Crédito de imagem: NASA |
O engenheiro da NASA, David Burns, desenvolveu um conceito para um novo ‘sistema de propulsão’ capaz de alcançar sistemas solares distantes.
Poderia o motor helicoidal ser o futuro dos voos espaciais?
A eliminação das vastas distâncias entre as estrelas é sem dúvida um grande problema – até chegar ao nosso vizinho mais próximo com a tecnologia atual levaria milhares de anos.
Mas e se fosse possível percorrer essas distâncias em uma fração do tempo?
Para David Burns, um engenheiro da NASA, um novo tipo de sistema de propulsão que teoricamente pode atingir 99% da velocidade da luz sem precisar de nenhum tipo de propulsor.
Conhecido como o ‘motor helicoidal’, esse sistema exótico funciona explorando a mudança de massa que ocorre em velocidades relativísticas, conforme descrito na teoria especial da relatividade de Einstein.
A ideia atraiu comparações com a controversa EmDrive do engenheiro aeroespacial Roger Shawyer.
Burns escreve:
O mecanismo acelera íons confinados em um loop para moderar velocidades relativísticas e depois varia sua velocidade para fazer pequenas alterações em sua massa. O motor então move os íons para frente e para trás ao longo da direção da viagem para produzir impulso.
O motor não possui partes móveis além de íons que viajam em uma linha de vácuo, presos dentro de campos elétricos e magnéticos.
Embora o sistema de propulsão exista apenas no papel no momento, a ideia por trás dele é certamente interessante.
No entanto, ainda não se sabe se ele realmente funcionará na prática.
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