Juquinha das Neves Auxiliar de Lula e Dilma por 8 anos |
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (5) a
Operação Trem Pagador, que investiga desvios de recursos da Valec Engenharia,
empresa pública responsável pela construção de ferrovias no Brasil. O
ex-presidente do órgão, José Francisco das Neves, conhecido como Juquinha das
Neves, está entre os presos e foi encaminhado à sede da PF em Goiânia por volta das 8h50.
Estão sendo cumpridos quatro mandados de
prisão temporária, sete mandados de condução coercitiva, 14 mandados de busca e
apreensão e sequestro de 15 bens imóveis em seis municípios de Goiás e duas
cidades de São Paulo.
As prisões, buscas e apreensões ocorrem em
Goiânia (GO), Mundo Novo(GO), Uruaçu(GO), Inhumas(GO), Senador Canedo(GO),
Orizona (GO), e nas cidades paulistas de Paulínea (SP) e Campinas (SP).
Segundo a PF, as investigações começaram em
agosto de 2011, a pedido do Ministério Público Federal. Os
mandados foram expedidos pela 11ª Vara da Justiça Federal, em Goiânia.
Juquinha das Neves é presidente do PR em Goiás. Ano passado,ele foi afastado do cargo, no Ministério dos Transportes, após denúncias de sobrepreço na construção da Ferrovia Norte-Sul.
Juquinha das Neves é presidente do PR em Goiás. Ano passado,ele foi afastado do cargo, no Ministério dos Transportes, após denúncias de sobrepreço na construção da Ferrovia Norte-Sul.
Nos últimos oito anos, a Valec, a estatal
que cuida das ferrovias no governo, acumulou denúncias de mau uso do dinheiro
público. Durante este tempo, a empresa foi comandada por Juquinha.
Em julho de 2011, o ministro dos
Transportes, Alfredo Nascimento (PR-AM), deixou o cargo após denúncias sobre um
suposto esquema de superfaturamento em obras envolvendo servidores da pasta. A
crise se agravou após suspeitas de que o filho do ministro tenha enriquecido
ilicitamente em razão do cargo do pai.
Procurado pelo G1, o advogado de Juquinha, Eli
Dourado, informou que entrará com habeas corpus ainda nesta quinta-feira.
Dourado conversou com o cliente esta manhã e diz que ele está tranquilo.
Segundo Dourado, não há provas contra Juquinha. "Todas as vezes que ele foi solicitado, compareceu ao Ministério Público", informou. Para o defensor a prisão é "injusta, descabida e espetaculosa".
Segundo Dourado, não há provas contra Juquinha. "Todas as vezes que ele foi solicitado, compareceu ao Ministério Público", informou. Para o defensor a prisão é "injusta, descabida e espetaculosa".
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