O ex-senador Demóstenes Torres (PTB) amplia a base de apoio e recebe mais um reforço importante para conquistar a segunda vaga da chapa majoritária governista. O prefeito de Trindade, Jânio Darrot (PSDB), declarou apoio ao petebista. "Demóstenes faz falta no Senado", disse Darrot.
Segundo o prefeito, projetos e relatórios como o da Lei da Ficha Limpa e do Estatuto do Idoso são motivos para conferir mais um mandato para o ex-senador. “Todos nós acompanhamos o excelente desempenho de Demóstenes no Senado e foram quase dez anos de orgulho para Goiás. Todos os dias, os goianos assistiam o seu brilhantismo na tribuna do Senado, nas comissões, nas entrevistas para a imprensa nacional”, enfatizou
Darrot é empresário e diz que Demóstenes era o “senador do empreendedorismo, combatia os juros altos, era inimigo dos impostos e aliado de quem gera emprego”. Ao mesmo tempo, agradava também às famílias carentes, como no caso da Bolsa Família: ele encontrou meios legislativos de incluir no Orçamento recursos para financiar o programa.
Demóstenes agradeceu ao prefeito de Trindade: “Eu e Jânio temos uma velha relação de amizade. Sou admirador de sua biografia. É um homem quem venceu na vida pela criatividade, persistência e coragem. Ao lado da primeira-dama Dairdes, Jânio é um exemplo de trabalho”.
Na campanha de 2010, quando Demóstenes obteve 2.158.812 votos para o Senado, marca inédita na História de Goiás, Jânio se elegeu deputado estadual e fizeram parceria de trabalho produtiva.
[16/5 12:33] Paulo Bittencourt: Lealdade do PTB a Eliton está carimbando o passaporte da candidatura de Demóstenes a senador
Até agora, o único partido que firmou posição de apoio ao projeto de reeleição do governador José Eliton (PSDB) tem nome e endereço: é o PTB do deputado federal Jovair Arantes e do ex-senador Demóstenes Torres.
Enquanto os demais grandes partidos da chamada base aliada enredam num jogo de corpo mole, chantagens e traição, o PTB goiano saltou na frente e já vestiu a camisa de Eliton, inclusive promovendo um grande encontro em Itumbiara para celebrar a aliança política.
O PSD de Vilmar Rocha, o PP de Alexandre Baldy e o PSB de Lúcia Vânia frequentam diariamente o noticiário politico com declarações ambíguas. Em que pese os cargos ocupados na gestão estadual, ora acenam para o governo, ora flertam com o DEM de Ronaldo Caiado e o MDB de Daniel Vilela.
No caso do PSD, a coisa é ainda pior: o presidente da legenda, Vilmar Rocha, descarrega chumbo de tempos em tempos não só para admitir negociação com Caiado e Daniel, mas também para desdenhar José Eliton, cuja candidatura ele contesta por fragilidade política e inconfessáveis divergências pessoais.
No viés político contrário, os petebistas jamais colocaram a faca no pescoço do governador e já reafirmaram fidelidade à base aliada com declaração formal de apoio a Eliton.
O PTB é hoje a sigla mais vigorosa da base aliada, não só por ter bancada de deputados estaduais expressiva (Henrique Arantes, Carlos Antônio, Júio da Retífica e Daniel Messac), mas também por ter o líder na bancada tenista na Câmara dos Deputados, deputado Jovair Arantes, e os prefeitos de três cidades decisivas do ponto de vista eleitoral em Goiás: Roberto Naves (Anápolis), Zé Antônio (Itumbiara) e (Hildo do Candango (Águas Lindas).
É com esse cacife de lealdade e peso política que os petebistas reivindicam presença na chapa majoritária, colocando o nome do ex-senador Demóstenes Torres à disposição para ocupar a segunda vaga ao Senado , uma vez que a primeira já está definida por consenso ao ex-governador Marconi Perillo.
E, mesmo fiel, o PTB não se apresenta à mesa da composição da chapa de forma arrogante e impositiva: defende o estabelecimento de critérios para a escolha do candidato a senador da segunda, se for necessário por meio de prévias, adiantando que aceitará qualquer que for o resultado.
A lealdade dos petebistas e, em consequência, a falta de compromisso do PSD, PP e PSB podem ter carimbado o nome de Demóstenes para compor com Marconi a chapa de candidatos a senador pela base aliada.
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