O mundo parou por conta da pandemia do coronavírus, mas quem mais mata no mundo não é o covid 19 e sim o próprio ser humano. O ser humano é mais perigoso, mais morta e o ser que representa maior perigo para sua própria especie.
Segundo o Escritório para as Drogas e o Crime Organizado das Nações Unidas (Unodc, na sigla em inglês), 463.821 pessoas morreram por causa de homicídios em 2019 ano, comparado a 89 mil mortes causadas por conflitos armados. O terrorismo causou 26 mil vítimas fatais.
No Brasil 41.635 pessoas morreram assassinadas em 2019.
O ser humano é sanguinário e cruel. Veja o caso que acontece no momento em relação a ivermectina. O medicamento que está salvando milhares de vida de pessoas contaminadas pelo covid 19 está em falta nas farmácias em todo o Brasil. O medicamento s esgotou porque milhões de pessoas compraram para estocar em casa, caso venha precisar, enquanto que as pessoas contaminadas que precisam urgente não encontram mais o medicamento. Existe algo mais cruel que isso?
A falta de consciência do ser humano, falta de amor ao próximo e falta de humanidade é de fazer a gente sentir nojo de ser da mesma especie.
A crueldade é tamanha que existem pessoas que se aproveitam da situação para explorar o momento de dor e sofrimento de quem estar doente para extorquir e cobrar até R$ 570,00 por uma caixa de medicamento que custa R$ 27,00.
Foi o que aconteceu em Cuiabá. A Polícia Civil e o Procon de Cuiabá fiscalizaram nesta quarta-feira (1º) uma farmácia de manipulação denunciada por vender o medicamento ivermectina por R$ 570, um aumento de mais de 865% no valor, em apenas uma semana.
De acordo com a denúncia, no dia 16 de junho a consumidora comprou 60 cápsulas do medicamento utilizado para tratamento da Covid-19, pelo valor de R$ 59.
Aproximadamente uma semana depois, no dia 23 de julho, foi repassado à consumidora pela a mesma quantidade do medicamento, o valor de R$ 570;
Inconformada com aumento do preço no curto espaço de tempo, a consumidora procurou para registrar a ocorrência. Com base nas informações, os policiais da Decon e a equipe de agentes do Procon foram até a farmácia de manipulação, onde foram atendidos pela responsável pelo estabelecimento que apresentou cópias das notas de compra da matéria prima.
Segundo a responsável, a substância vem da China e Índia e em novembro de 2019, a farmácia adquiriu um quilo do insumo utilizado na manipulação da ivermectina pelo valor de R$ 105.
Na segunda quinzena de junho deste ano, a mesma quantidade do produto foi comprada pelo valor de R$3,4 mil, um aumento de mais de 3000% no preço.
Ela informou ainda às equipes que outros medicamentos utilizados no tratamento do Covid-19, como a hidroxicloroquina, o aumento de preço da matéria-prima foi ainda maior.
Segundo o delegado da Decon, Rogério Ferreira, nos últimos dias, a imprensa tem divulgado que profissionais da saúde têm recomendado o uso do medicamento ivermectina e de hidroxicloroquina para o tratamento da Covid-19, o que tem feito a procura pelos medicamentos aumentarem bastante.
Por causa disso, a Polícia Civil e o Procon estão fazendo fiscalizações paa coibir e reprimir eventuais práticas de aumentos abusivos de preços ao consumidor.
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