domingo, 7 de abril de 2013

Operação Gera Conflito Entre Delegado e Polícia Militar Em Goiás

Delegado afirma que policial bebia em boate e não possuía registro de arma que portava. PM diz que delegado agiu de forma abusiva

Na madrugada desta sexta-feira, em mais uma ação da Operação Tolerância Zero, uma abordagem do delgado titular do 8º DP, Waldir Soares, ao policial militar (PM) Edson Lins de Siqueira Filho acabou em desentendimento entre o delegado e a PM. Waldir afirma que o policial estava bebendo em uma boate no Marista de porte de uma arma sem registro e por isso pediu que ele fosse ao 8º DP prestar esclarecimentos. A corporação, no entanto, manifestou repúdio à abordagem e afirma que delegado agiu de forma desrespeitosa e abusiva.

Segundo nota divulgada pelo Comando da Polícia Militar, Waldir “atentou contra os princípios básicos de urbanidade e respeito no trato com o cidadão, desconsiderando um agente público que teve seus direitos e prerrogativas individuais e profissionais ignorados de forma inaceitável, ao arrepio da lei, sofrendo constrangimento e desgastes desnecessários”. A nota informa ainda que o policial já está buscando reparação de danos nas esferas administrativa, penal e civil, iniciando o processo com a representação em desfavor do delegado perante a Corregedoria Geral da Secretaria de Segurança Pública e Justiça e a Corregedoria da Polícia Civil.

Waldir relata que durante ação da Operação Tolerância Zero encontrou o policial bebendo em uma boate do Setor Marista, de posse de uma pistola 9 mm de uso restrito ao exército e à Polícia Federal. Segundo o delegado, ele solicitou o registro da arma, mas o policial não portava o documento. Waldir destaca ainda que a arma não tinha o brasão da Polícia Militar afixado. Por esse motivo, Edson Lins teria sido convidado a prestar esclarecimentos no 8º DP. A arma foi apreendida e vai passar por perícia.

De acordo com Waldir, ao chegar ao distrito, havia 18 viaturas, 4 oficiais e 36 policiais militares na porta. “Eles foram lá para liberar o colega. Ele nem quis entrar na delegacia,” diz. “Esses 36 que foram lá ficaram uma hora parados no horário em que Goiânia tem o maior índice de criminalidade. Vamos instaurar inquérito policial. Houve abuso de autoridade praticado por dezenas de PMs. É impossível admitir que instituições legais continuem sendo intimidadas,” emenda.

ANGÉLICA QUEIROZ - Jornal o Hoje

3 comentários:

Anônimo disse...

Nota mil para o delegado! já vi muitos policiais solteiros, que bebem muito e que saem para os bares da cidade com pochete na cintura e quando estão já mais pra lá do que pra cá, eles começam a mostrar o revolver para as pessoas e ficam agressivos também. Se denunciam eles, os covardes ameaçam a pessoa e toda a geração de sua família. Que esses policiais ao andarem armados e fazerem badernas, que possam ser presos como outros malfeitores qualquer. Tem policiais até da rotam que gostam de fazer isso ao saírem para os bares da cidade em suas folgas, bebem, mostram revolveres e agridem qualquer um que sente vontade. Alguns superiores já estão cientes disso. Parabéns aos policiais honestos que são maioria, dedicados, pais de família e que procuram sempre dar um bom exemplo! Que a população possa denunciar, pois só assim, poderemos um dia ver uma policia totalmente honesta, pura, verdadeira e respeitada.

Anônimo disse...

O delegado só fez o trabalho dele, agora porque ele é policial não pode ser abordado. Ainda mais que estava usando uma arma irregular, quando eles abordam um cidadão comum a agressividade deles é um absurdo, agora eles falam em constrangimento para esse policial, se acham intocavéis, mas esse delegado mostrou que não é bem assim!! Parabéns a esse delegado!!

Anônimo disse...

Nota mil parabens, chega de abuso desses pm, se acham acima da lei