A Dupla Personalidade dos Petistas Defensores de Bandidos

Os petistas defensores do Lula, está em euforia, afinal eles querem a saída de Michel Temer e convocação de direta já para Lula disputar a eleição. Segundo os petista Michel Temer não pode continuar na presidência porque está sendo investigado por corrupção e o Brasil não pode ter como presidente alguém que está sob suspeita.

No entanto estes mesmo petista, ao querem eleições indiretas, eles querem que seja mudada a constituição e convocadas diretas já, para que o líder deles, Lula, possa participar das eleições. No entanto Lula responde a 6 processos por corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, está sendo investigado, já foi denunciado e indiciado por pratica d diversos crimes.

Michel Temer tem que sair e Lula pode entrar? Qual é a lógica destes petistas alindados é fã clube de bandido?

Deputada Sofre Acidente de Carro na BR 060

A Secretaria Estadual da Mulher, do Desenvolvimento Social, da Igualdade Racial, dos Direitos Humanos e do Trabalho (Secretaria Cidadã), secretária Leda Borges (PSDB), sofreu um acidente de carro na BR-060, em Goianápolis, Região Metropolitana de Goiânia. Ela, que também é deputada estadual, foi socorrida e levada ao Hospital de Urgência de Goiânia (Hugo), onde está internada. O marido dela, que dirigia o veículo, também se machucou.

De acordo com a assessoria de imprensa da secretaria, Lêda quebrou duas vértebras na região lombar. O Hugo informou, em nota, que Lêda, de 55 anos, está em um leito de enfermaria em boas condições clínicas, consciente e conversando. Ela respira de forma espontânea e está em observação.

O acidente aconteceu no sábado (20). Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), no momento da colisão, chovia muito e a pista estava molhada. O carro onde o casal viajava foi atingido por uma carreta, rodou na pista e foi parar no canteiro central.

O marido de Lêda, o servidor público Francisco de Carvalho Martins, de 41 anos, teve lesões leves. Ele também chegou a ser levado ao hospital, mas já recebeu alta. Ele informou que eles tinham saído de Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, onde moram, para um compromisso em Goiânia.

"Com o impacto do acidente, fiquei com algumas dores no peito, mas já fui atendido e liberado. Nós estávamos vindo para uma solenidade da Exposição Agropecuária de Goiânia", disse ao G1.

Mineira de Conquista, Lêda Borges já foi vereadora, secretária de Obras e prefeita de Valparaíso de Goiás. Foi eleita deputada estadual no pleito de 2014, mas se licenciou para assumir a Secretaria Cidadã. [Fonte: G1]

Silmarley Tomazini Gravou Outro Vídeo Fazendo Piada Sobre Pessoas Gordas

O vídeo em que a goiana Silmarley Tomazini, esposa do industriário Giuliano Tomazinio,  proprietario de frango friato, com sede na cidade de Pires do Rio teve grande repercussão nas redes sociais. Silmarley Tomazini excluiu seu instagram e emitiu uma nota pedido desculpas dizendo que foi mal interpretada. No entanto um outro vídeo gravado por ela, fazendo piada novamente com gente gorda, coloca mais lenha na fogueira das redes sociais. No vídeo Silmarley diz: "Tem um detalhe, se eu parecer morta, foi um gordo que me matou" 

Goiana que gravou vídeo dizendo que 'odeia gente gorda' pede desculpas.

Essa não era a minha intenção, eu não quero causar transtorno para ninguém", afirmou Silmarley Tomazini, de Pires do Rio.

Silmarley Tomazini, esposa do industriário Giuliano Tomazini, de Pires do Rio, pediu desculpas nesta sexta-feira (19) por um vídeo no qual aparece dizendo que "odeia gente gorda". As imagens, publicadas no Stories do Instagram dela, causaram polêmica e revolta e rapidamente se espalharam por grupos de aplicativos de troca de mensagens e pelas redes sociais.

Ela começa a sequência de vídeos contando que estava estacionando o carro quando "uma gorda entrou na minha frente".

"A gorda pegou a minha vaga. Eu odeio gorda, odeio, odeio gente gorda, não gosto, por isso que eu odeio. Só abaixo de 55kg que pode", afirmou.

Por telefone, Silmarley contou ao O POPULAR que foi mal interpretada e pediu desculpas àqueles que se ofenderam.

"Essa não era a minha intenção, eu não quero causar transtorno para ninguém. Foi uma brincadeira de mal gosto, desculpem. Eu estava brincando e fui mal interpretada. Foi uma brincadeira de mal gosto", explicou a mulher, que também divulgou nota de esclarecimento.

Confira a nota na íntegra:

"Olhem, eu fiz uma "brincadeira" entre amigas e levaram para o lado negativo e maldoso. Todos que me conhecem sabem que brinco e faço graça, assim como os comediantes que fazem as pessoas rirem falando e usando nomes engraçados.

Eu fiz o vídeo brincando com uma amiga após o ocorrido no trânsito. Eu estava com meu filho, de 12 anos, e me encontrava atrasada para levá-lo ao médico. Foi quando eu sinalizei informando que iria entrar na vaga e uma pessoa passou à frente.

Quem já não perdeu a cabeça no stress da vida e no trânsito? Sabemos que é complicado dirigir com horário marcado numa cidade grande. Foi um momento de stress e foi com esse cenário que acabei publicando o referido e mal fadado vídeo.

Me arrependo, pois não fui criada para isso. Todos que me conhecem sabem que é longe de mim ofender ou ter preconceito contra alguém, seja quem for.

Tenho religião e creio na união e amizade entre as pessoas, conheço e reconheço o direito e a beleza das diferenças entre o ser humano, sei bem que tipo físico, cor, crença, sexualidade não definem pessoas, o que nos define é o amor que carregamos no coração.

Repito, foi uma brincadeira, assim como chamo, carinhosamente, muitos que convivo e dou apelidos, assim como eles também me apelidam e sempre possuem a liberdade de brincarem comigo.

Redes sociais são mesmo um desastre!!!! Não tive intenção de ofender ninguém, se ofendi, peço desculpas àqueles que se sentiram ofendidos, pois é assim com clima de união familiar que brinco e carinhosamente chamo minha mãe,meu irmão e minhas amigas de "gordinhos".

É uma pena eu ter sido tão mal interpretada, mas DEUS conhece meu coração e sabe que jamais ofenderia alguém, ainda mais por um motivo tão torpe.

Agora, o vídeo foi postado numa rede fechada (meu Instagran privado), onde somente meus amigos seguiam minhas brincadeiras e tinham acesso a vídeos, porém pessoas que, sabe-se lá por quais motivos, não gostam de mim, usaram o ocorrido para destilar maldade e ódio.

Entrego nas mãos de DEUS!

Todos brincam, têm livre arbítrio mas não julgo e nem condeno ninguém.

Com Um Time Covarde Atlético Dá Vexame e Perde de Goleada Para o Flamengo

O Atlético foi goleado no estádio Serra Dourada  pelo placar de 3x0 com uma atuação desastrosa do time atleticano. 

Depois de ser goleado na estreia pelo Coritiba quando entrou com 3 atacantes, o técnico Marcelo Cabo perdeu o rumo e para jogar em casa contra o Flamengo se acovardou e entrou com 3 volantes. No mínimo uma incoerência, pois para jogar fora de casai usou 3 atacantes e para jogar em casa 3 volantes.

Pior do que a escalação de um volante que chegou, mal treinou e já foi colocado como titular sem mostrar nenhum entrosamento e qualidade, foi a forma que o Atlético se colocou em campo. Um time acovardado, que cedeu espaço ao adversário, sem intensidade na marcação, criatividade no meio de campo e sem velocidade na hora de contra-atacar. 

O Atlético parece perdido, não tem jogada ensaiada e comete sempre as mesmas falhas. Não trabalha a bola e quando trabalha, sem objetividade e sem velocidade, facilitando a marcação, ao ponto de jogar no Serra Dourada e não provocar nenhum trabalho ao goleiro do Flamengo. Foi um time facilmente dominado pelo Flamengo e em nenhum momento ousou ter o domínio da partida.

Marcelo Cabo dá demonstração neste inicio de campeonato de não ser capaz de dirigir um time na série A do campeonato brasileiro. O Atlético pode até perder, mas tem que perder jogando futebol e não ser colocado em campo pra ser um time covarde. A escalação e o futebol do Atlético na partida contra o Flamengo foi de uma covardia impressionante.

Ladrão comete assalto, foge da PM e invade casa

Um homem foi preso na manhã desse sábado, 20, após assaltar transeuntes no Setor Nova Suíça, em Goiânia. A Polícia Militar (PM) foi acionada e iniciou as buscas nos arredores do bairro, afim de identificar o criminoso.

Na rua de trás do Restaurante Brutus, a polícia avistou o suspeito. Percebendo a aproximação da viatura, o mesmo se escondeu em um lote baldio. A PM o avistou de longe agachado atrás de uma moita. Para tentar fugir dos policiais, o ladrão pulou o muro e invadiu pelos fundos um sobrado que tem sua entrada pela Rua C-179.

Com uma faca, ele tentou render a única pessoa que estava na casa. Uma mulher que fazia serviços domésticos no local. Apavorada, a mulher correu para o andar de cima e se trancou em dos quartos. Os vizinhos ouviram gritos de socorro dela.

Grupos especializados da PM, como Graer e Rotam, foram acionados | Foto: José Mauro Júnior/Fotógrafo FZ

Varredura

A polícia cercou a residência. Grupos especializados da PM, como Graer e Rotam, foram acionados. Os policias adentraram no local na tentativa de localizar o assaltante. Através de uma janela do andar superior, fizeram contato com a mulher. No momento, ela não soube informar se o indivíduo estaria ainda dentro da residência. A varredura cautelosamente continuou por quase 1 hora. O bandido foi encontrado escondido em um dos quartos da residência.

O criminoso identificado como David Pereira da Silva é velho conhecido da polícia. Tem passagens por roubo, furto e receptação. Ele foi encaminhado para Central de Flagrantes, localizada no Jardim Goiás. A mulher que estava na casa passa bem.

LEIA MAIS: Deficiente visual atira em mulher, erra e mata homem em bar no Jd Europa

Fonte:  Folha Z 

Exclusivo: Senador Wilder Morais Foi Consultado Para Disputar á Presidência do Brasil em Eleição Indireta

O Senador Wilder Morais(PP-GO) está considerando a possibilidade de ser candidato a presidente da República em uma eventual saída de Michel Temer. Wilder é considerado um dos poucos parlamentares que reuniria as condições para conduzir o país com credibilidade no meio empresarial e sem nenhuma macula na política. Wilder seria um dos poucos parlamentares com ficha completamente limpa, livre de qualquer acusação de corrupção, não está em lista da Odebrecht e nem JBS.

Milionário estilo ostentação Wilder disse recentemente “Sou empresário, sempre conquistei minhas coisas com meu dinheiro. Se eu ostento ou não, foi com meu dinheiro. Não vou deixar de andar de helicóptero, porque sempre tive helicóptero. Não vou mentir pro povo. O Brasil precisa de políticos que não mintam”, disse ele.

Em caso de saída de Michel Temer, o presidente da Câmara dos deputados Rodrigo Maia assume interinamente a presidência e convoca eleições indiretas para escolha do novo presidente do Brasil para um mandato tampão até dezembro de 2018. 

Em tese qualquer pessoa maior de 35 anos, com filiação partidária pode se candidatar, no entanto dificilmente alguém fora do parlamento conseguiria reunir votos necessários dos parlamentares para se eleger. O nome de Henrique Meirelles é cogitado e tem a simpatia de um grupo de parlamentares e a preferencia de setor financeiro, mas o fato de ter sido executivo da J&F, controladora da JBS pode provocar desgaste e desconforto que Meirelles não enfrenta hoje na condição de condutor da política econômica do Brasil. Muitos empresários do setor financeiro entende que Meirelles é mais importante na função de hoje do que assumir os desgates de uma eventual disputa para a presidência. Isso poderia ser um desastre para o setor financeiro em caso de derrota de Meirelles. Ademais muitos parlamentares não são tão simpáticos com o atual Ministro da Fazenda.

O senador Wilder Morais ouviu  de um dos mandas-chuvas do congresso nacional a seguinte pergunta: "Você está preparado para assumir a presidência da república?" - A partir de então Wilder passou a considera a possibilidade, sem no entanto fazer qualquer movimento para postular o cargo, pois entende que agir neste sentido no momento seria um desrespeito ao presidente Michel Temer,  com quem Wilder tem ótima relação, tanto é,  que recebeu em sua fazenda a visita do presidente quando da comemoração do seu aniversario. 

Marcelo Cabo Muda o Time do Atlético Para o Jogo Contra o Flamengo

Após as falhas na partida contra o Coritiba, o goleiro Klever perdeu a condição de titular no Atlético. Felipe é o novo goleiro titular do Atlético-GO.  Kléver foi barrado pelo técnico Marcelo Cabo, que mexe também no meio-campo e na lateral-direita. André Castro assume o lugar de Walterson, e Jonathan entra na vaga de Eduardo. 

A escalação rubro-negra utilizada no treinamento da tarde desta quinta-feira foi: Felipe; Jonathan, Ricardo Silva, Roger Carvalho e Bruno Pacheco; Marcão, André Cruz, Igor e Jorginho; Everaldo e Walter. 

Os dois próximos compromissos do Dragão serão contra o Flamengo. O primeiro, sábado, válido pela segunda rodada do Brasileirão. O segundo, válido pelo jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil, será na quarta-feira (24). Na ida, empate por 0 a 0 no Maracanã.

Henrique Meirelles é Favorito Para Assumir Presidência em Caso da Saída de Temer

A escolha de Henrique Meirelles para o lugar de Michel Temer se tornou quase consensual.

David Fleischer disse no Estadão:

“Como sair desta crise? É evidente que a continuação do governo Temer é insustentável. Se ele renunciar ou for removido pelo TSE no início de junho, a Constituição determina que o presidente da Câmara dos Deputados assuma o governo interinamente por 30 dias e que o presidente do Senado convoque o Congresso para selecionar novos presidente e vice-presidente para terminar o mandato de Michel Temer até 1.º de janeiro de 2019.

O PT e seus aliados no Congresso estão tentando aprovar uma PEC para ter eleições diretas para eleger um novo presidente antes que Lula seja declarado inelegível. Este grupo não tem maioria no Congresso para aprovar a PEC – mas o valor desta “propaganda” é importante para 2018. 

A ‘saída’ seria eleger um presidente que dê continuidade ao programa econômico de austeridade e reformas, e consiga a aprovação destas no Congresso – para restaurar a confiança dos investidores nacionais e internacionais no Brasil.

No meu modo de ver, esta pessoa poderia ser o atual ministro da Fazenda – Henrique Meirelles – com apoio da base de apoio do governo Temer no Congresso.

Meirelles é ‘ficha limpa’, não tem contra ele acusações de corrupção e mantém excelentes relações com o setor privado. Ele tem demonstrado habilidade nas suas relações com os deputados e senadores da base de apoio nos seus esforços para aprovar as medidas de austeridade e nas negociações para aprovar as reformas”.

GRUPO JBS NÃO FEZ DOAÇÕES PARA CAMPANHA DE MARCONI NEM ANTES NEM DEPOIS DAS ELEIÇÕES DE 2014

O Grupo JBS não fez qualquer doação financeira à campanha do governador Marconi Perillo à reeleição em 2014, conforme mostram os registros da prestação de contas publicada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Não houve doações nem antes nem depois da campanha eleitoral, disputada em dois turnos.

O grupo tem entre seus integrantes José Batista Júnior, o Júnior Friboi, que foi pré-candidato ao Governo de Goiás naquele ano. Os dados da prestação de contas estão no site do TSE na internet. Na relação, não há qualquer doação do Grupo JBS à campanha de Marconi.

Friboi, à época um dos donos e ex-presidente do Grupo JBS, filiou-se ao PMDB, em maio de 2013, e sempre deixou clara a intenção de concorrer ao governo em 2014. A entrada dele no partido aconteceu pelas mãos do vice-presidente da República e líder do partido, Michel Temer. Na época, Iris Rezende não compareceu, mas assinou a ficha de filiação e disse que cabia ao empresário viabilizar a candidatura.

Joesley Batista: O Delator Que Fez Marcelo Odebrecht Parecer Office Boy

A mansão estava vazia. Silenciosa. Do lado de fora, a segurança, reforçada. Em uma sala de TV, brinquedos espalhados, deixados para trás. Sua família evadira-se para Nova York dias antes. Naquela noite de abril, Joesley Batista tentava conceber como chegara ali, à condição de delator. “Eu sempre achei que crime organizado era coisa de assaltante de banco, de ladrão de gado, de gente com espingarda em beira de estrada...”, disse. Não havia melancolia ou remorso em sua confissão. Numa cadeira na varanda de sua casa no Jardim Europa, bairro mais do que nobre de São Paulo, vestindo o uniforme dos empreendedores de sua geração (camisa branca e blazer escuro), Joesley resgatava na memória o momento em que se deu conta de que ele próprio era membro de uma organização criminosa. Contou que começou a assimilar o conceito do crime sem armas quando o Congresso aprovou a Lei Anticorrupção, em 2013, que previa pesadas punições a empresas que pagassem propinas a agentes públicos (essa mesma lei prevê a “ação controlada” a que a Polícia Federal recorreu com Joesley para armar os flagrantes que demoliriam nossa já combalida República). A ficha de que ele poderia ser enquadrado como um criminoso foi caindo conforme Joesley, que sempre se gabou de não ler jornais e revistas, passou a acompanhar o noticiário sobre a Operação Lava Jato. “De repente, fui ‘veno’ que era crime organizado”, disse o empresário, que engole os “d” dos gerúndios. Ele se identificou com aqueles outros empresários, em sua maioria empreiteiros, imiscuídos com políticos, abastecendo de dinheiro sujo suas campanhas e comprando deles as leis que lhes interessavam. Joesley se reconheceu neles. E agiu.

Fim de fevereiro, comecinho de março, Joesley decidiu atacar para se defender. Investigado pela Polícia Federal em três operações (Sépsis, Greenfield e Cui Bono) desde julho de 2016, neste ano Joesley viu seu grupo, o JBS, cercado por mais duas, a Carne Fraca e a Bullish. As suspeitas sobre o conglomerado incluem pagamento de propina para liberação de recursos do fundo de investimentos do FGTS, fraudes em fundos de pensão e irregularidades na produção de carne dos frigoríficos da marca. Joesley não é um expert em Direito. Não sabe discorrer sobre as implicações jurídicas das investigações. Mas é extremamente sagaz. Sentiu-se acuado e passou a avaliar as saídas que tinha. Pressentiu que, se fosse ele o alvo de algum delator, suas alternativas seriam nenhuma. “O delator falou, você tá acabado”, disse Joesley naquela noite de abril, sem tocar no café e na água que repousavam na mesinha de vidro a seu lado. Embora alguns de seus advogados e familiares fossem contra sua jogada, Joesley confiou que o melhor movimento era ele mesmo partir para uma delação. Com sua voz de locutor de rodeio, afirmou que “quem toma a decisão no final sou eu”. Apesar da convicção com que se tornou um colaborador da Justiça, Joesley passou a temer pela própria vida e pela segurança de sua família. Insiste que recebeu várias ameaças de morte, sem dar detalhes sobre como ou de quem. “Delator acaba morto.” Despachou a família para o exterior e iniciou sua ofensiva de gravações e arapucas.

A forma como Joesley escolheu fazer sua delação sintetiza a maneira como ele sempre conduziu seus negócios: agressiva e intuitivamente. Joesley não completou o ensino médio. Sua inteligência é empírica. Penúltimo de seis irmãos nascidos na pequena Formosa, em Goiás, Joesley preferia trabalhar a estudar. Arrumou bicos num hotel e numa loja de sapatos antes de, aos 16 anos, passar a trabalhar em um dos açougues do pai, José Batista Sobrinho, homem que empresta as iniciais para o império dos filhos. Zé Mineiro, como o patriarca é conhecido, fundou, na década de 1950, um pequeno açougue, a Casa de Carne Mineira, em Anápolis, também em Goiás. A empreitada de Juscelino Kubitschek para erguer Brasília fez cintilar os olhos de quem buscava chances de crescer naquele centro-oeste deserto de meu deus. Zé Mineiro, como fariam seus herdeiros anos depois, aproveitou as benesses que JK concedia aos empreendedores locais (no caso, em forma de incentivos fiscais) e passou a vender carne para as empreiteiras que construíam a nova capital. Nada é mais simbólico para a Lava Jato do que essa relação na gênese da JBS.

DISCRETO

J

Os irmãos Batista iam tocando seus frigoríficos goianos até que, nos anos 1990, o Plano Real lhes deu dois presentes: derrubou as exportações dos gigantes do setor com a valorização da moeda e aumentou o poder de compra do brasileiro com a estabilização da inflação. A carne da Friboi – nome da empresa dos Batistas a essa altura – foi para a mesa do povo. E Júnior (irmão mais velho de Joesley que comandava as empresas nessa época), Joesley e Wesley (o outro irmão à frente dos negócios) foram às compras. Nos anos 2000, eles adquiriram alguns de seus maiores concorrentes. Em 2007, a JBS abriu seu capital. Foi então que as benesses do governo Lula, como já ocorrera com JK, anabolizaram o grupo. O BNDES, Luciano Coutinho à frente, deu início à política de investir nos “campeões nacionais” – grandes empresas de setores que o governo acreditava que, fortalecidas com dinheiro público, turbinariam a economia como um todo. Com a JBS, o BNDES não só emprestou dinheiro, mas se tornou sócio do grupo. Em dois anos, despejou R$ 10 bilhões nos cofres dos Batistas, que se tornaram donos da maior empresa de processamento de proteína animal do mundo. A posição de “queridinhos” dos governos petistas elevou o faturamento da empresa de R$ 4,3 bilhões em 2006 para R$ 170 bilhões em 2016. Rendeu aos irmãos um lugar no ranking dos maiores bilionários do mundo. E a inimizade dos empresários do setor.

Joesley pressentiu que, se fosse ele o alvo de um delator, não teria alternativas. “O delator falou, você tá acabado”

Joesley sempre desdenhou da má fama vinda da proximidade com o banco público. Acostumado a resolver seus problemas com imenso pragmatismo e cheques gordos, ele foi assegurando seu sucesso e bom trânsito bancando campanhas políticas de todos os matizes. Seu irmão Júnior aventurou-se na política, filiando-se ao PMDB, levado pelo então vice-presidente Michel Temer. Joesley foi contra. Preferia exercer sua influência nos bastidores e nos financiamentos de campanhas – em 2002, a JBS doou R$ 200 mil; em 2014, R$ 366 milhões para 24 partidos. Joesley também gostava de confraternizar com políticos e frequentar a alta sociedade brasiliense e paulistana, principalmente desde que se casou com a apresentadora de TV Ticiana Villas Boas (na festa, Ivete Sangalo fez o show), em 2012. De um ano para cá, abandonou o mullet de cantor sertanejo (“que é cabelo de gordo”), emagreceu. E tornou-se delator. Aplicou nessa nova fase a mesma agressividade e intuição de homem de negócios. Converteu um procurador da República em seu espião; tentou comprar juízes (como revelou a Temer na conversa gravada por ele); armou flagrantes. Joesley tomou decisões que, enquanto derretem PSDB, PMDB e PT, podem salvar o conglomerado de sua família e sua própria pele. Tudo de maneira pragmática, sem drama, sem bilhetinhos de ameaças, sem barrinha de cereais na cadeia para controlar a glicemia, sem trocar de advogado dezenas de vezes. Mas com ação controlada, microfone plantado e dinheiro com chip. Como um bom membro de crime organizado convertido em delator