O Atlético-PR só teve notícias animadoras neste domingo. A vitória por 2 a 0 sobre o Goiás, no Serra Dourada, foi incontestável e tirou a equipe da zona de rebaixamento. Além disso, a defesa, que iniciou a rodada como uma das mais vazadas do campeonato, não sofreu gol pelo segundo jogo seguido e se arriscou no ataque com Manoel, que abriu o placar. Foi o primeiro triunfo do Furacão fora de casa no Brasileirão. E para completar, o time viu o atacante Maikon Leite marcar seu primeiro gol com a camisa do clube. O Goiás, que não venceu após a Copa do Mundo, tem Leão com o cargo cada vez mais a perigo.
Com a segunda vitória seguida (bateu o Santos na quarta-feira), o Furacão chegou aos 13 pontos e terminará a rodada fora do grupo dos quatro últimos colocados. Isso porque a vitória fez a equipe ultrapassar o próprio Goiás e o Atlético-MG, que só empatou com o Avaí no sábado. Os goianos permanecem com 12 pontos, em situação preocupante na competição.
Manoel, autor do primeiro gol atleticano, voltou ao time depois de quatro jogos suspenso por conta da confusão com o palmeirense Danilo na Copa do Brasil. Ele formou a zaga com Leandro e Bruno Costa.
Zaga paranaense mostra habilidade
O time de Émerson Leão parecia ter os nervos no lugar depois de toda a confusão no jogo contra o Vitória, no qual o técnico e o atacante Rafael Moura se desentenderam com repórteres no Barradão. Consciente, o meio de campo tentava manter a posse de bola e criou mais chances do que o rival nos primeiros minutos.
Aos 10 minutos, um lance polêmico. Bruno Mineiro fez um golaço de fora da área, acertando uma bomba sem deixar a bola cair. O camisa 11 saiu para comemorar e, quando o Goiás já se preparava para dar a saída de bola, o auxiliar chamou o árbitro Ricardo Marques Ribeiro para relatar um toque de mão de Alex Mineiro, que deu o passe para Bruno. O lance foi anulado.
A jogada acordou o Atlético-PR, que apenas assistia ao toque de bola do rival. O Furacão resolveu buscar mais o jogo e aproveitar os contra-ataques, já que a defesa goiana deixava muitos espaços. Na defesa, o trio de zagueiros começava a se destacar anulando Rafael Moura e Éverton Santos.
Aos 27, os defensores se aventuraram no ataque e obtiveram êxito. Quem disse que zagueiro não sabe driblar? Bruno Costa provou o contrário, partiu pela esquerda e deixou Rafael Toloi no chão. De pé direito, ele cruzou na cabeça de Manoel, que testou para o gol com firmeza, sem chances para Calaça. 1 a 0 Furacão, graças aos zagueiros.
Do outro lado, o Goiás começou a perder gols em sequência. Logo depois do tento atleticano, Bernardo cobrou falta e acertou o travessão do goleiro Neto. Aos 35, foi a vez de Rafael Moura chutar e atingir o poste esquerdo do Atlético-PR. A sorte estava com os paranaenses.
Uniforme diferente, futebol também
O Goiás voltou com roupa diferente para a segunda etapa: a tradicional camiseta verde no lugar da branca, utilizada nos primeiros 45 minutos. Leão conversou muito com o grupo no retorno ao gramado, e pediu pressão para cima dos visitantes. Isso porque o Esmeraldino começou em alta velocidade, criando muitas chances - e perdendo mais gols.
Aos 9, Wellington Saci avançou pela esquerda e exigiu grande defesa de Neto. Depois, foi a vez de Bernardo arrematar de fora da área e dar mais trabalho ao goleiro. Percebendo a pressão, Carpegiani fez duas alterações que melhoraram ainda mais os dois pontos fortes do Atlético. Para reforçar a boa defesa, o zagueiro Alex Fraga substituiu Wagner Diniz. E para dar velocidade ao contragolpe, Maikon Leite no lugar de Alex Mineiro.
No Goiás, Leão lançou Otacílio Neto no ataque e o jogo ficou ainda mais aberto. Enquanto os goianos se cansavam de desperdiçar bons lances, o Furacão foi preciso. Em sua melhor jogada, Maikon Leite avançou em velocidade, saiu costurando a defesa e chutou de chapa, tirando de Rodrigo Calaça: 2 a 0 e jogo definido para os paranaenses.
No fim, Amaral acertou a terceira bola do Goiás na trave. Para provar mais uma vez que a tarde era mesmo do Atlético-PR, que deixou o campo comemorando muito a fuga da zona da degola.
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Em busca da regularidade, Atlético quer corrigir erros.
Depois da vitória sobre o Corinthians, líder do Brasileirão, o Atlético esperava ter encontrado o caminho das vitórias e da regularidade. Contudo, no sábado, contra o Vasco, voltou a perder (2 a 0) jogando melhor do que o adversário. O rubronegro mandou duas bolas no travessão e perdeu um pênalti.
O goleiro Márcio ressalta que o Dragão ainda busca a regularidade. "Ir bem fora de casa é sempre muito difícil. O alento é que estamos jogando bem. Precisamos consertar alguns erros para conquistar as vitórias", analisou o goleiro após a partida.
Para o volante Robston, que perdeu um pênalti, o time sempre perde quando leva um gol primeiro. "A gente ganhou os jogos em que saímos na frente. Quando a gente saiu atrás, perdeu. Temos de corrigir isso. A gente tem de trabalhar no limite", revela.
O meia Anailson acredita que também esteja faltando sorte ao Dragão. "A noite não era nossa, mas não podemos abaixar a cabeça", pondera.
O goleiro Márcio ressalta que o Dragão ainda busca a regularidade. "Ir bem fora de casa é sempre muito difícil. O alento é que estamos jogando bem. Precisamos consertar alguns erros para conquistar as vitórias", analisou o goleiro após a partida.
Para o volante Robston, que perdeu um pênalti, o time sempre perde quando leva um gol primeiro. "A gente ganhou os jogos em que saímos na frente. Quando a gente saiu atrás, perdeu. Temos de corrigir isso. A gente tem de trabalhar no limite", revela.
O meia Anailson acredita que também esteja faltando sorte ao Dragão. "A noite não era nossa, mas não podemos abaixar a cabeça", pondera.
Anápolis e Goiânia ficam no empate.
No duelo dos galos, Anápolis e Goiânia empataram por 1 a 1, ontem, no Estádio Jonas Duarte, pela Divisão de Acesso do Campeonato Goiano. Valdeir marcou para o Goiânia aos 11 minutos do 2º tempo. Ludemar empatou para o Anápolis aos 29. Ambos marcaram o primeiro ponto.
Com 6 pontos, o líder é o Mineiros, que venceu a Jataiense por 2 a 0, no Estádio Odilon Flores. O Iporá venceu, no sábado, a Rioverdense por 1 a 0, no Ferreirão, e está em 2º, também com 6, mas com saldo de gols menor. Goianésia (3º) empatou em casa com o Cristalina (6º) por 1 a 1. Já Aparecidense ganhou em casa por 2 a 1 do Inhumas.
Com 6 pontos, o líder é o Mineiros, que venceu a Jataiense por 2 a 0, no Estádio Odilon Flores. O Iporá venceu, no sábado, a Rioverdense por 1 a 0, no Ferreirão, e está em 2º, também com 6, mas com saldo de gols menor. Goianésia (3º) empatou em casa com o Cristalina (6º) por 1 a 1. Já Aparecidense ganhou em casa por 2 a 1 do Inhumas.
Goiás cai diante do Furacão no Serra.
Não adiantou nem a troca de camisas no intervalo. Com a opção branca do uniforme dois no primeiro tempo, o Goiás levou o primeiro gol do Atlético (PR). No segundo tempo, voltou ao gramado do Serra Dourada com o uniforme principal, verde, mas sofreu o segundo gol e perdeu por 2 a 0 para o time paranaense, que até então não tinha pontuado fora de casa, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Sem vencer após a paralisação para a Copa do Mundo - são dois empates e duas derrotas -, a má fase do Goiás agora tem mais um elemento: o fantasma da zona de rebaixamento. O alviverde tem problemas no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) - por conta de envolvimento em briga generalizada no Estádio Barradão -, aproveitamento ruim em jogos em casa (33,33%), tem pecado nas finalizações, não vence há quatro partidas e agora está em 16º, o primeiro fora da faixa de degola. Em quatro rodadas, perdeu 9 posições (do 7º para 16º).
Na saída do gramado, os esmeraldinos ouviram protestos dos torcedores. Mas não houve consenso entre a torcida aos 44 minutos do primeiro tempo, quando o goleiro Rodrigo Calaça, titular em dez jogos neste Brasileirão, saiu mal para dividir uma bola com Leandro. O zagueiro adiantou demais a bola e não conseguiu concluir. Neste momento, parte da torcida gritou o nome de Harlei, que por 11 anos foi titular no alviverde. Na sequência, outra parte dos torcedores vaiou e gritou o nome de Calaça.
Foi um jogo em que o Goiás teve chances não aproveitadas e a maioria dos jogadores não atuou bem. A equipe acertou a trave três vezes. O primeiro tempo começou com um gol anulado do Atlético (PR), aos 10 minutos. No passe para a finalização de Bruno Mineiro, Alex Mineiro ajeitou com a mão. O árbitro Ricardo Marques Ribeiro chegou a validar o gol, mas foi alertado pelo 4º árbitro (Wellington Branquinho) e anulou.
O Goiás sofreu o primeiro gol aos 27 minutos. Dois zagueiros rubronegros fizeram a jogada na área esmeraldina. Bruno Costa cruzou da esquerda e Manoel cabeceou para a rede. Até o final da primeira etapa, foram mais quatro chances alviverdes, incluindo duas bolas na trave, mas o Goiás não chegou ao empate.
No segundo tempo, o Goiás se soltou mais e teve oportunidades de gol. Também abriu mais espaços, aproveitados pelo Atlético (PR), que chegou mais também. Aos 35 minutos, Maikon Leite aproveitou para costurar na defesa esmeraldina e chutar no canto esquerdo de Calaça. Amaral ainda acertou a trave pela terceira vez para o Goiás na partida, mas bola no poste não ganha jogo.Julgamento A dois dias do julgamento que irá encarar no STJD, o Goiás pode ter os denunciados (Rafael Moura, Leão e Romerito) suspensos hoje, na apreciação da suspensão preventiva pedida pela Procuradoria do órgão. Mas como a suspensão será só até o dia do julgamento, que será na quarta-feira, a medida se tornou inócua.
Ontem, o técnico Emerson Leão desqualificou uma das denúncias - a que se baseia no artigo 258-B (invasão) - e se disse tranquilo em relação às outras. Ele responderá ainda por infrações contidas em outros cinco artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva: agressão, participação em rixa, incitar a violência, conduta antidesportiva e constrangimento de outro.
Sem vencer após a paralisação para a Copa do Mundo - são dois empates e duas derrotas -, a má fase do Goiás agora tem mais um elemento: o fantasma da zona de rebaixamento. O alviverde tem problemas no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) - por conta de envolvimento em briga generalizada no Estádio Barradão -, aproveitamento ruim em jogos em casa (33,33%), tem pecado nas finalizações, não vence há quatro partidas e agora está em 16º, o primeiro fora da faixa de degola. Em quatro rodadas, perdeu 9 posições (do 7º para 16º).
Na saída do gramado, os esmeraldinos ouviram protestos dos torcedores. Mas não houve consenso entre a torcida aos 44 minutos do primeiro tempo, quando o goleiro Rodrigo Calaça, titular em dez jogos neste Brasileirão, saiu mal para dividir uma bola com Leandro. O zagueiro adiantou demais a bola e não conseguiu concluir. Neste momento, parte da torcida gritou o nome de Harlei, que por 11 anos foi titular no alviverde. Na sequência, outra parte dos torcedores vaiou e gritou o nome de Calaça.
Foi um jogo em que o Goiás teve chances não aproveitadas e a maioria dos jogadores não atuou bem. A equipe acertou a trave três vezes. O primeiro tempo começou com um gol anulado do Atlético (PR), aos 10 minutos. No passe para a finalização de Bruno Mineiro, Alex Mineiro ajeitou com a mão. O árbitro Ricardo Marques Ribeiro chegou a validar o gol, mas foi alertado pelo 4º árbitro (Wellington Branquinho) e anulou.
O Goiás sofreu o primeiro gol aos 27 minutos. Dois zagueiros rubronegros fizeram a jogada na área esmeraldina. Bruno Costa cruzou da esquerda e Manoel cabeceou para a rede. Até o final da primeira etapa, foram mais quatro chances alviverdes, incluindo duas bolas na trave, mas o Goiás não chegou ao empate.
No segundo tempo, o Goiás se soltou mais e teve oportunidades de gol. Também abriu mais espaços, aproveitados pelo Atlético (PR), que chegou mais também. Aos 35 minutos, Maikon Leite aproveitou para costurar na defesa esmeraldina e chutar no canto esquerdo de Calaça. Amaral ainda acertou a trave pela terceira vez para o Goiás na partida, mas bola no poste não ganha jogo.Julgamento A dois dias do julgamento que irá encarar no STJD, o Goiás pode ter os denunciados (Rafael Moura, Leão e Romerito) suspensos hoje, na apreciação da suspensão preventiva pedida pela Procuradoria do órgão. Mas como a suspensão será só até o dia do julgamento, que será na quarta-feira, a medida se tornou inócua.
Ontem, o técnico Emerson Leão desqualificou uma das denúncias - a que se baseia no artigo 258-B (invasão) - e se disse tranquilo em relação às outras. Ele responderá ainda por infrações contidas em outros cinco artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva: agressão, participação em rixa, incitar a violência, conduta antidesportiva e constrangimento de outro.
sábado, 24 de julho de 2010
Vila pega o Duque no jogo dos desesperados.
O Vila Nova tem hoje um confronto direto na luta contra o rebaixamento para a Terceira Divisão do Campeonato Brasileiro. O adversário é o Duque de Caxias, às 21 horas, no Estádio do Engenhão, no Rio, pela 10ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.
O colorado é o lanterna com 4 pontos. O time carioca está abre a zona do descenso, em 17º lugar, com 6 pontos. No ano passado, alvirrubro venceu o adversário por duas vezes. No 1º turno, os goianos ganharam por 2 a 1, no Estádio Giulitte Coutinho, em Mesquita (RJ). No returno, nova vitória alvirrubra por 3 a 2 no Estádio Serra Dourada.
Para a partida, o técnico Paulo Comelli deve realizar duas mudanças em relação ao time que empatou com o Ipatinga por 2 a 2, em casa, no sábado. No meio-de-campo, Comelli optou por substituir um meia por um volante, dando mais poder de marcação ao setor. Mateus saiu para entrada de Wendel, que foi apresentado no início da semana e já foi regularizado. No ataque, Tiago Miracema deixa o time para a entrada de Bruno Lopes.
Para o lateral-direito Dedê, a situação do Vila Nova é tão complicada que até o empate fora de casa não significa muito para livrar o time da zona do rebaixamento. Por isso, o colorado deve jogar para ganhar, segundo o jogador.
Na opinião do volante Rodrigo Thiesen, o momento é difícil para o Vila Nova, mas os jogadores estão preparados para sair desse situação. E, segundo ele, tudo pode começar a mudar depois de um bom jogo contra o Duque de Caxias. Para o atacante Bruno Lopes, que ganhará uma oportunidade ao lado de Roni, o Vila Nova não pode perder mais. Ele espera aproveitar bem e formar uma nova dupla de sucesso no ataque
colorado.
O meia Mateus, que foi titular contra o Ipatinga, não foi compareceu ao clube ontem à noite para se concentrar com o grupo para o jogo no Rio. O jogador foi afastado do elenco e não viajou com os jogadores relacionados para a partida de hoje.
Duque O Vila Nova vai reencontrar alguns velhos conhecidos no elenco e na comissão técnica do Duque de Caxias. São o ex-colorado Vitor e o técnico Gilson Kleina, que comandou o time no Campeonato Goiano de 2009.
Kleina testou o esquema 3-5-2 durante a semana em jogo-treino e deve levá-lo para o jogo de hoje. O zagueiro Marlon e o lateral esquerdo Paulo Rodrigues ganharão uma oportunidade. Dessa forma, o volante Thiaguinho e o lateral Marquinho vão para o banco de reservas. No ataque, Geovane Maranhão e Léo Guerreiro disputam a vaga ao lado de Somália.
FICHA TÉCNICA:
DUQUE DE CAXIAS:Erivelton, Fábio Braz, Marlon e Edson; Amaral, Mancuso, Leandro Teixeira, Leandro Chaves e Paulo Rodrigues; Léo Guerreiro (Geovane Maranhão) e Somália. Técnico: Gilson Kleina
VILA NOVA:Max, Dedê, Mimica, Pablo e Rogério; Erick, Rodrigo Thiesen, Wendel e David; Roni e Bruno Lopes. Técnico: Paulo Comelli.
Local: Estádio do Engenhão (Rio). Horário: 21 horas. Árbitro: Renato Cardoso da Conceição (MG). Assistentes: Marcus Vinícius Gomes (MG) e Celso Luiz da Silva.
O colorado é o lanterna com 4 pontos. O time carioca está abre a zona do descenso, em 17º lugar, com 6 pontos. No ano passado, alvirrubro venceu o adversário por duas vezes. No 1º turno, os goianos ganharam por 2 a 1, no Estádio Giulitte Coutinho, em Mesquita (RJ). No returno, nova vitória alvirrubra por 3 a 2 no Estádio Serra Dourada.
Para a partida, o técnico Paulo Comelli deve realizar duas mudanças em relação ao time que empatou com o Ipatinga por 2 a 2, em casa, no sábado. No meio-de-campo, Comelli optou por substituir um meia por um volante, dando mais poder de marcação ao setor. Mateus saiu para entrada de Wendel, que foi apresentado no início da semana e já foi regularizado. No ataque, Tiago Miracema deixa o time para a entrada de Bruno Lopes.
Para o lateral-direito Dedê, a situação do Vila Nova é tão complicada que até o empate fora de casa não significa muito para livrar o time da zona do rebaixamento. Por isso, o colorado deve jogar para ganhar, segundo o jogador.
Na opinião do volante Rodrigo Thiesen, o momento é difícil para o Vila Nova, mas os jogadores estão preparados para sair desse situação. E, segundo ele, tudo pode começar a mudar depois de um bom jogo contra o Duque de Caxias. Para o atacante Bruno Lopes, que ganhará uma oportunidade ao lado de Roni, o Vila Nova não pode perder mais. Ele espera aproveitar bem e formar uma nova dupla de sucesso no ataque
colorado.
O meia Mateus, que foi titular contra o Ipatinga, não foi compareceu ao clube ontem à noite para se concentrar com o grupo para o jogo no Rio. O jogador foi afastado do elenco e não viajou com os jogadores relacionados para a partida de hoje.
Duque O Vila Nova vai reencontrar alguns velhos conhecidos no elenco e na comissão técnica do Duque de Caxias. São o ex-colorado Vitor e o técnico Gilson Kleina, que comandou o time no Campeonato Goiano de 2009.
Kleina testou o esquema 3-5-2 durante a semana em jogo-treino e deve levá-lo para o jogo de hoje. O zagueiro Marlon e o lateral esquerdo Paulo Rodrigues ganharão uma oportunidade. Dessa forma, o volante Thiaguinho e o lateral Marquinho vão para o banco de reservas. No ataque, Geovane Maranhão e Léo Guerreiro disputam a vaga ao lado de Somália.
FICHA TÉCNICA:
DUQUE DE CAXIAS:Erivelton, Fábio Braz, Marlon e Edson; Amaral, Mancuso, Leandro Teixeira, Leandro Chaves e Paulo Rodrigues; Léo Guerreiro (Geovane Maranhão) e Somália. Técnico: Gilson Kleina
VILA NOVA:Max, Dedê, Mimica, Pablo e Rogério; Erick, Rodrigo Thiesen, Wendel e David; Roni e Bruno Lopes. Técnico: Paulo Comelli.
Local: Estádio do Engenhão (Rio). Horário: 21 horas. Árbitro: Renato Cardoso da Conceição (MG). Assistentes: Marcus Vinícius Gomes (MG) e Celso Luiz da Silva.
Procuradoria do STJD denuncia Leão com base em seis artigos.
Com uma lista de sete itens nas mãos, Emerson Leão fez ontem, na Serrinha, após o treino, o que chamou de "não discurso, mas esclarecimento" sobre a confusão em que se envolveu, junto com jogadores e outros membros da comissão técnica, no Estádio Barradão, após o Goiás empatar por 2 a 2 com o Vitória. Oito horas depois, foi divulgado o teor da denúncia da Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e o técnico alviverde responderá pelas infrações contidas em seis artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).
O julgamento está marcado para quarta-feira, mas a Procuradoria também pediu a suspensão preventiva do técnico e dos outros dois jogadores denunciados (Rafael Moura e Romerito). Como o pedido só será apreciado na segunda-feira, este acabou se tornando inócuo.
O envolvimento na confusão fez com que o treinador fosse denunciado por atitudes mais graves, como agressão, incitação à violência e participação em rixa, e mais leves, como invasão, atitude contrária à disciplina ou à ética desportiva e constrangimento de outros. Rafael Moura foi denunciado com base em cinco artigos e Romerito, em três (veja quadro).
Ontem, na Serrinha, houve praticamente uma força-tarefa para responder pelo episódio em Salvador. Além de Leão, falaram os três jogadores que foram parar na delegacia - Rafael Moura, Romerito e Marcão - e que foram denunciados, assim como o treinador, por lesão corporal leve pelo repórter Roque Santos. Na terceira sessão de entrevistas, estiveram o presidente Syd de Oliveira Reis, seu assessor João Gualberto, o advogado Gustavo Oliveira, o gerente de futebol Beto Souza e o diretor administrativo Gilberto Sebba.
Defesa Pela manhã, Gustavo Oliveira disse que a defesa do técnico e dos jogadores ainda não tinha uma linha definida. À noite, afirmou à reportagem que não havia se informado totalmente sobre a denúncia e o pedido de suspensão preventiva. No Rio, a defesa deverá ser feita por Carlos Portinho.
Seguindo a lista que levou para a entrevista coletiva, Leão criticou a súmula do árbitro Péricles Bassols (RJ) - que contém informações erradas -, a arbitragem em geral, um dirigente do Vitória, a organização do clube baiano no jogo, a polícia, a Rádio Metrópole - onde trabalha Roque Santos -, e outros funcionários da mídia (criticou ainda o fato de alguns repórteres não serem formados).
Após falar sobre o episódio por 24 minutos, Leão respondeu perguntas ontem. Segundo ele, "estava de posse do meu domínio, não estava desesperado" durante a confusão. Sobre o envolvimento dos jogadores e da comissão técnica, afirmou que eles "simplesmente tentaram não apanhar e revidaram, é bem verdade". No processo na Justiça comum, segundo ele, os esmeraldinos são "vítimas e não agressores".
Rafael Moura diz estar arrependido Melhor em campo pelo Goiás quarta-feira, no empate por 2 a 2 com o Vitória, ao marcar um gol e fazer o cruzamento para o outro, o atacante Rafael Moura também se sobressaiu durante a briga generalizada após a partida. Ontem, o jogador disse estar arrependido pela agressão ao repórter baiano Roque Santos e confirmou que pediu desculpas a ele na delegacia - elas não foram aceitas.
"Estou arrependido. Toda ação gera uma reação, mas não justifica a minha reação do jeito que foi", afirmou o jogador, que disse ter sido atingido durante a confusão - "não sei se pelo Roque". "Estou com vergonha do que aconteceu. Minhas filhas e meu afilhado assistiram às cenas."
Sobre a possibilidade de punição no Superior Tribunal de Justiça Desportiva, concluiu que "quanto menos eu falar é melhor". O jogador disse que seus familiares, preocupados com sua reação ao episódio, viajaram de Belo Horizonte para Goiânia, ontem, para apoiá-lo.
O meia Romerito afirmou ontem que não participou das agressões. "Falaram que ele caiu e nós chegamos chutando no chão. De maneira alguma nós o agredimos no chão."
O zagueiro Marcão, que não aparece nas imagens durante a confusão, também negou envolvimento e disse que no episódio os esmeraldinos ficaram parecendo bandidos. "Ele (Roque Santos) faltou com a verdade, inventou coisa. Nossa reação não foi ideal, mas ele não pode nos chamar de covardes", disse o jogador, sobre o fato de o repórter ter dito que foi agredido por Marcão. Entre os esmeraldinos que foram parar na delegacia, o zagueiro é o único não denunciado pela Procuradoria do STJD.
Time O técnico Leão define hoje o time que enfrenta o Atlético (PR) amanhã, no Serra Dourada, às 16 horas. Mas não deve haver mudança em relação à equipe que iniciou contra o Vitória - Rodrigo Calaça; Carlos Alberto, Rafael Toloi, Ernando e Wellington Saci; Amaral, Jonílson, Wellington Monteiro e Bernardo; Éverton Santos e Rafael.
"Sou vítima que às vezes cometo reações, que cometo hoje muito menos reações do que já cometi"
Leão, técnico do Goiás "De cabeça quente, no calor do jogo, a gente sai um pouco de si. Conversando com o árbitro, aquela confusão toda e você ser agredido, é difícil. Se fosse fora, não teria aquela reação"
Rafael Moura, atacante do Goiás
O julgamento está marcado para quarta-feira, mas a Procuradoria também pediu a suspensão preventiva do técnico e dos outros dois jogadores denunciados (Rafael Moura e Romerito). Como o pedido só será apreciado na segunda-feira, este acabou se tornando inócuo.
O envolvimento na confusão fez com que o treinador fosse denunciado por atitudes mais graves, como agressão, incitação à violência e participação em rixa, e mais leves, como invasão, atitude contrária à disciplina ou à ética desportiva e constrangimento de outros. Rafael Moura foi denunciado com base em cinco artigos e Romerito, em três (veja quadro).
Ontem, na Serrinha, houve praticamente uma força-tarefa para responder pelo episódio em Salvador. Além de Leão, falaram os três jogadores que foram parar na delegacia - Rafael Moura, Romerito e Marcão - e que foram denunciados, assim como o treinador, por lesão corporal leve pelo repórter Roque Santos. Na terceira sessão de entrevistas, estiveram o presidente Syd de Oliveira Reis, seu assessor João Gualberto, o advogado Gustavo Oliveira, o gerente de futebol Beto Souza e o diretor administrativo Gilberto Sebba.
Defesa Pela manhã, Gustavo Oliveira disse que a defesa do técnico e dos jogadores ainda não tinha uma linha definida. À noite, afirmou à reportagem que não havia se informado totalmente sobre a denúncia e o pedido de suspensão preventiva. No Rio, a defesa deverá ser feita por Carlos Portinho.
Seguindo a lista que levou para a entrevista coletiva, Leão criticou a súmula do árbitro Péricles Bassols (RJ) - que contém informações erradas -, a arbitragem em geral, um dirigente do Vitória, a organização do clube baiano no jogo, a polícia, a Rádio Metrópole - onde trabalha Roque Santos -, e outros funcionários da mídia (criticou ainda o fato de alguns repórteres não serem formados).
Após falar sobre o episódio por 24 minutos, Leão respondeu perguntas ontem. Segundo ele, "estava de posse do meu domínio, não estava desesperado" durante a confusão. Sobre o envolvimento dos jogadores e da comissão técnica, afirmou que eles "simplesmente tentaram não apanhar e revidaram, é bem verdade". No processo na Justiça comum, segundo ele, os esmeraldinos são "vítimas e não agressores".
Rafael Moura diz estar arrependido Melhor em campo pelo Goiás quarta-feira, no empate por 2 a 2 com o Vitória, ao marcar um gol e fazer o cruzamento para o outro, o atacante Rafael Moura também se sobressaiu durante a briga generalizada após a partida. Ontem, o jogador disse estar arrependido pela agressão ao repórter baiano Roque Santos e confirmou que pediu desculpas a ele na delegacia - elas não foram aceitas.
"Estou arrependido. Toda ação gera uma reação, mas não justifica a minha reação do jeito que foi", afirmou o jogador, que disse ter sido atingido durante a confusão - "não sei se pelo Roque". "Estou com vergonha do que aconteceu. Minhas filhas e meu afilhado assistiram às cenas."
Sobre a possibilidade de punição no Superior Tribunal de Justiça Desportiva, concluiu que "quanto menos eu falar é melhor". O jogador disse que seus familiares, preocupados com sua reação ao episódio, viajaram de Belo Horizonte para Goiânia, ontem, para apoiá-lo.
O meia Romerito afirmou ontem que não participou das agressões. "Falaram que ele caiu e nós chegamos chutando no chão. De maneira alguma nós o agredimos no chão."
O zagueiro Marcão, que não aparece nas imagens durante a confusão, também negou envolvimento e disse que no episódio os esmeraldinos ficaram parecendo bandidos. "Ele (Roque Santos) faltou com a verdade, inventou coisa. Nossa reação não foi ideal, mas ele não pode nos chamar de covardes", disse o jogador, sobre o fato de o repórter ter dito que foi agredido por Marcão. Entre os esmeraldinos que foram parar na delegacia, o zagueiro é o único não denunciado pela Procuradoria do STJD.
Time O técnico Leão define hoje o time que enfrenta o Atlético (PR) amanhã, no Serra Dourada, às 16 horas. Mas não deve haver mudança em relação à equipe que iniciou contra o Vitória - Rodrigo Calaça; Carlos Alberto, Rafael Toloi, Ernando e Wellington Saci; Amaral, Jonílson, Wellington Monteiro e Bernardo; Éverton Santos e Rafael.
"Sou vítima que às vezes cometo reações, que cometo hoje muito menos reações do que já cometi"
Leão, técnico do Goiás "De cabeça quente, no calor do jogo, a gente sai um pouco de si. Conversando com o árbitro, aquela confusão toda e você ser agredido, é difícil. Se fosse fora, não teria aquela reação"
Rafael Moura, atacante do Goiás
Atlético tenta, contra o Vasco, a 2ª vitória seguida.
O Atlético tenta emplacar hoje a sua segunda vitória seguida no Brasileirão - a terceira na competição. O Dragão enfrenta o Vasco, às 18h30, no Estádio de São Januário, pela 11ª rodada desta Série A. A surpreendente vitória sobre o Corinthians, na quarta-feira, deu novo ânimo aos jogadores do rubronegro, que têm a oportunidade de, pelo menos, dormir hoje fora da zona de rebaixamento.
Se vencer o Vasco por qualquer placar e o Atlético (MG) não ganhar do Avaí hoje, o Dragão, lanterna da competição, pode terminar o dia em 16º, a primeira fora da zona de degola. Caso o Cruzeiro vença o Grêmio e o Goiás supere o Atlético (PR) amanhã, o rubronegro goiano terminaria a rodada em 16º se conseguisse bater o Vasco hoje.
Mas os jogadores não querem pensar em hipóteses e sim em fazer sua parte em campo e vencer o Vasco, deixando o time carioca para trás. "Existe uma evolução na equipe. Espero que, com este ânimo renovado, a gente consiga engrenar na competição", estima o goleiro Márcio, um dos melhores em campo na vitória da quarta-feira sobre o então líder Corinthians.
Pela Série B, em 2009, as duas equipes se enfrentaram duas vezes, com um empate (2 a 2), no Serra Dourada, garantido por Márcio, que defendeu um pênalti de Carlos Alberto, além da derrota por 3 a 0, em São Januário. O técnico Roberto Fernandes vê dificuldade-extra na casa do adversário.
"Jogar em São Januário nunca é fácil. Não quero criar polêmica, mas nos últimos jogos em casa, antes de o Vasco criar seu resultado, o adversário teve jogadores expulsos. No último jogo, o adversário (Atlético/PR) teve dois expulsos. Se 11 contra 11 já é difícil, imagine com dois a menos", alerta o técnico.
Roberto Fernandes poderá fazer hoje três mudanças no time em relação àquele que iniciou o jogo contra o Corinthians. Welton Felipe recebeu o terceiro cartão amarelo e cumprirá suspensão automática. Jairo, que saiu com uma contusão no joelho esquerdo contra o Corinthians, viajou com o elenco e será reavaliado hoje. Daniel Marques deve começar jogando na posição.
Formação O treinador admitiu iniciar a partida com três atacantes. Porém, acenou para a possibilidade de utilizar um meia no lugar de um atacante. Elias, que cumpriu suspensão, pode retornar ao time. Resta saber quem sairia, já que Marcão, Pedro Paulo e Rodrigo Tiuí foram fundamentais para a vitória atleticana quarta-feira.
FICHA TÉCNICA:VASCO: Fernando Prass; Fagner, Dedé Titi e Carlinhos; Rafael Carioca, Rômulo, Nilton e Fumagalli; Jonathan e Nunes. Técnico: Paulo César Gusmão
ATLÉTICO: Márcio; Dida, Gilson, Daniel Marques e Chiquinho; Pituca, Robston e Willian; Pedro Paulo (Elias), Rodrigo Tiuí e Marcão. Técnico: Roberto Fernandes.
Local: Estádio São Januário (Rio). Horário: 18h30. Árbitro: Arilson Bispo da Anunciação (Aspirante Fifa/BA). Assistentes: Alessandro Rocha (Fifa/BA) e Erich Bandeira (Fifa/PE).
Vasco tenta sair da lanterna
Rio- O Vasco tenta sair da ponta de baixo da tabela de classificação hoje, no estádio de São Januário, onde recebe o lanterna Atlético, na abertura da 11ª rodada do Campeonato Brasileiro.
O meio-de-campo Carlos Alberto segue fora de forma e não joga hoje, mas deve voltar no clássico com o Flamengo, na próxima rodada.
Quem deve entrar no decorrer da partida é o meia Jéferson, que está recuperado de uma virose que o deixou de fora dos jogos contra Atlético (PR) e Grêmio.
Se vencer o Vasco por qualquer placar e o Atlético (MG) não ganhar do Avaí hoje, o Dragão, lanterna da competição, pode terminar o dia em 16º, a primeira fora da zona de degola. Caso o Cruzeiro vença o Grêmio e o Goiás supere o Atlético (PR) amanhã, o rubronegro goiano terminaria a rodada em 16º se conseguisse bater o Vasco hoje.
Mas os jogadores não querem pensar em hipóteses e sim em fazer sua parte em campo e vencer o Vasco, deixando o time carioca para trás. "Existe uma evolução na equipe. Espero que, com este ânimo renovado, a gente consiga engrenar na competição", estima o goleiro Márcio, um dos melhores em campo na vitória da quarta-feira sobre o então líder Corinthians.
Pela Série B, em 2009, as duas equipes se enfrentaram duas vezes, com um empate (2 a 2), no Serra Dourada, garantido por Márcio, que defendeu um pênalti de Carlos Alberto, além da derrota por 3 a 0, em São Januário. O técnico Roberto Fernandes vê dificuldade-extra na casa do adversário.
"Jogar em São Januário nunca é fácil. Não quero criar polêmica, mas nos últimos jogos em casa, antes de o Vasco criar seu resultado, o adversário teve jogadores expulsos. No último jogo, o adversário (Atlético/PR) teve dois expulsos. Se 11 contra 11 já é difícil, imagine com dois a menos", alerta o técnico.
Roberto Fernandes poderá fazer hoje três mudanças no time em relação àquele que iniciou o jogo contra o Corinthians. Welton Felipe recebeu o terceiro cartão amarelo e cumprirá suspensão automática. Jairo, que saiu com uma contusão no joelho esquerdo contra o Corinthians, viajou com o elenco e será reavaliado hoje. Daniel Marques deve começar jogando na posição.
Formação O treinador admitiu iniciar a partida com três atacantes. Porém, acenou para a possibilidade de utilizar um meia no lugar de um atacante. Elias, que cumpriu suspensão, pode retornar ao time. Resta saber quem sairia, já que Marcão, Pedro Paulo e Rodrigo Tiuí foram fundamentais para a vitória atleticana quarta-feira.
FICHA TÉCNICA:VASCO: Fernando Prass; Fagner, Dedé Titi e Carlinhos; Rafael Carioca, Rômulo, Nilton e Fumagalli; Jonathan e Nunes. Técnico: Paulo César Gusmão
ATLÉTICO: Márcio; Dida, Gilson, Daniel Marques e Chiquinho; Pituca, Robston e Willian; Pedro Paulo (Elias), Rodrigo Tiuí e Marcão. Técnico: Roberto Fernandes.
Local: Estádio São Januário (Rio). Horário: 18h30. Árbitro: Arilson Bispo da Anunciação (Aspirante Fifa/BA). Assistentes: Alessandro Rocha (Fifa/BA) e Erich Bandeira (Fifa/PE).
Vasco tenta sair da lanterna
Rio- O Vasco tenta sair da ponta de baixo da tabela de classificação hoje, no estádio de São Januário, onde recebe o lanterna Atlético, na abertura da 11ª rodada do Campeonato Brasileiro.
O meio-de-campo Carlos Alberto segue fora de forma e não joga hoje, mas deve voltar no clássico com o Flamengo, na próxima rodada.
Quem deve entrar no decorrer da partida é o meia Jéferson, que está recuperado de uma virose que o deixou de fora dos jogos contra Atlético (PR) e Grêmio.
Mano é o novo técnico da seleção.
Ocupar o cargo mais importante do futebol brasileiro com a perspectiva de comandar a seleção numa Copa do Mundo dentro de casa é, teoricamente, o sonho de qualquer treinador. Mas a escolha do novo técnico percorreu um caminho sinuoso, com a recusa dos dois nomes preferidos pela CBF, até a definição por Mano Menezes. O técnico do Corinthians recebeu ontem à noite o convite para o cargo e respondeu que aceita. O anúncio oficial será feito hoje pelo treinador no treino do Corinthians.
O dia de ontem foi de reviravoltas. Na hora do almoço, o presidente Ricardo Teixeira confirmou que Muricy Ramalho era o novo técnico, mas o treinador do Fluminense recusou formalmente o convite horas depois ao não receber a liberação do tricolor. Também para não romper o compromisso com seu clube, Luiz Felipe Scolari, inicialmente o preferido, já havia decidido não voltar à seleção.
Terceira opção da lista da CBF (que tinha ainda Vanderlei Luxemburgo como um quarto nome), Mano Menezes chega à seleção sem problemas para deixar seu clube - o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, tem boa relação com Ricardo Teixeira e chefiou a delegação brasileira na Copa da África do Sul.
Depois de um dia de apreensão à espera da decisão de Muricy, o acerto com Mano foi bem mais rápido. Assim que recebeu formalmente a negativa do treinador do Fluminense, Ricardo Teixeira telefonou para o novo escolhido e ouviu Mano dizer que deseja ser comandar a renovação da seleção brasileira até a Copa do Mundo de 2014.
Em nota publicada no site da CBF, ontem à noite, Ricardo Teixeira explica a opção. "Conversei com muitas pessoas, assisti a debates em vários programas esportivos e ouvi também torcedores para chegar a três nomes. O que determinou a escolha foi o entendimento de que é necessária uma imediata renovação na seleção brasileira, o que o Mano Menezes iniciará já na convocação para o amistoso do dia 10 de agosto contra os Estados Unidos", disse.
Enquanto todos esperavam uma definição do Fluminense e de Muricy, Mano comandava o treino do Corinthians no Parque São Jorge. No começo da atividade, momento em que Muricy era apontado como novo técnico da seleção, Mano estava mais tranquilo do que na véspera, quando era tido como favorito para chegar à seleção. Bastou chegar a notícia de que o Fluminense não havia liberado seu técnico para ressurgir o burburinho. E todos voltaram seus olhares e lentes para Mano novamente.
Entrevista Na entrevista, o técnico do Corinthians repetiu que não havia recebido nenhum convite da seleção, o que até aquele momento ainda não havia acontecido realmente.
"Sempre fui claro e disse que não havia recebido convite. É demasiadamente desgastante ficar desmentindo o que já nem existia (o convite). É desagradável. Agora vocês sabem que eu não estava mentindo. Ainda bem que alguns ainda falam a verdade no futebol", declarou Mano, que chegou a dizer que torcia para que a CBF e o Fluminense conseguissem se acertar. E elogiou seu colega do tricolor.
Fluminense comemora permanência de Muricy
Rio- A diretoria do Fluminense se surpreendeu, na manhã ontem, ao saber que o técnico Muricy Ramalho estava reunido com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, em um clube da zona Oeste do Rio. Havia o temor de que ele largasse o time na liderança do Campeonato Brasileiro e assumisse a seleção.
Cerca de 2 horas depois que o encontro terminou, a cúpula do Fluminense entrou em contato com o representante do treinador, Márcio Rivelino, e ouviu o que tanto queria: Muricy Ramalho permaneceria no clube, pois já havia acertado verbalmente a renovação de contrato até dezembro de 2012 antes de receber o convite da CBF. Todos nas Laranjeiras respiraram aliviados.
"O Muricy vai continuar conosco, vai cumprir seu compromisso. Pessoas do nível dele são necessários no esporte mundial", disse o presidente do Fluminense, Roberto Horcades.
Mais cedo, o desabafo de Horcades dizendo aos gritos que a CBF tinha de ir atrás do técnico Mano Menezes, do Corinthians, é um exemplo de que sua relação com Teixeira não é das melhores. Ao contrário. Cardiologista e ex-diretor do Hospital das Laranjeiras, Horcades chegou a ser amigo e médico de Teixeira.
Houve algumas desavenças entre eles e a ruptura se deu na reeleição de Fábio Koff na presidência do Clube dos 13, em abril. O motivo: o presidente do Fluminense não votou no candidato apoiado pela CBF, no caso Kléber Leite, ex-presidente do Flamengo.
O dia de ontem foi de reviravoltas. Na hora do almoço, o presidente Ricardo Teixeira confirmou que Muricy Ramalho era o novo técnico, mas o treinador do Fluminense recusou formalmente o convite horas depois ao não receber a liberação do tricolor. Também para não romper o compromisso com seu clube, Luiz Felipe Scolari, inicialmente o preferido, já havia decidido não voltar à seleção.
Terceira opção da lista da CBF (que tinha ainda Vanderlei Luxemburgo como um quarto nome), Mano Menezes chega à seleção sem problemas para deixar seu clube - o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, tem boa relação com Ricardo Teixeira e chefiou a delegação brasileira na Copa da África do Sul.
Depois de um dia de apreensão à espera da decisão de Muricy, o acerto com Mano foi bem mais rápido. Assim que recebeu formalmente a negativa do treinador do Fluminense, Ricardo Teixeira telefonou para o novo escolhido e ouviu Mano dizer que deseja ser comandar a renovação da seleção brasileira até a Copa do Mundo de 2014.
Em nota publicada no site da CBF, ontem à noite, Ricardo Teixeira explica a opção. "Conversei com muitas pessoas, assisti a debates em vários programas esportivos e ouvi também torcedores para chegar a três nomes. O que determinou a escolha foi o entendimento de que é necessária uma imediata renovação na seleção brasileira, o que o Mano Menezes iniciará já na convocação para o amistoso do dia 10 de agosto contra os Estados Unidos", disse.
Enquanto todos esperavam uma definição do Fluminense e de Muricy, Mano comandava o treino do Corinthians no Parque São Jorge. No começo da atividade, momento em que Muricy era apontado como novo técnico da seleção, Mano estava mais tranquilo do que na véspera, quando era tido como favorito para chegar à seleção. Bastou chegar a notícia de que o Fluminense não havia liberado seu técnico para ressurgir o burburinho. E todos voltaram seus olhares e lentes para Mano novamente.
Entrevista Na entrevista, o técnico do Corinthians repetiu que não havia recebido nenhum convite da seleção, o que até aquele momento ainda não havia acontecido realmente.
"Sempre fui claro e disse que não havia recebido convite. É demasiadamente desgastante ficar desmentindo o que já nem existia (o convite). É desagradável. Agora vocês sabem que eu não estava mentindo. Ainda bem que alguns ainda falam a verdade no futebol", declarou Mano, que chegou a dizer que torcia para que a CBF e o Fluminense conseguissem se acertar. E elogiou seu colega do tricolor.
Fluminense comemora permanência de Muricy
Rio- A diretoria do Fluminense se surpreendeu, na manhã ontem, ao saber que o técnico Muricy Ramalho estava reunido com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, em um clube da zona Oeste do Rio. Havia o temor de que ele largasse o time na liderança do Campeonato Brasileiro e assumisse a seleção.
Cerca de 2 horas depois que o encontro terminou, a cúpula do Fluminense entrou em contato com o representante do treinador, Márcio Rivelino, e ouviu o que tanto queria: Muricy Ramalho permaneceria no clube, pois já havia acertado verbalmente a renovação de contrato até dezembro de 2012 antes de receber o convite da CBF. Todos nas Laranjeiras respiraram aliviados.
"O Muricy vai continuar conosco, vai cumprir seu compromisso. Pessoas do nível dele são necessários no esporte mundial", disse o presidente do Fluminense, Roberto Horcades.
Mais cedo, o desabafo de Horcades dizendo aos gritos que a CBF tinha de ir atrás do técnico Mano Menezes, do Corinthians, é um exemplo de que sua relação com Teixeira não é das melhores. Ao contrário. Cardiologista e ex-diretor do Hospital das Laranjeiras, Horcades chegou a ser amigo e médico de Teixeira.
Houve algumas desavenças entre eles e a ruptura se deu na reeleição de Fábio Koff na presidência do Clube dos 13, em abril. O motivo: o presidente do Fluminense não votou no candidato apoiado pela CBF, no caso Kléber Leite, ex-presidente do Flamengo.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Vila está definido para pegar o Duque.
O Vila Nova já está definido para enfrentar o Duque de Caxias, amanhã, às 21 horas, no Estádio do Engenhão, no Rio, pela 10ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O time fez ontem o último coletivo antes da partida, apresentando duas mudanças em relação ao que empatou com o Ipatinga por 2 a 2, no Serra Dourada, no sábado.
No meio-de-campo, o técnico Paulo Comelli optou por substituir um meia por um volante, dando mais poder de marcação ao setor. Mateus saiu para entrada de Wendel, que foi apresentado no início da semana. No ataque, Tiago Miracema deixa o time para a entrada de Bruno Lopes.
O time foi definido pelo técnico com: Max, Dedê, Mimica, Pablo e Rogério; Erick, Rodrigo Thiesen, Wendel e David; Roni e Bruno Lopes. Na segunda parte da atividade, o comandante colorado promoveu as entradas do lateral-esquerdo Jorge Henrique no lugar de Rogério, do atacante Tiago Miracema na vaga de Roni. Sassá também substituiu Bruno Lopes.
Próximo de ganhar uma oportunidade no ataque titular, Bruno Lopes aposta na parceria a ser formada com o experiente Roni. "Quem sabe está surgindo uma dupla de sucesso no ataque do Vila Nova. Espero aproveitar essa chance", deseja.
Hoje, o time faz um treino leve pela manhã e viaja para o Rio no início da tarde. O atacante Gil foi submetido ontem a uma cirurgia corretiva no olho esquerdo. Ele volta a treinar normalmente somente na segunda-feira. Em data ainda a ser definida, ele passará por outra cirurgia, mas no olho direito.
No meio-de-campo, o técnico Paulo Comelli optou por substituir um meia por um volante, dando mais poder de marcação ao setor. Mateus saiu para entrada de Wendel, que foi apresentado no início da semana. No ataque, Tiago Miracema deixa o time para a entrada de Bruno Lopes.
O time foi definido pelo técnico com: Max, Dedê, Mimica, Pablo e Rogério; Erick, Rodrigo Thiesen, Wendel e David; Roni e Bruno Lopes. Na segunda parte da atividade, o comandante colorado promoveu as entradas do lateral-esquerdo Jorge Henrique no lugar de Rogério, do atacante Tiago Miracema na vaga de Roni. Sassá também substituiu Bruno Lopes.
Próximo de ganhar uma oportunidade no ataque titular, Bruno Lopes aposta na parceria a ser formada com o experiente Roni. "Quem sabe está surgindo uma dupla de sucesso no ataque do Vila Nova. Espero aproveitar essa chance", deseja.
Hoje, o time faz um treino leve pela manhã e viaja para o Rio no início da tarde. O atacante Gil foi submetido ontem a uma cirurgia corretiva no olho esquerdo. Ele volta a treinar normalmente somente na segunda-feira. Em data ainda a ser definida, ele passará por outra cirurgia, mas no olho direito.
Pedro Paulo é o talismã das vitórias do Atlético.
As vitórias do Atlético no Campeonato Brasileiro passam pelos pés do atacante Pedro Paulo. O jogador foi decisivo e marcou o segundo gol rubronegro nos triunfos contra o Cruzeiro e Corinthians.
Contra o Timão, então, Pedro Paulo foi autor de um golaço. O atacante fez grande jogada pela esquerda e bateu em diagonal, acertando o ângulo esquerdo do gol de Júlio César. "Fiquei muito feliz por ajudar o Atlético, que precisava da vitória. Fui abençoado por Deus na hora de finalizar e fiz um belo gol", analisa.
Jogador do Atlético (MG), Pedro Paulo chegou ao Dragão por empréstimo e já é um dos artilheiros do time, com dois gols, ao lado dos atacantes Marcão e Rodrigo Tiuí e do meia Elias. Nascido em Datas (MG), ele não nega o estereótipo do típico mineiro. Assumidamente tímido, o jogador revela que fala pouco. E é assim, comendo pelas beiradas, que o mineirinho busca uma vaga entre os titulares do Atlético.
No entanto, dentro de campo, Pedro Paulo é um atacante arisco e objetivo, buscando o gol a todo momento. Fora de campo já começa a se soltar. Ele revela que já está bem ambientado ao clube e aos companheiros. "A gente vai fazendo amizade e começa a fazer brincadeiras", conta.
A mulher dele, Daniela Cristina, e a filha Ana Julia, de 1 ano, também gostaram muito de Goiânia. "Isso me deixa tranquilo para trabalhar e viajar, destaca.
A artilharia não é prioridade para o jogador, que tem como objetivo ajudar o Atlético a sair da zona do rebaixamento. Segundo ele, a equipe tem de continuar trabalhando forte para continuar crescendo na competição. Ele acredita que, contra o Atlético (MG) e o Flamengo, o time goiano já tinha apresentado um bom futebol, apesar das duas derrotas. "Agora, a vitória trouxe uma tranquilidade para o Atlético trabalhar", analisa.
Pedro Paulo crê que, contra o Vasco, no Rio, amanhã, o Dragão tem de buscar a vitória, mas considera que um empate fora de casa não é um mau resultado. Como se trata de um confronto entre dois times que estão na zona do rebaixamento para a Série B, Pedro Paulo acredita que jogo será bem disputado.
Problemas O Atlético terá problemas para escalar seu sistema defensivo para enfrentar o Vasco, amanhã, às 18h30, em São Januário, Rio. O zagueiro Welton Felipe recebeu o terceiro cartão amarelo e está fora do jogo. O companheiro Jairo foi substituído contra o Corinthians em função de dores no joelho e será reavaliado hoje. Ele passou o dia de ontem fazendo tratamento para ter condições de jogo.
Para o goleiro Márcio, a possibilidade de não contar com os zagueiros Welton Felipe e Jairo aumenta a responsabilidade. "Temos de reunir forças nesse momento de recuperação", avalia.
Márcio está se notabilizando como um pegador de pênaltis. Foram três defendidos contra o Palmeiras na Copa do Brasil e mais um contra o Corinthians na quarta-feira.
A receita é simples. "Uso a intuição e procuro acertar o canto. Não dá tempo de ir na bola se esperar o cobrador bater forte", revela.
Contra o Timão, então, Pedro Paulo foi autor de um golaço. O atacante fez grande jogada pela esquerda e bateu em diagonal, acertando o ângulo esquerdo do gol de Júlio César. "Fiquei muito feliz por ajudar o Atlético, que precisava da vitória. Fui abençoado por Deus na hora de finalizar e fiz um belo gol", analisa.
Jogador do Atlético (MG), Pedro Paulo chegou ao Dragão por empréstimo e já é um dos artilheiros do time, com dois gols, ao lado dos atacantes Marcão e Rodrigo Tiuí e do meia Elias. Nascido em Datas (MG), ele não nega o estereótipo do típico mineiro. Assumidamente tímido, o jogador revela que fala pouco. E é assim, comendo pelas beiradas, que o mineirinho busca uma vaga entre os titulares do Atlético.
No entanto, dentro de campo, Pedro Paulo é um atacante arisco e objetivo, buscando o gol a todo momento. Fora de campo já começa a se soltar. Ele revela que já está bem ambientado ao clube e aos companheiros. "A gente vai fazendo amizade e começa a fazer brincadeiras", conta.
A mulher dele, Daniela Cristina, e a filha Ana Julia, de 1 ano, também gostaram muito de Goiânia. "Isso me deixa tranquilo para trabalhar e viajar, destaca.
A artilharia não é prioridade para o jogador, que tem como objetivo ajudar o Atlético a sair da zona do rebaixamento. Segundo ele, a equipe tem de continuar trabalhando forte para continuar crescendo na competição. Ele acredita que, contra o Atlético (MG) e o Flamengo, o time goiano já tinha apresentado um bom futebol, apesar das duas derrotas. "Agora, a vitória trouxe uma tranquilidade para o Atlético trabalhar", analisa.
Pedro Paulo crê que, contra o Vasco, no Rio, amanhã, o Dragão tem de buscar a vitória, mas considera que um empate fora de casa não é um mau resultado. Como se trata de um confronto entre dois times que estão na zona do rebaixamento para a Série B, Pedro Paulo acredita que jogo será bem disputado.
Problemas O Atlético terá problemas para escalar seu sistema defensivo para enfrentar o Vasco, amanhã, às 18h30, em São Januário, Rio. O zagueiro Welton Felipe recebeu o terceiro cartão amarelo e está fora do jogo. O companheiro Jairo foi substituído contra o Corinthians em função de dores no joelho e será reavaliado hoje. Ele passou o dia de ontem fazendo tratamento para ter condições de jogo.
Para o goleiro Márcio, a possibilidade de não contar com os zagueiros Welton Felipe e Jairo aumenta a responsabilidade. "Temos de reunir forças nesse momento de recuperação", avalia.
Márcio está se notabilizando como um pegador de pênaltis. Foram três defendidos contra o Palmeiras na Copa do Brasil e mais um contra o Corinthians na quarta-feira.
A receita é simples. "Uso a intuição e procuro acertar o canto. Não dá tempo de ir na bola se esperar o cobrador bater forte", revela.
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