segunda-feira, 9 de julho de 2018

Estão Acabando com as Categorias de Base do Vila Nova

Se o Vila Nova vai bem na Série B fazendo uma extraordinária campanha, o mesmo não podemos falar das suas categorias de base.



Outrora motivo de orgulho, as categorias de base do Vila tiveram um primeiro semestre para ser esquecido. 

O clube que historicamente sempre revelou bons jogadores resolveu entregar o comando de um departamento extremamente estratégico do clube nas mãos de gente com capacidade duvidosa. 

Os resultados mostram isso. No primeiro semestre a equipe Sub-19 que fez uma boa Copa São Paulo nas mãos de Ariel Mamede, naufragou no Campeonato Goiano, fazendo uma campanha ridícula, ficando fora das semifinais e não conquistando a vaga para a Copa São Paulo. Ficou atrás de Aparecida, Trindade e até mesmo do Goiânia. 

Agora para participar da competição mais importante das categorias de base, a Copa São Paulo, dependerá da desistência das outras equipes ou então conseguir um convite. 

No Sub-17 outro vexame. Ficou de fora das semifinais em uma competição que times pequenos, com muito menos estrutura mas com trabalhos dignos de elogios, ficaram à sua frente - Campinas, Hidrolândia e São Luiz. Que vergonha!!!

Salvou-se no Sub-15 sagrando-se campeão em uma competição que deixou muito a desejar pelo baixo nível técnico.

Mas o que aconteceu com o Vila? 

O time que já teve no comando das categorias de base gente qualificada e totalmente identificada com as cores do clube como Hugo Jorge Bravo, Muller Meira, Roni Faleiros, entre outros, resolveu entregar o departamento a Cristian Alves.

Hugo Jorge Bravo

Roni Faleiros, Josimar e Muller Meira



Cristian em alguns meses de trabalho conseguiu angariar a antipatia de atletas e profissionais do clube. 

Cristian Alves

A sua política e prioridade hoje é trazer atletas de fora, a grande maioria por indicação. Como se o futebol goiano não fosse capaz de gerar novos talentos que possam fomentar os grandes clubes da capital. Mas claro, é mais fácil trazer atletas indicados do que correr atrás, assistir jogos e perceber reforços em clubes parceiros. 

Portanto não estamos falando apenas dos resultados ruins, mas sim de uma política de trabalho equivocada e contrária ao que o clube sempre fez historicamente.

E os adversários agradecem. O Vila tomou 2 chapéus do Atlético em uma semana. Primeiro, o técnico Higo que é um excelente profissional, um dos melhores profissionais da nova geração do futebol goiano trocou o OBA pelo Accioly. O mesmo aconteceu com o atleta Riquelme (Maranhão) atacante destaque da bela equipe do São Luiz que já estava acertado com o Vila Nova e optou por um clube que faz um trabalho melhor nas categorias de base e que dá maiores perspectivas de futuro. 

E a culpa maior não é dele, Cristian. E sim de quem o nomeou. Se em outras oportunidades elogiamos o Presidente Ecival Martins, hoje estamos criticando a sua escolha. 

Se o Vila Nova pensa grande e quer continuar revelando e vendendo jogadores como foi o caso de Philippe e Batata, tem que pensar seriamente em rever os seus conceitos e mudar o quanto antes, sem deixar que o estrago aumente.

O Vila Nova tem que ser encarado por Ecival como um todo. Não basta o time ir bem somente no profissional que faz uma excelente campanha na Série B. Tem que pensar no futuro também. 

Acorda Ecival!!!




Sérgio Moro Barrou Golpe Jurídico Que Tinha Como Objetivo Libertar Lula

O presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), desembargador federal Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, determinou na noite deste domingo (8) que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continue preso e que o processo retorne ao relator dos casos da Lava Jato na Corte, desembargador federal João Pedro Gebran Neto. 


"Nessa equação, considerando que a matéria ventilada no habeas corpus não desafia análise em regime de plantão judiciário e presente o direito do Des. Federal Relator em valer-se do instituto da avocação para preservar competência que lhe é própria (Regimento Interno/TRF4R, art. 202), determino o retorno dos autos ao Gabinete do Des. Federal João Pedro Gebran Neto, bem como a manutenção da decisão por ele proferida no evento 17", destacou Thompson Flores no despacho. 


A discussão teve início com a decisão do desembargador federal plantonista do TRF-4 Rogério Favreto, que mandou soltar Lula na manhã deste domingo, o que ocasionou uma sequência de decisões divergentes envolvendo a soltura do ex-presidente. 


Veja as decisões deste domingo:



Pela manhã, o desembargador federal plantonista do TRF-4, Rogério Favreto decidiu conceder liberdade a Lula;
Em seguida, o juiz Sérgio Moro afirmou que o desembargador plantonista não tinha competência para mandar soltar Lula;
Logo depois, Favreto emitiu um novo despacho, reiterando a decisão de mandar soltar o ex-presidente;
No início da tarde, o Ministério Público Federal pediu a reconsideração da decisão sobre o pedido de soltura;
O desembargador federal João Pedro Gebran Neto, relator dos processos da Lava Jato em segunda instância, determinou que não fosse cumprida a decisão de Favreto;
Em resposta ao relator, o desembargador federal plantonista do TRF-4, Rogério Favreto voltou a ordenar a soltura do ex-presidente Lula;
Presidente do TRF-4, desembargador federal Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, decidiu durante a noite que Lula continue preso e o processo retorne ao relator dos casos da Lava Jato na Corte, desembargador federal João Pedro Gebran Neto.

Favreto é desembargador plantonista e já foi filiado ao PT. Ele se desfiliou ao assumir o cargo no tribunal. 


Em setembro de 2016, durante votação da Corte Especial do TRF-4, ele foi o único que votou a favor da abertura de um processo administrativo disciplinar contra Moro e por seu afastamento cautelar da jurisdição, até a conclusão da investigação. 


O juiz Moro está em férias, mas, segundo a assessoria da Justiça Federal do Paraná, "por ser citado como autoridade coatora no habeas corpus, ele entendeu possível despachar no processo". 


O presidente do TRF-4 explicou em sua decisão que o plantão judiciário não se destina ao exame de um pedido já apreciado pela Corte. Assim, determinou que a Polícia Federal se abstenha de modificar a decisão colegiada da 8ª Turma do TRF-4. 


"Não há negar a incompetência do órgão jurisdicional plantonista à análise do writ e a decisão de avocação dos autos do habeas corpus pelo Des. Federal Relator da lide originária João Pedro Gebran Neto há de ter a sua utilidade resguardada neste momento processual", diz parte do despacho. 


Em nota assinada pelo advogado Cristiano Zanin Martin, a defesa do ex-presidente se manifestou sobre a determinação da soltura de Lula. O texto, elencado em cinco pontos, diz que o juiz Sérgio Moro não poderia impedir o cumprimento da determinação de Favreto por estar em férias. Além disso, considera incompatível a atuação de Moro, e acrescenta que ele trabalha em parceria com o MPF de Curitiba. Por fim, a defesa sustenta que o petista sofre perseguição política e reforça que usará todos os meios legais para provar que a prisão de Lula é "incompatível com o Estado de Direito". Leia abaixo a íntegra da nota.


A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, criticou por meio de nota a Polícia Federal pelo não cumprimento da ordem de soltura dada pelo desembargador plantonista Rogério Favreto. Ela também criticou o juiz Sérgio Moro, o desembargador João Pedro Gebran Neto e o presidente do TRF-4, desembargador Thompson Flores, por não acatarem a decisão de Favreto. Gleisi também criticou os tribunais superiores que, segundo a nota, deveriam agir. E exigiu que a decisão seja cumprida. 



Leia a íntegra da nota da defesa do ex-presidente:


"Em relação ao habeas corpus impetrado por parlamentares em favor perante o TRF4 -Tribunal Regional Federal da 4ª. Região (HC nº5025614-40.2018.4.04.0000/PR) a defesa técnica do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva registra que: 


1 - O juiz de primeira instância Sergio Moro, em férias e atualmente sem jurisdição no processo, autuou decisivamente para impedir o cumprimento da ordem de soltura emitida por um Desembargador Federal do TRF4 em favor de Lula, direcionando o caso para outro Desembargador Federal do mesmo Tribunal que não poderia atuar neste domingo (08/07);


2 - É incompatível com a atuação de um juiz agir estrategicamente para impedir a soltura de um jurisdicionado privado de sua liberdade por força de execução antecipada da pena que afronta ao Texto Constitucional — que expressamente impede a prisão antes de decisão condenatória definitiva (CF/88, art. 5º, LVII);


3 - O juiz Moro e o MPF de Curitiba atuaram mais uma vez como um bloco monolítico contra a liberdade de Lula, mostrando que não há separação entre a atuação do magistrado e o órgão de acusação;


4 - A atuação do juiz Moro e do MPF para impedir o cumprimento de uma decisão judicial do Tribunal de Apelação reforçam que Lula é vítima de “lawfare”, que consiste no abuso e na má utilização das leis e dos procedimentos jurídicos para fins de perseguição política;


5 - A defesa de Lula usará de todos os meios legalmente previstos, nos procedimentos judiciais e também no procedimento que tramita perante o Comitê de Direitos Humanos da ONU, para reforçar que o ex-presidente tem permanentemente violado seu direito fundamental a um julgamento justo, imparcial e independente e que sua prisão é incompatível com o Estado de Direito."


Lula condenado


Lula foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex em Guarujá (SP). Para os três desembargadores da 8ª Turma do TRF-4, que julgaram o processo, há provas de que Lula recebeu propina da construtora OAS por meio da entrega do triplex e reformas no imóvel. 



Eles mantiveram a condenação determinada pelo juiz Sérgio Moro por unanimidade e aumentaram para 12 anos e 1 mês a pena de Lula, que se tornou o primeiro ex-presidente do Brasil condenado por crime comum. 


O petista se entregou à Polícia Federal no dia 7 de abril. Ele está em uma sala especial de 15 metros quadrados, no 4º andar do prédio da PF, com cama, mesa e um banheiro de uso pessoal. O espaço reservado é um direito previsto em lei. 

domingo, 8 de julho de 2018

Jornal O Popular Publica Fake News Contra Demóstenes Torres

O debate sobre as fake news tem dominado a imprensa e o meio político. A edição deste domingo de O Popular tenta abordar o tema mas acaba produzindo jornalismo de baixa qualidade, contrariando a história e os marcos estabelecidos por seus fundadores - que não passam por seus repórteres fazendo pamonha em casa de determinadas pessoas. O jornal tenta diminuir o legado de um dos mais importantes parlamentares eleitos por Goiás, o procurador de Justiça Demóstenes Torres. Por falta de rigor na apuração e imparcialidade, O Popular pública fake news ao invés de esclarecer o leitor, como deve fazer o bom jornalismo.

Jaime Câmara em pessoa, o homem que dá o nome ao grupo, foi um deputado federal e sentiu na pele a dificuldade em se destacar em meio a políticos tarimbados de todos os pontos do país. Nomes do calibre de senadores como Alfredo Nasser, Henrique Santillo e, mais recentemente, Demóstenes Torres se tornaram notórios a nível nacional, mas não nas páginas de O Popular. 

Não tenho dúvidas que Jaime Câmara não exitaria em dar uma capa para cada ato do trabalho do então senador Demóstenes, ano após ano, apontado pelo Diap um dos “Cabeças do Congresso” (e aqui vale lembrar que o Diap é um instituto de esquerda e Demóstenes, um dos principais nomes de oposição aos petistas no poder, Lula e Dilma, além de um crítico dos sindicatos que mantêm o Diap). As honrarias não param por aí. Demóstenes foi eleito pela revista Época um dos Brasileiros do Ano, escolhido pela ONU um dos mil que iriam pensar o Século XXI, vencedor e tantas vezes entre os primeiros do Congresso em Foco.

Não há um político, um repórter ou copeira em Brasília que não que Demóstenes foi ejetado do mandato para atender a interesses obscuros de gente pouco democrática. Tanto é verdade que Demóstenes venceu uma a uma em todas as instâncias da mesma Justiça Federal que tanto condenam políticos. A lista de absolvições do procurador de Justiça goiano passa ainda pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Supremo Tribunal Federal (STF), que mantêm presas dezenas de acusados em operações como a Lava Jato, de todas as cores partidárias, inclusive o ex-presidente Lula, que foi um dos principais articuladores da cassação de Demóstenes.

Na edição deste domingo, em uma reportagem da jornalista Karla Araújo, o jornal trata sobre a visita a Goiás do presidente do TSE, o ministro do STF Luiz Fux. No meio do tema, faz uma análise de um vídeo feito sobre um poema de cordel que conta sobre as realizações de Demóstenes no Senado. É natural que políticos, principalmente os que devem enfrentar as urnas nesta eleição, publiquem esse tipo de vídeo diariamente. Nenhum outro foi analisado pelo jornal. O Popular focou nos versos da literatura popular feitos por um ex-assessor de Demóstenes, dando a entender que a repórter e seus editores não estão familiarizados com o estilo literário ou apenas refletem a reconhecida má vontade do jornal com o ex-senador. Para os funcionários do GJC, o autor das estrofes, Nilson Gomes, deveria meramente reproduzir literalmente os relatórios da burocracia, na linguagem preferida dos burocratas de plantão.

Nilson Gomes já adaptou para a poesia clássicos do gabarito de Mann e Cervantes, passando por peças de Shakespeare, chegando aos contos de Tchecov, mas, à exceção de Rogério Borges, o grupo de comunicação não exige de seus integrantes conhecimento sobre o assunto. Pelo que se nota nas respostas reproduzidas abaixo às perguntas feitas ao jornalista Diogo Luz, ex-assessor de Demóstenes no Senado e atualmente voluntário de sua pré-campanha, a jornalista da a entender que acredita que o procurador seja o autor dos versos de cordel. A publicação também ignora métrica, sílaba tônica, os pequenos detalhes da poesia, e exige que o repentista entorte os versos para caber a definição de autoria, relatoria e outros termos burocráticos. Se tivesse consultado os dicionários, e não somente um advogado, que, sem surpresa alguma, defende o mesmo ponto de vista editorial, O Popular faria bom jornalismo e não apenas perseguição a um nome que tanto orgulho deu a Goiás, que já sofreu tanto e que luta para se erguer, apesar da oposição de alguns. 

A íntegra das perguntas e das respostas

Boa noite, Diogo! 

Como conversamos por telefone, estou produzindo uma reportagem relacionada ao cordel divulgado pelo ex-senador Demóstenes Torres. Percebi que algumas informações do vídeo não são verdadeiras. Tenho algumas questões: 

Primeiramente, vamos esclarecer: não há sequer uma informação “não verdadeira”, como seu preâmbulo cita expressamente.

O vídeo tem os versos de um autor que não é o procurador Demóstenes. Quem fez o cordel foi o Nilson Gomes, que pode ser contatado pelo fone 62–99679–6501. Portanto, questão de nomenclatura é com ele. Pelo jeito que você perguntou, fica parecendo que o Demóstenes é um repentista. Por mais que ele tenha apreço à cultura popular, à nordestina inclusive, não consegue fazer os versos de cordel.

Então, eventual verbo que você interpreta como “informações que não são verdadeiras”, perguntei ao Nilson e ele respondeu:

“Vai muito da métrica”. Então, ele usou o verbo fazer para quase tudo relacionado a projeto, porque “em uma sílaba resolve uma ação”. Assim, o que era relatório ou redação própria de projeto, tudo virou “fez”. Consultei o procurador Demóstenes e ele disse que o jornalista-cordelista não está errado: relatar uma proposição é, obviamente, fazer um relatório. Fora a obviedade, o relator é um autor do projeto, pois eventualmente pode ser autor de emendas, autor de veto a emendas, autor de um texto que modifique completamente o texto original, enfim, autor.

Torço para que, a partir da pauta que você me apresenta, tenha surgido um maravilhoso movimento de checagem de tudo o que as pessoas divulgam. Seria ótimo vendo os jornalistas medindo os tais milhares de quilômetros de pavimentação citado nas placas. Contando os beneficiários de programas sociais. Enfim, usando as mesmas medidas para os diversos políticos, não apenas para aquele que já tantas vezes foi vítima.

1-Qual era o objetivo ao lançar um vídeo como cordel e em uma ocasião como a festa de Trindade? A divulgação aconteceu apenas no youtube?

Demóstenes passou seis anos apenas apanhando, sem se defender. Quando ainda era senador, fez discursos mostrando o absurdo das acusações, mas não lhe deram atenção. Por recomendação da defesa e para evitar bate-boca em público, o que intensificaria o linchamento de que foi vítima, resolveu se manifestar apenas depois de absolvido. Foi o que ocorreu. A poesia popular é uma forma de comunicação, aliás, bastante eficiente, pois remete às origens de grande parte dos goianos. Um amigo traduziu a peça-base da defesa de Demóstenes no STF em estrofes de sete versos de sete sílabas, contadas até a última tônica.

2-No vídeo diz “Lei Maria da Penha, na verdade, projeto seu”. Isso não é verdade, já que a iniciativa foi do Poder Executivo. O senhor teve alguma participação além de fazer parte da CCJ na época, comissão pela qual a matéria tramitou? 

A origem da Lei Maria da Penha está na Lei Consuelo Nasser, um projeto de Demóstenes Torres apresentado e aprovado no Senado em 2003.

A ideia original era uma reivindicação de grupos nacionais ligados à defesa da mulher. Em Goiás, o Centro de Valorização da Mulher (Cevam) capitaneava a luta, sobretudo, para que fossem alterados trechos da lei 9.099 que permitiam ao autor de agressão doméstica voltar da delegacia antes da vítima. No máximo, a violência de gênero resultava em pagamento de cestas básicas, que não raramente o agressor tirava da alimentação das vítimas.

Consuelo, uma das fundadoras do Cevam, pediu a Demóstenes que, se fosse eleito senador, apresentasse projeto para acabar com essa barbárie. A grande líder feminista morreu em agosto de 2002. Ao chegar ao Senado, em 2003, Demóstenes cumpriu o compromisso com a amiga.

As relações de trabalho entre Demóstenes e as minorias vinham desde seus tempos de promotor de Justiça, procurador-Geral de Justiça e secretário de Segurança Pública e Justiça. Em todos os cargos, foi interlocutor frequente das lideranças feministas, como pode ser comprovado nas entidades de atuação à época, o próprio Cevam e sua atual presidente, Dolly Soares.

O projeto de lei foi bastante aplaudido e o próprio governo Lula, ao qual Demóstenes se opunha com veemência, mandou que sua bancada apoiasse a ideia. 

A Lei Consuelo Nasser era ainda mais rigorosa, prevendo penas justas e, portanto, duras (uma delas de até 30 anos para o feminicídio, termo que viria a se popularizar tempos depois, quando inclusive virou outra lei). No geral, o rigor era maior do que o do texto final da Maria da Penha.

Para me barrar como autor, a saída encontrada pelo Palácio do Planalto foi barrar a exposição obtida pelo senador oposicionista e dar a sua versão do projeto.

Para Demóstenes, tudo bem, o que importava era a mudança na legislação. Assim, o que era a Lei Consuelo Nasser virou Lei Maria da Penha (homenagem igualmente merecida), o que era projeto de opositor virou projeto do governo e o que era endurecimento da lei foi abrandado.

Por isso é que, na verdade, Consuelo Nasser foi a autora da ideia compartilhada por tantas outras, Demóstenes foi o autor do projeto e o combate à impunidade o grande beneficiado.

3- O cordel também diz que o senhor “fez a Lei da Ficha Limpa”. O senhor foi relator, ou seja, não é autor da lei. Teve mais alguma participação? 

Poderia gastar páginas e páginas de argumentos, que você não vai publicar, sobre etimologia e, até, sobre redação legislativa. Mas é o caso explicado no preâmbulo: o verbo “fez” do verso não está errado, pois fez o relatório, como você pode concluir após ver no link (http://legis.senado.leg.br/sdleg-getter/documento?dm=4213678&disposition=inline) que o relator Demóstenes rejeitou algumas emendas, aceitou outras, enfim deu novo texto à ideia original, o que é comum no Legislativo. Se deu novo texto, é no mínimo coautor. Foi aperfeiçoada. Modificada. Enfim, a excelente iniciativa teve acolhida geral. Por exemplo: o então senador Francisco Dornelles (RJ) teve emenda aproveitada na Lei da Ficha Limpa. Dornelles não é autor nem relator, mas a verdade é que é um dos autores. Em resumo: para ser autor, não precisa estar como relator ou autor nos registros mais facilmente encontráveis. Com uma pesquisa um pouco mais aprofundada, você vai encontrar diversos autores para praticamente todas as leis.

4- A PEC do Cerrado é o projeto do senhor, mas não chegou a ser aprovada, correto? 

A PEC do Cerrado é de autoria de Demóstenes, como havia sido dos petistas goianos Pedro Wilson (antes de Demóstenes) e Neyde Aparecida (em comissão especial na Câmara que estudou o tema). Era uma iniciativa tão boa que outros parlamentares também a apresentaram, o que é digno de aplausos, pois se lembraram do Cerrado. A proposta integrar a Constituição, independentemente de quem e quantos são os autores, será para o bem do bioma. A PEC apresentada por Demóstenes (no Senado, PEC 51 de 2003, que na Câmara virou PEC 504 de 2010) acabou apensada com outras iniciativas. O que está no cordel é a verdade: “Fez a PEC do Cerrado”. E a PEC foi realmente feita. Uma das bandeiras de Demóstenes para voltar ao Senado é exatamente retomar a luta em favor do Cerrado, com suas águas, seus bichos, suas plantas, seus ares. Será a volta da batalha para que a Constituição ampare o bioma.

5- O vídeo também diz que entre as leis feitas pelo o senhor está o Estatuto do Idoso, do qual o senhor foi relator. Teve mais alguma participação?

Demóstenes foi o relator, sim, com participação de milhares de pessoas. Ele percorreu os municípios goianos e diversos Estados ouvindo opiniões. Houve muito lobby contra algumas conquistas do Estatuto do Idoso, mas o relatório as manteve.

6- No vídeo diz que o senhor foi responsável por toda a legislação contra a pedofilia, o que não é verdade. O senhor foi relator da CPI da Pedofilia, o que foi um papel extremamente importante. Porém, foi autor de alguma lei relacionado ao assunto. A reportagem procurou matérias de sua autoria e não encontrou.

Demóstenes foi o relator e, a partir de seu texto, surgiu a legislação de proteção às crianças, conforme você pode checar no link http://legis.senado.leg.br/sdleg-getter/documento?dm=4613107&disposition=inline.

A Comissão percorreu o País, inclusive em municípios do interior goiano, colhendo depoimentos e sugestões. Milhares de participações chegaram via internet ou por cartas ao gabinete de Demóstenes. Então, os documentos legislativos são ao mesmo tempo dele e de todos que participaram. Você verá no link que do relatório saíram leis (pág. 329 em diante) que já deveriam compor o espectro legal brasileiro há muito tempo. Um exemplo é a Lei Joanna Maranhão, assim batizada em homenagem à atleta, orgulho da natação brasileira. Autoria da Lei Joanna Maranhão: CPI da Pedofilia. Relator da CPI da Pedofilia: Demóstenes Torres. Não é questão de se vangloriar por ter escrito algo ou participando de CPI, é questão de reconhecer a importância das muitas pessoas que se movimentaram para combater essa barbárie.

Demóstenes foi relator também da alteração no Código Penal que acabou com os Crimes contra os Costumes e tipificou os Crimes contra a Dignidade Sexual. Uma boa novidade foi a tipificação do estupro de vulnerável, para proteger quem tem menos de 14 anos, uma das medidas eficazes contra a pedofilia.

7- O senhor fala que foi vítima de fake news e chegou a ter depressão em anos que sucederam a sua cassação. As informações divulgadas pelo senhor por meio do cordel também podem ser consideradas fake news, na sua opinião? 

Só se houver outra tradução para o termo. Fake News, até onde se sabe, são notícias falsas. Que notícia falsa o cordelista narra ali? Para começar, ali não é um jornal, não tem caráter noticioso algum, é a recriação feita em versos. Mesmo assim, nem as chamadas licenças poéticas aparecem exagerando algo ou, para usar o termo citado em sua pergunta, falseando. O que há, Karla, é uma rara defesa de Demóstenes, depois de tantos e tantos anos de (aí, sim) fake news implodindo sua honra.

sexta-feira, 6 de julho de 2018

Jayme Rincón Vira Nome de Consenso Para Disputa da Presidência da Federação Goiana de Futebol

O presidente da AGETOP Jayme Rincón se tornou nome de consenso para disputa da presidência da federação goiana de futebol em reunião realizada ontem no final do dia. Os presidentes de clubes presentes na reunião, alguns que inclusive que já tinham assinado em apoio a reeleição do presidente André Pitta declararam apoio formal a candidatura de Jayme Rincón. 

O lançamento oficial da candidatura de Jayme Rincón deve acontecer nos próximos dias. Antes de se lançar candidato,  Jayme quer conversar com com cada dirigente do futebol goiano,  para informar de sua intenção de ser candidato e ouvir dos dirigentes o que eles desejam.


A articulação política da candidatura de Jayme Rincón á presidência da Federação Goiana de Futebol, será feita por Jovair Arantes, Maguito Vilela e o presidente da AGM,  Paulo Sérgio, ex goleiro do São Paulo, Vila Nova e hoje prefeito de Hidrolândia, além é claro do próprio Jayme Rincón. 

Um dos primeiros dirigentes com quem Jayme se reuniu para trocar ideais sobre sua candidatura,  foi o presidente do Conselho Deliberativo do Goiás, Hailé Pinheiro. 

Mesmo antes de Jayme se declarar candidato,  o grupo que vinha articulando a candidatura de aposição a André Pitta,  já tinha reunido o número de assinaturas necessárias para registra a chapa. 

Um dos coordenadores do grupo de trabalho,  acredita que até o dia do lançamento da candidatura de Jayme Rincón,  mais de 50% dos clubes e ligas que tem direito a voto,  deveram anunciar não só a retirada de suas assinaturas da chapa de André Pitta, como formalizar o apoio a chapa encabeçada por Jayme Rincón.

O otimismo é grande entre os dirigentes, pois todos sabem da grande capacidade de  trabalho e agilidade  de Jayme Rincón.  

Jayme transformou a AGETOP na autarquia mais organizada e importante do estado de Goiás, modernizou a TBC, transformou por completo o Autódromo Internacional de Goiânia e ao lado de Marconi construiu o estádio olímpico de Goiânia.


quinta-feira, 5 de julho de 2018

Governador José Eliton Privatiza Águas dos Lagos e Inviabiliza Piscicultura em Goiás

A Lei nº 20.040 que regulamentou  a Piscicultura no Estado de Goiás foi aprovada pela Assembleia  Legislativa do Estado de Goiás depois de muito debate politico com participação de produtores e as entidades ligadas ao setor e vista destravar a produção de peixe no estado, estagnado por conta a excessiva burocracia, principalmente na questão de licença ambiental e outorga de uso de águas para produção de peixes.

O principal entrave foi resolvido no artigo 22 da referida lei 

Art. 22. As águas de lagos, represas onde existam centrais geradoras hidrelétricas (CGH),' pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) ou usinas hidrelétricas de energia (UHE) serão declaradas águas do Estado, bens de uso comum do povo, nas quais
poderão ser implantados projetos de piscicultura, independentemente de qualquer tipo de anuência das usinas, bastando realizar o processo de licenciamento de órgão ambiental do Estado.

Razões do veto

7. De outra banda, há de ser vetado o artigo 22, cujo teor declara serem águas do Estado, bens de uso comum do povo, as águas de lagos, represas onde existam centrais geradoras hidrelétricas (CGH), pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) ou Usinas hidrelétricas de energia (UHE), nas quais poderão ser implantados projetos de piscicultura.

JOSÉ ELITON DE FIGUERÊDO JÚNIOR
Governador do Estado

Essa lei foi aprovada por unanimidade pelos deputados estaduais e levada para sanção do governador José Eliton que devido ao mal assessoramento acabou sancionando a lei, mas vetando exatamente o artigo 22, desta forma inviabilizando por completo a piscicultura em Goiás.

Na prática o veto acabou por privatizar as águas dos lagos no Estado de Goiás , tirando da SECIMA  o poder de autorizar a produção de peixes em tanques redes,  transferindo este poder para as empresas que operam as CGH, PCHs e UHE.


Com o veto o estado perdeu o poder de autorizar a produção de peixes no lagos, porque uma das exigências ficou sendo que se tenha a ANUÊNCIA da empresas proprietária  das PCHs, exatamente o que hoje trava a produção de peixes no lagos. A última palavra é da empresa e não do governo. 

As águas passaram a ser propriedades das empresas privadas e não do governo. Como no caso concreto do processo de licenciamento e outorga   nº 715/2017 para produção de peixe em tanques redes na PCH Goiandira /Nova Aurora, a empresa Contours Global, simplesmente não concede a anuência e inviabiliza todo o projeto, prejudicando dezenas de produtores, impedindo os investimentos e a geração de emprego.

Exatamente por isso que a produção de peixes em Goiás está diminuindo,  enquanto outros estados, como Tocantins, por exemplo, está crescendo.

A falta de assessoramento qualificado,  que recomendou ao governador  o veto,  por uma questão de redação da legislação,  que não ataca o ponto principal,  é de deixar com vergonha qualquer estagiário  do direito. Fica difícil  imaginar que na secretaria de planejamento, alguém cursou a faculdade de direito para se formar como "analfabeto profissional".


Aos produtores de peixes do estado de Goiás não interessam se as águas são declaradas do município, do estado ou da união. Esse não é o ponto principal.  O ponto central é que os projetos de produção de peixes possam ser implantados cumprindo a legislação independente da "anuências" das usinas. A ANUÊNCIA é o ponto central e não a propriedade da água. 

Em reunião com o chefe de gabinete,  Charles Antônio,  mostramos que o governador Zé Eliton  havia sido induzido ao erro devido ao  mal assessoramento. O governador, sensível a questão, convocou seu líder na Assembleia Legislativa, deputado Francisco Oliveira,  que havia se empenhado para aprovar com unanimidade o projeto, RECOMENDANDO que ele articulasse  com os deputados para derrubar o veto.

Francisco Oliveira se empenhou para derrubar o veto,  mas infelizmente,  quando o veto foi votado na tarde de ontem, última sessão  antes do recesso, haviam apenas 24 deputados em plenário para derrubar o veto seria necessário 21 votos. 20 deputados votaram para derrubar o veto.   Quatro deputados estaduais, votaram pela manutenção do veto, inviabilizando  a produção de peixes no estado de Goiás, prejudicando milhares de produtores.

Embora o voto dos deputados para derrubada de veto seja secreta, como havia apenas 24 deputados no plenário, estaremos divulgando nos próximos dias os nomes dos deputados que privatizaram as águas dos lagos em Goiás, votando contra os produtores,  tirando do estado o direito de ter a palavra final e passando para as empresas privadas.







Neymar Passou 14 Minutos Deitado no Campo Durante a Copa

As quedas de Neymar na Copa suscitaram uma polêmica: o atacante da seleção estaria exagerando na demonstração da dor que sente cada vez que sofre uma falta? De acordo com a RTS Sports, site que fornece dados ao vivo sobre vários esportes do mundo, o camisa 10 já passou cerca de 13 minutos e 50 segundos deitado no campo durante a Copa.

Ainda de acordo com o levantamento, Neymar foi vítima de 23 faltas marcadas pelos árbitros. O excesso de quedas do craque ainda rende comentários revoltosos, principalmente na mídia estrangeira. Para ex-jogadores brasileiros, porém, é o seu estilo de jogo arisco que resulta nas muitas faltas cometidas, o que não significa simulações.

quarta-feira, 4 de julho de 2018

Dragão Vence o Boa e Se Aproxima do G4


 O calvário do Boa Esporte continua. Na estreia do técnico Ney da Matta, o time mineiro foi até Goiânia e fez um bom primeiro tempo, mas sofreu um apagão no começo da etapa final e perdeu para o Atlético-GO, por 2 a 0, no Estádio Olímpico Pedro Ludovico, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B.

Sem vencer há sete jogos, o Boa Esporte amarga a lanterna do campeonato, com apenas sete pontos e a situação vai ficando cada vez mais complicada. Já o Atlético-GO emplacou a segunda vitória seguida, chegou aos 22 pontos e, em sexto lugar, só não está no G4 por causa dos critérios de desempate.

TIME MINEIRO É MELHOR
A partida começou equilibrada em Goiânia. Diferente do que muitos esperavam, o Boa Esporte é quem ditava o ritmo, enquanto o Atlético desperdiçava muitos passes. Aos 18 minutos, após boa troca de passes, William Barbio recebeu na entrada da área e bateu rasteiro para fora. Na sequência, a bola ia sobrando para André Luis, mas o goleiro Fabrício chegou antes.



O Atlético-GO acordou no segundo tempo e entrou de vez na briga por uma vaga no G4Aos 26, William Schuster arriscou de longe e Jefferson espalmou para escanteio. O Dragão foi conseguindo equilibrar a partida aos poucos, mas mesmo assim sem criar lances de perigo, pois a zaga do Boa Esporte estava bem postada. Aos 45, William Barbio desceu em velocidade e tocou para Manoel finalizar por cima.

DRAGÃO ACORDOU
Logo aos três minutos do segundo tempo, Bruno Tubarão arriscou de fora da área e Jefferson espalmou. A torcida atleticana dava os primeiros sinais de insatisfação. No entanto, tudo mudou aos nove. André Luis cruzou, João Paulo não dominou e a bola sobrou para Renato Kayser bater de primeira no cantinho de Fabrício.

E não demorou para o Dragão ampliar. Aos 14, Rômulo inverteu a jogada e Bruno Santos acertou um bonito chute de primeira, sem chances para o goleiro boveta. O Boa Esporte tentou diminuir em cobrança de falta do volante Machado, mas Jefferson estava atento e mandou para escanteio.

Aos 25, Daniel Cruz bateu colocado e a bola só não entrou porque desviou na zaga atleticana no meio do caminho. Aproveitando o desespero do Boa Esporte, o Dragão passou a explorar o contra-ataque. A partida seguiu sem maiores emoções até o apito final.

PRÓXIMOS JOGOS
O Atlético-GO volta a campo no próximo sábado, contra o Fortaleza, às 16 horas, na Arena Castelão, em Fortaleza, enquanto o Boa Esporte recebe o CRB na sexta-feira, às 20h30, no Dilzon Melo, em Varginha. Os dois jogos são válidos pela 15ª rodada.

Goiás Toma Bola na Trave no Ultimo Lance do Jogo e Vence Avaí em Florianópolis

O Goiás sofreu mas venceu o Avaí em Santa Catarina. por 1x0 e subiu para 9ª posição na tabela de classificação com 18 pontos, ficando a apenas 4 pontos da zona de classificação para o G4. O Goiás sofreu porque estava bastante desfalcado e não realizou um boa partida, mas conseguiu um grande gol em uma jogada individual de Michael.

o Goiás teve espaço para ampliar no contra ataque mas não conseguiu finalizar para o gol adversário. No final do jogo, no último lance o Goiás levou uma bola na trave e conseguiu uma vitória improvável fora de casa contra um adversário direto por uma vaga no G4

É Mais Fácil Jayme Rincón Ser Prefeito de Goiânia Do Que Presidente da FGF

O presidente da AGETOP, Jayme Rincón tem uma inquestionável capacidade administrativa e uma certa habilidade política, no entanto estas duas qualidades que o credenciam a ser candidato a presidente da FGF de futebol não lhe garantem vitória. 

Jayme Rincón administra o Estádio Serra Dourada, autódromo internacional de Goiânia e Estádio Olímpico. Podemos assegurar que Jayme Rincón é um profissional na arte politica administrativa, mas pode ser considerado amador no meio do futebol. 

Embora sejam atividades que se assemelham, o meio do futebol  é menos confiável que o meio politico. O futebol é um prostíbulo que não quer ser moralizado e neste prostíbulo não existem virgens. Não se pode confiar em ninguém, pois neste meio, ninguém está nele por amor ao esporte. Todos tem interesses pessoais, financeiros e políticos. 

Se Jayme Rincón confirmar sua candidatura a presidente da FGF terá que trabalhar muito e montar uma estrutura própria para realizar a campanha,  porque a atual não serve. É próprio do serviço público, a lentidão, burocracia a começar por sua assessoria de imprensa. Ontem liguei diversas vezes para Cândida, assessora de imprensa do presidente da AGETOP e simplesmente não conseguir falar com a ASSESSORA, certamente porque ela estava mais ocupada que o chefe.  

No meio do futebol tudo é diferente, rápido, ágil,  dinâmico e não existe espaço para burocratas.
Neste momento Jayme Rincón está com estrutura para ser candidato a prefeito de Goiânia, mas esta estrutura não serve para disputar a presidência da Federação Goiana de Futebol.

Enquanto isso,  os dirigentes da FGF estão trabalhando a todo vapor, ligando para todos os dirigentes, ameaçando,   pressionando para registra assinatura de apoio a reeleição de André Pitta. 

Um dirigente recebeu uma ligação do vice presidente da FGF, Ronei Freitas, que em tom ameaçador disse que ele deveria comparecer na FGF para assinar em apoio a chapa do atual presidente e caso não o fizesse seria tratado como oposição pela FGF.

Alguns dirigentes estão dispostos a retirar a assinatura de apoio a chapa de André Pitta,  mas só agirão desta forma a partir do momento que Jayme Rincón se oficializar como candidato e efetivamente começar a trabalhar e fazer visita aos dirigentes, principalmente no interior. 

Uma andorinha sozinha não faz verão,  nem ganha eleição. Mais do que montar uma chapa para disputar a eleição, é preciso apresentar uma proposta para salvar o falido futebol goiano. Mais importante do que a própria proposta a ser apresentada é se apresentar como candidato. Sair do campo das especulações e partir para definições. Politica e futebol não são coisas  para amadores.

Eleição na FGF: Os Porcos Votam Por Um Balde de Lavagem e Elegem Seus Algozes

Ano após ano o futebol goiano cai de produção e fica cada dia mais pobre, financeiramente e tecnicamente, ao contrario dos dirigentes da Federação Goiana de Futebol que ficam cada dia mais ricos.

 O presidente André Pitta,  mesmo sem ter salário como presidente da FGF, conseguiu uma evolução patrimonial que precisa ser explicada. 

Atualmente André Pitta está na Rússia por conta do  dinheiro da CBF.  Dirigentes ricos, futebol pobre, ano após ano, o campeonato goiano fica mais pobre, técnica e financeiramente, até mesmo, por conta disto, com redução de público significativa, existe uma redução das receitas da FGF, demostrando claramente que a atual diretoria está levando a FGF e os clubes para o buraco.

Nos próximos dias iremos apresentar os números e balaços dos últimos anos da FGF, inclusive buscando informações sobre a evolução patrimonial de seus dirigentes.

O campeonato goiano de futebol profissional  não tem nenhum atrativo,  sem patrocínio  os clubes vivem em um ciclo vicioso, dependem da Federação Goiana até para arrumar camisa para que eles consigam entrar em campo. 

A FGF  mantém os clubes na condição de "PEDINTES FAMINTOS", dependendo de favores da federação.

Isso quando falamos do futebol profissional, sem contar que existe um grande números de clubes amadores, cujo seus dirigentes que tem direito a voto,  literalmente perderam a dignidade e fazem de tudo por um balde de lavagem.  

Os dirigentes de clubes do futebol goiano se tornaram,  porcos que idolatram o dono do balde que os alimentam com lavagem.