Dois moradores da região metropolitana de Belo Horizonte (MG) denunciaram fraude em voto, no domingo 2.
A diarista Josiane Fernandes chegou para votar, em Matozinhos, e não conseguiu, porque uma pessoa o fez no lugar dela. Segundo a mulher, que esteve na Escola Municipal Luzia Algusto Deslandes, o caderno usado pelo mesário continha uma assinatura atribuída a ela. Além disso, o comprovante de votação estava ausente.
Depois do episódio de fraude em voto, Josiane foi orientada a procurar o presidente da seção, contudo, chamou a polícia. “Tentei registrar um boletim de ocorrência, mas mandaram eu falar com o responsável pela eleição na escola”, disse, em entrevista ao portal R7. “Na escola, disseram que uma tal de Josiane Fernandes teria votado no meu lugar. Mas isso não é problema meu e eu não pude votar nos meus candidatos.”
Outro eleitor foi impedido de votar em Brumadinho pelo mesmo motivo. Cristia Manoel compareceu ao local de votação, mas outra pessoa já havia votado usando o nome dele. Ele denunciou o caso no Ministério Público.
Evidente que a votação foi fraudada. Não há que se falar em casos isolados. Imagine se a eleição é de decidida por um voto, sendo que o eleitor que tem o direito do voto tem um candidado e na hora de votar outra pessoa vota em outro candidato. A eleição estaria fraudada ou não? Óbvio que sim. São inúmeros os relatos de pessoas que dizem que quando foram votar, outra pessoa já havia votado em seu lugar.
Passa pano para está fraude e dizer que vai relatar não é o suficiente. Estamos diante de uma eleição cujo o resultado está maculado sob suspeita de fraude, porque a fraude comprovada já ocorreu no primeiro turno.
O TRE-MG (Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais) disse, em nota, que "as ocorrências verificadas por ocasião da votação, serão lançadas pelos mesários em ata para posterior conhecimento e verificação."
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