Antes um gigante econômico, a Argentina se tornou a pior economia da América Latina depois da Venezuela. A economia da Argentina hoje é considerada uma das mais frágeis do mundo entre os países emergentes.
A expressão riche comme une argentine (rico como um argentino) já foi popular. Aristocratas britânicos faziam planos de casar suas filhas com argentinos ricos. A crise na Argentina faz com que não pareça que o país já passou por tempos de riqueza, principalmente explorando as terras férteis dos pampas.
Alemanha, França, Bélgica e majoritariamente a Grã-Bretanha foram as nações que mais investiram na Argentina de forma livre e diversificada. O capital estrangeiro foi responsável por ferrovias e indústrias.
Agora, a Argentina é um dos países menos confiáveis para os investimentos estrangeiros.
Os principais motivos da crise econômica argentina são:
As consequências são pobreza extrema, fome, violência, imigração e descrédito internacional.Em 2018, houve novos protestos e confrontos quando a inflação atingiu 47,6%.
Em 2019, o país ficou em terceiro lugar no índice inflacionário, perdendo apenas para a Venezuela e o Zimbábue.
A taxa de desemprego atingiu 13% e já há 1.440.000 pessoas sem emprego no país.
Um dos efeitos mais perversos da instabilidade econômica é a destruição da esperança. Em meio à crise argentina, não é possível fazer planos a longo prazo, porque para fazê-los é preciso poupar dinheiro.
Hoje isso é uma impossibilidade para a maioria da população.
A dívida externa total do país é de 311 bilhões de dólares, uma verdadeira bomba-relógio. Foram mais de 40 anos de crise econômica, sem sinais de melhoria à vista. Em 2020, a Argentina ainda estava congelando preços e anunciando a nacionalização de empresas.
Atualmente, o Banco Central ainda pode comprar títulos públicos e a inflação está acima de 50% ao ano.
Do orçamento total do governo, 60% já está destinado a gastos com subsídios e planos sociais de vários tipos. Uma grande parte dos argentinos depende do governo para sobreviver, e cortar os subsídios deixaria milhões na rua.
Não há limites para os gastos públicos.
A Argentina fez opção por eleger um governo de esquerda na última eleição.
Em 2022, a inflação argentina atingiu o maior patamar em 30 anos depois de registrar uma alta de 64% no acumulado de 12 meses até junho. A projeção é que chegue aos 90% até o fim do ano, mesmo período em que o país completará 10 anos consecutivos com o índice de preços na casa dos 2 dígitos.
o cenário no Brasil é semelhante ao caminho feito pelos argentinos. Um governo de esquerda arrasou a economia do país durante anos, com escândalos de corrupção.
Durante 4 anos os argentinos fizeram uma opção de centro-direita, não foi direita e sim centro direita. Os argentinos fizeram opção pelo retorno da esquerda ao poder em 2020 e o resultado para o país esta sendo desastroso.
O Brasil pode seguir o mesmo caminho da Argentina.
Para combater a inflação o governo da Argentina aumentou os impostos e controla os preços dos combustíveis. Como resultado da politica desastrosa de controle de preços, esta faltando gasolina, diesel e logo vai falta o pão porque o campo não esta suportando os altos custos de produção e com isso, parando de produzir alimentos, inclusive o trigo. A fome não esta batendo na porta dos argentinos, ela já entrou nas casas dos argentinos e o próximo endereço dela pode ser o Brasil.
2 comentários:
É isso que alguns brasileiros desinformados querem ão eleger o nove dedos e cachaceiro ex-presidiario e sem vergonha? Os exemplos estão aí, é isso realmente queremos para nossos filhos e netos? Dia 30 de outubro sejamos eleitores, não Cúmplices de um assalto.Pensem!
Não..não seria isso.
Os argentinos correm para o Brasil, certo?
Assim como fazem os venezuelanos..
E os brasileiros (maior população da América Latina ),para onde irão?
Quem tem dupla cidadania, dim dim ou super especialização..pode tentar a Europa.
Mas quem não tem..vai se ver virando lixo e comendo seus animaizinhos.
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