A Alego Virou um Circo: Palhaçada Oficial, Cabide de Emprego e Aparelhamento Político Escancarado
A Presidência da Assembleia Legislativa de Goiás já não é apenas motivo de vergonha pública: tornou-se símbolo de um projeto de poder baseado em exibicionismo, aparelhamento, propaganda paga e desprezo absoluto pela função institucional.
E essa degeneração não aconteceu por acaso — ela tem nome, tem direção e tem método.
Enquanto a população goiana enfrenta problemas sérios na saúde, na segurança, no transporte e no funcionalismo, o chefe do Legislativo transformou a Alego no maior teatro político do estado. Mas não um teatro de ideias — um teatro de palhaçadas, vídeos ridículos e encenações que fariam qualquer assessor de comunicação sério pedir demissão.
A Alego Deixou de Ser Casa de Leis Para Virar Cabide de Emprego
Nos bastidores de Brasília e Goiânia, a frase é repetida sem pudor:
“A Alego virou o maior cabide de emprego do Brasil.”
E não é exagero.
Hoje, a Assembleia de Goiás ostenta o maior número de comissionados do país, uma máquina inchada, pesada, cara e dirigida não para servir à população, mas para atender derrotados nas urnas, aliados políticos sem voto e cabos eleitorais de ocasião.
A lógica é simples e perversa:
quem perdeu a eleição, arruma vaga.
Quem apoia o projeto de poder pessoal do presidente, ganha boquinha.
Quem critica… é isolado.
Tudo isso financiado por quem? Pelo povo.
Aparelhamento Político Para Impulsionar Sua Candidata
Em vez de ser o guardião do equilíbrio institucional, o presidente da Assembleia se dedica, com afinco, a transformar toda a estrutura pública da Alego em um instrumento político para alavancar sua candidata a deputada federal.
O Legislativo goiano virou:
- palco de promoção pessoal,
- plataforma eleitoral velada,
- curral para arregimentação política,
- estrutura de campanha bancada com dinheiro público.
Enquanto isso, servidores de carreira continuam desvalorizados, mal ouvidos e frequentemente perseguidos.
Publicidade Milionária Para “Amigos da Corte”
Outro aspecto vergonhoso:
os milhões de reais destinados à publicidade institucional da Assembleia não seguem critério técnico, nem republicano.
Vão parar, ano após ano, em veículos de comunicação alinhados, que “comem no balde” e devolvem o favor com silêncio, bajulação e autopromoção.
Esses veículos — sempre os mesmos — fingem não ver a degradação institucional da Alego, ignoram crises, abafam escândalos e distribuem elogios vazios, como se a imprensa fosse parte do gabinete do presidente.
Isso não é comunicação pública.
É propaganda pessoal paga com dinheiro do contribuinte.
Uma Gestão Marcada Por Escândalos e Silêncios Convenientes
Durante a atual gestão, a Alego colecionou episódios duvidosos, crises silenciosas e escândalos abafados — sempre sem respostas claras, sem responsabilização e sem transparência.
O presidente da Assembleia não se pronuncia.
A imprensa amiga finge que não viu.
Os aliados fingem que não ouviram.
E Goiás inteiro paga a conta.
O Vídeo do Carro — A Metáfora Perfeita da Vergonha
A cena em que o presidente aparece pendurado do lado de fora do carro oficial, agarrado ao vidro como se fosse um super-herói de quinta categoria, resume exatamente o nível institucional da Assembleia hoje: grotesco, teatral, infantilizado.
Enquanto o motorista — servidor da própria Casa — tenta cumprir seu trabalho, o chefe do Legislativo encena um show patético para as redes sociais, transformando um cargo histórico em motivo de piada nacional.
Não é leveza.
Não é comunicação moderna.
Não é aproximação com o povo.
É vazio moral, exibicionismo político e incompetência travestida de humor.
Opinião Final: Goiás Merece Muito Mais
A Assembleia Legislativa de Goiás não é um brinquedo.
Não é um palco de comédia.
Não é curral eleitoral de ninguém.
E não será a atuação teatral de um presidente deslumbrado — nem seu exército de comissionados e bajuladores pagos — que vai esconder o óbvio:
a Alego vive uma das piores fases de sua história.
Uma fase marcada por:
- palhaçada institucional,
- aparelhamento escancarado,
- publicidade direcionada,
- escândalos abafados,
- perseguição a servidores
- e irresponsabilidade na condução do parlamento.
Goiás merece um Parlamento sério.
Goiás merece respeito.
Goiás merece liderança — não performance.
Enquanto essa realidade não mudar, a Alego continuará sendo o que se tornou:
um circo caro, pago pelo povo, cujo maior palhaço não está no picadeiro — está na presidência.

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