terça-feira, 19 de agosto de 2025

Incoerência e perseguição: Fernando Krebs mira jornalista autor do livro sobre Fábio Escobar. Cristiano Silva é inocente em ação controversa


• Perseguição

O promotor de Justiça Fernando Krebs é acusado de incoerência ao perseguir o jornalista e escritor Cristiano Silva, autor de 14 livros, editor do site Goiás 24 Horas e autor do livro: “Quem mandou matar Fábio Escobar? – em fase de impressão. 



Mesmo sabendo que Cristiano não era responsável pelo site em 2019, quando foi publicado o direito de resposta do jornalista Cleuber Carlos, Krebs moveu ação e conseguiu, por decisão de um juiz substituto, uma condenação inicial.

A sentença desconsiderou contratos de venda do portal e documentos já reconhecidos em outros processos que inocentaram Cristiano.
• Dois pesos

O mesmo texto de Cleuber Carlos foi publicado também pelo G1, mas apenas o Goiás 24 Horas foi processado. Cristiano já não tinha qualquer vínculo jurídico com o site, fato ignorado nos autos. Para críticos, o caso revela perseguição a jornalistas independentes que não aceitam se alinhar politicamente ao governo Caiado.
• Nota da Defesa

A defesa do renomado jornalista e escritor CRISTIANO SILVA (autor do livro Quem Mandou Matar Fábio Escobar?) declara que a sentença que o condenou é teratológica e apresentará recurso. A acusação contra ele é que em abril de 2019, foi veiculado em diversos meios de comunicação, inclusive no Goiás 24Horas, a nota pública do jornalista CLEUBER CARLOS, o qual manifestou sua indignação por ser réu em uma ação civil pública de improbidade administrativa assinada pelo então promotor de justiça FERNANDO KREBS. A nota foi uma reação após o Ministério Público amplamente divulgá-la na mídia, fazendo um espetáculo público contra a imagem dos processados.

Contudo, CRISTIANO não era o responsável e nem tinha vínculo com o site GOIÁS 24HORAS entre os anos de 2014 à 2020. Tanto é verdade, que o Poder Judiciário já o inocentou em dois processos (5300059.78 e 5332323.85) movidos pelo mesmo Dr. FERNANDO KREBS, ambos transitado em julgado, sob o fundamento que ele não era o responsável pelas publicações. A sentença que o condenou desconsiderou centenas de documentos que demonstram e provam a sua inocência.

Imperiosa a reflexão: Que investigação é essa que não consegue apurar quem era o proprietário do Goiás 24Horas? Se na matéria veiculada constava o nome do jornalista responsável, identificado com uma simples leitura, por que ainda assim responsabilizar CRISTIANO por algo que ele não fez? Por que outros veículos de comunicação não foram processados por ter divulgado a mesma nota? No diálogo processual, seja nos autos ou na mídia, incontáveis promotores de justiça e advogados já foram criticados, nem por isso processaram terceiros, pois sabem que a crítica faz parte da construção do processo.

A sentença também padece de incongruência e incoerência: O crime de calúnia exige a atribuição de um fato falso definido como crime a uma pessoa. Contudo, a sentença não narra qual foi o dito fato imputado ao promotor de justiça Fernando Krebs, logo, impossível verificar se o fato é ou não definido como crime. Se não tem fato narrado, como saber se ele é falso ou verdadeiro?


Leandro Silva
Advogado

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