sábado, 28 de janeiro de 2012

TAM: A Empresa Aérea Mais Mentirosa do Brasil

A TAM colocou uma família brasileira que mora na Europa em dificuldades e provocou vários transtornos mentindo, enrolando e usando como tela de proteção a desculpa de "procedimento padrão". Carlos Antônio Viana e Edilma Paim moram na Bélgica há 7 anos com um casal de filhos. Estavam ilegalmente no país, por isso deram entrada com pedido de regularização e permissão para trabalhar e residir legalmente na Bélgica, isso no ano de 2007. No dia 12 de dezembro deste ano, receberam a boa noticia: O governo belga concedeu "O Cartão de Residência".  De posse desta carta, Carlos Viana deu entrada no pedido de permissão para trabalhar. Como estavam em final de ano, resolveram passar férias no Brasil. Mostraram os documentos que tinham no escritório da TAM em Bruxelas e perguntaram se teriam problemas para viajar com a carta de autorização do governo belga ou se teriam que esperar receber a permissão. Foram informados pela agente da TAM que não teriam problema e  compraram na Bélgica passagem de vinda para o Brasil e volta para a Bélgica. A vinda para o Brasil foi tranquila, mas quando compareceram no Aeroporto em Goiânia para voltar à Bélgica,  passaram a sofrer todo tipo de constrangimento.
 AS MENTIRAS DA TAM


Primeiro a TAM não permitiu o embarque da família para a Bélgica alegando que eles não tinham passagem de volta para o Brasil. Diferentemente do que foi dito a eles quando compraram passagens da TAM na Bélgica. Quando a apresentaram o documento oficial do governo Belga, alegaram que pelo documento está em Francês não tinha nenhum funcionário capacitado no aeroporto para ler o que estava escrito no documento. Foi pedida uma tradução juramentada pela Taís, supervisora da TAM em Goiânia que demostrou boa vontade em resolver o problema e enviou a documentação para ser analisada em São Paulo. A resposta foi que o documento precisava ser chancelado pela embaixada da Bélgica, pois de outra forma a Polícia Federal não permitiria o embarque (Mentira). Essa mentira foi logo desmascarada pela própria Polícia Federal que consultada afirmou que em nenhum momento se pronunciou sobre o assunto e que a decisão de não permitir o embarque era uma questão interna da TAM. O consulado da Bélgica foi acionado e o cônsul Senhor: Bart Struyf respondeu rapidamente a vários questionamentos deixando claro que o documento em questão tinha validade dentro do território belga, mas aqui no Brasil teria que obedecer a legislação do Brasil e o prazo para conceder visto de retorno seria de 90 dias.  Enviando cópia das respostas para Junger Beker na TAM. O canal da TAM para comunicação "Fale com o presidente" foi acionado e Michel Vita de relações com a imprensa entrou em contato pedindo informações, após isso, voltou a se manifestar somente 5 horas depois. A TAM informou que a família deveria comprar nova passagem de ida e volta, descartando a atual o que geraria um custo para os quatro passageiros em torno de R$ 10 mil reais. Segundo a supervisora Taís a empresa não poderia correr o risco de a família ser deportada e a empresa ter que pagar as passagens. O agente da Policia Federal no aeroporto voltou a afirmar que a posição da TAM era arbitrária e recomendou ação judicial. 

O PROCON do Estado de Goiás abriu procedimento contra a TAM n° 0112-190.195-5 por clausula abusiva em desacordo com a legislação. Falando pela TAM a Sr.ª Andréia registrou a reclamação e abriu protocolo n° 41952125 e consultou o setor responsável prometendo tomar providencias. No entanto, em um período de duas horas, alegou que não conseguiu contato com os funcionários na aeroporto de Goiânia (Mentira). Sem conseguir solucionar o problema e precisando viajar a família teve que comprar novas passagens, descartado as que já tinham comprado, arcando com todos os prejuízos sem qualquer assistência da TAM. No final do dia Michel Vita mandou o seguinte e-mail: "A TAM seguiu o procedimento padrão de verificação de documentos internacionais para embarque. Os passageiros devem procurar o Consulado da Bélgica para regularizar sua situação.  Fica aqui registrado o total repúdio as mentiras da TAM para vender passagens e enganar o consumidor e na hora de resolver o problema usa todo tipo de mentira e desculpas possíveis. Certamente se tivesse comprado passagem pela Air Francês, a família não teria os transtornos que teve, pois, pelo menos teria pessoas qualificadas e "alfabetizadas" capazes de ler um documento em outra língua. Esse é nosso Brasil que irá receber Copa do Mundo e Olimpíadas!

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