A TAM colocou uma família brasileira que
mora na Europa em dificuldades e provocou vários transtornos mentindo,
enrolando e usando como tela de proteção a desculpa de "procedimento
padrão". Carlos Antônio Viana e Edilma Paim moram na Bélgica há 7 anos com
um casal de filhos. Estavam ilegalmente no país, por isso deram entrada com
pedido de regularização e permissão para trabalhar e residir legalmente na
Bélgica, isso no ano de 2007. No dia 12 de dezembro deste ano, receberam a boa
noticia: O governo belga concedeu "O Cartão de Residência". De posse desta
carta, Carlos Viana deu entrada no pedido de permissão para trabalhar. Como estavam em final de ano, resolveram passar férias no Brasil.
Mostraram os documentos que tinham no escritório da TAM em Bruxelas
e perguntaram se teriam problemas para viajar com a carta de autorização do
governo belga ou se teriam que esperar receber a permissão. Foram informados
pela agente da TAM que não teriam problema e compraram na Bélgica
passagem de vinda para o Brasil e volta para a Bélgica. A vinda para o
Brasil foi tranquila, mas quando compareceram no Aeroporto em Goiânia para
voltar à Bélgica, passaram a sofrer todo tipo de constrangimento.
AS MENTIRAS DA TAM
Primeiro a TAM não
permitiu o embarque da família para a Bélgica alegando que eles não tinham
passagem de volta para o Brasil. Diferentemente do que foi dito a eles quando
compraram passagens da TAM na Bélgica. Quando a apresentaram o documento
oficial do governo Belga, alegaram que pelo documento está em Francês não tinha
nenhum funcionário capacitado no aeroporto para ler o que estava escrito no
documento. Foi pedida uma tradução juramentada pela Taís, supervisora da TAM em
Goiânia que demostrou boa vontade em resolver o problema e enviou a
documentação para ser analisada em São Paulo. A resposta foi que o documento
precisava ser chancelado pela embaixada da Bélgica, pois de outra forma a
Polícia Federal não permitiria o embarque (Mentira). Essa mentira foi logo desmascarada
pela própria Polícia Federal que consultada afirmou que em nenhum momento se
pronunciou sobre o assunto e que a decisão de não permitir o embarque era uma
questão interna da TAM. O consulado da Bélgica foi acionado e o cônsul Senhor: Bart
Struyf respondeu rapidamente a vários questionamentos deixando claro que o
documento em questão tinha validade dentro do território belga, mas aqui no
Brasil teria que obedecer a legislação do Brasil e o prazo para conceder visto
de retorno seria de 90 dias. Enviando cópia das respostas para Junger
Beker na TAM. O canal da TAM para comunicação "Fale com o presidente"
foi acionado e Michel Vita de relações com a imprensa entrou em contato pedindo
informações, após isso, voltou a se manifestar somente 5 horas depois. A TAM
informou que a família deveria comprar nova passagem de ida e volta,
descartando a atual o que geraria um custo para os quatro passageiros em torno
de R$ 10 mil reais. Segundo a supervisora Taís a empresa não poderia correr o
risco de a família ser deportada e a empresa ter que pagar as passagens. O
agente da Policia Federal no aeroporto voltou a afirmar que a posição da TAM
era arbitrária e recomendou ação judicial.

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