Ter o melhor jogador do mundo apenas não basta - ainda mais longe de sua melhor forma. É preciso qualidade e um elenco competitivo para ir longe na Copa do Mundo. Tudo o que faltou a Portugal em 2014. Em mais uma atuação recheada de erros inviduais, a seleção de Cristiano Ronaldo apenas confirmou o que já estava desenhado após as duas primeiras rodadas. Até venceu Gana por 2 a 1 na tarde desta quinta-feira, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, mas foi eliminada ainda na primeira fase do Mundial. A seleção africana também deu adeus à competição com o resultado.
Semifinalista da última Eurocopa, a seleção portuguesa viu o adeus melancólico de uma geração importante de jogadores. Sofreu com seguidas lesões musculares na Copa e até mesmo com a falta de qualidade de alguns atletas. Perdeu na dificuldade de Éder dominar as bolas, nos espaços deixados por João Pereira, na falta de inspiração de João Moutinho. Mas principalmente na expulsão de Pepe contra a Alemanha. O saldo de gols acabou sendo decisivo para o desempate com os Estados Unidos.
Cristiano Ronaldo até tentou, mas falhou na hora decisiva. Discreto nos dois primeiros jogos, foi eleito o homem do jogo contra Gana. Poderia ter ido além. É verdade que foi do camisa 7 o gol da única vitória portuguesa na Copa, mas o craque perdeu outras três ótimas chances para marcar. Exatamente os três gols que faltaram para Portugal se classificar. De quebra, repetiu a história de Figo, que foi eleito o melhor do mundo em 2001 e também acabou eliminado na fase de grupos no Mundial do ano seguinte.
O Grupo G terminou com Alemanha e Estados Unidos avançando para as oitavas de final.
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