Valdivia corre com uniforme improvisado Foto: Robson Ventura |
THIAGO BRAGA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Antes mesmo de perder o goleiro Marcos, 38, que anunciou a aposentadoria na quarta-feira, o Palmeiras já havia sofrido o primeiro golpe financeiro de 2012 ainda em 2011.
Parceira do clube desde meados de 2009, a Fiat não estampará mais sua marca nas camisas e a falta de um patrocinador master na camisa refletirá diretamente no cofre do clube. O vínculo com a montadora italiana rendeu R$ 26 milhões no período.
Essa falta da Fiat é visível a olho nu. Basta olhar nas camisas de treino que os jogadores usam na pré-temporada. O clube colocou um tampão para esconder a marca da montadora que ficava prensado no peito dos atletas.
Por outro lado, a empresa ainda ganha destaque entre os juniores. Na primeira partida da equipe na Copa São Paulo, foi usado o uniforme do ano passado. E lá está a antiga patrocinadora, ganhando um bônus mesmo após o fim do contrato.
Na Academia de Futebol do clube, ainda é possível ver no banner que fica na sala de coletivas a marca italiana estampada toda vez que um jogador concede uma entrevista.
O clube agora luta para conseguir um acordo que pague no mínimo R$ 20 milhões anuais.
OUTRO LADO
Segundo o Palmeiras, o time de juniores entrou em campo estampando Fiat na camisa porque o contrato vencia na data da partida, dia 3 de janeiro. O clube diz também que ainda estava negociando com a montadora a extensão do vínculo até o fim da temporada, mas que os banners do CT deverão ser trocados neste fim de semana.
Sobre os uniformes de treino, o diretor de marketing do clube, Rubens Reis, informa que depende da fornecedora de material esportivo. Mas diz que a Adidas deve mandar novos kits nos próximos dias.
Sobre o novo patrocinador, ele tergiversou. Apenas disse que está conversando e que deverá ter novidade em breve.
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Matéria Copilada do site: Folha.com
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