sexta-feira, 5 de julho de 2019

Eleitores de Kajuru São Vitimas da Síndrome de Estocolmo



Repercutiu ontem nas mídias sociais vídeo de entrevista em que o senador Jorge Kajuru, ao ser questionado sobre parcela de seus eleitores que estariam decepcionados com seu desempenho, respondeu:
“(…) que eles se fodam”
O ex-jornalista insinuou ainda não temer perder votos por isso:
“(…) eu não quero ser candidato a mais nada… terminando meu mandato vou morar em Búzios, com minha mulher”
Na sequência, novamente ofendeu eleitores, entre os quais os que acompanhavam a entrevista, ao vivo:
“(…) se ele (eleitor) é ignorante, dane-se ele, se ele não entendeu a minha opinião, foda-se ele”
“Fodam-se os 90 mil (na verdade 10 mil, que assistiam a entrevista)”
Horas depois, situação que persiste até a publicação desta postagem, os demais eleitores de Kajuru, revoltados, passaram a detoná-lo na internet, elevando a hashtag #kajurutraidor aos primeiros lugares entre os assuntos mais comentados do twitter.
Ou seja, os últimos sequestrados pelas mentiras do senador – em regra, os mais humildes – parecem, enfim, curados da ‘Síndrome de Estocolmo’.
No meio da imprensa e também da política, ninguém mais se engana com Kajuru.
Síndrome de Estocolmo é um estado PSICOLÓGICO em que a pessoa submetida a intimidação, medo, tensão e até mesmo agressões, passa a ter empatia e sentimento de AMOR e amizade por seu AGRESSOR. Este “afeto” é decorrente do instinto de sobrevivência da VÍTIMA, a qual, inconscientemente, acredita que ela precisa acatar todas as regras impostas pelo agressor para conseguir sair daquela situação da forma menos “DOLOROSA” possível..
Alguns, como é o caso de José Luiz Datena, permitem ainda ser tratados por ele, publicamente, como ‘amigos’, mas apenas para evitar a boca dejeta e irresponsável do mal-afamado.
Diversos são os relatos dos ‘achaques’ de Kajuru a supostos investigados, a colegas de profissão e demais vítimas, sem contar os calotes e demais traições.
O modus-operandi é sempre o mesmo: discurso de perseguido, acompanhado de falso diagnóstico de doença, sugestão de empréstimo de dinheiro ou pedido de ajuda, que acabam por sensibilizar as pessoas de bem.
Depois de algum tempo, quando os enganados percebem o erro cometido e passam a não mais abastecê-lo, tornam-se também alvos de suas mentiras, perseguições e extrema maldade.
Poucos mentem tão convincentemente como Kajuru.
O que aconteceu com os eleitores do senador foi exatamente isso: enquanto precisou dos votos, tratava-os com deferência; agora que garantiu aposentadoria como político, passou a demonstrar o desprezo que sempre possuiu pelos seres-humanos, principalmente os menos favorecidos, a quem sempre demonstrou asco fora das câmeras – o Blog do Paulinho é testemunha.
Só tem valor para Kajuru as vítimas potenciais de achaque.

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