sábado, 30 de julho de 2022

Argentina Virou Venezuela e Argentinos Deixam o País Para Fugir da Inflação, Desemprego e Fome

Primeiro foi a economia da Venezuela que derreteu e os venezuelanos tiveram que deixar o país em busca de emprego, comida e sobrevivencia. Agora e a vez da Argentina passar pelo mesmo processo. A economia do país esta derretendo e os Argentinos já estão abandonando a Argentina.

 Antes um gigante econômico, a Argentina se tornou a pior economia da América Latina depois da Venezuela. A economia da Argentina  hoje é considerada uma das mais frágeis do mundo entre os países emergentes. 

A expressão riche comme une argentine (rico como um argentino) já foi popular. Aristocratas britânicos faziam planos de casar suas filhas com argentinos ricos. A crise na Argentina faz com que não pareça que o país já passou por tempos de riqueza, principalmente explorando as terras férteis dos pampas. 

Alemanha, França, Bélgica e majoritariamente a Grã-Bretanha foram as nações que mais investiram na Argentina de forma livre e diversificada. O capital estrangeiro foi responsável por ferrovias e indústrias.

Agora, a Argentina é um dos países menos confiáveis para os investimentos estrangeiros. 

Os principais motivos da crise econômica argentina são:

  1. Desvalorização da moeda e inflação crescente;
  2. Desvalorização do peso;
  3. Histórico de dívidas com o FMI;
  4. Finanças públicas desequilibradas;
  5. Hiperinflação;
  6. Aumento das taxas de juros.

As consequências são pobreza extrema, fome, violência, imigração e descrédito internacional.Em 2018, houve novos protestos e confrontos quando a inflação atingiu 47,6%. 

Em 2019, o país ficou em terceiro lugar no índice inflacionário, perdendo apenas para a Venezuela e o Zimbábue.



A pobreza na Argentina já alcança 44,2% da população. Aproximadamente 18 milhões de pessoas. 34,9% das famílias são impactadas.

O índice da indigência também subiu para níveis preocupantes nos últimos dois anos, chegando a 10% da população: 3 milhões de pessoas.

Para piorar ainda mais a situação, a pandemia do coronavírus reduziu ainda mais os investimentos, o consumo e a disponibilidade de postos de trabalho, interrompendo a reativação e prejudicando especialmente as pequenas e médias empresas.

Em 6 de abril de 2020, a Argentina anunciou o adiamento até 2021 do pagamentos de juros e amortizações do principal da dívida pública em dólares emitidos no país, calculados em cerca de 9,8 bilhões de dólares, por causa do novo coronavírus.

A taxa de desemprego atingiu 13% e já há 1.440.000 pessoas sem emprego no país.

Um dos efeitos mais perversos da instabilidade econômica é a destruição da esperança. Em meio à crise argentina, não é possível fazer planos a longo prazo, porque para fazê-los é preciso poupar dinheiro.

Hoje isso é uma impossibilidade para a maioria da população. 

A dívida externa total do país é de 311 bilhões de dólares, uma verdadeira bomba-relógio. Foram mais de 40 anos de crise econômica, sem sinais de melhoria à vista. Em 2020, a Argentina ainda estava congelando preços e anunciando a nacionalização de empresas. 

Atualmente, o Banco Central ainda pode comprar títulos públicos e a inflação está acima de 50% ao ano.

Do orçamento total do governo, 60% já está destinado a gastos com subsídios e planos sociais de vários tipos. Uma grande parte dos argentinos depende do governo para sobreviver, e cortar os subsídios deixaria milhões na rua. 

Não há limites para os gastos públicos.

A Argentina fez opção por eleger um governo de esquerda na última eleição.

Em dezembro de 2019, quando o peronista Alberto Fernández assumiu o poder, a situação na Argentina já estava ruim. Seu antecessor, o político de centro-direita Maurício Macri (2015-2019) entregou o país ainda mais endividado, com uma inflação de 53,8%, o peso desvalorizado e uma taxa de pobreza de 40%. Parte dos problemas, no entanto, existia desde o governo anterior, comandado pela política de esquerda Cristina Kirchner (2007-2015), atual vice-presidente do país.

Em 2022, a inflação argentina atingiu o maior patamar em 30 anos depois de registrar uma alta de 64% no acumulado de 12 meses até junho. A projeção é que chegue aos 90% até o fim do ano, mesmo período em que o país completará 10 anos consecutivos com o índice de preços na casa dos 2 dígitos.

o cenário no Brasil é semelhante ao caminho feito pelos argentinos. Um governo de esquerda arrasou a economia do país durante anos, com escândalos de corrupção.

Durante 4 anos os argentinos fizeram uma opção de centro-direita, não foi direita e sim centro direita. Os argentinos fizeram opção pelo retorno da esquerda ao poder em 2020 e o resultado para o país esta sendo desastroso. 

O Brasil pode seguir o mesmo caminho da Argentina.

Para combater a inflação o governo da Argentina aumentou os impostos e controla os preços dos combustíveis. Como resultado da politica desastrosa de controle de preços, esta faltando gasolina, diesel e logo vai falta o pão porque o campo não esta suportando os altos custos de produção e com isso, parando de produzir alimentos, inclusive o trigo. A fome não esta batendo na porta dos argentinos, ela já entrou nas casas dos argentinos e o próximo endereço dela pode ser o Brasil.


2 comentários:

Antonio Vet. disse...

É isso que alguns brasileiros desinformados querem ão eleger o nove dedos e cachaceiro ex-presidiario e sem vergonha? Os exemplos estão aí, é isso realmente queremos para nossos filhos e netos? Dia 30 de outubro sejamos eleitores, não Cúmplices de um assalto.Pensem!

Arminda Ataíde Motta disse...

Não..não seria isso.
Os argentinos correm para o Brasil, certo?
Assim como fazem os venezuelanos..
E os brasileiros (maior população da América Latina ),para onde irão?
Quem tem dupla cidadania, dim dim ou super especialização..pode tentar a Europa.
Mas quem não tem..vai se ver virando lixo e comendo seus animaizinhos.