O ex-procurador de Justiça, ex-senador Demóstenes Torres (PTB) defende a realização de prévia na base aliada do governo para definir uma das duas vagas ao Senado, entre ele, a senadora Lúcia Vânia (PSB) e outros eventuais postulantes, na chapa majoritária que será encabeçada pelo governador José Eliton, candidato à reeleição. "É claro que defendo as prévias", sublinha.
Uma vaga já é considerada como certa para o ex-governador Marconi Perillo. “Eu respeito critérios. Acho que a palavra do Marconi, do José Eliton, dos nossos prefeitos, deputados, deputados federais e vereadores deve ser preponderante. Acho que quem tiver esses apoios, além de intenção de votos nas pesquisas, deve ser o candidato”, defende.
Demóstenes afirma que obedecerá e respeitará os critérios estabelecidos. "Já disse e repito: não serei candidato na marra. Defendo que no início de agosto esses critérios devem nortear quem deve disputar a eleição Senado na segunda vaga da chapa da base aliada. Eu vou aceitar o que for decidido."
O ex-senador vem se movimentando para fazer dobradinha com Marconi desde o fim de março, a partir do momento em que ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liminar suspendendo a inelegibilidade e o liberou para se candidatar nas eleições deste ano. Demóstenes perdeu o mandato de senador em 2012.
O petebista tem acompanhado a maioria dos compromissos públicos da agenda do governador José Eliton, tanto em Goiânia como no interior de Goiás. Ao mesmo tempo, tem angariado apoio de dirigentes partidários da base aliada e prefeitos importantes, como Roberto Naves (Anápolis), José Antônio (Itumbiara), Jânio Darrot (Trindade) e Paulo Sérgio Rezende (Hidrolândia), que também é presidente da Associação Goiana de Municípios.
Demóstenes também está ampliando o leque de apoio partidário. Ele já capitaliza o respaldo do Partido Verde e do Solidariedade - e deve receber oficialmente nos próximos dias o apoio do PROS.
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