para mais 4.
Outro que está no caminho de Elias é Juninho. Ele figurava no banco de reservas e muitas vezes sequer foi relacionado para os jogos. Após a chegada de René, Juninho vem passando por um reequilíbrio e fortalecimento musculares, e já marcou quatro gols em três partidas, sendo que fez o gol da virada sobre o líder Fluminense, sábado, no Serra Dourada.
O Atlético embarca hoje para Santos, onde encara o time da casa, amanhã, às 19h30. Uma vitória pode tirar a equipe goiana da zona de rebaixamento. A única baixa é Gilson, suspenso. Diguinho, Pituca e Victor Ferraz cumpriram suspensão e voltam ao time.
Dragão fará Jogo pela Paz diante do Furacão
A partida em que o Atlético receberá seu xará paranaense, sábado, às 18h30, fará parte da programação da Primavera da Paz 2010, promovida pela Rede Permanente pela Paz de Goiânia. Será o Jogo pela Paz, que tem como meta celebrar e pregar a paz não só nos estádios, mas em todos os setores da sociedade.
As entidades envolvidas pedem aos torcedores para que compareçam ao Serra Dourada usando uma camiseta ou lenço brancos. Antes da partida, haverá uma revoada de pombos brancos em meio a balões da mesma cor, como símbolos da paz.
A programação, que começou no sábado, terá atividades em vários pontos de Goiânia até o dia 21, Dia Mundial da Paz. Domingo, será a vez da Caminhada pela Paz, a partir das 17 horas, no Parque Vaca Brava. Amanhã, será celebrado o Dia da Cultura de Paz no Município de Goiânia, instituído pela Lei Municipal 8.929, de 20 de julho de 2010.
Técnico diz que diálogo e trabalho mudaram o Vila.
Até a 16ª rodada do 1º turno, quando empatou com o Sport, ainda sob o comando de Roberto Cavalo, o Vila Nova vinha fazendo sua pior campanha na Série B do Brasileiro. Em 48 pontos disputados, havia conquistado apenas 8 e tinha aproveitamento de 16,6%. Às vésperas do jogo com o Bragantino, o clube anunciou a parceria com a empresa New Sport e o novo treinador: Ademir Fonseca. Começava ali uma reviravolta no Vila, que mudou da água para o vinho. E, diga-se de passagem, da melhor qualidade.
De lá para cá, já são cinco vitórias seguidas na Segundona, o que fez o Vila Nova sair da condição de lanterna do campeonato e pular para o 16º lugar, com aproveitamento de 36,5%. "Com certeza, não vamos conseguir ganhar todas. Mas, quando perdermos, vamos estar fortalecidos para assimilar a derrota", disse Ademir Fonseca.
Mesmo depois dessa recuperação fantástica do time, o treinador não mudou seu jeito simples de ser - uma mistura de mineiro e carioca - e prefere enaltecer o esforço e a qualidade dos jogadores. Mas qual é o segredo do sucesso desse novo Vila Nova?
Para o técnico, muita conversa e transparência. "Quando cheguei aqui, encontrei um grupo fechado, mas com autoestima lá embaixo. A princípio, houve uma certa rejeição à parceria do clube com a New Sport. Deixei claro para o elenco que não vínhamos para tirar o espaço de ninguém. Os jogadores entenderam e compraram a ideia", disse o treinador, acrescentando que a ajuda de Max e Roni, os líderes da equipe, foi fundamental.
Como bom mineiro, Ademir Fonseca chegou sem fazer barulho. E, na base da conversa, foi implantando sua filosofia. "Procuro trabalhar todos os aspectos com os jogadores: psicológico, técnico, tático e físico. O mais importante, entretanto, é a atitude dos jogadores de quererem vencer os obstáculos. Encontrei isso aqui, por isso o trabalho vem dando resultado", explicou.
Apesar de ser amigo dos jogadores, Ademir Fonseca sabe ser disciplinador quando preciso. Segundo ele, o respeito entre os próprios atletas e funcionários do clube é fundamental. "Também sou exigente quanto ao cumprimento de horários. O que cada um faz em sua folga é problema pessoal, mas que saibam aproveitar esses momentos com responsabilidade."
Consciente de que o futebol é um verdadeiro perde-ganha, Ademir Fonseca afirmou ainda que não pode iludir o torcedor, prometendo vitórias. "Temos de cuidar desse patrimônio que é a torcida. Aos poucos, estamos deixando a incômoda zona do rebaixamento e chegando ao bloco intermediário da Série B. Depois, jogo após jogo, vamos tentar conseguir pensar mais alto."
Robocop Ademir Fonseca é ex-jogador. O maior clube em que atuou foi o Botafogo (RJ). "Eu era um volante de força, tipo Robocop, mas sempre soube admirar o futebol arte de um Cerezzo, Falcão, Reinaldo e Zico. Este, um ídolo de todos nós", disse Ademir, que já tem vasta experiência dirigindo times do interior de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas. Dos técnicos com quem trabalhou, tem mais respeito e admiração por Carlos Alberto Parreira, Othon Valentim e Abel Braga.
Esquema 4-4-2 será mantido
Desde que assumiu o comando do Vila Nova, na 17ª rodada da Série B, Ademir Fonseca tem procurado não inventar. No primeiro jogo, ainda conservou o esquema 3-5-2 do técnico Roberto Cavalo. Depois, com a contusão do zagueiro Mimica, passou para o 4-4-2, que vem dando certo e ele não pretende mudar.
Nem mesmo agora que Éder Lima está de volta, após cumprir suspensão, e o próprio Mimica está recuperado. "Vamos manter a zaga com Cris e Éder", adiantou o treinador, apesar de Leandrão ter se saído bem na vitória de 4 a 1 sobre o Icasa.
Ademir lamenta a ausência do volante Adílson, mas acha que o elenco tem jogadores à altura para substituí-lo. "Antes da parceria com a New Sport, o Vila tinha pouco mais do que um time. Agora, tem um elenco e boas opções", frisou o técnico. Para o lugar de Adílson, o mais provável é que escale Júnior. Thyago Fernandes foi bem e continua substituindo Jorge Henrique, contundido.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Vila faz promoção para jogo com Guaratinguetá.
Assim como ocorreu na última partida do Vila Nova no Serra Dourada, contra a Portuguesa, no próximo jogo - sexta-feira, diante do Guaratinguetá (SP), às 21 horas -, a diretoria vilanovense vai fazer nova promoção. Além do preço do ingresso continuar a 15 reais (cadeira ou arquibancada), o clube vai realizar o sorteio de um carro entre os torcedores que adquirirem as entradas antecipadamente.
Já estão sendo confeccionado 20 mil ingressos, mas esse número pode aumentar, caso a venda antecipada de ingressos supere a expectativa da diretoria colorada. "Vamos tentar lotar o Serra Dourada", declarou o presidente Geso Oliveira logo depois da importante vitória de 4 a 1 sobre o Icasa, sábado, resultado que tirou o Vila Nova da zona de rebaixamento.
Pelo menos dois desfalques já são certos para a partida contra o Guaratinguetá, que é o 7º colocado na Série B do Brasileiro, com 33 pontos, e vem de derrota em casa para o Sport pelo placar de 1 a 0. O lateral Jorge Henrique, com lesão no joelho, vai se submeter a uma cirurgia hoje e ficará parado por quatro semanas. Em seu lugar continua Thyago Fernandes.
O outro desfalque será o volante Adílson, que vinha mantendo uma regularidade impressionante nos últimos jogos. Ele recebeu o terceiro cartão amarelo e cumprirá suspensão. O seu provável substituto é Júnior, que tem entrado em quase todas as partidas na etapa final.
Outra preocupação do técnico Ademir Fonseca e da comissão técnica vilanovense é o atacante Roni, que vem jogando na base do sacrifício, pois sente dores lombares e musculares. Tanto que, nas próximas semanas, o jogador vai fazer uma preparação física especial, sendo poupado de alguns treinos, e terá atenção especial dos departamentos médico e físico do clube.
Aos 36 anos, Roni é o principal artilheiro do Vila Nova na Série B, com nove gols, ao lado de Jael (Bahia) e Reis (Ponte Preta). O goleador máximo da competição é Ciro, do Sport, com 13 gols. Pela sua experiência e liderança, Roni tem merecido cuidados especiais para não desfalcar o time neste returno, em que o Vila Nova sem mantém invicto - venceu Portuguesa (2 a 1) e Icasa (4 a 1).
O zagueiro Mimica, recuperado de contusão, já está liberado pelo departamento e é mais uma opção para o técnico Ademir Fonseca.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Syd não suporta pressão e renuncia.
Syd de Oliveira Reis não suportou a pressão e o isolamento na tentativa de voltar ao comando do Goiás e renunciou ontem, no início da noite, ao cargo de presidente do clube. A decisão foi tomada após um dia inteiro de articulações e negociações para a entrega da carta-renúncia, de uma página, que chegou às mãos do vice-presidente do Conselho Deliberativo e líder da Comissão de Sindicância criada para apurar as supostas irregularidades da gestão 2009/2010, Edson Ferrari. Hailé Pinheiro reassume o alviverde após sete dias, tempo que Syd passou no posto máximo do clube por ter obtido liminar na Justiça.
Em carta endereçada ao Conselho e ao seu presidente, Syd falou sobre o que o motivou a renunciar. "Leva-me a fazê-lo a consciência que tenho de que o Goiás Esporte Clube deve estar sempre à frente dos interesses pessoais e todos os elementos que, de um modo ou de outro, participam da administração, dos interesses morais ou patrimoniais do nosso clube. Foi imbuído desse sentimento e consciente desse dever cumprido", escreveu o ex-presidente, que finalizou o documento desejando sorte à nova equipe que comandará o clube esmeraldino. Em agosto, Syd chegou a dizer que só deixaria a presidência em caso de "enfarte, derrame ou tiro".
Hailé irá acumular as funções de presidente executivo e do Conselho Deliberativo, mas terá quatro auxiliares de sua confiança. Juntos, eles formação uma comissão para gerir o Goiás. Alexandre Iunes cuida da parte jurídica, Marcelo Segurado é o responsável pela área administrativa e ajuda em outros departamentos e Edmo Mendonça Pinheiro fica mais diretamente ligado ao futebol. Marcos Figueiredo, que foi nomeado por Hailé diretor de futebol quando Syd foi suspenso preventivamente, disse não querer voltar ao cargo oficialmente, mas deve ajudar nos próximos passos.
Pagamento A primeira atitude, que deve ser tomada até amanhã, é o pagamento de pelo menos um mês de salários aos jogadores do elenco - o atraso é de dois meses e já gerou insatisfação, desgaste e reclamações públicas antes da vitória sobre o Guarani, quarta-feira, por 3 a 1. A promessa é de que uma folha salarial será quitada ainda antes da partida contra o Inter, domingo, às 18h30, em Porto Alegre.
Depois disso, a ordem é arrumar a casa. "O primeiro objetivo é enxugar ao máximo. A gente tem de fechar as torneiras", disse Marcelo Segurado sobre a necessidade de cortar gastos e economizar. O dirigente minimiza a briga política pela qual o Goiás passou nos últimos meses (veja Na história). "Não está na hora de apontar erros."
Apesar do otimismo, Ferrari fala das dificuldades de recuperação do alviverde. "Serão dias difíceis para recuperar primeiro a confiança e o entusiasmo da torcida e depois para a diretoria executiva dar outro rumo ao Goiás", comentou o vice do Conselho.
O que culminou na renúncia de Syd, que permaneceu por um ano e oito meses como presidente, foi a posição insustentável na qual o dirigente se viu após a suspensão preventiva de 30 dias (dia 31 de agosto) e o afastamento de seus antigos aliados. Depois do afastamento temporário, a Comissão de Sindicância apontou 14 questionamentos para serem respondidos por Syd, que conseguiu uma liminar para voltar ao cargo. O Conselho sequer chegou a recorrer para tentar suspender ou cassar a decisão.
Syd respondeu aos 14 itens e encaminhou documentos à Comissão na quarta-feira. Segundo Ferrari, a Comissão está desfeita por conta da renúncia do agora ex-presidente - "ela não tem mais objeto" -, mas diz que as respostas serão enviadas ao Conselho. Procurados pela reportagem, Syd e Hailé não atenderam aos telefonemas.
Com situação definida, Hailé anteciparia pleito
No dia 1º, após assumir o Goiás por conta da suspensão preventiva de Syd de Oliveira Reis por 30 dias, o presidente do Conselho Deliberativo, Hailé Pinheiro, falou sobre o desejo de antecipar a realização das eleições no clube. Ele condicionou a medida à definição da situação da presidência. Com a renúncia de Syd, ontem, o caminho fica aberto para que o dirigente convoque novo pleito, a princípio previsto para dezembro.
Segundo Hailé, naquele dia, a antecipação das eleições não dependia da recuperação do alviverde no Campeonato Brasileiro. O Goiás venceu quarta-feirao Guarani (3 a 1), mas o time ainda precisa de uma série de resultados para sair da lanterna e da zona de rebaixamento à Série B.
Marcelo Segurado, superintendente geral do clube e um dos integrantes da comissão que vai comandar o Goiás a partir de agora, acredita que o grupo deve gerir o alviverde até o fim do ano. "Agora, o Goiás não precisa passar por um momento eleitoral", disse, acrescentando que novo pleito só desviaria o foco e deixaria o ambiente ainda turbulento.
O vice-presidente do Conselho Deliberativo, Edson Ferrari, acredita no sucesso do clube daqui para a frente. "Sou eterno otimista. O Hailé (Pinheiro) tem a experiência suficiente para administrar bem junto com o Conselho. O Goiás vai poder novamente dar alegria à torcida", afirmou o conselheiro esmeraldino. (PP)
NA HISTÓRIA
Gestão de Syd é marcada por polêmicas e divergências
Eleito no fim de dezembro de 2008, após eleição na qual venceu antigo aliado, Raimundo Queiroz, o ex-presidente Syd de Oliveira Reis teve a gestão marcada por polêmicas e isolamento político. Antes de assumir o cargo, Syd pleiteou a presidência, mas foi preterido e cedeu a cabeça de chapa ao diretor, Pedro Goulart, ainda no final de 2006.
À frente do clube, Syd nunca gostou de tomar a bênção do homem-forte e presidente do Conselho Deliberativo, Hailé Pinheiro.
Se no começo do mandato os resultados apareceram - o Goiás venceu o Estadual (2009) após três anos -, os problemas financeiros e administrativos logo desafiaram Syd de Oliveira. Em agosto de 2009, negociou o meia Felipe Menezes por R$ 3 milhões, com o Benfica, para pagar salários atrasados.
Edmo Mendonça Pinheiro, o Edminho, responsável pelas transações de atletas no clube, disse não ter sido consultado por Syd. Estava aberta a ferida. Depois, Edmo repatriou o atacante Fernandão - em carta recente, Syd afirma ter sido contra. O agora ex-presidente e o jogador tiveram relação marcada por divergências. O diretor de futebol, Marcos Figueiredo, saiu depois da pífia participação do time no Estadual e na Copa do Brasil.
Já o diretor jurídico, Felicíssimo Sena, deixou o cargo e o fato gerou a renúncia do diretor de futebol, Sebastião Macalé, e Alexandre Iunes saiu da assessoria jurídica - Macalé e Alexandre eram vices de Syd.
Isolado e com dificuldades financeira e administrativa, Syd decidiu negociar o zagueiro Rafael Toloi, assim como ceder o atacante Felipe ao Al-Nasr (Emirados Árabes) por US$ 500 mil, além de emprestar os atacantes Diogo Galvão ao Atlético e Jonhathan ao futebol francês.
Syd criticou Hailé. O Conselho se reuniu em 31 de agosto e decidiu por suspensão preventiva de 30 dias a Syd.(Jânio José da Silva)
Aliviado, elenco busca regularidade
A vitória sobre o Guarani, a primeira após a paralisação do Brasileiro para a Copa do Mundo - o jejum durou 12 jogos -, deixou o elenco do Goiás aliviado da pressão que sofria para vencer, mas o discurso ainda é o de melhorar o rendimento. E o time precisa, já que segue na lanterna da Série A, com 16 pontos e saldo negativo de 19 gols.
Ontem, um dia depois do triunfo sobre a equipe paulista (3 a 1) no início do returno do Brasileirão, jogadores exaltaram a "alegria no vestiário" e o relacionamento com o técnico Jorginho, que chegou à terceira partida no comando do Goiás.
O alviverde voltou a vencer num dia em que Felipe, artilheiro do ano passado nesta temporada e na de 2009, voltou a marcar gols depois de mais de quatro meses - fez dois, um deles de pênalti. "Foi o 4º ou 5º jogo que participei e aos poucos eu entro na minha forma ideal. Sair jogando é sempre melhor", comentou o atacante, que foi titular pela primeira vez no Brasileirão.
Numa projeção otimista, Felipe disse que o Goiás tentará fazer o dever de casa. "Se pudermos vencer os dez jogos em casa no 2º turno, vamos em busca disso", afirmou o jogador. Quarta-feira, o alviverde conseguiu a sua 3ª vitória em casa em 11 jogos, incluindo aí o triunfo no clássico contra o Atlético, no Serra Dourada, em que o rubronegro era o mandante. Até o fim da competição, fará mais nove partidas em seus domínios.
Logo após a vitória de quarta-feira, Romerito disse que o alviverde tem de valorizar o coletivo e elogiou Felipe. "Hoje (quarta), sobressaiu o nosso coletivo. Não é o individual, não temos jogador que desequilibra. Agora até voltamos a ter, que é o Felipe, é o matador. Nosso vestiário hoje estava muito mais alegre, voltou a ter uma música ali dentro, uma ambiente descontraído", disse o meio-de-campo, que também voltou a ser titular depois da paralisação do Campeonato Brasileiro para a Copa do Mundo.
Inter No jogo contra o Inter, domingo, o Goiás não terá os volantes Carlos Alberto, suspenso, e Jonílson, que continua machucado. Rafael Toloi continua fora do time, já que pediu um tempo para recuperar a forma física ideal. Amaral e Douglas poderão voltar, pois cumpriram suspensão.
Ontem, no CT Edmo Pinheiro, os reservas e os que pouco atuaram na vitória sobre o Guarani fizeram um jogo-treino diante da Aparecidense e venceram por 3 a 1. O alviverde iniciou com Fábio; Wendel Santos, Rafael Toloi, Augusto e Jadílson; Amaral, Rithely, Carlos Alberto e Wellington Saci; Otacílio Neto e Éverton Santos.
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