O técnico Roberto Cavalo deu ontem uma boa notícia aos jovens valores do Vila Nova, que foram avaliado no jogo-treino com o Goiânia, no Centro de Treinamento do Santa Genoveva. O comandante colorado revelou que dará chances na equipe principal aos garotos que mostrarem um bom futebol.
Apesar do resultado, o treinador gostou da atuação dos atacantes Gil, Anderson Melo e Max Pardalzinho. A novidade foi Thalles, atleta da base que voltou a treinar no time profissional.
Na primeira parte do jogo, o Vila Nova atuou com um time considerado reservas e várias improvisações formado por Max; Sassá, Tiago, Pablo e Anderson Melo; Adilson, Thiago Gaúcho, Davi Ceará; Max Pardalzinho, Gil e Thalles. Depois entraram Weverton, Dedê, Mimica, Éder Lima e Juninho; Erick, Rodrigo Thiesen, Davi e Mateus; Tiago Miracema e Bruno Lopes. Jorge Henrique e Roni foram poupados.
Feliz pela declaração do técnico, o atacante Gil também espera recuperar o seu espaço no colorado. O jogador foi emprestado para o Santos onde não teve oportunidades e não conseguiu ter desempenho semelhante quando voltou ao Vila Nova. O jogador se machucou e ficou magoado com as insinuações de que não tinha nenhum problema físico. "O Cavalo está me passando muita confiança assim como o (Vágner) Benazzi no ano passado. Estou conversando muito com o Max e Roni", comenta.
Max Pardalzinho, que não foi aproveitado pelo técnico Paulo Comelli, também luta por mais oportunidades na equipe. "Cada técnico tem sua opção e tenho de ter respeitar. Agora, se eu tiver chance, vou agarrar com unhas e dentes",
promete.
A troca de técnicos também foi benéfica para o meia Mateus, que ganhou nova chance na equipe com Roberto Cavalo. O jogador não jogaria mais com Paulo Comelli porque deixou de concentrar com o grupo antes da derrota para o Duque de Caxias por 1 a 0."Essa questão já ficou no passado. Foi um mal-entendido na escalação de casados e solteiros na concentração", justifica.
O jogador afirma que está bem fisicamente e falta apenas ganhar ritmo de jogo. "Essa parada para a Copa do Mundo foi muito boa para aprimorar a forma física. Agora vou ganhar ritmo contra o Brasiliense", revela.
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Goiás tem novidades para estreia com Grêmio.
Em baixa no Campeonato Brasileiro, o Goiás estreia hoje na Copa Sul-Americana, contra o Grêmio, às 19h30, no Estádio Serra Dourada, tentando trilhar o novo caminho mais curto para a Copa Libertadores. A partir deste ano, a prima pobre das competições da Conmebol dá ao campeão uma vaga na próxima edição do cobiçado torneio, que classifica para o Mundial de Clubes.
Goiás e Grêmio fazem um duelo entre times que não estão bem no Brasileirão. Os dois estão na zona de rebaixamento e têm a mesma pontuação (12), mas estão separados por uma posição na tabela - com uma vitória a mais que o Grêmio (18º), o Goiás é o 17º colocado. "Não quero que o time reaja porque é Sul-Americana, mas por ter condições de reagir", afirmou o técnico Leão.
Como treinador, Leão já venceu duas vezes uma competição nos moldes da Sul-Americana. Em 1997 (com o Atlético/MG) e em 1998 (com o Santos), o técnico foi campeão da Copa Conmebol contra times argentinos - contra o Lanús e o Rosário Central, respectivamente. "Até que enfim, alguém falou uma coisa e cumpriu. Já prometeram vaga e não deram nenhuma. Por isso, o interesse é maior. O mata-mata em duas partidas mostra a realidade e a capacidade de cada equipe", comentou o técnico.
Suspenso no Brasileirão, Leão pode comandar o Goiás hoje do banco de reservas. Rafael Moura, também suspenso na competição nacional, volta ao time no lugar de Otacílio Neto. Há outras duas mudanças.
O lateral-esquerdo Júnior, apresentado ontem e há dois dias no clube, já estreia. "É um jogador de boa técnica, experiente, que não está na sua melhor plenitude para 90 minutos. Vai jogar com a força máxima até quando aguentar", explicou Leão. Wellinton Monteiro também volta, no lugar de Douglas.
FICHA TÉCNICA:
GOIÁS: Harlei; Carlos Alberto, Rafael Toloi, Ernando e Júnior; Amaral, Jonílson, Wellington Monteiro e Bernardo; Éverton Santos e Rafael Moura. Técnico: Emerson Leão.
GRÊMIO: Victor; Ozéia, Rodrigo, Rafael Marques e Maylson; Ferdinando, Adílson, Douglas e Hugo; Jonas e Borges. Técnico: Silas.
Local: Estádio Serra Dourada. Horário: 19h30. Árbitro: Marcelo Henrique/RJ (Fifa).Assistentes: Milton Rodriguez/RJ (Fifa) e Santiago Márcio/RJ (Fifa). Ingressos: 20 reais (arquibancada) e 40 reais (cadeira).
Ala Júnior volta a atuar com Leão
O lateral-esquerdo Júnior e o técnico Leão dão sequência a partir de hoje, quando estreia pelo Goiás, a uma parceria iniciada seis anos atrás, em 2004, no São Paulo. Foi lá que o técnico trabalhou com o jogador pela primeira vez. Depois, no início de 2009, o treinador o levou para o Atlético (MG). "É um treinador de uma competência muito grande. É uma parceria de bons momentos", disse o jogador veterano, de 37 anos.
Júnior faz hoje uma partida após dois meses sem atuar. A última vez que jogou foi na 6ª rodada do Brasileirão, pelo Atlético (MG), no dia 3 de junho, também contra o Grêmio, adversário de hoje.
Grêmio Leão enfrenta hoje o clube no qual já foi jogador e treinador. No Grêmio, o técnico Silas repete a escalação utilizada no clássico contra o Inter, domingo, pelo Brasileirão - empate por 0 a 0. Na temporada, o Grêmio não vence há seis partidas.
Já o Goiás também acumula um retrospecto ruim. O alviverde não triunfou nos últimos cinco jogos disputados após o reinício Brasileiro.(PP)
Luvanor é demitido após 10 anos
Ídolo do clube na década de 80, Luvanor foi demitido ontem pela diretoria. Por último, o ex-jogador ocupava os cargos de treinador do sub-20 e coordenador das categorias de base do clube. Mostrando chateação, Luvanor disse ter ficado surpreso com a notícia. "Me chamaram lá à tarde e me comunicaram. Perguntei o motivo e não me disseram", disse.
O Goiás vive crise política. "Só posso concluir que é porque sou ligado aos Pinheiro." Mais de uma dezena de funcionários teriam sido demitidos. Ontem, o presidente Syd de Oliveira Reis não atendeu aos telefonemas da reportagem.
Perguntado sobre a polêmica em que se envolveram os jogadores do Santos - briga com torcedores pela internet -, o técnico Leão comentou que o meio é "uma arma poderosa". Nesta semana, o site www.esmeraldino.com publicou declarações que o goleiro Rodrigo Calaça teria feito. O fato resultou em afastamento do jogador por uma semana e a ausência dele da Sul-Americana. "Minha função é tomar decisões. Ela foi tomada e ponto", disse Leão.
Goiás e Grêmio fazem um duelo entre times que não estão bem no Brasileirão. Os dois estão na zona de rebaixamento e têm a mesma pontuação (12), mas estão separados por uma posição na tabela - com uma vitória a mais que o Grêmio (18º), o Goiás é o 17º colocado. "Não quero que o time reaja porque é Sul-Americana, mas por ter condições de reagir", afirmou o técnico Leão.
Como treinador, Leão já venceu duas vezes uma competição nos moldes da Sul-Americana. Em 1997 (com o Atlético/MG) e em 1998 (com o Santos), o técnico foi campeão da Copa Conmebol contra times argentinos - contra o Lanús e o Rosário Central, respectivamente. "Até que enfim, alguém falou uma coisa e cumpriu. Já prometeram vaga e não deram nenhuma. Por isso, o interesse é maior. O mata-mata em duas partidas mostra a realidade e a capacidade de cada equipe", comentou o técnico.
Suspenso no Brasileirão, Leão pode comandar o Goiás hoje do banco de reservas. Rafael Moura, também suspenso na competição nacional, volta ao time no lugar de Otacílio Neto. Há outras duas mudanças.
O lateral-esquerdo Júnior, apresentado ontem e há dois dias no clube, já estreia. "É um jogador de boa técnica, experiente, que não está na sua melhor plenitude para 90 minutos. Vai jogar com a força máxima até quando aguentar", explicou Leão. Wellinton Monteiro também volta, no lugar de Douglas.
FICHA TÉCNICA:
GOIÁS: Harlei; Carlos Alberto, Rafael Toloi, Ernando e Júnior; Amaral, Jonílson, Wellington Monteiro e Bernardo; Éverton Santos e Rafael Moura. Técnico: Emerson Leão.
GRÊMIO: Victor; Ozéia, Rodrigo, Rafael Marques e Maylson; Ferdinando, Adílson, Douglas e Hugo; Jonas e Borges. Técnico: Silas.
Local: Estádio Serra Dourada. Horário: 19h30. Árbitro: Marcelo Henrique/RJ (Fifa).Assistentes: Milton Rodriguez/RJ (Fifa) e Santiago Márcio/RJ (Fifa). Ingressos: 20 reais (arquibancada) e 40 reais (cadeira).
Ala Júnior volta a atuar com Leão
O lateral-esquerdo Júnior e o técnico Leão dão sequência a partir de hoje, quando estreia pelo Goiás, a uma parceria iniciada seis anos atrás, em 2004, no São Paulo. Foi lá que o técnico trabalhou com o jogador pela primeira vez. Depois, no início de 2009, o treinador o levou para o Atlético (MG). "É um treinador de uma competência muito grande. É uma parceria de bons momentos", disse o jogador veterano, de 37 anos.
Júnior faz hoje uma partida após dois meses sem atuar. A última vez que jogou foi na 6ª rodada do Brasileirão, pelo Atlético (MG), no dia 3 de junho, também contra o Grêmio, adversário de hoje.
Grêmio Leão enfrenta hoje o clube no qual já foi jogador e treinador. No Grêmio, o técnico Silas repete a escalação utilizada no clássico contra o Inter, domingo, pelo Brasileirão - empate por 0 a 0. Na temporada, o Grêmio não vence há seis partidas.
Já o Goiás também acumula um retrospecto ruim. O alviverde não triunfou nos últimos cinco jogos disputados após o reinício Brasileiro.(PP)
Luvanor é demitido após 10 anos
Ídolo do clube na década de 80, Luvanor foi demitido ontem pela diretoria. Por último, o ex-jogador ocupava os cargos de treinador do sub-20 e coordenador das categorias de base do clube. Mostrando chateação, Luvanor disse ter ficado surpreso com a notícia. "Me chamaram lá à tarde e me comunicaram. Perguntei o motivo e não me disseram", disse.
O Goiás vive crise política. "Só posso concluir que é porque sou ligado aos Pinheiro." Mais de uma dezena de funcionários teriam sido demitidos. Ontem, o presidente Syd de Oliveira Reis não atendeu aos telefonemas da reportagem.
Perguntado sobre a polêmica em que se envolveram os jogadores do Santos - briga com torcedores pela internet -, o técnico Leão comentou que o meio é "uma arma poderosa". Nesta semana, o site www.esmeraldino.com publicou declarações que o goleiro Rodrigo Calaça teria feito. O fato resultou em afastamento do jogador por uma semana e a ausência dele da Sul-Americana. "Minha função é tomar decisões. Ela foi tomada e ponto", disse Leão.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Wladimir estreia na Aparecidense.
Um dos auxiliares na comissão técnica do Goiás, Wladimir Araújo acertou ontem com a Aparecidense para comandar o time na sequência da Divisão de Acesso do Campeonato Goiano. O preparador físico Lauro Martins, também do alviverde, trabalhará junto com o treinador. Os dois devem ficar no clube até o encerramento da Segundona e depois retornam ao Goiás.
Wladimir substitui Júnior Pezão, que comandou a Aparecidense em três jogos. O time de Aparecida de Goiânia, que está em 6º lugar na Divisão de Acesso (5 pontos), é o 12º que será comandado por Wladimir, que iniciou a carreira de treinador em 2005, no Marília. A estreia do técnico será hoje, no Estádio Anibal Batista de Toledo, contra o Mineiros.
Rodada A Divisão de Acesso do Goianão abre hoje a 5ª rodada com quatro partidas. Goiânia e Novo Horizonte folgam, enquanto que os líderes Iporá e Goianésia se enfrentam amanhã. Além de Aparecidense e Mineiros, os jogos são: Inhumas x Cristalina, Nerópolis x Rioverdense e Jataiense x Anápolis.
Roberto Cavalo muda o Vila.
O técnico Roberto Cavalo começou ontem a montar a equipe do Vila Nova para enfrentar o Brasiliense, no sábado, às 16 horas, no Estádio Boca do Jacaré, em Taguatinga (DF). No primeiro coletivo da semana, o comandante mudou o esquema e trocou algumas peças.
Ao contrário do jogo contra o Coritiba, Roni não estará mais sozinho no ataque do Vila, já que Bruno Lopes volta ao time. O volante Juninho será deslocado para a lateral-direita, que era ocupada por Dedê. Outra mudança promovida por Cavalo é a entrada do zagueiro Éder Lima entra no lugar de Pablo. Na atividade, o time titular foi composto por Max; Juninho, Mimica, Éder Lima e Jorge Henrique; Erick, Rodrigo Thiesen, David e Mateus; Bruno Lopes e Roni.
Na zaga, as mudanças têm sido constantes, mas o zagueiro Mimica segue intocável e fará a sua quinta partida no colorado. Apesar da situação adversa do Vila Nova, o jogador não comprometeu e acabou sendo eximido das críticas em relação ao rendimento da equipe.
No entanto, Mimica não está preocupado em ganhar destaque individual. "Em primeiro lugar, eu quero ajudar o Vila Nova, que é o meu primeiro grande clube. Se o time não for bem, ficarei marcado por cair para a Terceira Divisão", justifica. Vindo do Sampaio Correa (MA), o jogador tem orgulho em dizer que faz parte do grupo de jogadores nordestinos, como o atacante Sassá e o meia Davi Ceará.
Bem na defesa, o jogador afirma que o colorado precisa agora marcar gols. No entanto, exime os atacantes de culpa, já que Bruno Lopes e Roni não tiveram grandes chances de marcar.
Mais saídas A reformulação do Vila Nova continua. O lateral-esquerdo Rogério rescindiu contrato com o colorado e segue para o Anápolis para disputar a Divisão de Acesso do Campeonato Goiano. O lateral-direito Henrique também encerrou seu vínculo com o clube e volta para o Tupy, de Juiz de Fora (MG), seu clube de origem. O Vila Nova faz um jogo-treino contra o Goiânia, hoje, às 10 horas, no Centro de Treinamento do Santa Genoveva.
René Simões começa a dar cara nova ao Atlético.
Nada de perder tempo. No seu segundo dia no comando técnico do Atlético, René Simões já está dando sua cara ao time. Trabalho intenso, muita conversa e o objetivo de ter um time mais compacto e veloz tanto na saída para o ataque, quanto na recomposição do sistema defensivo. Com duas novidades (Elias e Pituca), o Dragão deverá ter uma formação semelhante à utilizada por algumas das principais seleções na Copa do Mundo: o 4-3-2-1, variação do 4-5-1.
A formação, inédita no Atlético nesta temporada, foi testada no treino de ontem, que teve movimentação técnica, tática, fundamentos, além de um coletivo na parte final. René ministrou um treino vibrante, cobrando comunicação entre os jogadores. "Temos de atacar pensando em defender e defender já pensando em atacar", dizia aos comandados durante o treino tático.
Rodrigo Tiuí era o único atacante. O meia Anailson, que caía mais pela esquerda, ganhou a companhia do meia Elias, que, com a posse de bola, encostava em Tiuí, e sem a bola, voltava para marcar. Com a entrada de Elias, que sequer ficou no banco de reservas contra o Guarani, Pedro Paulo deixou o time. O meio-de-campo foi composto por mais três volantes. Pituca, que cumpriu suspensão, volta no posto de Agenor, fixo no combate. Ramalho cobria as subidas de Thiago Feltri enquanto Robston fazia o mesmo com Dida.
Simões manteve a defesa com Márcio; Dida, Daniel Marques, Welton Felipe e Thiago Feltri. Gilson e Jairo também brigam por vaga na zaga. Victor Ferraz foi experimentado no posto de Dida e pode ganhar chance de estrear. Também foram testados William no posto de Elias e Marcão no lugar de Tiuí. "O professor (Simões) quer um time que ataque e se recomponha rápido. Isso vai exigir bastante da nossa condição física e da nossa obediência tática. Vamos atacar e defender melhor, porque teremos uma melhor recuperação", analisou Tiuí.
Ramalho, que teve problemas com os métodos de Roberto Fernandes, também aprovou o novo treinador. "O René é um técnico rodado, com experiência em Série A, já acostumado com esta situação (tirar equipes da zona de degola), se expressa bem e deixou o grupo mais leve e solto. O importante agora é começar a vencer", salientou o volante.
O treinador poderá contar hoje com Carlinhos Bala, que não treinou nesta semana, pois estava no Recife para uma audiência trabalhista.
Rafael Moura é suspenso por 6 jogos.
O atacante Rafael Moura está fora dos próximos cinco jogos do Goiás pelo Campeonato Brasileiro. O jogador foi punido ontem com a pena máxima prevista no artigo 258 (conduta antidesportiva) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) - suspensão por seis partidas -, em julgamento que durou mais de duas horas no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio. O técnico Leão foi suspenso por três partidas e o meia Romerito, foi absolvido. Os três foram julgados por conta do envolvimento na briga generalizada no Barradão, no dia 21, após empate por 2 a 2 entre alviverde e Vitória.
O advogado Carlos Portinho, que defende o Goiás no Tribunal, entrará hoje com recurso aliado ao pedido de efeito suspensivo da pena. "A pena podia ter sido um pouquinho menor para o Leão e o Rafael. Amanhã (hoje), já irei recorrer e pedir o efeito suspensivo, porque a Lei Pelé permite isso", contou Portinho ao POPULAR. A pena aplicada ao técnico e ao atacante foi por maioria de votos. Romerito foi absolvido por unanimidade.
Como Leão e Rafael Moura já cumpriram uma partida de suspensão (contra o Avaí) por estarem punidos preventivamente, eles ficarão de fora em dois e cinco jogos, respectivamente. Leão não poderá ficar no banco de reservas contra Palmeiras (domingo) e Grêmio (dia 15) - a punição não vale para a Sul-Americana.
Se o presidente do STJD, Rubens Approbato, indeferir o pedido de efeito suspensivo, Portinho já deve entrar com o pedido de conversão da pena do treinador, que é menor.
No caso de Rafael Moura, que cumprirá suspensão contra Palmeiras, Grêmio, Grêmio Prudente, Fluminense e Santos, o advogado esperará o recurso ser julgado se o pedido de efeito suspensivo for indeferido. Só então, pedirá a conversão. Ele cita com otimismo o caso do zagueiro Danilo, do Palmeiras, que teve seis partidas que restavam de suspensão (era num total de 11) por racismo convertidas em pagamento de cestas básicas. "Tem esse precedente e o próprio Código autoriza e incentiva isso", afirmou Portinho.
Injustiça Absolvido no julgamento por aparecer nas imagens apenas contendo a briga no Barradão, Romerito acabou cumprindo um jogo de suspensão por conta da punição preventiva. Portinho considerou o fato uma injustiça. "Vai entrar para os anais como a maior injustiça do futebol brasileiro. A suspensão não considerou as provas dos atos. Se ele se envolveu, foi para separar e apartar", comentou o advogado.
Calaça Suspenso dos treinos pelo departamento de futebol até sábado, o goleiro Rodrigo Calaça deve ficar fora da lista inicial de inscritos para a Copa Sul-Americana. A lista de 25 jogadores está sendo guardada a sete chaves pelo Goiás, que promete divulgá-la hoje. É tida como certa a ausência do goleiro, que foi suspenso porque teria feito declarações polêmicas, questionando a liberdade de dar entrevistas e orientações do técnico Leão.
Hoje à tarde, após o treino na Serrinha, o técnico Leão deve confirmar o time que enfrenta o Grêmio amanhã, na estreia na Sul-Americana. O atacante Pedrão está regularizado.
Sem ser apresentado, Júnior treina e sai no BID
Sequer apresentado pelo Goiás como reforço para o Brasileirão e para a Copa Sul-Americana, o lateral-esquerdo Júnior, de 37 anos, já treinou e até já está regularizado para atuar pelo clube - seu nome consta do Boletim Informativo Diário de ontem. O alviverde diz que irá apresentá-lo hoje à tarde, após o último treino antes da estreia na competição internacional, amanhã, contra o Grêmio, no Serra Dourada, às 19h30. Em entrevista ainda no aeroporto, o jogador contou como considera a chegada ao esmeraldino: "É um desafio na minha vida".
Júnior, que não atua há dois meses e seguiu treinando até segunda-feira no Atlético (MG), disse que é impossível estrear amanhã, mas poderá jogar já no domingo. Acostumado a jogar como ala e como meia, sempre pela esquerda, o jogador disse que espera uma conversa com Leão para saber onde será aproveitado. "Domingo dá até para jogar, mas quinta-feira é impossível. Tive o convite do Leão e vou tentar ajudá-lo", afirmou Júnior.
A tarefa não é das mais fáceis. O Goiás está na zona de rebaixamento do Brasileirão (17º lugar) e ainda não venceu após o reinício da competição depois da paralisação para a Copa do Mundo.
É a segunda vez que Leão leva Júnior para o clube que comanda. No início de 2009, o treinador indicou o jogador, que tinha sido tricampeão brasileiro com o São Paulo, para o Atlético (MG). Mas Leão deixou o clube mineiro meses depois. "O Goiás tem uma boa equipe e um bom elenco. Não era para estar nesta posição", disse Júnior à TV Anhanguera.(PP)
Grêmio repete time e não fará atividade em Goiânia
O técnico do Grêmio, Silas, confirmou ontem, em Porto Alegre, que para o jogo de amanhã contra o Goiás repetirá a escalação utilizada no clássico contra o Inter, domingo - empate sem gols, no Beira-Rio. A equipe terá Victor; Ozéia, Rodrigo, Rafael Marques e Maylson; Ferdinando, Adílson, Douglas e Hugo; Jonas e Borges.
Silas disse que a equipe gaúcha dará "a mesma importância para o Brasileiro e para a Sul-Americana". A equipe gremista, assim como o alviverde, passa por mau momento na competição nacional - está na zona de rebaixamento, em 18º lugar.
O Grêmio não treinará em Goiânia, conforme programação publicada no site do clube. O time treina em Porto Alegre hoje de manhã e viaja à tarde para a capital goiana. O jogo será amanhã, às 19h30.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Vila Nova vive fase difícil há anos e segura lanterna.
Dos três times goianos que estão mal na tabela das suas respectivas competições, o Vila Nova é o que está em pior situação: lanterna da Série B do Campeonato Brasileiro com 4 pontos. O time tem o pior ataque da Segundona, tendo balançado as redes adversárias apenas cinco vezes, média de 0,45 gols por partida.
O pior é que a crise do Vila Nova não é momentânea. O clube não conquista um título desde 2005, quando venceu o Campeonato Goiano pela última vez. O colorado também não participa da Copa do Brasil desde 2006, pois não chega à decisão do Estadual desde 2005. Além disso, disputou a Terceirona em 2007.
O clube vive uma grave crise financeira, já que não conta com patrocinadores de porte. E agora, ex-técnicos e ex-jogadores estão entrando na Justiça para receber os valores devidos pelo clube.
A falta de um planejamento é evidente na agremiação, que já reformou o elenco três vezes no ano. O presidente do Conselho Deliberativo do clube, Carlos Alberto Barros, acredita que o Vila Nova precisa manter os projetos traçados por mais tempo. "Tivemos uma mudança na diretoria, que alterou o planejamento e trocou os jogadores. Se não ficar fazendo mudança, o Vila Nova deverá melhorar. Agora, tem de manter o que foi replanejado", afirma. Segundo ele, o clube já acertou na contratação de Roberto Cavalo, que é um técnico motivador e qualificado para livrar o Vila Nova do rebaixamento.
Barros ainda confidenciou que não assistiu a nenhum jogo do colorado no Brasileirão, no estádio, em 2010. Segundo ele, seu afastamento do clube se deu porque o Vila Nova precisava de novas tentativas. "Estávamos há algum tempo e sempre diziam que não tínhamos ganho nada. Então, achamos que era hora de entrar novas pessoas com novas ideias", explicou.
Para deixar a lanterna da Série B, o Vila Nova aposta na contratação de jogadores que possam resolver o problema. O diretor de futebol, Jair Rabelo, revela que busca um lateral-esquerdo, um zagueiro, um meia e um atacante. "Estamos fazendo um apanhado criterioso. Não temos o direito de errar", frisa. Segundo ele, o Vila Nova tem enfrentado dificuldades nas contratações, pois não dispõe de grande quantidade de recursos para buscar reforços.
A reportagem de O POPULAR esteve na sede do Vila Nova para falar sobre a crise no clube, mas o presidente, Geso de Oliveira, já tinha deixado o local. As chamadas no telefone celular foram repassadas para a caixa de mensagens.
Time tenta acertar pontaria nas finalizações
O elenco do Vila Nova trabalhou forte ontem para deixar de ser o pior ataque da Série B do Campeonato Brasileiro. Em 11 rodadas, o colorado balançou as redes apenas cinco vezes (média de 0,45 gols por partida).
Após um treino tático à tarde, os jogadores vilanovenses treinaram exaustivamente a conclusão de jogadas no campo do Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA). O técnico Roberto Cavalo colocou os atacantes em várias situações de jogo, como lançamentos, cruzamentos e troca de passes na cara do gol.
Responsável pela tarefa de marcar gols, o atacante Roni reclama que o time está tendo poucas chances de balançar as redes. Além disso, as que aparecem nas partidas não estão caindo nos seus pés.
Para o lateral-esquerdo Jorge Henrique, o time colorado tem de continuar treinando para aperfeiçoar a finalização de jogadas. "Esse tipo de treinamento é importante para que a gente consiga fazer os gols. Precisamos acostumar a balançar as redes", acredita o jogador.
Sem escolha Na próxima partida, o Vila Nova enfrenta o Brasiliense fora de casa e onde o clube da capital federal está invicto. Porém, só a vitória interessa. "Na nossa situação, a gente não tem como escolher adversário nem lugar. Se fosse enfrentar o Real Madrid ou o Manchester, tinha de entrar para ganhar", afirma o atacante Roni.
Como alternativa para o elenco, Roberto Cavalo comentou ontem que irá apostar em jogadores das categorias de base. O problema é que a diretoria emprestou vários atletas do clube neste ano.
Antes do treino de finalização ontem à tarde, o elenco fez treino físico na academia, pela manhã. Hoje, os atletas trabalham em dois períodos no Centro de Treinamento do Setor Santa Genoveva.(CL)
Ídolos se preocupam, mas ainda confiam na reação
Jânio José da Silva
Enquanto Atlético, Goiás e Vila Nova patinam na disputa do Brasileiro, o futuro dos três times goianos é visto com preocupação por ex-jogadores que se identificaram nestas equipes. Apesar de difícil, a fase ruim pode ser revertida, segundo eles.
"Tecnicamente, o Atlético tem um time bom. Mas a política de contratações está errada, pois a maioria dos jogadores contratados está na reserva. A base serviu para subir nas Séries C e B, mas não é forte para a Série A", opinou o ex-volante do Atlético, Marçal.
Presidente do Sindicato de Atletas Profissionais do Estado de Goiás (Sinapego), Marçal aponta a necessidade de o clube contratar quatro reforços: dois laterais, um meia-armador e um atacante de área. Ele vê equívocos táticos na equipe, como as funções de Pituca e Robston. "O Pituca era o primeiro volante. Agora, é o segundo (volante), enquanto o Robston, que era segundo volante, atua como o 10", citou o ex-jogador, que ainda acredita numa reação, desde que se faça as contratações e o novo técnico, René Simões, consiga acertar o time.
Para Zé Luiz, ex-zagueiro do Vila Nova, a diretoria vilanovense tem de buscar apoio de jogadores que, assim como ele, fizeram história no clube. Ele, por exemplo, revelou que já se aproximou do time na temporada 2004, quando havia risco de rebaixamento à Série C. "Conversei com jogadores como Heleno, Cláudio Luiz e Wando. Fiz com que entendessem a importância e a força do clube", lembrou Zé Luiz, que aconselha a diretoria a buscar pelo menos uma contratação de impacto.
Presente nos títulos do Campeonato Goiano (1989, 90 e 91) e vice da Copa do Brasil (1990), além de campeão do Estadual pelo Vila, em 1993, Agnaldo recomenda ao Goiás apostar no atual elenco para fugir da fase ruim. "Agora é difícil contratar grandes jogadores. O futebol está muito nivelado por baixo. Então, depende do elenco. Todos têm de correr, brigar e trabalhar forte", apontou o ex-atacante.
ENQUETE
GOIÁS
"Tem de contratar jogador que preste. Faltam dinheiro e jogador ao Goiás. Com esse time, não dá para reagir. Tem de contratar para a zaga e o meio-de-campo de armação."
João da Cruz Menezes, 42 anos, mestre-de- obras
"A zaga do Goiás não dá conta do recado. Tem de trazer reforços, arrumar a zaga. O Hugo também machucou. Antes disso, o time estava arrumadinho."
Amaury Assunção, 48 anos, ambulante
ATLÉTICO
"Há muita ansiedade na hora de fazer o gol . Agora, chegou um bom técnico. O Atlético tem de reforçar a zaga e trazer um atacante finalizador para resolver"
Albertino Marques, 54 anos, comerciante
"A zaga é lenta, tem jogadores velhos e o ataque não capricha. O Atlético tem de contratar dois bons zagueiros e um centroavante matador."
Wadas Rodrigues, 28 anos, representante comercial
VILA NOVA
"Não tem time. Os jogadores são fracos e ganham pouco. O clube deve trazer 11 jogadores que resolvam o problema, mas aí custa bem caro, mais de R$ 30 mil ."
Anísio da Silva Lima, 57 anos, vendedor gráfico
Faltam estrutura, planejamento, patrocínio e organização. Falta qualidade ao time. O Vila tem de investir nas categorias de base e deve contratar olheiros.
O pior é que a crise do Vila Nova não é momentânea. O clube não conquista um título desde 2005, quando venceu o Campeonato Goiano pela última vez. O colorado também não participa da Copa do Brasil desde 2006, pois não chega à decisão do Estadual desde 2005. Além disso, disputou a Terceirona em 2007.
O clube vive uma grave crise financeira, já que não conta com patrocinadores de porte. E agora, ex-técnicos e ex-jogadores estão entrando na Justiça para receber os valores devidos pelo clube.
A falta de um planejamento é evidente na agremiação, que já reformou o elenco três vezes no ano. O presidente do Conselho Deliberativo do clube, Carlos Alberto Barros, acredita que o Vila Nova precisa manter os projetos traçados por mais tempo. "Tivemos uma mudança na diretoria, que alterou o planejamento e trocou os jogadores. Se não ficar fazendo mudança, o Vila Nova deverá melhorar. Agora, tem de manter o que foi replanejado", afirma. Segundo ele, o clube já acertou na contratação de Roberto Cavalo, que é um técnico motivador e qualificado para livrar o Vila Nova do rebaixamento.
Barros ainda confidenciou que não assistiu a nenhum jogo do colorado no Brasileirão, no estádio, em 2010. Segundo ele, seu afastamento do clube se deu porque o Vila Nova precisava de novas tentativas. "Estávamos há algum tempo e sempre diziam que não tínhamos ganho nada. Então, achamos que era hora de entrar novas pessoas com novas ideias", explicou.
Para deixar a lanterna da Série B, o Vila Nova aposta na contratação de jogadores que possam resolver o problema. O diretor de futebol, Jair Rabelo, revela que busca um lateral-esquerdo, um zagueiro, um meia e um atacante. "Estamos fazendo um apanhado criterioso. Não temos o direito de errar", frisa. Segundo ele, o Vila Nova tem enfrentado dificuldades nas contratações, pois não dispõe de grande quantidade de recursos para buscar reforços.
A reportagem de O POPULAR esteve na sede do Vila Nova para falar sobre a crise no clube, mas o presidente, Geso de Oliveira, já tinha deixado o local. As chamadas no telefone celular foram repassadas para a caixa de mensagens.
Time tenta acertar pontaria nas finalizações
O elenco do Vila Nova trabalhou forte ontem para deixar de ser o pior ataque da Série B do Campeonato Brasileiro. Em 11 rodadas, o colorado balançou as redes apenas cinco vezes (média de 0,45 gols por partida).
Após um treino tático à tarde, os jogadores vilanovenses treinaram exaustivamente a conclusão de jogadas no campo do Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA). O técnico Roberto Cavalo colocou os atacantes em várias situações de jogo, como lançamentos, cruzamentos e troca de passes na cara do gol.
Responsável pela tarefa de marcar gols, o atacante Roni reclama que o time está tendo poucas chances de balançar as redes. Além disso, as que aparecem nas partidas não estão caindo nos seus pés.
Para o lateral-esquerdo Jorge Henrique, o time colorado tem de continuar treinando para aperfeiçoar a finalização de jogadas. "Esse tipo de treinamento é importante para que a gente consiga fazer os gols. Precisamos acostumar a balançar as redes", acredita o jogador.
Sem escolha Na próxima partida, o Vila Nova enfrenta o Brasiliense fora de casa e onde o clube da capital federal está invicto. Porém, só a vitória interessa. "Na nossa situação, a gente não tem como escolher adversário nem lugar. Se fosse enfrentar o Real Madrid ou o Manchester, tinha de entrar para ganhar", afirma o atacante Roni.
Como alternativa para o elenco, Roberto Cavalo comentou ontem que irá apostar em jogadores das categorias de base. O problema é que a diretoria emprestou vários atletas do clube neste ano.
Antes do treino de finalização ontem à tarde, o elenco fez treino físico na academia, pela manhã. Hoje, os atletas trabalham em dois períodos no Centro de Treinamento do Setor Santa Genoveva.(CL)
Ídolos se preocupam, mas ainda confiam na reação
Jânio José da Silva
Enquanto Atlético, Goiás e Vila Nova patinam na disputa do Brasileiro, o futuro dos três times goianos é visto com preocupação por ex-jogadores que se identificaram nestas equipes. Apesar de difícil, a fase ruim pode ser revertida, segundo eles.
"Tecnicamente, o Atlético tem um time bom. Mas a política de contratações está errada, pois a maioria dos jogadores contratados está na reserva. A base serviu para subir nas Séries C e B, mas não é forte para a Série A", opinou o ex-volante do Atlético, Marçal.
Presidente do Sindicato de Atletas Profissionais do Estado de Goiás (Sinapego), Marçal aponta a necessidade de o clube contratar quatro reforços: dois laterais, um meia-armador e um atacante de área. Ele vê equívocos táticos na equipe, como as funções de Pituca e Robston. "O Pituca era o primeiro volante. Agora, é o segundo (volante), enquanto o Robston, que era segundo volante, atua como o 10", citou o ex-jogador, que ainda acredita numa reação, desde que se faça as contratações e o novo técnico, René Simões, consiga acertar o time.
Para Zé Luiz, ex-zagueiro do Vila Nova, a diretoria vilanovense tem de buscar apoio de jogadores que, assim como ele, fizeram história no clube. Ele, por exemplo, revelou que já se aproximou do time na temporada 2004, quando havia risco de rebaixamento à Série C. "Conversei com jogadores como Heleno, Cláudio Luiz e Wando. Fiz com que entendessem a importância e a força do clube", lembrou Zé Luiz, que aconselha a diretoria a buscar pelo menos uma contratação de impacto.
Presente nos títulos do Campeonato Goiano (1989, 90 e 91) e vice da Copa do Brasil (1990), além de campeão do Estadual pelo Vila, em 1993, Agnaldo recomenda ao Goiás apostar no atual elenco para fugir da fase ruim. "Agora é difícil contratar grandes jogadores. O futebol está muito nivelado por baixo. Então, depende do elenco. Todos têm de correr, brigar e trabalhar forte", apontou o ex-atacante.
ENQUETE
GOIÁS
"Tem de contratar jogador que preste. Faltam dinheiro e jogador ao Goiás. Com esse time, não dá para reagir. Tem de contratar para a zaga e o meio-de-campo de armação."
João da Cruz Menezes, 42 anos, mestre-de- obras
"A zaga do Goiás não dá conta do recado. Tem de trazer reforços, arrumar a zaga. O Hugo também machucou. Antes disso, o time estava arrumadinho."
Amaury Assunção, 48 anos, ambulante
ATLÉTICO
"Há muita ansiedade na hora de fazer o gol . Agora, chegou um bom técnico. O Atlético tem de reforçar a zaga e trazer um atacante finalizador para resolver"
Albertino Marques, 54 anos, comerciante
"A zaga é lenta, tem jogadores velhos e o ataque não capricha. O Atlético tem de contratar dois bons zagueiros e um centroavante matador."
Wadas Rodrigues, 28 anos, representante comercial
VILA NOVA
"Não tem time. Os jogadores são fracos e ganham pouco. O clube deve trazer 11 jogadores que resolvam o problema, mas aí custa bem caro, mais de R$ 30 mil ."
Anísio da Silva Lima, 57 anos, vendedor gráfico
Faltam estrutura, planejamento, patrocínio e organização. Falta qualidade ao time. O Vila tem de investir nas categorias de base e deve contratar olheiros.
Problemas dentro e fora de campo prejudicam clubes no Brasileiro.
Numa década em que o futebol goiano viu o Goiás chegar à Libertadores da América e o Atlético se reerguer - em cinco anos, saiu do completo esquecimento na 2ª Divisão do Goiano para a Série A do Brasileirão, sonho realizado no ano passado -, encarar os dois clubes na zona de rebaixamento da Série A do Brasileiro é um soco no estômago para qualquer torcedor. Já o Vila Nova, que quase chegou à elite em 2006 e 2008, também corre o risco de cair para a Série C pela segunda vez em quatro anos - foi rebaixado em 2007. A equipe colorada já figurou na lanterna da Série B em sete rodadas.
Nos três casos, os problemas ocorrem dentro e fora de campo. Pouca receita, dificuldades na hora de contratar, troca constante de treinadores - os três clubes tiveram pelo menos três treinadores nesta temporada -, e até crise de relacionamento entre técnico e elenco são exemplos do que vivem os clubes goianos na temporada 2010.Ainda assim, os clubes conseguem boas atuações nas partidas das duas séries do Brasileiro. Mas não conseguem vencer.
No aspecto administrativo, o único que ainda nada em águas tranquilas é o Atlético. O Goiás vive crise política, com o isolamento do presidente Syd de Oliveira Reis no comando do clube. O Vila Nova amarga a falta de planejamento de seus dirigentes, que batem cabeça para comandar um clube com pouco poderio financeiro. Nas reportagens das páginas 18 e 19, o POPULAR traz detalhes sobre a crise do futebol goiano e propostas de solução, que passam, necessariamente, por boas contratações.
Syd diz que não se sente sozinho e confirma Júnior
Depois de um primeiro semestre de eliminações dentro de campo, troca de treinadores e debandada de aliados da administração atual, o Goiás dá sequência à má fase no início do segundo semestre de 2010. Às vésperas da estreia na Copa Sul-Americana - recebe o Grêmio, quinta-feira -, o alviverde, com 12 pontos, enfrenta queda de dez posições na tabela do Campeonato Brasileiro nos últimos cinco jogos (de 7º para 10º). Na zona de rebaixamento, o clube também tem problemas fora de campo: encara julgamento na Justiça desportiva e necessita de contratações.
O presidente Syd de Oliveira Reis confirmou ontem a contratação do lateral-esquerdo Júnior, veterano de 37 anos, tricampeão brasileiro com o São Paulo (2006, 2007 e 2008) e campeão da Libertadores e do Mundial (2005) com o tricolor. "O Pedrão também tem condições de estrear e o Felipe deve voltar. Nosso ataque está bom", disse o presidente sobre os dois atacantes - Felipe volta de contusão e Pedrão será regularizado.
O último capítulo da crise esmeraldina foi o afastamento, ontem, do goleiro Rodrigo Calaça dos trabalhos com o elenco até sábado - ele volta na segunda-feira (dia 9). A atitude foi tomada por conta de declarações polêmicas que o jogador teria feito, questionando a liberdade de dar entrevistas e orientações de Leão.
O departamento de futebol publicou uma nota no site oficial do clube em que diz que o atleta foi suspenso "por ter dado declarações inverídicas a um site não oficial de notícias do time esmeraldino". As declarações foram publicadas pelo site www.esmeraldino.com. Calaça não conversou com Leão sobre o afastamento.
Syd de Oliveira Reis concorda com a decisão. "Essa medida é apenas para manter a ordem interna do Goiás. Não existe lei do silêncio. Os jogadores não podem é comentar determinados fatos internos e prejudicar a hierarquia. Tinha de haver uma forma de mostrar que ele (Calaça) não pode ter esse comportamento", afirmou.
Sobre o momento político, Syd de Oliveira Reis afirma que "existem em todas as agremiações opiniões e propostas diferentes". O presidente do alviverde perdeu aliados ao longo de sua gestão, alguns dirigentes se afastaram (veja quadro) e, agora, ele se apoia na relação com Gilberto Sebba, administrador do clube, e João Gualberto, assessor de Syd e ex-presidente.
Syd de Oliveira Reis afirma que não se sente sozinho no comando do clube e diz ter uma diretoria completa e atuante. O cargo de diretor de futebol é o único vazio - neste ano, Marcos Figueiredo e Sebastião Macalé já passaram pelo posto -, mas o dirigente confia no trabalho do gerente do departamento, Beto Souza. "Em termos de futebol, o time tem jogado bem. Nos últimos dois jogos, não foi bem. Mas temos bom elenco e podemos sair dessa situação."
Esmeraldinos encaram hoje sessão no STJD
Já suspensos preventivamente, o técnico Emerson Leão e os jogadores Rafael Moura e Romerito serão julgados hoje, no Rio, pelo envolvimento em confusão no dia 21, no Estádio Barradão, após o empate por 2 a 2 com o Vitória - houve briga generalizada entre membros da delegação e a imprensa local.
No Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Leão responderá por atos previstos em seis artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). O mais grave é o de agressão, do artigo 254-A, que prevê suspensão de 4 a 12 partidas. O treinador responde ainda por invasão, constrangimento, incitação à violência,
participação em rixa e conduta antidesportiva.
Rafael Moura foi denunciado com base em cinco artigos - ele é flagrado, por imagens, desferindo um soco em um repórter - e Romerito, em três. Os três irão ao Rio participar da sessão. Segundo a assessoria de imprensa do Goiás, eles foram orientados pelo advogado Carlos Portinho a não dar entrevistas ontem.
Júnior Segundo o presidente Syd de Oliveira Reis, o lateral-esquerdo Júnior será apresentado hoje ou amanhã. O dirigente comemora o fato de o jogador poder atuar como ala e como meia pela esquerda, posições carentes no alviverde. Júnior não atua há dois meses. No dia 3 de junho, o jogador fez seu último jogo pelo Atlético (MG), contra o Grêmio - entrou no segundo tempo e completou seis partidas pelo clube, que é o limite para ele atuar por outra agremiação na Série A.
Depois disso, Júnior ficou no banco uma vez e não foi relacionado nas cinco rodadas seguintes. O jogador ainda tem contrato com o Galo até 21 de dezembro deste ano - chegou ao clube mineiro no início de 2009 e renovou no final da temporada por mais um ano. Segundo Syd de Oliveira Reis, ele rescindirá com o Atlético (MG).
Foi divulgado no Boletim Informativo Diário (BID) de ontem a rescisão do atacante Pedrão com o Al Shabab, dos Emirados Árabes. O jogador deve ficar totalmente regularizado para a estreia do Goiás na Sul-Americana, quinta-feira, contra o Grêmio, às 19h30, no Estádio Serra Dourada. Os ingressos para a partida serão os mesmos adotados no Brasileirão - 20 reais (arquibancada) e 40 reais (cadeira).(PP)
Novo técnico, vitórias e gols: a solução no Atlético
Sérgio Lessa
Com apenas 8 pontos em 36 disputados no Brasileirão, o sonho de voltar à Série A, realizado em 2009, vem se tornando um pesadelo no Atlético. Para tentar sair da lanterna da competição, e se manter na elite do futebol nacional em 2011, o rubronegro não fica parado: contratou cerca de 20 jogadores neste ano e vai para o seu quarto treinador.
Mas, até agora, os resultados não são sombra dos conquistados pelo time que, no primeiro semestre, foi campeão goiano e 4º colocado na Copa do Brasil, além de ter chegado a ter o segundo ataque mais positivo do Brasil, atrás apenas do Santos.
O técnico René Simões foi apresentado ontem, mas a diretoria atleticana espera uma resposta positiva do elenco. "Todos sabemos que a situação do Atlético na tabela não é fácil. Tivemos de fazer um esforço extra para trazer o René e voltarmos ao nível do Geninho (o único que pediu demissão entre os três primeiros treinadores neste ano). Mas não existe técnico milagreiro. A equipe tem de se acertar dentro de campo", ressalta o presidente do clube, Valdivino de Oliveira. "O alento é ver que o time vem jogando bem, tem qualidade, precisa colocar a bola para dentro. Se não estivesse sequer criando, então seria desesperador."
Segundo o dirigente, o rubronegro está equilibrado financeiramente, mas não poderá fazer extravagâncias. O contrato com o banco BMG, que venceu em junho, foi prorrogado até dezembro. Para Valdivino, a cota dos direitos de transmissão foi negociada dentro de uma margem esperada pelo clube (não revelou valores). Ele ressaltou que haverá um aumento neste segundo semestre. "Projetamos um orçamento de R$ 15 milhões a R$ 16 milhões para este ano. É o que arrecadaremos e o que gastaremos. Fecharemos o ano no 0 a 0", explica.
O diretor de futebol, Adson Batista, faz coro com Valdivino e acredita que a má fase atleticana é um desenrolar da colocação incômoda em que a equipe está desde o início da competição, quando dividia a fase decisiva da Copa do Brasil com os sete primeiros jogos na Série A, logo após decidir o título estadual. "O Atlético é um time ofensivo, que vem fazendo muitos gols nos últimos anos, mesmo sofrendo gols. O fato de não estar marcando como antes também influencia nesta fase", pondera Adson, que vê no equilíbrio tático e emocional a solução para o Dragão.
"O pagamento está em dia, o clube dá toda a tranquilidade fora de campo para os jogadores.
Espero que o grupo assimile a filosofia do René (Simões) e vença os próximos jogos. Vencendo, todos os problemas serão superados", completa.
Louco Simões chega ao Dragão
O Atlético apresentou ontem seu novo técnico, René Simões, de 57 anos, dos quais 31 anos dedicados ao futebol. Após já ter visitado 82 países e treinado mais de 20 equipes pelo mundo, Simões tem a missão de manter o Dragão na Série A. Ele já foi chamado de louco quando aceitou o desafio de levar a inexpressiva Jamaica à Copa de 1998,a seleção brasileira feminina à conquista da vaga à final olímpica em Atenas/2004 e tirar o Fluminense do rebaixamento a dez rodadas do fim do Brasileirão de 2008.
Simões cumpriu todos os desafios, mas ainda é questionado. "Teve gente da minha família me chamando de louco, quando eu aceitei vir para cá (Atlético). Me perguntaram por que pegar um time que está na última colocação. Gosto de desafios. Acho que o time tem uma estrutura, uma mentalidade que quer crescer no cenário brasileiro. Acho isso gratificante", afirmou o técnico, que após uma longa reunião com os jogadores, foi a campo e comandou um treinamento até o anoitecer.
O técnico avaliou o desempenho dos jogadores em um treino recreativo. Ele utilizará a semana sem jogo para preparar a equipe para o confronto contra o Ceará, domingo, às 16 horas, em Fortaleza. "Vencendo o Ceará, dá ânimo para pegar o Botafogo em casa. Se vencermos os dois jogos, vamos embalar", estima Simões, que, além dos auxiliares-técnicos que trouxe (Alfredo Monteiro e Francisco Santos), manteve Reinaldo Gueldini e terá um preparador físico a ser definido pelo clube.
Nos três casos, os problemas ocorrem dentro e fora de campo. Pouca receita, dificuldades na hora de contratar, troca constante de treinadores - os três clubes tiveram pelo menos três treinadores nesta temporada -, e até crise de relacionamento entre técnico e elenco são exemplos do que vivem os clubes goianos na temporada 2010.Ainda assim, os clubes conseguem boas atuações nas partidas das duas séries do Brasileiro. Mas não conseguem vencer.
No aspecto administrativo, o único que ainda nada em águas tranquilas é o Atlético. O Goiás vive crise política, com o isolamento do presidente Syd de Oliveira Reis no comando do clube. O Vila Nova amarga a falta de planejamento de seus dirigentes, que batem cabeça para comandar um clube com pouco poderio financeiro. Nas reportagens das páginas 18 e 19, o POPULAR traz detalhes sobre a crise do futebol goiano e propostas de solução, que passam, necessariamente, por boas contratações.
Syd diz que não se sente sozinho e confirma Júnior
Depois de um primeiro semestre de eliminações dentro de campo, troca de treinadores e debandada de aliados da administração atual, o Goiás dá sequência à má fase no início do segundo semestre de 2010. Às vésperas da estreia na Copa Sul-Americana - recebe o Grêmio, quinta-feira -, o alviverde, com 12 pontos, enfrenta queda de dez posições na tabela do Campeonato Brasileiro nos últimos cinco jogos (de 7º para 10º). Na zona de rebaixamento, o clube também tem problemas fora de campo: encara julgamento na Justiça desportiva e necessita de contratações.
O presidente Syd de Oliveira Reis confirmou ontem a contratação do lateral-esquerdo Júnior, veterano de 37 anos, tricampeão brasileiro com o São Paulo (2006, 2007 e 2008) e campeão da Libertadores e do Mundial (2005) com o tricolor. "O Pedrão também tem condições de estrear e o Felipe deve voltar. Nosso ataque está bom", disse o presidente sobre os dois atacantes - Felipe volta de contusão e Pedrão será regularizado.
O último capítulo da crise esmeraldina foi o afastamento, ontem, do goleiro Rodrigo Calaça dos trabalhos com o elenco até sábado - ele volta na segunda-feira (dia 9). A atitude foi tomada por conta de declarações polêmicas que o jogador teria feito, questionando a liberdade de dar entrevistas e orientações de Leão.
O departamento de futebol publicou uma nota no site oficial do clube em que diz que o atleta foi suspenso "por ter dado declarações inverídicas a um site não oficial de notícias do time esmeraldino". As declarações foram publicadas pelo site www.esmeraldino.com. Calaça não conversou com Leão sobre o afastamento.
Syd de Oliveira Reis concorda com a decisão. "Essa medida é apenas para manter a ordem interna do Goiás. Não existe lei do silêncio. Os jogadores não podem é comentar determinados fatos internos e prejudicar a hierarquia. Tinha de haver uma forma de mostrar que ele (Calaça) não pode ter esse comportamento", afirmou.
Sobre o momento político, Syd de Oliveira Reis afirma que "existem em todas as agremiações opiniões e propostas diferentes". O presidente do alviverde perdeu aliados ao longo de sua gestão, alguns dirigentes se afastaram (veja quadro) e, agora, ele se apoia na relação com Gilberto Sebba, administrador do clube, e João Gualberto, assessor de Syd e ex-presidente.
Syd de Oliveira Reis afirma que não se sente sozinho no comando do clube e diz ter uma diretoria completa e atuante. O cargo de diretor de futebol é o único vazio - neste ano, Marcos Figueiredo e Sebastião Macalé já passaram pelo posto -, mas o dirigente confia no trabalho do gerente do departamento, Beto Souza. "Em termos de futebol, o time tem jogado bem. Nos últimos dois jogos, não foi bem. Mas temos bom elenco e podemos sair dessa situação."
Esmeraldinos encaram hoje sessão no STJD
Já suspensos preventivamente, o técnico Emerson Leão e os jogadores Rafael Moura e Romerito serão julgados hoje, no Rio, pelo envolvimento em confusão no dia 21, no Estádio Barradão, após o empate por 2 a 2 com o Vitória - houve briga generalizada entre membros da delegação e a imprensa local.
No Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Leão responderá por atos previstos em seis artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). O mais grave é o de agressão, do artigo 254-A, que prevê suspensão de 4 a 12 partidas. O treinador responde ainda por invasão, constrangimento, incitação à violência,
participação em rixa e conduta antidesportiva.
Rafael Moura foi denunciado com base em cinco artigos - ele é flagrado, por imagens, desferindo um soco em um repórter - e Romerito, em três. Os três irão ao Rio participar da sessão. Segundo a assessoria de imprensa do Goiás, eles foram orientados pelo advogado Carlos Portinho a não dar entrevistas ontem.
Júnior Segundo o presidente Syd de Oliveira Reis, o lateral-esquerdo Júnior será apresentado hoje ou amanhã. O dirigente comemora o fato de o jogador poder atuar como ala e como meia pela esquerda, posições carentes no alviverde. Júnior não atua há dois meses. No dia 3 de junho, o jogador fez seu último jogo pelo Atlético (MG), contra o Grêmio - entrou no segundo tempo e completou seis partidas pelo clube, que é o limite para ele atuar por outra agremiação na Série A.
Depois disso, Júnior ficou no banco uma vez e não foi relacionado nas cinco rodadas seguintes. O jogador ainda tem contrato com o Galo até 21 de dezembro deste ano - chegou ao clube mineiro no início de 2009 e renovou no final da temporada por mais um ano. Segundo Syd de Oliveira Reis, ele rescindirá com o Atlético (MG).
Foi divulgado no Boletim Informativo Diário (BID) de ontem a rescisão do atacante Pedrão com o Al Shabab, dos Emirados Árabes. O jogador deve ficar totalmente regularizado para a estreia do Goiás na Sul-Americana, quinta-feira, contra o Grêmio, às 19h30, no Estádio Serra Dourada. Os ingressos para a partida serão os mesmos adotados no Brasileirão - 20 reais (arquibancada) e 40 reais (cadeira).(PP)
Novo técnico, vitórias e gols: a solução no Atlético
Sérgio Lessa
Com apenas 8 pontos em 36 disputados no Brasileirão, o sonho de voltar à Série A, realizado em 2009, vem se tornando um pesadelo no Atlético. Para tentar sair da lanterna da competição, e se manter na elite do futebol nacional em 2011, o rubronegro não fica parado: contratou cerca de 20 jogadores neste ano e vai para o seu quarto treinador.
Mas, até agora, os resultados não são sombra dos conquistados pelo time que, no primeiro semestre, foi campeão goiano e 4º colocado na Copa do Brasil, além de ter chegado a ter o segundo ataque mais positivo do Brasil, atrás apenas do Santos.
O técnico René Simões foi apresentado ontem, mas a diretoria atleticana espera uma resposta positiva do elenco. "Todos sabemos que a situação do Atlético na tabela não é fácil. Tivemos de fazer um esforço extra para trazer o René e voltarmos ao nível do Geninho (o único que pediu demissão entre os três primeiros treinadores neste ano). Mas não existe técnico milagreiro. A equipe tem de se acertar dentro de campo", ressalta o presidente do clube, Valdivino de Oliveira. "O alento é ver que o time vem jogando bem, tem qualidade, precisa colocar a bola para dentro. Se não estivesse sequer criando, então seria desesperador."
Segundo o dirigente, o rubronegro está equilibrado financeiramente, mas não poderá fazer extravagâncias. O contrato com o banco BMG, que venceu em junho, foi prorrogado até dezembro. Para Valdivino, a cota dos direitos de transmissão foi negociada dentro de uma margem esperada pelo clube (não revelou valores). Ele ressaltou que haverá um aumento neste segundo semestre. "Projetamos um orçamento de R$ 15 milhões a R$ 16 milhões para este ano. É o que arrecadaremos e o que gastaremos. Fecharemos o ano no 0 a 0", explica.
O diretor de futebol, Adson Batista, faz coro com Valdivino e acredita que a má fase atleticana é um desenrolar da colocação incômoda em que a equipe está desde o início da competição, quando dividia a fase decisiva da Copa do Brasil com os sete primeiros jogos na Série A, logo após decidir o título estadual. "O Atlético é um time ofensivo, que vem fazendo muitos gols nos últimos anos, mesmo sofrendo gols. O fato de não estar marcando como antes também influencia nesta fase", pondera Adson, que vê no equilíbrio tático e emocional a solução para o Dragão.
"O pagamento está em dia, o clube dá toda a tranquilidade fora de campo para os jogadores.
Espero que o grupo assimile a filosofia do René (Simões) e vença os próximos jogos. Vencendo, todos os problemas serão superados", completa.
Louco Simões chega ao Dragão
O Atlético apresentou ontem seu novo técnico, René Simões, de 57 anos, dos quais 31 anos dedicados ao futebol. Após já ter visitado 82 países e treinado mais de 20 equipes pelo mundo, Simões tem a missão de manter o Dragão na Série A. Ele já foi chamado de louco quando aceitou o desafio de levar a inexpressiva Jamaica à Copa de 1998,a seleção brasileira feminina à conquista da vaga à final olímpica em Atenas/2004 e tirar o Fluminense do rebaixamento a dez rodadas do fim do Brasileirão de 2008.
Simões cumpriu todos os desafios, mas ainda é questionado. "Teve gente da minha família me chamando de louco, quando eu aceitei vir para cá (Atlético). Me perguntaram por que pegar um time que está na última colocação. Gosto de desafios. Acho que o time tem uma estrutura, uma mentalidade que quer crescer no cenário brasileiro. Acho isso gratificante", afirmou o técnico, que após uma longa reunião com os jogadores, foi a campo e comandou um treinamento até o anoitecer.
O técnico avaliou o desempenho dos jogadores em um treino recreativo. Ele utilizará a semana sem jogo para preparar a equipe para o confronto contra o Ceará, domingo, às 16 horas, em Fortaleza. "Vencendo o Ceará, dá ânimo para pegar o Botafogo em casa. Se vencermos os dois jogos, vamos embalar", estima Simões, que, além dos auxiliares-técnicos que trouxe (Alfredo Monteiro e Francisco Santos), manteve Reinaldo Gueldini e terá um preparador físico a ser definido pelo clube.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
DEPOIMENTO RENATO PADILHA NA POLICIA
Subir um degrau de cada vez.
O Atlético apresenta hoje o seu quarto técnico nesta temporada e deposita em René Simões suas esperanças de deixar a lanterna e a zona de rebaixamento do Brasileirão. O novo treinador tem fama de motivador, apesar de dizer que seu forte é o trabalho técnico e tático. Experiente, o carioca de 57 anos já rodou o mundo já visitou 82 países e venceu desafios como levar a seleção da Jamaica à Copa de 1998 e conquistar a medalha de prata com a seleção brasileira feminina na Olimpíada de Atenas/2000. O técnico, que já trabalhou com Elias e Carlinhos Bala, tem boas recordações de Goiânia.Tive boas experiências. É uma cidade extremamente evoluída e receptiva. Será muito bom.
O senhor assistiu ao jogo de sábado (Atlético 1 x 1 Guarani)? Que impressão teve em relação à equipe atleticana? Eu vi pela televisão. Já assisti a alguns jogos do Atlético. É uma equipe que tem qualidade e conseguiu ganhar do Corinthians, que era líder do Brasileiro. Ontem (sábado) não fez uma exibição ruim. Poderia ter tido melhor sorte, mas a equipe passa por aquele momento em que as coisas não dão certo. Tem de trabalhar dobrado, ter comprometimento e atenção dobrados, fazer tudo mais.
Há algum tempo, o Atlético cria muitas oportunidades de gol, mas peca nas finalizações. Como corrigir isso? Qualquer coisa que se fale antes de ter contato com o grupo, é coisa que se joga no ar. Ninguém conhece um grupo antes de trabalhar com ele.
Conheço o elenco do Atlético, o nome dos jogadores, a forma de jogar. Mas tenho de trabalhar com o jogador para conhecê-lo e ver como reage quando está sob pressão, quando está em uma situação em que passa a ser protagonista, a carga de trabalho que ele suporta, tudo isso. Agora, é infalível trabalhar mais, se comprometer, querer e acreditar mais em si. Mais é a palavra mágica deste momento.
Na situação, qual a importância do trabalho psicológico com o elenco? Primeiro, gostaria que o torcedor e os jogadores tenham certeza de que minha maior qualidade é o trabalho dentro de campo: a parte tática, técnica, desenvolver a habilidade que o jogador tem e às vezes está escondida. Esse é meu forte. Mas é importante trabalhar com o lado psicológico, mexer com os jogadores, a torcida e até a imprensa, porque todos representam o Estado.
O senhor terá um profissional desta área para o clube? A princípio, chego a Goiânia com dois assistentes, o Alfredo Monteiro e o Francisco Santos. Vamos contratar um preparador físico. Amanhã (hoje) terei uma reunião com o Adson (Batista, diretor de futebol do Dragão) para definir outros detalhes. A intenção é montar uma equipe completa.
O que fazer de imediato em relação ao lado motivacional? Há tempo para uma recuperação no Brasileiro?
Não pensar em posição na classificação. Se você está em último ou 1º e pensar muito nisso, acaba perturbando seu espírito, seu desempenho. Não tem de pensar, tem de jogar o próximo jogo. Temos de subir um degrau de cada vez. Não podemos ficar projetando nada, senão acabamos enlouquecendo e não fazendo nada. Temos de trabalhar pensar no Ceará (seu último clube e adversário de domingo).
Até onde dá para chegar a esta altura? Não sei onde podemos chegar. Em 2008, peguei o Fluminense na zona de rebaixamento a dez jogos do fim do Brasileiro e conseguimos a vaga na Sul-Americana (o Flu terminou em 14º lugar). Antes de eu assumir o time, tinha gente que achava que eu era louco de pensar em Sul-Americana. A gente conseguiu porque pensou jogo por jogo. Agora, temos 26 jogos e é suficiente para fazer alguma coisa.
Como é pegar um time sem muita margem financeira para se reforçar? Primeiro, vou conhecer o grupo, ver quem é quem e o que cada um pode dar. Só depois eu vou pensar nisto.
O senhor assistiu ao jogo de sábado (Atlético 1 x 1 Guarani)? Que impressão teve em relação à equipe atleticana? Eu vi pela televisão. Já assisti a alguns jogos do Atlético. É uma equipe que tem qualidade e conseguiu ganhar do Corinthians, que era líder do Brasileiro. Ontem (sábado) não fez uma exibição ruim. Poderia ter tido melhor sorte, mas a equipe passa por aquele momento em que as coisas não dão certo. Tem de trabalhar dobrado, ter comprometimento e atenção dobrados, fazer tudo mais.
Há algum tempo, o Atlético cria muitas oportunidades de gol, mas peca nas finalizações. Como corrigir isso? Qualquer coisa que se fale antes de ter contato com o grupo, é coisa que se joga no ar. Ninguém conhece um grupo antes de trabalhar com ele.
Conheço o elenco do Atlético, o nome dos jogadores, a forma de jogar. Mas tenho de trabalhar com o jogador para conhecê-lo e ver como reage quando está sob pressão, quando está em uma situação em que passa a ser protagonista, a carga de trabalho que ele suporta, tudo isso. Agora, é infalível trabalhar mais, se comprometer, querer e acreditar mais em si. Mais é a palavra mágica deste momento.
Na situação, qual a importância do trabalho psicológico com o elenco? Primeiro, gostaria que o torcedor e os jogadores tenham certeza de que minha maior qualidade é o trabalho dentro de campo: a parte tática, técnica, desenvolver a habilidade que o jogador tem e às vezes está escondida. Esse é meu forte. Mas é importante trabalhar com o lado psicológico, mexer com os jogadores, a torcida e até a imprensa, porque todos representam o Estado.
O senhor terá um profissional desta área para o clube? A princípio, chego a Goiânia com dois assistentes, o Alfredo Monteiro e o Francisco Santos. Vamos contratar um preparador físico. Amanhã (hoje) terei uma reunião com o Adson (Batista, diretor de futebol do Dragão) para definir outros detalhes. A intenção é montar uma equipe completa.
O que fazer de imediato em relação ao lado motivacional? Há tempo para uma recuperação no Brasileiro?
Não pensar em posição na classificação. Se você está em último ou 1º e pensar muito nisso, acaba perturbando seu espírito, seu desempenho. Não tem de pensar, tem de jogar o próximo jogo. Temos de subir um degrau de cada vez. Não podemos ficar projetando nada, senão acabamos enlouquecendo e não fazendo nada. Temos de trabalhar pensar no Ceará (seu último clube e adversário de domingo).
Até onde dá para chegar a esta altura? Não sei onde podemos chegar. Em 2008, peguei o Fluminense na zona de rebaixamento a dez jogos do fim do Brasileiro e conseguimos a vaga na Sul-Americana (o Flu terminou em 14º lugar). Antes de eu assumir o time, tinha gente que achava que eu era louco de pensar em Sul-Americana. A gente conseguiu porque pensou jogo por jogo. Agora, temos 26 jogos e é suficiente para fazer alguma coisa.
Como é pegar um time sem muita margem financeira para se reforçar? Primeiro, vou conhecer o grupo, ver quem é quem e o que cada um pode dar. Só depois eu vou pensar nisto.
Assinar:
Postagens (Atom)