No dia 20/06/2020, os médicos goianos fizeram uma carta ao MPF relatando os caos de internações e denunciando falta medicação disponível na rede pública e até na rede particular de postos de saúde e hospitais.
De acordo com os médicos, as mortes em Goiás não têm nada a ver com o comércio estar ou não aberto, mas com a falta de vontade política do governo Caiado em providenciar os medicamentos do protocolo de tratamento do vírus chinês.
Leia um trecho do documento:
“Vimos dar ciência da insuficiente assistência pré hospitalar da Covid-19 no Estado de Goiás, por parte dos serviços de saúde da rede SUS e privada, em face da NÃO DISPONIBILIZAÇÃO PARA USO DA POPULAÇÃO , das medicações previstas na orientação do Ministério da Saúde para o tratamento precoce pré-hospitalar da Covid-19 ( Nota informativa Nº 9/2020-SE/GAB/SE/MS: “Orientações para manuseio medicamentoso precoce de pacientes com diagnóstico da COVID-19”). Trata-se portanto da indisponibilidade de forma plausível, prática e exequível das medicações necessárias para efetuar este tratamento, tendo em vista que há ausência/escassez das mesmas medicações, quais sejam especialmente a Hidroxicloroquina (ou cloroquina), Ivermectina e Azitromicina, dentre outras necessárias, tanto a nível de atendimento nas Emergências, Postos de Saúde e Unidades de Pronto Atendimento do SUS quanto para aquisição em farmácias comerciais da iniciativa privada em vários munícipios.
Da ocasião desta Recomendação para cá, tivemos uma famigerada nota técnica da Secretaria Estadual de Saúde, que ao contrário de diversos locais no País que obtiveram excelente resposta com tratamento precoce , tanto em situações de colapso como no Pará quanto em locais com início precoce como Porto Feliz -SP, Belo Horizonte – MG, uma das metrópoles com melhores e menores índices de mortalidade secundária a COVID-19, fez a NÃO recomendação do tratamento precoce. Na mesma Nota, está descrito que o Ministério da Saúde disponibilizou doses de cloroquina 150 mg para serem distribuídas no Município e deixou a cargo das Prefeituras a utilização ou não
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