Até agora, o único partido que firmou posição de apoio ao projeto de reeleição do governador José Eliton (PSDB) tem nome e endereço: é o PTB do deputado federal Jovair Arantes e do ex-senador Demóstenes Torres.
Enquanto os demais grandes partidos da chamada base aliada enredam num jogo de corpo mole, chantagens e traição, o PTB goiano saltou na frente e já vestiu a camisa de Eliton, inclusive promovendo um grande encontro em Itumbiara para celebrar a aliança política.
O PSD de Vilmar Rocha, o PP de Alexandre Baldy e o PSB de Lúcia Vânia frequentam diariamente o noticiário politico com declarações ambíguas. Em que pese os cargos ocupados na gestão estadual, ora acenam para o governo, ora flertam com o DEM de Ronaldo Caiado e o MDB de Daniel Vilela.
No caso do PSD, a coisa é ainda pior: o presidente da legenda, Vilmar Rocha, descarrega chumbo de tempos em tempos não só para admitir negociação com Caiado e Daniel, mas também para desdenhar José Eliton, cuja candidatura ele contesta por fragilidade política e inconfessáveis divergências pessoais.
No viés político contrário, os petebistas jamais colocaram a faca no pescoço do governador e já reafirmaram fidelidade à base aliada com declaração formal de apoio a Eliton.
O PTB é hoje a sigla mais vigorosa da base aliada, não só por ter bancada de deputados estaduais expressiva (Henrique Arantes, Carlos Antônio, Júio da Retífica e Daniel Messac), mas também por ter o líder na bancada tenista na Câmara dos Deputados, deputado Jovair Arantes, e os prefeitos de três cidades decisivas do ponto de vista eleitoral em Goiás: Roberto Naves (Anápolis), Zé Antônio (Itumbiara) e (Hildo do Candango (Águas Lindas).
É com esse cacife de lealdade e peso política que os petebistas reivindicam presença na chapa majoritária, colocando o nome do ex-senador Demóstenes Torres à disposição para ocupar a segunda vaga ao Senado , uma vez que a primeira já está definida por consenso ao ex-governador Marconi Perillo.
E, mesmo fiel, o PTB não se apresenta à mesa da composição da chapa de forma arrogante e impositiva: defende o estabelecimento de critérios para a escolha do candidato a senador da segunda, se for necessário por meio de prévias, adiantando que aceitará qualquer que for o resultado.
A lealdade dos petebistas e, em consequência, a falta de compromisso do PSD, PP e PSB podem ter carimbado o nome de Demóstenes para compor com Marconi a chapa de candidatos a senador pela base aliada
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