domingo, 26 de outubro de 2025

Marcos Cabral Vai Anunciar Que será Candidato a Prefeito Em Santa Terezinha


A sucessão em Santa Terezinha: uma disputa acessória diante da liderança consolidada de Marcos Cabral

Enquanto o MDB se fragmenta internamente, o ex-prefeito Marcos Cabral segue como o nome mais forte da base de Ronaldo Caiado e Daniel Vilela — e dificilmente será derrotado em 2028


Em Santa Terezinha de Goiás, a sucessão municipal de 2028 já começou a ser disputada nos bastidores, mas o cenário político, embora agitado, parece girar em torno de uma constatação evidente: as disputas internas do MDB e da base governista são meramente acessórias diante da liderança consolidada do ex-prefeito Marcos Cabral.


Com três mandatos à frente do Executivo municipal e uma trajetória marcada por vitórias consecutivas, Marcos Cabral representa não apenas um nome conhecido, mas uma estrutura política e social consolidada, com forte trânsito tanto entre as bases locais quanto nas instâncias do poder estadual.


Atualmente Diretor de Arrecadação da Assembleia Legislativa, Cabral mantém-se presente no município, visitando amigos e apoiadores nos fins de semana e preservando o elo direto com a população. Sua imagem é de experiência, estabilidade e confiança — três atributos raros na política interiorana, marcada por revezamentos rápidos e divisões constantes.

O falso embate interno: MDB disputa espaço dentro do mesmo campo

Nos últimos meses, nomes como o vice-prefeito Paulo Henrique e a ex-secretária Carol Moreira passaram a disputar visibilidade dentro do MDB e do grupo da prefeita Karla (MDB). Ambos, contudo, pertencem ao mesmo espectro político governista, ligado ao governador Ronaldo Caiado (UB) e ao vice-governador Daniel Vilela (MDB).


Essa “disputa interna” tem mais ares de reacomodação natural de espaço do que de uma real oposição política. No fim das contas, trata-se de uma briga de bastidor entre aliados do mesmo grupo dominante, o que apenas reforça o desequilíbrio de forças em relação à oposição.


A ausência de um contraponto real

O que falta em Santa Terezinha — e o que explica a tranquilidade de Marcos Cabral no xadrez político local — é uma liderança de peso ligada ao ex-governador Marconi Perillo (PSDB), capaz de confrontar a hegemonia caiadista.


Sem um nome competitivo do campo marconista, a oposição segue desarticulada e sem narrativa. Enquanto isso, a base governista domina todas as frentes, do MDB à União Brasil, transformando a sucessão municipal em um debate interno da própria aliança de governo.


O fator Cabral


Marcos Cabral, mesmo sem anunciar oficialmente sua pré-candidatura, é visto como o nome natural para suceder o grupo da prefeita Karla.

Sua liderança ultrapassa a figura política e se confunde com a própria identidade de Santa Terezinha: um líder com histórico de entregas, proximidade com a população e capacidade de articulação regional.


Na prática, a corrida sucessória em Santa Terezinha já tem dono, e os demais movimentos são apenas ensaios políticos de quem tenta marcar espaço — dentro de um jogo onde Marcos Cabral ainda dita as regras.


Opinião:

A eleição de 2028, salvo uma reviravolta improvável, não será uma disputa entre adversários, mas entre aliados.

E, nesse cenário, o nome que mais agrega, unifica e simboliza a continuidade da força política local é, sem dúvida, Marcos Cabral — o candidato a ser batido.


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