Éverton Felipe Santiago de Santana, 23 anos, integrante da torcida organizada do Santa Cruz de nome Inferno Coral, foi preso na tarde desta segunda-feira pela Polícia Militar, como primeiro suspeito do assassinato do torcedor do Sport, Paulo Ricardo Gomes da Silva, de 26 anos, ocorrida na última sexta-feira no Estádio do Arruda, depois do jogo Santa Cruz e Paraná, pela Série B.
Paulo Ricardo foi atingido por um dos dois vasos sanitários que foram arrancados do banheiro do estádio e arremessados da arquibancada para o lado de fora.
O suspeito, conhecido como "Ronaldinho", foi localizado a partir de uma informação dada ao Disque-Denúncia, que oferecia R$ 5 mil pela informação. No momento da prisão, Ronaldinho estava em uma escola privada, no bairro de Ouro Preto, em Olinda, onde trabalha como servente de pedreiro.
Ele não ofereceu resistência e inicialmente teria negado participação no crime. Depois, teria admitido ter agido junto com mais outras duas pessoas. De acordo com informações extra-oficiais, Ronaldinho teria comentado sobre o assunto com colegas pela internet e em uma delas teria dito que não gostaria de ir "para aquele inferno", referindo-se à prisão.
Em parceria, o Disque-Denúncia e a Federação Pernambucana de Futebol (FPF) anunciaram que pagariam até R$ 5 mil por informações que levassem ao assassino (ou assassinos) do torcedor Sport. O inquérito corre sob sigilo. A delegada encarregada da investigação, Gleide Ângelo, não se pronunciou até o fechamento desta matéria.
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