segunda-feira, 8 de dezembro de 2025

Regina da Saúde é a Responsável Pela Aprovação de Empréstimo de R$16 Milhões da Prefeitura de Nerópolis

O Empréstimo de R$ 16 Milhões em Nerópolis: Manobras, Pressões, Cargos para Parentes e a Farsa que Tentam Impor à População

Nerópolis vive um dos capítulos mais obscuros da sua política recente. Em meio a serviços essenciais precários, crianças autistas sem atendimento e prioridades completamente invertidas, o prefeito Luiz Alberto Franco Araújo decidiu empurrar para o município um empréstimo de R$ 16 milhões.


Um endividamento pesado, duradouro e sem transparência clara sobre o destino final dos recursos — que pode comprometer o futuro das contas públicas e agravar ainda mais a crise social da cidade.


Mas o mais grave não é apenas o empréstimo.

É como estão tentando aprová-lo.


A história que acontece nos bastidores da Câmara Municipal revela uma engrenagem de poder movida por interesses pessoais, cargos distribuídos, parentes nomeados e manobras para enganar a população.

E no centro de tudo está um nome:



Regina Carminda Lourenço Miquelante (MDB)

Presidente da Câmara Municipal de Nerópolis.

A primeira derrota e a virada suspeita

Antes de chegar ao plenário, o projeto do empréstimo passou pela Comissão Mista, formada pela Comissão de Constituição e Justiça e pela Comissão de Orçamento e Finanças.

E ali, o resultado foi cristalino:

❌ O empréstimo foi rejeitado.

Placar: 4 a 2 contra.

Era para ter acabado ali.

Qualquer gestão séria teria respeitado o resultado, recuado e apresentado alternativas.

Mas não em Nerópolis.

Regina atuou pessoalmente nos bastidores e conseguiu o improvável: três vereadores mudaram o voto, sem apresentar à sociedade qualquer justificativa técnica, jurídica ou financeira.

Mudaram simplesmente porque foram convencidos a mudar.

Os nomes:

  • Nenzão
  • Júnior do Bida
  • Colorado

E a pergunta que ecoa nas ruas, nas redes sociais e dentro da própria Câmara é direta:

**Por que eles mudaram o voto?

O que aconteceu entre a derrota e a virada?

Qual foi o “convencimento”?**

Até agora, ninguém explicou.

E o silêncio, como sempre, diz tudo.

O único voto firme e a retaliação imediata

Entre todos, apenas um vereador manteve sua posição desde o início:

Claudinho

Ele votou contra o empréstimo quando ninguém mais teve coragem.

E a resposta do prefeito Luiz Alberto foi imediata — quase uma punição exemplar:

❗ A esposa dele, 

Terezinha de Jesus Macedo

, presidente do Instituto de Previdência de Nerópolis, foi demitida no MESMO DIA.

Não houve sequer tentativa de disfarçar.

Era um recado:

“Quem votar contra o prefeito, perde o cargo.”

Assim funciona a máquina.

Regina Miquelante: a articuladora que tenta se esconder

Após reorganizar a comissão, negociar votos e preparar a aprovação, Regina agora tenta escapar da cena.

O plano é simples:

  • deixar a sessão ser presidida pelo vice, Nenzão,
  • evitar que seu nome apareça diretamente no voto,
  • fingir neutralidade,
  • e sair de campo limpa, como se não tivesse sido a grande articuladora de tudo.

É a velha manobra do “não votei”, usada para enganar os mais desavisados.

Mas a verdade é uma só:


O empréstimo só existe porque Regina trabalhou pessoalmente para isso.


O sistema de proteção: cargos, parentes, aliados e dependência política

O que explica tanta dedicação para aprovar um empréstimo impopular e sem prioridade?

A resposta aparece nos documentos oficiais da própria Prefeitura de Nerópolis.


Regina Miquelante não é apenas presidente da Câmara.

Ela é o centro de uma rede de nomeações, cargos comissionados e parentes empregadas na máquina municipal — uma estrutura que amarra seu mandato ao interesse do prefeito.


Entre os beneficiados ligados à presidente estão:

1. Parentes diretas nomeadas na Prefeitura:

  • Sônia Miquelante – com atuação vinculada à administração pública;
  • Ana Cláudia Lourenço Silva – Agente Educativo (Out/2025);
  • Ana Lúcia da Cunha e Silva Lourenço – Agente de Serviços Gerais;
  • Fabiana de Lourdes Lourenço Ribeiro – Agente de Serviços Gerais.

2. Parentes em cargos estratégicos e bem remunerados:

  • Onofre Lourenço Alves França – Secretário de Desenvolvimento Econômico (CDS-1), um dos cargos mais altos da estrutura municipal.

3. Nomeações políticas dentro do núcleo administrativo:

  • Leila Custódio Pereira – nomeada Chefe do Setor de Controle de Compras (CDI-2), posição estratégica que influencia licitações, compras e processos internos.

Esses vínculos, comprovados em folhas de pagamento, decretos de nomeação e documentos oficiais, mostram que Regina não tem liberdade política:

Ela depende do prefeito — e o prefeito depende dela.

Uma relação de sobrevivência mútua:

cargos em troca de fidelidade, fidelidade em troca de manutenção de poder.

É por isso que Regina articula.

É por isso que ela pressionou vereadores.

É por isso que ela tenta se esconder agora.

Quando uma presidente da Câmara tem toda a família distribuída dentro da prefeitura, simplesmente não existe independência legislativa.


Quem perde com isso? Nerópolis. Sempre Nerópolis.

Enquanto as manobras acontecem:

  • Crianças autistas continuam sem atendimento.
  • O município investe R$ 6 milhões em grama.
  • A cidade se endivida sem planejamento.
  • Obras sem prioridade seguem sendo empurradas goela abaixo.

E agora querem impor ao povo uma dívida de R$ 16 milhões construída na base de retaliação, troca de votos e silêncio conveniente.

Editorial: A farsa está montada — mas o povo não é obrigado a engolir

Regina quer dizer que “não votou”.

Nenzão quer dizer que “só presidiu”.

Colorado, Bida e Nenzão querem que esqueçam que mudaram de voto.

E o prefeito quer parecer técnico.

Mas a verdade é nua e crua:


O empréstimo de R$ 16 milhões só existe porque a Câmara virou extensão do gabinete do prefeito.


Regina é a principal responsável pela aprovação — com rabo preso e dependência política.

Quem vota a favor está votando contra o povo e a favor de um sistema de troca de favores.

Quem vota contra, perde cargo e sofre retaliação.

E enquanto isso, Nerópolis segue pagando a conta.

Literalmente.





Nenhum comentário: