O Ministério Público Estadual está em dívida com a população de Goiás: o órgão foi responsável pela ação que extinguiu o SIMVE e retirou das ruas 2.400 policiais, de uma tacada só, sem propor qualquer saída para o problema.
Ora, direis, havia problema de constitucionalidade com o SIMVE. Ok. Mas o que se discute aqui são os resultados finais: pelo sim, pelo não, um enorme contingente de profissionais treinados foi demitido pela obstinação do Ministério Público em questionar a sua contratação e o que de concreto aconteceu é que o policiamento foi reduzido em Goiás, abrindo espaço para o crescimento da criminalidade.
Agora, sem jamais ter oferecido qualquer contribuição para o debate sobre a questão da segurança pública no Estado, a não ser a calamitosa extinção do SIMVE, o Ministério Público manifesta em O Popular deste sábado “preocupação” com a nomeação do tenente-coronel Ricardo Rocha para o comando do policiamento da capital.
Paciência, leitor. Muita paciência. Precisamos ou não de combater com dureza e eficiência a ação dos criminosos? Ricardo Rocha, sem nunca ter recebido nenhuma condenação, deve ser “punido” por ser alvo de acusações que nunca foram comprovadas e que levaram inclusive o próprio Ministério Público a pedir o arquivamento de processos contra ele.
Ajudar, o Ministério Público não ajuda a melhorar a segurança em Goiás. É fato. Mas atrapalhar, aí também é demais…
4 comentários:
o quê?????????? o que se discute é o resultado e não a constitucionalidade de uma ação? quer dizer que se eu conseguir roubar pra alimentar meus filhos, é lícito pois o resultado é maior que a lei?????? cara, vc é doente. doente...
Esse cleuber carlos e um fanfarrao! Pra defender esse governo pode-se pegar a constituicao brasileira e rasgar. E simplesmente um jornalista extremamente parcial. Cade os policiais que passaram em
Concurso??? Disso nao
Se fala ne?!
Cleuber perrilo. Vc tá de brincadeira
Em primeiro lugar, a violência de Goiás não nasceu ontem, pelo contrário, é fruto de um abandono do governo que vem desde a década de 1990. Quando eu vim pra Brasília, a educação de Goiás era bastante superior à educação do DF, hoje, olha a realidade. A população do estado vem crescendo exponencialmente mas a polícia mantem o mesmo efetivo de 36 anos atrás, deveria ter acompanhado. Reforço policial se faz com APROVADOS EM CONCURSO PÚBLICO e não com politiquices como o SIMVE. O único responsável pelo aumento da violência do estado é o próprio governo estadual assim como o único responsável pela exoneração dos SIMVEs também é o próprio governo estadual, pois se o projeto fosse constitucional, aqueles jovens estariam trabalhando até hoje. Eles poderiam muito bem terem sido contratados pra serviços administrativos, como manda a lei, na prática, o SIMVE foi a institucionalização militar da compra de votos, pois todos sabem que aqueles jovens ouviam promessa de oficiais ligados ao governo de que eles seriam automaticamente efetivados ao término do contrato e ingressariam na PMGO como efetivos sem o devido concurso público. O projeto nasceu inconstitucional, não foi o MP que o fez assim e o senhor, além de calhorda, canalha, mau caráter e mentiroso, está sendo irresponsável. Imagine a imprensa cobrindo uma situação de cativeiro, o bandido ameaça reiteradamente que vai matar as vítimas e não quer negociar, na primeira oportunidade, o atirador de elite da polícia neutraliza o bandido livrando assim as vítimas do cárcere e da provável morte. Daí a imprensa vai lá e culpa o policial pela morte do bandido. É exatamente isso que o senhor está fazendo. Ao MP cabe a função institucional de fiscal da lei e da CF, o que o MP fez foi nada mais, nada menos do que fazer com que a lei seja cumprida. O senhor deveria ter vergonha na cara, o senhor assim como o governador Marconi Perillo, deve desculpas à população goiana por estar ganhando dinheiro público pra atacar quem quer que frustre os interesses gananciosos do governo do estado. Crie vergonha na sua cara.
Postar um comentário