O jogo entre Atlético e Palmeras foi uma daquelas partidas que ficam marcadas na história do futebol, porque são momentos raros de acontecer, como foi a batalha dos aflitos entre Náutico e Grêmio onde o improvável acaba acontecendo.
ERRO INFANTIL NA COBRANÇA DE FALTA
O Atlético não fez um bom primeiro tempo e foi dominado pelo Palmeiras que abriu o placar em uma falha infantil do Atlético, quando a zaga entrou na área para uma falta lançada em direção ao gol, neste tipo de falta nunca os zagueiros devem ir para dentro da área e devem deixar que a bola viajada seja para saída do goleiro que vem de frente com a zaga fazendo linha na risca da grande área. Erro infantil da zaga que foi pra cima do goleiro.
EXPULSÃO JUSTA
A expulsão do zagueiro Anderson foi uma expulsão absolutamente justa, fez uma falta violenta e era o último homem com o atacante indo em direção ao gol!
ÁRBITRO PROVOCA EXPULSÃO
O árbitro da partida Francisco Carlos Nascimento (AL) foi muito mal, distribuiu cartões sem necessidade, se perdeu no jogo, apitava á distancia e invertia faltas, irritando os jogadores do Atlético. Para resumir vou explicar a expulsão de Vitor Junior. No lance anterior, Rafael Cruz cometeu uma falta absolutamente normal, o árbitro que estava a distancia apitou, correu primeiro para cima do Rafael Cruz, aplicou o cartão amarelo e só depois se voltou para o local onde deveria ser cobrada a falta. No lance seguinte, Vitor Júnior puxou o contra-ataque e sofre falta por trás, o árbitro que estava á distancia marcou a falta e correu para o local onde deveria ser cobrada a falta, neste instante, Vitor Junior reclamou e o árbitro então aplicou cartão amarelo para ele e só ai foi procurar o jogador do Palmeiras para aplicar o cartão amarelo. A atitude do árbitro, parece ter sido estrategicamente pensada, com objetivo de irritar o jogador do Atlético, que reclamou de ter recebido cartão amarelo e em seguida recebe o vermelho. O juiz deixou de aplicar o mesmo critério do lance anterior, pois se tivesse primeiro indo em direção ao jogador que cometeu a falta e aplicasse o cartão amarelo para depois se voltar para onde estava Vitor Junior, certamente, este não teria recebido sequer cartão amarelo. O juiz agiu de má fé, como agem os bandidos do apito e provocou intencionalmente a expulsão do jogador do Atlético. Esse árbitro não tem qualidade técnica para apitar jogo de série "A" e a culpa de tudo que aconteceu é do Sérgio Correia, diretor do departamento de arbitragem da CBF. Conhecendo a CBF como conheço, recomendo que o Atlético através do seu presidente, Deputado Federal Valdivino José de Oliveira, juntamente com o Deputado Federal Jovair Arantes, deverão reclamar pessoalmente ao presidente da CBF RicardoTeixeira do desleixo do subordinado, pois esta é uma questão política!
TIME DE GUERREIROS
Com dois a menos, perdendo o jogo de 1X0 contra o Palmeiras de Felipão, Kleber, Marcos assunção e cia e com todo segundo tempo pela frente, pareceu que a sina do dragão estava selada, quando o improvável aconteceu. Jogando com dois a menos o Atlético se agigantou em campo e passou a pressionar o Palmeiras. Os jogadores do dragão se multiplicaram em campo, empurrados por uma torcida que jamais se vira antes no serra dourada em termos de comportamento. O gol de empate de um time que jogava com 9 jogadores contra o Palmeiras, foi comemorado como se fosse o gol de um título. O Atlético foi literalmente um time de guerreiro que será lembrado por muitos anos na história do clube. Quem foi ao serra dourada fez parte da história, quem não foi perdeu um jogo histórico.
TORCIDA DE SÉRIE "A"
A torcida do Atlético mostrou a sua cara e fez literalmente a estréia na séria "A" do campeonato brasileiro, não estou falando em número de torcedores, mas sim de comportamento. Foi uma torcida vibrante que jogou com o time, aplaudiu , gritou, xingou, se revoltou e no final comemorou muito. Demorou, mas a torcida do Atlético finalmente entendeu o que é ser torcida da elite do futebol brasileiro e se comportou como tal! Parabéns.
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