Hamilton no Pódio de Austin |
Lewis Hamilton foi o grande vencedor do GP dos EUA disputado em Austin no final de semana. O piloto britânico caminha a passos largos para conquistar o seu segundo título mundial, ele que já foi o campeão de 2008 correndo pela McLaren.
Hamilton que havia largado em 2º, teve paciência e fez uma corrida impecável. Superou o seu companheiro Nico Rosberg na 24ª volta e conquistou a 10ª vitória na temporada, a 5ª de forma consecutiva.
O brasileiro Felipe Massa ficou em 4º lugar logo atrás do australiano Daniel Ricciardo da Red Bull.
Agora Hamilton soma 316 pontos contra 292 de Rosberg. Faltando 2 corridas para o encerramento a decisão ficará para a prova de Abu Dhabi pois nesta corrida os pontos contarão em dobro, ou seja, o vencedor ganhará 50 pontos.
A próxima corrida será no Brasil em Interlagos, já neste final de semana.
CRISE FINANCEIRA
Além da disputa do título entre os pilotos da Mercedes, o assunto que predominou os bastidores da F1 é a crise financeira que assola as pequenas e médias equipes da categoria.
A Caterham Ficou de Fora do GP de Austin |
No GP de Austin, apenas 18 carros alinharam para o grid. Ficaram de fora a Catherham e a Marussia. Estas equipes já anunciaram que ficarão de fora também do GP do Brasil.
Já existe um estudo para que cada equipe possa alinhar 3 carros no grid a partir do ano que vem. Porém o consenso é de que a F1 está cara e inviável.
Um início de motim liderado pela Sauber acompanhado da Lotus e da Force India ligou o sinal de alerta nos dirigentes, principalmente a Bernie Ecclestone.
Por outro lado gigantes como a Red Bull e a Mercedes não parecem dispostas a aceitar a mudança na forma de distribuição do dinheiro da categoria, ou seja, não pretendem dividir o bolo com as equipes menores.
O chefão da Red Bull Christian Horner já declarou que uma eventual mudança na distribuição do dinheiro privilegiando equipes menores não significará resolver o problemas destas equipes e que a Red Bull está na F1 para competir e não para patrocinar outras equipes.
Já a Ferrari se posiciona em aumentar o tamanho do bolo e não mudar o corte, ou seja, quer que a categoria aumente as receitas.
Um dos reflexos para a próxima temporada pode ser que o critério de escolha dos pilotos das equipes médias e pequenas seja puramente comercial e financeiro em detrimento do talento e da qualidade técnica.
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