Com 29 votos, o desembargador Leobino Valente Chaves foi eleito presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) para o biênio 2015/2017. Ele concorria com o atual vice-presidente do TJGO, desembargador Carlos Escher, que recebeu sete votos. Também foram eleitos o vice-presidente para a próxima gestão, desembargador João Waldeck Felix de Sousa, e o próximo corregedor-geral de Justiça, desembargador Gilberto Marques Filho. A Sessão Extra Administrativa do Plenário - que definiu os cargos de presidente, vice-presidente e corregedor-geral de Justiça - ocorreu nesta quarta-feira (19), com a participação de 36 desembargadores. A solenidade de posse dos novos dirigentes está marcada para o dia 1º de fevereiro de 2015.
Sessão
O presidente do TJGO, Ney Teles de Paula, abriu a sessão ressaltando a tradição do Tribunal, que completou 140 anos em maio de 2014, e a modernidade da instituição, que hoje se destaca entre os 27 Tribunais de Justiça brasileiros, com diversos prêmios conquistados. Logo após, consultou os desembargadores, por ordem de antiguidade, sobre a intenção de lançar candidatura.
Com as candidaturas formalizadas, as votações para presidente, vice-presidente e corregedor-geral de Justiça foram feitas, respectivamente, nesta ordem. Para garantir a transparência do pleito, os desembargadores Olavo Junqueira de Andrade e Sandra Regina Teodoro acompanharam a contagem dos votos.
Responsabilidade
O desembargador Leobino Valente Chaves agradeceu a confiança dos demais desembargadores que votaram nele, ressaltando que o grande apoio recebido por ele confere maior responsabilidade à sua gestão. “É muita responsabilidade, principalmente pela votação expressiva que tivemos. Mas temos experiência do mandato 'tampão' e pelos anos dedicados à magistratura. Isso vai nos ajudar com prestação jurisdicional, questões estruturais e para o engradecimento do judiciário”, ressaltou.
Segundo ele, durante o período em que esteve à frente do TJGO - em mandato 'tampão', de 6 de março de 2012 a 31 de janeiro de 2013 - as prioridades foram questões ligadas a pessoal, inclusive com desenvolvimento do plano de cargos e salários no Tribunal e estruturação da questão humana. “Agora, as prioridades serão a prestação jurisdicional e a estruturação para que isso ocorra em benefício da sociedade”.
O presidente eleito acrescentou ainda que, para alcançar esses objetivos, atuará de forma colaborativa, contando com o apoio dos colegas desembargadores, além de juízes e servidores para conduzir uma gestão no qual o diálogo faça parte de todas as situações. “O presidente é apenas o timoneiro de um grande navio para atravessar os problemas da vida. Por isso, é preciso o apoio de todos para desenvolver cada vez mais o Judiciário goiano, da melhor forma possível”, enfatizou.
O magistrado agradeceu também o desembargador Carlos Escher, que, de acordo com ele, teve coragem, dedicação e despreendimento para colocar seu nome como candidato à presidência do TJGO. “É preciso ter essa diferenciação para que seja uma eleição democrática e legítima. Por isso, agradeço meu amigo, colega de turma e companheiro, Carlos Escher, por tornar essa votação mais democrática”, enfatizou.
O desembargador Carlos Escher, por sua vez, também cumprimentou o novo presidente eleito, destacando que sua vitória foi a vontade da maioria e de Deus, e se colocou pronto para contribuir da melhor forma para o crescimento do poder judiciário goiano.
Compromisso e parceria
Para o desembargador João Waldeck Felix de Sousa - candidato único, eleito como vice-presidente com 30 votos (5 foram brancos e 1 nulo) - o resultado das eleições mostra que o Judiciário goiano está 'vivendo' a democracia. Ao agradecer pelos colegas que o elegeram, o magistrado reforçou que atuará com afinco para auxiliar a administração, assumindo o compromisso com o poder judiciário goiano.
Já o desembargador Gilberto Marques Filho – também candidato único e eleito novo corregedor-geral de Justiça com 33 votos - afirmou que seu objetivo é que a Corregedoria-Geral de Justiça esteja pronta para atender às expectativas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). “A instituição tem sido um orientador de todas as Corregedorias do Brasil. Diante dessa realidade, vamos continuar esse trabalho de parceria, mas mantendo a relação de respeito e independência. Vamos cumprir as orientações do CNJ, mas questioná-los quando for preciso, de uma forma amistosa, para mostrar qual é a realidade do judiciário goiano”, destacou.
O corregedor eleito afirmou também que aproveitará da experiência que teve quando atuou na Corregedoria, por três meses, além de presidente, vice e corregedor do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). “Quando assumimos a Corregedoria do TRE, tínhamos a preocupação de estar presentes em cada zona eleitoral. Agora, temos de estar próximos sempre das comarcas para ouvir as demandas e repassar nossas expectativas. Será um trabalho de parceria com cada magistrado”, reforçou. (Texto: Fernando Dantas / Fotos: Hernany César – Centro de Comunicação Social do TJGO)
Nenhum comentário:
Postar um comentário