O ex-governador Marconi Perillo continua conversando e analisando as possibilidades de alianças para sua candidatura a governador de Goiás.A candidatura a governador de Marconi Perillo deve ser confirmada em convenção na próxima sexta-feira.
Não ser candidato a governador, deixaria a deriva grande parte dos eleitores e defensores do retorno de Marconi a politica. Seria uma decepção para a maioria, principalmente dentro da classe empresarial.
Embora a aliança com o PT do ex-presidente Lula seja a mais fácil de se concretizar, ainda existem alguns pontos que precisam ser cuidadosamente analisados.
Grande parte dos apoiadores do retorno de Marconi ao governo de Goiás, são da classe empresarial, em sua maioria bolsonaristas e não vêem com bons olhos uma candidatura de Marconi apoiando Lula. A classe empresarial também não veem com bons olhos uma candidatura de Marconi a deputado federal.
Adriana Accorsi tem histórico com Marconi Perillo. Foi titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) e Superintendente de Defesa dos Direitos Humanos da Secretaria da Segurança Pública e Justiça e Delegada Geral da Policia Civil.
Em 2016 Adriana Accorsi foi candidata a prefeita de Goiânia e em solenidade de renovação da concessão da Saneago, o então governador, Marconi Perillo, afirmou para Adriana Accorsi, “Vou te apoiar no segundo turno — a não ser que você não queira”.
A delegada não titubeou e foi rápida no gatilho: “Claro que quero!” A petista dirigiu a Polícia Civil, a convite do tucano, e os dois sempre se deram bem. Eles se respeitam e se admiram.
Marconi tem grande apreço pela forma que Adriana Accorsi conduz sua atuação politica e seria uma maneira de dar maior representatividade para a mulher na politica em Goiás.
Adriana Accorsi, seria o meio termo ideal para amenizar o radicalismo entre os dois partidos antagônicos. Um caminho natural também para que no futuro Goiás seja governado por uma mulher.
No entanto, caso se consolide a aliança com o PT, não caberá a Marconi a indicação do vice. Será uma decisão interna do PT que pretende indicar Wolmir Amado, ex reitor da PUC.
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