O navio de origem grega foi identificado como Boubalina. A embarcação é a principal suspeita do vazamento de óleo que contaminou a costa nordestina. A responsável pelo navio é a empresa Delta Tankers.
A Operação Mácula cumpre dois mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro. Os endereços buscados são da Lachmann Agência Marítima e da empresa Witt O Brien’s. Companhias que teriam ligação com o navio petroleiro de bandeira grega.
O delegado Agostinho Cascardo, disse ao Estadão, que as empresas com relação ainda não são consideradas suspeitas, mas podem ter arquivos, informações e dados que sejam úteis às investigações. O delegado é um dos responsáveis pela investigação no Rio Grande do Norte.
Diante disse, o juiz federal Francisco Eduardo Guimarães Farias, da 14ª Vara Federal em Natal (RN) determinou busca e apreensão na Lachmann Agência Marítima, que foi agente da Delta Tankers no Brasil. Outra empresa foi também alvo dos procedimentos autorizados pelo juiz, a Witt O Brien’s. Ambas as firmas ficam no centro do Rio de Janeiro.
De acordo com a PF, a suspeita é de que o derramamento de óleo tenha ocorrido entre 28 e 29 de julho, e a única embarcação identificada foi o navio petroleiro que navegou pelo local, de bandeira grega. A embarcação atracou na Venezuela em 15 de julho, permaneceu por três dias, e seguiu rumo a Singapura, pelo oceano Atlântico.
Por fim, aportou apenas na África do Sul. O derramamento investigado teria ocorrido nesse deslocamento.
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