O ex-senador Demóstenes Torres (PTB) voltou a defender a disputa interna por uma das vagas de candidato ao Senado na chapa da base governista. Ele insiste na tese de que é mais democrático a realização de prévias para escolha do nome que vai concorrer, ao lado de Marconi Perillo (PSDB), às duas cadeiras ano Senado no pleito deste ano.
A concorrente direta de Demóstenes é a senadora Lúcia Vânia (PSB), que tem reafirmado que não aceita aceita a disputa. Há até pouco tempo, a presença de Lúcia na chapa era inquestionável, mas Demóstenes costurou alianças nas últimas semanas que o colocaram no jogo, como o apoio do presidente da Associação Goiana dos Municípios (AGM), do PV e Solidariedade, além, de prefeitos e da maioria dos deputados estaduais da base aliada.
“Eu respeito critérios e vou aceitar o resultado, seja ele qual for. Acho que a palavra do ex-governador Marconi, do governador José Eliton, dos nossos deputados, prefeitos, vereadores deve ser preponderante. Acho que quem tiver esse apoio deve ser candidato”, diz Demóstenes.
Em abril, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu ao ex-senador liminar que lhe devolveu o direito de disputar eleições, após o arquivamento do processo que resultou na sua cassação. A Segunda Turma do STF confirmou a decisão. Desde então, ele cumpre extensa agenda de contatos políticos e já aparece com 10% das intenções de voto na pesquisa Grupom publicada pelo Diário da Manhã.
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