Operação Fogo Proibido prende mais de 30 após ações coordenadas em Goiânia, Aparecida, Abadia e Rio Verde. Governo afirma que o CV tenta “marcar território” com apoio de simpatizantes e torcidas organizadas.
O que ocorreu na noite desta terça-feira (04/11) em várias cidades de Goiás não foi apenas um foguetório. O que se viu foi um ato político-criminal, uma tentativa explícita de demonstração de força simbólica do Comando Vermelho (CV), utilizando simpatizantes e infiltrados em torcidas organizadas para normalizar a exaltação ao crime no espaço urbano.
A TENTATIVA DE “NARRATIVA DE DOMÍNIO”
Facções criminosas utilizam foguetórios como ato de:
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Comunicação interna (para identificar bases e simpatizantes)
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Demonstração de presença territorial
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Mensagem política contra o Estado
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Marcação de domínio psicológico sobre a população
É a linguagem simbólica do crime organizado.
Quando fogos são disparados em cadeia e sincronizados, não é diversão: é recado.
LIGAÇÃO COM TORCIDAS ORGANIZADAS
A SSP confirmou que a maioria dos detidos não é membro formal do CV, mas simpatizantes, muitos com vínculos com torcidas organizadas.
GOVERNO REAGE
O secretário de Segurança, Renato Brum, foi direto:
“A resposta vai ser dura. Em Goiás ninguém vai enaltecer organização criminosa”.
Já o comandante-geral da PM, coronel Marcelo Granja, reforçou:
“Ninguém vai subir o nível do crime em Goiás”.
E o delegado-geral André Ganga lembrou:
“Soltar fogos não é crime. Apologia ao crime, organização e incitação, sim. Aqui isso não vai passar”.
A operação segue em andamento e novas prisões são esperadas.
ANÁLISE POLÍTICA
Ontem, o recado foi dado.
CHAMADA FINAL
O Blog do Cleuber Carlos continuará monitorando as movimentações, prisões e ligações políticas e territoriais do CV em Goiás, especialmente em Goiânia, Aparecida, Rio Verde e entorno.

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