O presidente da AGETOP, Jayme Rincón tem uma inquestionável capacidade administrativa e uma certa habilidade política, no entanto estas duas qualidades que o credenciam a ser candidato a presidente da FGF de futebol não lhe garantem vitória.
Jayme Rincón administra o Estádio Serra Dourada, autódromo internacional de Goiânia e Estádio Olímpico. Podemos assegurar que Jayme Rincón é um profissional na arte politica administrativa, mas pode ser considerado amador no meio do futebol.
Embora sejam atividades que se assemelham, o meio do futebol é menos confiável que o meio politico. O futebol é um prostíbulo que não quer ser moralizado e neste prostíbulo não existem virgens. Não se pode confiar em ninguém, pois neste meio, ninguém está nele por amor ao esporte. Todos tem interesses pessoais, financeiros e políticos.
Se Jayme Rincón confirmar sua candidatura a presidente da FGF terá que trabalhar muito e montar uma estrutura própria para realizar a campanha, porque a atual não serve. É próprio do serviço público, a lentidão, burocracia a começar por sua assessoria de imprensa. Ontem liguei diversas vezes para Cândida, assessora de imprensa do presidente da AGETOP e simplesmente não conseguir falar com a ASSESSORA, certamente porque ela estava mais ocupada que o chefe.
No meio do futebol tudo é diferente, rápido, ágil, dinâmico e não existe espaço para burocratas.
Neste momento Jayme Rincón está com estrutura para ser candidato a prefeito de Goiânia, mas esta estrutura não serve para disputar a presidência da Federação Goiana de Futebol.
Enquanto isso, os dirigentes da FGF estão trabalhando a todo vapor, ligando para todos os dirigentes, ameaçando, pressionando para registra assinatura de apoio a reeleição de André Pitta.
Um dirigente recebeu uma ligação do vice presidente da FGF, Ronei Freitas, que em tom ameaçador disse que ele deveria comparecer na FGF para assinar em apoio a chapa do atual presidente e caso não o fizesse seria tratado como oposição pela FGF.
Alguns dirigentes estão dispostos a retirar a assinatura de apoio a chapa de André Pitta, mas só agirão desta forma a partir do momento que Jayme Rincón se oficializar como candidato e efetivamente começar a trabalhar e fazer visita aos dirigentes, principalmente no interior.
Uma andorinha sozinha não faz verão, nem ganha eleição. Mais do que montar uma chapa para disputar a eleição, é preciso apresentar uma proposta para salvar o falido futebol goiano. Mais importante do que a própria proposta a ser apresentada é se apresentar como candidato. Sair do campo das especulações e partir para definições. Politica e futebol não são coisas para amadores.
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