Um governo que se vende como modelo social, mas que entrega retrocesso silencioso — e certificado pelo IBGE
Enquanto o Brasil comemora a saída de 8,6 milhões de pessoas da pobreza entre 2023 e 2024, Goiás trilha o caminho oposto.
Em vez de melhorar, o estado piorou.
E piorou justamente onde dói mais: na extrema pobreza, a camada mais vulnerável da população.
O dado não vem de opinião, não vem de discurso político, não vem de propaganda institucional.
Vem da fonte que ninguém pode contestar: IBGE – Síntese de Indicadores Sociais (SIS).
A tabela oficial mostra com precisão:
📉 Extremamente pobres em Goiás
- 2023: 1,3%
- 2024: 1,7%
Um aumento de 30% na taxa proporcional.
Um retrocesso silencioso que o governo estadual simplesmente não comenta.
📊 Enquanto o Brasil melhora, Goiás desce na contramão
O Brasil reduziu a extrema pobreza de 4,4% para 3,5%, graças a:
- maior dinâmica do mercado de trabalho,
- manutenção do Bolsa Família em valores ampliados,
- crescimento da renda real.
Mas Goiás?
👉 Na contramão de todo esse cenário nacional, apresentou aumento.
E mais grave:
👉 O estado perdeu posições no ranking nacional.
Em 2023, Goiás estava entre os líderes em baixo nível de pobreza.
Em 2024, foi ultrapassado por:
- Santa Catarina
- Rio Grande do Sul
- Paraná
- Mato Grosso
- Mato Grosso do Sul
- São Paulo
- Minas Gerais
- Distrito Federal
Ou seja:
Goiás deixou de ser referência.
E ninguém avisa a população.
🔍 O discurso oficial não fecha com a realidade
O governo estadual repete continuamente:
- “Menor pobreza da história.”
- “Goiás é destaque nacional no combate à desigualdade.”
- “Os indicadores sociais melhoraram.”
Mas os números do IBGE desmontam essa narrativa:
❌ A extrema pobreza subiu.
❌ A posição de Goiás piorou no ranking nacional.
❌ O estado perdeu desempenho social relativo.
❌ A redução registrada até 2023 foi interrompida em 2024.
Em outras palavras:
O governo vende avanço, mas entrega retrocesso.
🧨 Por que Goiás piorou? A resposta está na base da pirâmide
Os fatores que explicam o aumento da extrema pobreza no estado incluem:
1) Crescimento da informalidade
Nos municípios médios e pequenos, cresceu o número de trabalhadores sem carteira, que concentram as maiores taxas de pobreza.
2) Renda do trabalho estagnada
Enquanto outros estados viram crescimento do rendimento médio, Goiás ficou abaixo da média nacional.
3) Baixa cobertura de programas sociais estaduais
O peso maior foi carregado pelo Bolsa Família federal; políticas estaduais não acompanharam.
4) Inflação de alimentos mais forte no Centro-Oeste
O impacto sobre famílias de baixa renda foi maior.
5) Descompasso entre propaganda e política pública real
Crescimento de PIB não se traduz automaticamente em combate à pobreza.
O resultado:
👉 Goiás ficou para trás.
📌 O dado mais incômodo para o governo
O estado que se orgulhou, em 2023, de ter uma das menores taxas de pobreza do país, agora exibe um indicador que cresceu.
E cresceu justamente na faixa que deveria receber maior atenção:
os extremamente pobres.
Dói, mas é fato.
📝 CONCLUSÃO – No Blog do Cleuber Carlos: a verdade que o governo não conta
Goiás não está reduzindo a pobreza em 2024.
Não está avançando.
Não está no “melhor momento social da história”.
Goiás está regredindo.
E regredindo diante de um Brasil que avança.
A pergunta é inevitável:
👉 Como explicar esse aumento da extrema pobreza num estado que se gaba tanto de eficiência e gestão moderna?
👉 Como justificar perda de posição nacional enquanto outros avançam?
O governo não responde.
Mas os números respondem sozinhos.
E aqui, no Blog do Cleuber Carlos, eles serão sempre expostos — doa a quem doer.



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