terça-feira, 31 de março de 2015

Carnificina Política: Ronaldo Caiado Sobre Demóstenes: “Apenas Mais Um Bandido Que Enfrento”


O senador Ronaldo Caiado respondeu as acusações de Demóstenes Torres usando sua página pessoal.

Veja a Resposta de Ronaldo Caiado

O comportamento do ex-senador Demóstenes Torres é típico de um psicopata. Cassado pelos seus pares, em seus momentos de alucinação, por não suportar a sua derrocada política e moral, ele tenta lançar mentiras contra mim. Pela fama que tem de montar dossiês, de perseguir e ameaçar as pessoas, até como fonte de manutenção de seus gastos faraônicos, acha que esse expediente vai funcionar comigo. Nessa moita que Demóstenes está escondido, não tem nenhum leão, apenas ratos.

Todos me aconselharam a não polemizar com um corrupto, mau-caráter, sem credibilidade, cheio de mágoas por ter sido flagrado num esquema que envergonhou Goiás e o Brasil. Mas minha formação é diferente. Sou preparado e acostumado a enfrentar bandidos. Até com mais determinação que o debate das teses políticas. Enfrentar o canalha Demóstenes será mais um capítulo de minha vida.

Nunca fui sustentado por Carlinhos Cachoeira nem fui de seu círculo de amizades. Sou um homem desencabrestado. Como médico, atendi um filho dele a pedido de Demóstenes. A criança, que possuía uma displasia, foi a meu encontro acompanhada apenas de sua mãe, ex-mulher de Cachoeira. Encaminhei o paciente para o professor Carlos Giesta, especialista nesse assunto.

Se tem um papel a que nunca me prestei foi de intermediário. Essas mentiras de que intermediei contatos para o senador José Agripino são descabidas e sem sentido. Até porque de Detran quem entende é Demóstenes e sua turma. Sobre não dar direito à dúvida no caso de Demóstenes, vou relembrar alguns fatos ao senador cassado. Quando estourou o seu escândalo, fiz todos os contatos com Demóstenes buscando explicações. Me lembro bem de uma passagem, ocorrida numa quarta-feira à tarde, quando foi dado conhecimento que as gravações viriam à tona. Na quinta-feira pela manhã, na reunião da Executiva do partido, chamei Demóstenes para conversar. E ele me pediu para irmos ao seu gabinete. Lá, com as lágrimas escorrendo, falou que, por ter brigado com o ex-procurador-geral da República Roberto Gurgel, ele estava sendo colocado nesse escândalo. Ao enxugar o rosto, Demóstenes disse para me afastar, para não defendê-lo, “para não me meter nisso”, porque, com as gravações, ele e Marconi Perillo não poderiam ser salvos. Depois disso, estive em seu apartamento funcional e em sua casa em Goiânia. Foi quando veio à tona a publicação pela imprensa das gravações, não dando a ele a menor condição de permanecer no partido, sendo obrigado a se desfiliar.

Em relação às minhas campanhas, que Demóstenes torne público onde Carlos Cachoeira teria participação. Os dados estão divulgados para quem quiser conferir. Ameaça, Demóstenes, é coisa de bandido. Torne público o que você diz ter contra mim. O relator da CPI do Cachoeira, Odair Cunha (PT-MG), fez questão de, publicamente, no Restaurante da Câmara, na presença de vários colegas, dizer que ele e sua equipe ouviram atentamente 250 mil horas de gravação e que não tinha nada que me desabonasse. E completou dizendo que, dada a minha ligação com o Demóstenes, achava que eu estaria envolvido.

Eurípedes Barsanulfo, amigo de meu pai, tem o hábito de jogar, mas eu jamais soube da participação dele em esquema de caça-níqueis. Não acredito que ele tenha envolvimento com isso. Demóstenes mente porque sabe que eu jamais poderia ter interferido num assunto que eu sempre enfrentei com coragem. Já que ele toca no assunto, Barsanulfo me disse recentemente duas histórias que eu até então não sabia. Uma que o delegado Marcos Martins, armado, entrou na sala de Demóstenes, então secretário de Segurança Pública, para surrá-lo. Foi Barsanulfo que o tirou da sala impedindo uma tragédia. Assim como o seu suplente, José Eduardo Fleury, ameaçava denunciar Demóstenes, foi Eurípedes, a pedido do então senador, que contornou os problemas e não deixou que levasse a denúncia adiante.

Há vários anos passo o Réveillon na companhia de Carlos Suarez, meu amigo e padrinho de minha filha caçula, que há anos não faz mais parte da OAS. Nossas esposas são amigas fraternas, desde a infância na Bahia. Sempre vivi com meu trabalho de médico e produtor rural. Na minha casa, meus gastos são pagos por mim. Os vinhos que sirvo estão de acordo com o poder aquisitivo que tenho para comprá-los. Não sou financiado e nem sustentado por terceiros. Não mudei meu estilo de vida porque me elegi deputado e depois senador da República.

No corredor do Jerivá, não existiu qualquer encontro. Simplesmente nos cruzamos casualmente naquele restaurante.

Além de psicopata, Demóstenes é mal-agradecido. Estive em toda a sua campanha de 2006, até quando ele abandonou uma carreata em Cristalina, porque as pesquisas indicavam que não teria mais chances vencer. Demóstenes me disse para continuar a campanha porque ele já estava derrotado. Bateu em retirada. Em 2010, Demóstenes fez chantagem emocional para se aliar a Marconi e avalizou o nome de José Eliton para a vice. Um grande negócio para eles, conforme a operação Monte Carlo revelou.

Tenho 65 anos de idade e posso andar de cabeça erguida em todos os lugares do País, com coragem de enfrentar meus opositores. Nas manifestações do dia 15 de março, estava em São Paulo me recuperando de uma cirurgia. No dia 12 de abril, estarei em Goiânia, em praça pública. E você, Demóstenes? Estará trancafiado.

Em relação ao dossiê da Carta Capital, Demóstenes não precisa criar essas ilações. Não sou homem de fazer esse jogo, sempre joguei limpo. Tenho essa característica. Na minha vida, as cicatrizes são no peito por enfrentar os adversários de frente. Não sou como Demóstenes, fugitivo e subserviente a seus patrões. Quanto ao final do artigo de Demóstenes, dizendo que eu me calasse e que ele não se furtará a continuar essa briga, me alegra em saber que nesse momento ele está tomado dessa “coragem”. Uma pena que não tenha durado uma manhã. Hoje já disparou ligações a políticos, entre eles, o deputado José Nelto, pedindo para que eles não entrassem nessa briga. Fique tranquilo, bicheiro. Essa briga é entre nós dois.

*Ronaldo Caiado, senador pelo Democratas de Goiás

Demóstenes Torres Solta o Verbo e Diz Que Ronaldo Caiado Rouba, Mente e Traí

A edição desta terça-feira do jornal Diário da Manhã traz um artigo assinado pelo ex-senador Demóstenes Torres em que ele ataca o senador Ronaldo Caiado.

Demóstenes, que está recluso desde o escândalo da Operação Monte Carlo, em 2012, arrebenta Caiado e contesta a vida política do senador. Afirma que as campanhas de 2012, 2006 e 2010 foram financiadas por Carlinhos Cachoeira.

“Siga o dinheiro”, recomenda Demóstenes no artigo.

“Ronaldo, fazia sim, parte da rede de amigos de Carlos Cachoeira, era , inclusive, médico de seu filho. Mas não era só de amizade que se nutria Ronaldo Caiado, peguem as contas de seus gastos gráficos, aéreos e de pessoal, notadamente nas campanhas de 2002, 2006 e 2010, que qualquer um verá as impressões digitais do anjo caído. Siga o dinheiro”, escreve o ex-senador.

O artigo de Demóstenes Torres contra Ronaldo Caiado é realmente bombástico. O ex-senador detonou o ex-colega de partido e distribui sapatadas no atual senador do DEM.

A grande denúncia no texto é que o todo moralista Caiado teria sido financiado em suas campanha por Carlinhos Cachoeira – é isso que afirma Demóstenes.

Porém, uma pequena frase no meio do artigo salta aos e ganha contornos de gravidade. É um testemunho duríssimo de Demóstenes, que era amigo e conhecia bem Caiado.

“Você diz em seus discursos que Caiado não rouba, não mente e não trai. Você rouba, mente e trai”, detona Demóstenes.


Acompanhe a íntegra do artigo de Demóstenes Torres

Demóstenes Torres – Fiz uma opção íntima, a partir das turbulências que enfrentei, de permanecer em silêncio até que a justiça desse o veredito final e me aclamasse inocente, como de fato sou. Já obtive duas liminares no STF e uma no STJ, suspendendo os processos contra mim, porque, na verdade, fui vítima de um grande complô, que, ao final, será desnudado. Jamais desejei vir a público expor meu enredo antes que houvesse uma decisão definitiva sobre a licitude da prova contra mim forjada e mesmo sobre o conteúdo desta, ou seja, não me recuso a enfrentar o mérito das escutas, ainda que elas sejam ilegais.
Sofri toda espécie de acusação, pilhagem intelectual e moral, deserções e contrafações, a tudo resisti porque as  esvaziarei.
Mais que as decisões de instâncias superiores, há várias verdades iniludíveis. Jamais fui acusado de desviar qualquer centavo público: ninguém diz que roubei valores de estradas, pontes, hospitais, escolas… Nada.
Uma perícia realizada pelo próprio Ministério Público, e jamais oficialmente divulgada, assevera que eu poderia ter um patrimônio 11 por cento maior do que possuo; prova de que não há enriquecimento ilícito, que o apartamento que financiei junto ao Banco do Brasil teve todas as parcelas pagas em débito de conta corrente, cujo único abastecimento é o salário que  percebo e com mais  27 anos de prestações restantes. A insinuação de que tinha conta corrente no exterior sucumbiu, nada sequer passou perto de ser comprovado e nas garras da imprensa continuo, vez por outra, sendo arranhado. Aliás, todos os membros do Ministério Público que me molestam têm um padrão de vida superior ao meu e muitos com gostos idênticos. Não os acuso de nada, mas por que então o que eles possuem é legal e o que eu tenho não?
A acusação que pesava contra mim era ser amigo de Carlos Cachoeira. Era não, sou. Não vivo como Lula e José Dirceu, nem como um monte de hipócritas. Não devo e não temo.
Clamei da tribuna, que me investigassem, que me dessem o direito de defesa e do contraditório, tudo em vão. Em um processo sumário fui execrado e humilhado, o que não acontece com os parlamentares envolvidos na Operação Lava Jato, que contribuíram para o desvio de bilhões de dólares dos cofres da Petrobras. O PT e os governistas me enxovalharam no intuito de melar o julgamento do mensalão. O PSDB resolveu salvar Marconi Perillo, que gastou uma fortuna dos cofres públicos para custear sua absolvição. Os “éticos” do Senado viram uma oportunidade para se livrarem de quem os retirava do noticiário cotidiano nacional. O Judas Ronaldo Caiado reinventou a tese de que não existem traições de pessoas e sim de princípios e que para isso estava autorizado a qualquer coisa com algum alcance moral, inclusive trair, à semelhança de Hitler, Mussolini, Stalin e tantos outros degenerados. Viu aí uma oportunidade para soerguer-se politicamente. Bastava afundar-me no buraco e, prazenteiramente, o fez.
Hoje, lamentavelmente, saio do ostracismo a que me tinha recolhido para enfrentar declarações dadas ao “painel” da revista Veja, em que o Senador por Goiás, Ronaldo Caiado, afirma que sou uma grande decepção em sua vida e um traidor.
Confesso que surpreendi-me. Ronaldo fez uma campanha em que aproveitou meu número, 251, e o meu slogan “defender Goiás”. Jamais fez qualquer pronunciamento sobre mim, mesmo na presença de correligionários seus que às vezes me atacavam entendendo que isso granjearia votos junto à claque.
Nesse período, mandou vários recados na tentativa de “tranquilizar-me”, sem obter resposta e num dia, quando não era ainda candidato, encontrou-me num estabelecimento comercial chamado “Jerivá”, quando eu saía do banheiro, e tentou conversar comigo, bem risonho, o que mereceu uma esquiva de minha parte.
Ronaldo é um mitômano e tem um comportamento dúbio, às vezes tíbio, às vezes dissimulado. Na tribuna oscila. É sintomático o caso Garotinho. Ronaldo o acusa de formação de quadrilha, é o que está unicamente nas redes sociais; Garotinho o acusa de ser  traíra por ter me abandonado; Caiado volta à tribuna e pede arreglo à Garotinho. Os dois últimos vídeos desapareceram das redes sociais.
Mas, enfim, Caiado se passava como uma espécie de irmão mais velho pra mim, falava da afinidade de nossas teses, que era um conservador não beligerante, pra isso não poupando sequer seus antepassados, e que desejava um futuro liberal para o Brasil.
Ronaldo fazia sim, parte da rede de amigos de Carlos Cachoeira, era, inclusive, médico de seu filho. Mas não era só de amizade que se nutria Ronaldo Caiado, peguem as contas de seus gastos gráficos, aéreos e de pessoal, notadamente   nas campanhas  de 2002, 2006  e 2010, que qualquer um verá as impressões digitais do anjo caído. Siga o dinheiro.
Caiado não ousou me defender, me traiu, mas, em relação a Agripino Maia, figura pouquíssimo republicana, disse que ele merece o benefício da dúvida. Poucos sabem, mas o político potiguar e seus companheiros de chapa em 2010 foram beneficiados pelo “esquema goiano”, com intermediação de Ronaldo Caiado.
Ronaldo Caiado é chefe de um dos mais nocivos vagabundos de Goiás, o delegado de polícia civil aposentado, Eurípedes Barsanulfo, que era o melhor amigo de Deuselino Valadares, o delegado de polícia federal que fez um “relato”, segundo “Carta Capital”, onde me acusava de ser beneficiário do jogo do bicho. Esse relato jamais apareceu oficialmente, mas serviu para que o PSOL dele se utilizasse para representar-me perante o conselho de ética do Senado. No final do ano passado, o jornal Diário da Manhã de Goiânia, publicou uma matéria assinada em que acusa o dito delegado de ter forjado o documento a mando de um seu chefe político. Quem era ele? Ronaldo Caiado, todos sabem. Aliás, Eurípedes Barsanulfo, este sim, era prócer das máquinas caça-níqueis em Goiás. Ronaldo uma vez, inclusive, me pediu para interferir junto a Carlos Cachoeira para ampliar a atividade de Eurípedes no jogo ilícito. Simplesmente, disse a ele, como era verdade, que desconhecia a prática de ilicitudes por parte de Cachoeira.
Ronaldo Caiado é um oportunista. Muitos que vivem fora de Goiás devem imaginar que ele é um coerente, uma figura emergida dos anseios das ruas, um puritano. Qual o quê! Na atividade política é um profissional de lupanar. Dois fatos podem elucidar seu caráter de Fouché. No primeiro, em 2006, Caiado me incentivou a ser candidato a governador. Quando minha candidatura fez água, ainda em agosto, ele pode ser visto acompanhando tanto o candidato Maguito, quanto o outro, Alcides. No pior declínio moral, chegou a ser filmado no palanque da candidata Vanusa Valadares, mulher do hoje prefeito Eronildo Valadares em Porangatu. Portanto, quadrúpede que é, tinha suas patas, simultaneamente, em 3 canoas.
Ano passado sua degradação se expandiu. Ronaldo Caiado, no afã de ser candidato a Senador ao lado de Marconi Perillo, foi atrás de Aécio Neves e Agripino Maia (este dependente financeiro de Perillo) para que eles compusessem a chapa com coerência nacional, apesar de todo histórico de desavenças com o carcamano. Um pouco mais vexatório, mandou a própria esposa num evento na cidade de Americano do Brasil, onde a apedeuta, além de usar a palavra, pregou o voto em Perillo, alegando que ele era um grande estadista e que esperava sua reeleição para o bem de Goiás. Relembre-se: quem teve negócios com Cachoeira foi Perillo, eu não.
Resumo da ópera: o tenor recusou os apelos da mezzosoprano e mandou o barítono procurar rumo. Ronaldo acabou nos braços de Iris Rezende a quem tinha acusado, toda a vida, de ser um corrupto diante do qual os demais se afigurariam “trombadinhas”.
Nessa sua linha vesga de assinalar uma coisa e fazer outra, Ronaldo Caiado deseja a extinção do DEM a fim de se filiar ao PMDB de Íris Rezende por um motivo muito simples: ambiciona  estar  em uma agremiação que lhe dê estrutura para disputar o governo de Goiás. Na fusão do DEM com o PTB irá para o PMDB, possibilidade constitucionalmente aceita de adesão partidária. Irá, oficialmente, se opor. Parecerá até o fim um coerente, um habanero puro. Seguirá as ordens de seu chefe político ACM Neto, que financiou sua última campanha em Goiás e que lhe assegurou, caso perdesse a eleição, o confortável posto de secretário de saúde em Salvador, em cuja região Caiado  costuma passar suas férias às expensas da empresa OAS.
Quem pensa que Ronaldo Caiado é espontâneo se engana. Tudo é meticulosamente calculado. Por que ele não veio para as ruas de Goiânia na passeata e preferiu São Paulo? Porque em Goiânia seria vaiado. E por que São Paulo? Porque era mais fácil de mentir. O desafio a mostrar uma filmagem dele no meio dos manifestantes na Avenida Paulista em São Paulo. Só aparecem coisas periféricas. Tirou uma fotografia com uma camiseta fascista – não porque Lula não mereça vaias, as merece mais que os demais- e deu motivos para uma gritaria justa em favor de um injusto. Como é do seu caráter, estava simulando caminhar na passeata. Nesse aspecto , se assemelha ao Deputado Federal goiano Giuseppe Vecci que participou da passeata em Goiânia por ser um ilustre desconhecido, apesar de eleito. Ironia: Vecci desfilou porque é uma nulidade da sombra, Caiado se absteve por ser uma do sol. Parece que o tesoureiro-mor, Jaime Rincon, chefe da Agência Goiana de Obras Públicas, também fez evoluções pela passarela.
Ronaldo Caiado foi um dos relatores da reforma política na Câmara dos Deputados, sempre alegou que sua motivação era a coerência política, que a prática demonstrou não ser o seu forte. Ele diz que gostaria de ter um embate  com Lula na eleição pra presidente da república. Eu acho que seria ótimo, os dois se equivalem moralmente. Um já foi desmascarado, o outro poderá sê-lo amanhã.
Um dia, no meu escritório político no setor sul, em Goiânia, houve um telefonema entre Ronaldo Caiado e o hoje conselheiro do Tribunal de contas dos municípios de Goiás, Tião Caroço. Este trazia uma notícia que transtornou o Senador, que disse então aos berros: “avisa ao Marconi que eu vou resolver com ele da forma que ele quiser, no braço, na faca, no revólver”. Esse episódio se tornou público e gerou os maiores desgastes para o fanfarrão, que pra minha surpresa repeliu tudo. Um dia, me contando a história, negou que havia falado isso, se esquecendo de que eu era a testemunha ocular.
Pois agora, Ronaldo Caiado, quero ver se você é homem mesmo. Nos mesmos termos que você mandou oferecer ao frouxo Marconi Perillo, eu me exponho.
Me lembro da veneração ,que quando criança, meu pai tinha pelo grande Emival Caiado e pelo seu pai o advogado Edenval Caiado, que se envergonharia de ver que um filho seu foge à luta.
Você diz em seus discursos que Caiado não rouba, não mente e não trai. Você rouba, mente e trai.
Talvez o meu silêncio tenha sido entendido por você como um sinônimo de covardia, de pusilanimidade. Essas palavras não existem no meu dicionário. Não posso dizer que você seja um mau- caráter, pois você simplesmente não o possui. É, na verdade, um espécie de Zelig oportunista e bravateiro.
Você deveria ir pra Brasília em seu cavalo branco, estacioná-lo na chapelaria do Senado e subir à tribuna para fazer o que já faz: relinchar, relinchar.
Me deixe em paz Senador. Continue despontando para o anonimato. É o seu destino. Não me move mais interesses políticos. Considero vermes iguais a você Marconi Perillo e Íris Rezende. Toque sua vida, se fizer troça comigo novamente não o pouparei. Continue fingindo que é inocente e lembre-se que não está na sarjeta porque eu não tenho vocação para delator. Tome suas medidas prudenciais e faça-se de morto.
Ano passado deu-se o centenário do nascimento de Carlos Lacerda e uma horda de hipossuficientes passou a rotular a qualquer um de lacerdista, que para eles é apenas alguém estridente e barulhento. Ronaldo Caiado diz que se inspira em Lacerda. Mentira, Lacerda foi tradutor de Shakespeare, foi o primeiro brasileiro a romancear um quilombola, falava e escrevia como um clássico. Demoliu presidentes e adversários. Eleito governador foi sem sombra de dúvidas o melhor gestor da Guanabara. Ronaldo Caiado jamais conseguiu terminar de ler um livro. Por sua formação francesa, o mais perto que chegou do fim foi “O menino do dedo verde”, mas o achou muito “profundo”. Ronaldo Caiado é só uma voz à procura de um cérebro.


Demóstenes Torres é procurador de Justiça e ex-senador.

Marconi Recebe Principal Honraria da Academia Goiana de Direito



Governador recebeu a comenda Clóvis Bevilláqua durante encontro com os acadêmicos no Palácio Pedro Ludovico Teixeira


O governador Marconi Perillo recebeu na manhã de hoje, no Palácio Pedro Ludovico, a comenda Clóvis Bevilláqua, a mais importante honraria concedida pela Academia Goiana de Direito (Acad). “É uma homenagem que muito me orgulha; vou incluí-la em meu centro de memória, como uma das mais importantes”, afirmou Marconi, ainda antes de seu discurso, no salão do 10º andar do Palácio Pedro Ludovico.

Marconi agradeceu as referências feitas pelo presidente da Acad, Edemundo Dias Filho, ao confirmar que de fato se move, entre outros, pelas três qualidades enumeradas pelo acadêmico: “respeito a Deus; elevada capacidade de sobrepor-se aos desafios; e a busca incansável da alta estima do goiano”.

“São palavras de estima que de fato retratam nossa preocupação, que sempre foi a modernização do Estado. E conseguimos avanços, reconhecidos aqui e em todo o País”, disse Marconi, aos acadêmicos da Acad, auxiliares de governo, jornalistas e o superintendente do Sebra-GO, Igor Montenegro. “Não há história sem memória e esse sempre foi um dos desafios para o Estado”, acrescentou o governador.

Em seu discurso, Marconi ressaltou o lema da Acad, em latin: “IUS EST ARS BONI ET AEQUI”, ou seja: “Direito é a arte do bom do e do justo”, ensinado pelo jurisconsulto romano Celso. E observou que o lema se coaduna com a administração pública moderna, na qual o Governo de Goiás se inspira e planeja, e sobre a qual se esmera para colocar em prática, em todas as suas ações.

O governador também se mostrou sensibilizado pelas referências do acadêmico Nelson Figueiredo, para quem a comenda concedida é “a materialização de nossa gratidão e admiração ao governador”. Figueiredo ressaltou, sobretudo, a “busca incansável do governador pela modernização e pelo apoio à cultura.” Para ele, essa é uma das principais marcas do Governo de Goiás, retratada por “uma administração moderna e de apoio à cultura”. Para o acadêmico, Marconi é “um jovem com os olhos no futuro.”

Figueiredo lembrou a primeira visita que o governador fez à Acad, em 19 de abril de 2004, quando fez uma doação de R$ 200 mil para a construção da sede que, no entanto, ainda está em fase de pré-acabamento. Em resposta, durante o seu discurso, o governador se prontificou a ajudar na finalização da sede, o que causou reação positiva dos acadêmicos presentes, entre eles, o desembargador e idealizador da Acad, Alfredo Abinagem; e ainda: Valentina Jungmann; Ricardo Oliveira de Sousa, Laudelina Inácio, Maria Luiza Póvoa, Ari Ferreira de Queiroz e Marcelo Di Rezende.

Marconi ainda interrompeu seu discurso ao citar um dos patronos da Adag, Jeronimo Geraldo Queiroz, morto em 2003. “Foi meu primeiro professor de oratória, quando dava cursos todos os meses no PMDB Jovem. Eu aprendi um pouco com ele, pois assistia a todas as aulas. Era muito gostoso vê-lo ensinar”. 

A comenda Clóvis Bevilláqua foi entregue pelo acadêmico da Acad e também presidente da Academia Goiana de Letras, Getúlio Targino Lima.



A Acad

A Acad é uma associação de caráter cultural e educacional sem fins lucrativos, com sede Goiânia. Tem por finalidade congregar pessoas que tenham se destacado como operadores do Direito, pugnar pelo Estado democrático de Direito e pela defesa da cidadania e do pluralismo político, desenvolver atividades sociais e educacionais relativas aos diversos campos jurídicos, promovendo congressos, cursos, conferências e pesquisas sobre assuntos jurídicos de interesse geral.

A Acad foi fundada em 29 de junho de 1996, por um grupo de magistrados, advogados e professores, tendo à frente o professor e desembargador aposentado Alfredo Abinagem, que foi também seu primeiro presidente – atualmente, é presidente de honra da Acad. Com 60 patronos e 60 acadêmicos, a Academia é considera por lei como de utilidade pública estadual e municipal.

Clóvis Bevilláqua

Personalidade que dá nome à principal comenda da Acad, Clóvis Bevilláqua foi jurista, magistrado, jornalista, professor, historiador, crítico e fundador da cadeira 14 da Academia Brasileira de Letras (ABL). Nasceu em Viçosa (CE), em 4 de outubro de 1859, e morreu no Rio de Janeiro, RJ, em 26 de julho de 1944. Entre diversas obras, foi responsável pelo Código Civil brasileiro de 1916, após 16 anos de tramitação no Legislativo federal.







Goiás Esporte Clube Lança Nova Camisa Para 2015


O Goiás Esporte Clube apresentou sua nova coleção de material esportivo, em uma nova parceria com a empresa italiana Kappa, tradicional fornecedora do futebol mundial.

Em 2015, a marca assinou contrato de patrocínio com o Goiás. Para melhorar a performance do time em campo, os uniformes de jogo serão compostos pelas camisas Kombat, que com sua malha em 92% poliéster e 8% elastano, promovem melhor dinamismo ao atleta, além de ser de rápida absorção, aumentando seu conforto. Como homenagem ao estado da música sertaneja, a estampa em xadrez deu ar elegante às peças.


Além dos tradicionais uniformes verde e branco, o terceiro uniforme, que contará com as assinaturas do Torcedores Oficiais que aderirem ao programa Nação Esmeraldina, também foi apresentado, tendo como modelos o atacante Erik e o volante Rodrigo, duas joias da base alviverde.







Barcelona Quer Vender Pedro


Pedro Rodríguez está de saída do Barcelona. O jovem atacante revelado na base do clube está sem espaço no ataque desde a chegada de Neymar, situação que piorou com a contratação de Suárez para ser titular absoluto. Por isso, o Barcelona aceita se desfazer do seu camisa 7 para quem pagar 20 milhões de euros (por volta de R$ 70 milhões).

Segundo o jornal catalão, Sport, porém, o clube não deve pressionar pela saída do jogador de 27 anos, que tem contrato até junho de 2016 com o clube e, assim como acontece com Xavi, não deve ser renovado.

Nesta temporada, ele participou de apenas 18 jogos como titular e marcou dez gols até agora. Assim, mesmo pouco aproveitado no clube, ele segue sendo convocado pelo técnico Vicente Del Bosque para a seleção da Espanha (ele participou das últimas duas Copas do Mundo pela Fúria).

Até o momento, a imprensa europeia coloca o futebol inglês como provável destino de Pedro: o Arsenal surge como o principal interessado no jogador, enquanto Chelsea e Manchester United apenas monitoram a situação do atacante.

Vídeo Mostra a Evolução da Construção do Hugo 2

Um time-lapse postado pelo governador Marconi Perillo em suas redes sociais digitais mostram a construção do Hugo 2, desde o início até hoje. O hospital está quase pronto e, em breve, será entregue à população. Confira o vídeo:

O time-lapsed do Hugo 2, na região Noroeste de Goiânia mostra com perfeição a grandeza da obra, que tem área construída de 74 mil metros quadrados, a um custo total de R$ 160 milhões, correspondendo a um custo de R$ 2.162,00 o metro quadrado, com trabalhos iniciados em junho de 2013. Em apenas 20 meses, construímos o maior e mais completo hospital do Centro-Oeste, um recorde quando se trata de obra pública. Vale destacar que, no valor investido no Hugo 2, estão inclusos a central de ar condicionado, o cabeamento de rede lógica, a telefonia, a lavanderia e até a cozinha industrial. Conseguimos aliar um custo abaixo do mercado com uma obra de alta qualidade.



Um time-lapse postado pelo governador Marconi Perillo em suas redes sociais digitais mostram a construção do Hugo 2
Posted by Cleuber Carlos Nascimento on Segunda, 30 de março de 2015

Goiânia - uma Cidade Que Tem Um Prefeito Padrão PT de Qualidade



Goiânia, uma cidade que tem um prefeito Padrão PT de qualidade. Olha como tem mato por toda cidade. Acho que o prefeito Paulo Garcia deve ter orgulho desse verde, pois o slogan de sua campanha foi Goiânia - Cidade Sustentável. Na foto o mato toma conta da rua do Salmão no Jardim Atlântico. Servindo de esconderijo para os marginais.






Vice-Governador José Eliton Coordenou Reunião Com Diretoria da Associação dos Jovens Empreendedores e Empresários


Trabalhar em conjunto e aumentar os esforços para que surjam, cada vez mais, novos empreendimentos por meio do programa “Minha Primeira Empresa”. Esta foi uma das pautas da reunião entre o vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico, Científico e Tecnológico e de Agricultura, Pecuária e Irrigação, José Eliton, com integrantes da diretoria da Associação de Jovens Empreendedores e Empresários de Goiás (AJE-GO), e com o presidente da Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg), Rafael Lousa – ele também já presidiu a AJE. O encontro foi realizado nesta segunda-feira (30/03), na sala de reuniões da Secretaria.


De acordo com o vice-governador, uma das grandes expectativas para este ano é a ampliação do programa e o consequente atendimento a um número maior de novos empreendedores. Segundo ele, a meta é integrar o Sebrae-GO, sobretudo na capacitação dos beneficiados pelo programa. “Trabalhamos para ampliar o número de participantes e oferecer-lhes um processo de capacitação cada vez mais eficaz”, ressaltou.

Titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, José Eliton também destacou o que chamou de “proposta moderna” ao lembrar que o “Minha Primeira Empresa” engloba a capacitação dos empreendedores, o suporte aos negócios e o apoio na abertura de novas empresas. “É um projeto que enche o Governo de Goiás de expectativas, uma vez que contribui bastante com o crescimento econômico e empresarial do Estado”, disse.

O presidente da AJE, Cledistônio de Moura Júnior, referendou a participação do Sebrae-GO, conforme proposta elencada pelo vice-governador, e garantiu que a entidade se empenhará ao máximo para viabilizar esta parceria. Segundo ele, o “Minha Primeira Empresa”, assim como outras ações do Governo de Goiás, são fundamentais para o surgimento de novos empreendedores por todo o Estado e, por tabela, pela geração de empregos diretos e indiretos, aumento da inovação, da oferta de produtos e serviços, entre outros.

O programa
Idealizado pelo Governo do Estado ao longo do terceiro mandato do governador Marconi Perillo (2011-2014), o programa “Minha Primeira Empresa” teve início por meio de convênio entre AJE e a então Secretaria de Estado de Indústria e Comércio (SIC), hoje uma das superintendências executivas da SED. O projeto identifica, capacita e incentiva empreendedores goianos a formalizarem suas empresas. Trata-se de uma oportunidade única para que empresários saiam da informalidade e representa ainda incentivo para quem tem boas ideias, mas não dispõe das orientações corretas para executá-las.

Desde que foi colocado em prática, 254 novas empresas foram instaladas em Goiás amparadas pelo programa. A meta, segundo o superintendente de Micro e Pequenas Empresas da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Thiago Falbo, é que, até o final de 2015, esse número chegue a 500.

Justiça do Trabalho de Itumbiara, Goiatuba, Caldas Novas, Quirinópolis, Catalão e Pires do Rio Realiza Leilão

A Justiça do Trabalho de Itumbiara, Goiatuba, Caldas Novas, Quirinópolis, Catalão e Pires do Rio em conjunto com o leiloeiro oficial Álvaro Sérgio Fuzo realizam leilão presencial e eletrônico no dia 07 de abril de 2015, a partir das 13:00 horas, na Justiça do Trabalho de Itumbiara e com lances online de qualquer lugar do país, pelo site www.leiloesjudiciais.com.br/go. No evento, serão leiloados imóveis comerciais, rurais e urbano, localizados em Itumbiara, Goiatuba, Edéia, Edealina, Caldas Novas e região, veículos e outros bens. Interessados podem obter informações mais detalhadas pelo sitewww.leiloesjudiciais.com.br/go ou então pelo 0800-707-9272.

Thatiana Brasil Será Repórter No Programa do Gugu


Nem bem o programa do Gugu voltou para a grade da Record e mudanças foram feitas. Na última semana, a emissora de Edir Macedo divulgou que "o enorme sucesso comercial" fez com que a segunda temporada da atração se torne uma certeza nos próximos meses. Além disso, o conteúdo será reforçado com o apoio do departamento de jornalismo do canal.


Com as novidades, a Record precisou adiar a estreia do reality show 'Power Couple', que ocuparia o espaço do programa do Gugu quando a primeira temporada acabasse. A atração passa, agora, a ser do núcleo de jornalismo, departamento composto pelos jornalistas Virgilio Abranches, diretor do 'Domingo Show', Rafael Perantunes, diretor executivo do 'Domingo Show', Givanildo Menezes, diretor de Jornalismo da Record RJ, e Cláudia Aied, diretora do 'Balanço Geral SP', sob a supervisão do VP Douglas Tavolaro.

A fase de investimento em reportagens já tem um nome confirmado. Trata-se da jornalista Tathiana Brasil, que até então estava no 'Domingo Espetacular'. Ela ficou três anos no programa semanal da Record e trabalhou diretamente com o diretor Anael de Souza. A partir de agora, ela vai se dedicar ao programa do Gugu. Ela aprovou a mudança e agradeceu pela oportunidade em mensagem publicada nas redes sociais. "A partir de amanhã terei a honra de trabalhar ao lado de um dos maiores apresentadores da TV brasileira: @guguliberato! Obrigada ao vice-presidente de Jornalismo da @recordoficial, Douglas Tavolaro, pelo convite e confiança em meu trabalho".