sexta-feira, 10 de julho de 2015

Crime de Opinião: Paulinho do Blog Está Preso, Mas Não é Notícia!

Por que os jornalistas estão calados diante da prisão do jornalista? 


Neste exato momento, o jornalista brasileiro Paulo Cezar de Andrade Prado está preso. Seu pedido de Habeas Corpus acaba de ser negado pela Justiça. Seu crime? Emitir opiniões pelo seu blog ( o Blog do Paulinho ). Preso desde a tarde de segunda feira, o criador e administrador do Blog do Paulinho, condenado a cinco meses, em regime semiaberto, está totalmente privado de sua liberdade, numa cela da 31ª DP - Vila Carrão, zona leste de São Paulo, a espera de solidariedade e Justiça. 

Não li isso em nenhum lugar e nem vi amigos jornalistas repercutirem o assunto gravíssimo. A pior prática que um jornalista brasileiro pode ter, após o fim da censura no país, é a autocensura ou a omissão. E parece que este é o caso, diante da prisão do jornalista Paulo Cesar de Andrade Prado, do Blog do Paulinho. Ele está preso desde a segunda-feira à tarde e aguardava, para esta quarta, a apreciação e decisão sobre um pedido de Habeas Corpus impetrado pela advogada Claudia Mantovani. Que foi negado agora à tarde.

Como alguém condenado por crime de difamação, a regime semiaberto, permanece totalmente privado de sua liberdade e tem negado um HC? Paulinho foi condenado em primeira instância, à pena de seis meses e 18 dias. Após uma apelação, ele conseguiu a redução para cinco meses e 10 dias, em regime semiaberto.  

Será que os jornalistas da grande Mídia se calam quando o jornalista preso é um blogueiro? Blogueiro virou jornalista de segunda classe por emitir opiniões? Quando um fato cerceia as atividades profissionais de um colega de profissão e nada se fala ou se faz para rechaçá-lo, nem mesmo pelas redes sociais, teoricamente a plataforma livre para opiniões de qualquer cidadão, corre-se o risco de transformar o inconcebível em hábito. 

Mesmo eu, também sendo um jornalista blogueiro, não tenho aqui a função ou autorização para defender este colega de profissão, apenas procurei falar com seus familiares e levantar informações oficiais sobre o assunto para saber exatamente o que realmente estava acontecendo. Desde a segunda-feira, quando um amigo compartilhou a notícia do site de Esportes do UOL, achei estranho, afinal, quando há excessos por parte de jornalistas, normalmente, se resolve com retratação, indenização, e não com prisão. 

Quem é o Paulinho do Blog, de acordo com uma fonte?

Paulo Cezar investiga os bastidores esportivos por quase dez anos. Foi responsável pelo famoso furo do caso, que se transformou em escândalo, quando o Corinthians , em reunião com Kia Joorabichian , em Londres, decidiu dar um calote de 3 milhões de Euros na transação de Nilmar com o Lion, da França.


Também foi o responsável pela investigação do Caso Salamandra, que descreveu a rota e "modus operandi" da lavagem de dinheiro ocorrida no Corinthians pela Máfia Russa, através da compra de Carlitos Teves, usado a empresa MSI. Caso este, que colaborou para a emissão da ordem de prisão de Bóris Berezovsky e Kia Joorabichian, no Brasil, e obrigou os dois voltarem para Londres.

Em decorrência destas denúncias, Paulinho teve seu apartamento invadido por supostos policiais civis, na tentativa de prendê-lo com falso mandado. O mesmo ocorrido dias depois, em um restaurante da capital paulista, diante de dezenas de testemunhas, entre elas Roque Citadini. Casos que passaram a ser investigados pela Secretaria de Segurança.

O jornalista teve ainda sua vida investigada por um detetive particular, pago por Andrés Sanches, gerando uma investigação da Corregedoria da Polícia Civil, por suspeitas de envolvimento de policiais. O caso foi arquivado pela Corregedoria, mesmo após a prisão do detetive, que confessou estar a serviço do delegado Mario Gobbi.

Ainda neste período anterior às últimas eleições, Paulinho recebeu uma ligação da chefe de gabinete de Dilma Roussef ( gravada e enviada para a Procuradoria Geral da República ), avisando que estava em curso um plano de Andrés Sanches, candidato pelo PT, para sequestrar o filho do jornalista e assim pressioná-lo a não entregar provas contra ele para a Polícia Federal.

Estes são apenas alguns episódios que envolvem o dia-a-dia do jornalista Paulo Cesar Prado nos últimos anos, e que me foram confidenciados por uma fonte muito próxima a ele, que acompanha sua carreira profissional, suas denúncias e consequências que vem sofrendo pelo seu trabalho.

A prisão 

Estranhamente, o jornalista e blogueiro foi preso por policiais civis do 34º Distrito Policial, do bairro Vila Sônia, que fica na zona oeste de São Paulo. Digo que se trata de fato estranho porque, nos depoimentos, os policiais que o prenderam alegam que "estavam fazendo uma ronda normal, no bairro do Pari, na zona leste da cidade, quando resolveram fazer uma abordagem aleatória a um carro suspeito". 

Só não há, ainda, uma explicação para o fato de uma viatura do Morumbi estar fazendo "uma ronda normal, de rotina", do outro lado de sua jurisdição, na zona leste da cidade. 

Testemunhas da prisão afirmam que os policiais "usaram de extrema hostilidade, quase como uma bronca pessoal, fortemente armados, com armas apontadas para o profissional, o arrancaram do carro e o levaram algemado" para a delegacia do Morumbi. 

Tuma Junior cobra a Mídia 

Defendendo a mesma tese, o ex-secretário nacional de Justiça e ex-delegado da Polícia Civil e da Polícia Federal Romeu Tuma Junior esteve na noite da terça-feira no 31º DP, na Vila Carrão, na zona leste, para onde foi transferido Paulinho (onde existem celas para presos que possuem formação superior). Inconformado com a ação de seus ex-colegas de profissão, o também ex-deputado estadual Tuma Junior disse que "é um absurdo, nos dias de hoje, termos um jornalista preso no Brasil pelo crime de opinião. Como amigo, eu tinha que me solidarizar a ele e constatar este absurdo". Tuma Junior desabafou ao deixar a delegacia, dizendo que "ter no Brasil um jornalista preso por crime de opinião, gera uma insegurança muito grande. Ele é um profissional de formação, de profissão e de carreira, estabelecido, que tem um blog, que aponta fatos e muitas vezes tem documentação... Quando não tem, que responda por isso, mas prender pelo crime de opinião? Imagine então se o cidadão comum emitir uma opinião? É revoltante, é espantoso. E a gente não vê nenhuma mobilização da mídia". 

Justiça seja feita, Juca Kfouri foi um dos poucos jornalistas que repercutiu a prisão, em seu blog. Ressaltou conhecer Paulinho desde que ele era um motoqueiro e ia na CBN assistir seu programa, sempre muito bem informado sobre os bastidores do futebol, principalmente sobre o Corinthians. Então ele fez um curso de jornalismo. Sobre seu blog, Kfouri diz que 10% das vezes que atacava, "como uma metralhadora giratória", cometia excessos, o que considera muito. No mesmo texto em seu Blog, Juca diz que Paulinho é "um cidadão de direita, com alma de justiceiro...Que fareja corrupção e malandros a léguas de distância e vai atrás como um raro perdigueiro". 

As acusações e a Justiça 

Paulinho foi preso por causa de um mandado de prisão expedido em outubro do ano passado. Seus advogados justificam que Paulinho esteve meses foragido, enquanto eles tentavam um Habeas Corpus, para que só então seu cliente se apresentasse à Justiça. 

A informação divulgada pelo UOL, e confirmada junto às autoridades, é de que "o jornalista Paulo Cezar de Andrade Prado foi preso na tarde de segunda-feira, em São Paulo, sob acusação de crime de difamação contra Antonio Carlos Sandoval Catta Preta, advogado do técnico Vanderlei Luxemburgo e do médico Joaquim Grava". 

Segundo Catta Preta, Paulinho passou a atacá-lo em textos ( no Blog do Paulinho ), depois que o advogado ganhou vários processos de seus clientes, que também se sentiram vítimas de ataques do jornalista. 

Para o juiz que o condenou houve "ofensa irrogada em página virtual por conhecido blogueiro", por isso, a "condenação à pena privativa de liberdade no regime semi-aberto, sem direito a benefícios". E que Paulinho tem "múltiplos antecedentes e mais de uma vez reincidente específico".

Por que os jornalistas estão calados diante da prisão de um jornalista?

Presidente Dilma Rousseff Diz Que Senador Aécio Neves Tenta Golpe Para Derrubá-la


Pelo quarto dia consecutivo, a presidente Dilma Rousseff e o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), protagonizaram um bate-boca político e público. Até o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aderiu ao confronto. Da Rússia, Dilma criticou o tucano, que a acusara de querer passar por cima das instituições, numa alusão ao julgamento dos gastos do governo que será feito no Tribunal de Contas da União (TCU). “Quem coloca como já tendo havido uma decisão provoca um desserviço para o TCU e para o TSE, porque não há nenhuma garantia que qualquer senador de República, muito menos o senador Aécio Neves, possa prejulgar quem quer que seja ou definir o que uma instituição vai fazer ou não”, disse a presidente.

Dilma foi ainda mais incisiva, recorrendo ao debate sobre golpe, tão em voga nos embates atuais entre governo e oposição. “A gente não fica discutindo quem é ou quem não é golpista. Quem é golpista mostra na prática as tentativas, que começam por isso: prejulgar uma instituição”, atacou a presidente.

No Senado, Aécio resolveu dar o troco. O senador desafiou a presidente a demonstrar quando ele teve alguma atitude golpista ao defender as investigações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do TCU que podem, em caso de condenação, retirá-la do cargo. “Desafio a presidente da República a demonstrar em que instante, eu, como presidente do PSDB, dei qualquer declaração de desrespeito à Constituição e à soberania das instituições”, cobrou Aécio.

Para o tucano, a petista cria um factoide de algo que não é real. “É absolutamente inacreditável a desconexão da presidente Dilma com a realidade”, afirmou ele. “Não permitiremos é que instituições de Estado sejam constrangidas por ação do governo”, reforçou ele, lembrando que o PSDB jamais adiantou o resultado do julgamento do TCU. Ele disse que o governo terá a oportunidade de se defender tanto no TSE quanto no TCU, mas ressaltou que ninguém, nem a presidente da República, está acima das instituições.

“Dilma deveria falar que errou, fracassou e falhou na condução de uma série de questões, como o controle da inflação e do desemprego. Isso não é obra da oposição, a oposição não é golpista”, rebateu. “Quero repelir, de forma mais veemente, as insinuações da presidente da República.” E aconselhou: “Economize as suas energias com a oposição. Concentre suas forças e energias para se defender sobre as inúmeras denúncias que recaem sobre Vossa Excelência e seu partido”, sugeriu.

Na última terça-feira, logo após entrevista de Dilma à Folha de S.Paulo, Aécio disse que a presidente queria passar por cima das instituições ao afirmar que as chamadas “pedaladas fiscais” em julgamento no TCU aconteceram sempre, nos governos anteriores. “Em momento algum da minha entrevista eu passei por cima das instituições. Nem o TCU ainda deu um parecer definitivo sobre minhas contas. Eles abriram a oportunidade de nos explicarmos, e vamos explicar bem explicado e a mesma coisa ao TSE (que analisará as denúncias de financiamento ilegal na campanha de 2014)”, declarou a presidente.

O ex-presidente Lula também resolveu entrar na disputa. “O tempo do golpismo passou para nunca mais”, declarou o petista, lembrando que o país vive o período de maior solidez democrática desde a Proclamação da República. “O acúmulo das lutas do povo brasileiro forjou as bases de um país mais rico, menos desigual e consciente de seu potencial. Por isso, não há espaço para retrocesso”, concluiu o ex-presidente.

A postura mais incisiva de Dilma tem dividido opiniões. “Deveríamos parar de bater boca com a oposição, isso só dá holofotes para eles. Deixa o Lula falar o que ele quiser. A presidente já deu o seu recado na entrevista e deveria aproveitar para virar a página dessa história”, disse um interlocutor governista.

Fonte: Correio Braziliense

Corinthians e Fluminense Roubam Vagas de Palmeiras e Sport no G4




O eficiente “Corinthians de Tite” parece estar de volta. Mesmo fazendo um jogo equilibrado, o Timão venceu o Atlético Paranaense, por 2 a 0, no Itaquerão, nesta quinta-feira à noite, no fechamento da 12.ª rodada do Campeonato Brasileiro, o BRASILEIRÃO CHEVROLET. Com a vitória, ele roubou a vaga do Palmeiras dentro do G4 – zona de classificação à Copa Libertadores. No Maracanã, o Fluminense venceu o Cruzeiro, por 1 a 0, e assumiu a vice-liderança isolada, só atrás do líder Atlético Mineiro.

A competição é organizada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e tem a cobertura exclusiva online do Portal Futebol Interior, inclusive com o popular e eficiente Placar ao Vivo, além de todos os detalhes dos jogos e fichas técnicas. Os resultados também podem ser acompanhados via mobile (celular) pelo aplicativo Placar FI – Google Play e App Store.

NOVO G4 FORMADO
A 12.ª rodada foi fechada com estes dois jogos e confirmou a liderança isolada do Atlético Mineiro, com 26 pontos, depois de emplacar a quinta vitória seguida ao derrubar o Sport, por 2 a 1, no Mineirão. Seguido por Fluminense, com 24; Grêmio e Corinthians com 23 pontos. O time pernambucano foi o último invicto a cair e terminou a rodada fora do G4, em quinto lugar porque tem 23 pontos, porém, menos vitórias do que Grêmio e Corinthians: 7 a 6. 


O Timão chegou aos 23 pontos, em quarto lugar porque perde nos critérios de desempate para o vice-líder Grêmio. As campanhas deles são muito parecidas. Sete vitórias, dois empates e três derrotas. Além de igualdade em quatro no saldo de gols. O Timão só perde do Tricolor Gaúcho pelo número de gols marcados: 17 a 12. Mas o time paulista tem a melhor defesa, com oito gols, ao lado do Palmeiras.

O Verdão, que tinha dormido no G4 após vencer o Avaí, por 3 a 0, caiu para a sexta posição, com 21 pontos, igual ao São Paulo, que perde a posição pelo saldo de gols: 11 a 6.O Atlético Paranaense tem 19 pontos, em oitavo lugar.


FLUSÃO FEZ FESTA NO MARACA
Atuando ao lado de sua torcida, o Fluminense sofreu muito, mas acabou assumido a vice-liderança após vencer o retrancado Cruzeiro, de Vanderlei Luxemburgo, por 1 a 0. O zero a zero que era frustração até os 30 minutos do segundo tempo, foi trocado por muita festa no Maracanã da torcida “pó de arroz”. 



O Fluminense em alta, fica perto do líder Galo, enquanto o outro time mineiro, o Cruzeiro tem 13 pontos, somente na 12.ª posição.


GRANDES NO Z4
No final de semana acontece a 13.ª rodada. Será a chance de mudanças no G4, que teve confirmada uma briga acirrada por posições e também alterações na parte inferior da tabela. No momento, o Joinville é o lanterna, com oito pontos, Vasco e Coritiba têm nove e o Santos 10 pontos.


por Agência Futebol Interior

Mostra de Pinturas de Ivan Hrútsky Aproxima Goianos da Beleza e Cultura de Belarus



Obras do pintor Ivan Hrútsky (1810- 1885), de Belarus – além de trajes típicos deste país do leste europeu -, compõem o cenário do saguão do Palácio Pedro Ludovico Teixeira durante todo o mês de julho. A mostra artística, inaugurada nesta quinta-feira (09/07) e com acesso gratuito ao público em horário comercial, é promovida pela Embaixada de Belarus no Brasil, em parceria com o Governo de Goiás – por meio do PromoGoiás, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SED) -, com o objetivo de promover o estreitamento das relações culturais entre o Estado e aquele país.

A exposição conta com 16 reproduções de quadros assinados por Ivan Hrútsky, um dos mais importantes e prestigiados artistas da antiga Bielorrúsia e intitulado “mestre de naturezas-mortas”.



O secretário de Desenvolvimento Econômico, José Eliton, foi representado no evento pelo superintendente executivo de Comércio Exterior da SED, William Leyser O'Dwyer. A abertura da mostra teve ainda o apoio e a presença do secretário-executivo do PromoGoiás, Leonardo Jayme.  “É uma honra recebermos uma exposição desta magnitude”, disse ele.


Também participaram representantes da Embaixada de Belarus no Brasil, como o cônsul honorário Pedro Bittar, também empresário e ex-presidente da Associação Comercial e Industrial do Estado de Goiás (Acieg).

Ao dar as boas vindas aos convidados da exposição, o superintendente William O'Dwyer destacou o alto nível e beleza das obras: “Somos privilegiados. Temos a oportunidade de, por mais de duas semanas, convivermos com a beleza e expressividade da cultura de Belarus. Nossos votos é de que nossa amizade resulte no fortalecimento das nossas relações e também em grandes e mútuas oportunidades de negócios”.

Conselheiro da Embaixada de Belarus, Sergei Lukashevich relembrou a recente missão comercial goiana liderada pelo vice-governador e secretário José Eliton a três países do leste europeu – Rússia, Polônia e Belarus. “Tenho certeza de que a partir de agora temos, juntos, muitas possibilidades de negócios e de intercâmbios culturais, como este que inauguramos hoje aqui em Goiânia”, comemorou.

Fotos: Wildes Barbosa

Empenho de Marconi Perillo Define Liderança de Goiás no Cenário Nacional

Goiás ocupa hoje posição de destaque em nível nacional. Esse cenário foi alcançado devido às articulações políticas empenhadas pelo governador Marconi Perillo na esfera federal e em outros estados do Centro-Oeste. Na última semana, em Goiânia, Marconi Perillo liderou a reunião com os demais governadores do Brasil Central.

A boa relação do tucano com os ministros do governo Dilma Rousseff (PT) também tiveram forte influência neste posicionamento de Goiás. Nas últimas semanas, tucano trabalhou na articulação no sentido de ocupar esse espaço. Além de liderar reunião dos governadores do Centro-Oeste, o tucano tem usado de sua boa relação com ministros do governo Dilma para garantir a reabertura da Tietê-Paraná, hidrovia de fundamental importância regional.

Desde o início deste mandato, Marconi mostra sintonia com os ministros Gilberto Kassab (Cidades) e Kátia Abreu (Agricultura). Mais recentemente, caiu na graça do ministro Roberto Mangabeira Unger, da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, que apontou o governador de Goiás como o mais preparado para puxar a agenda de desenvolvimento do Brasil Central. 


O crescimento econômico e industrial acima da média do país e saldos positivos na balança comercial também contribuem para que o Estado assuma de vez sua posição de protagonista regional.

2ª Taça Ceasa de Futebol Soçaite

O campeonato começa, neste sábado, com a realização do Torneio Início

As 22 equipes inscritas na competição vão se encontrar, neste sábado (12), ás 15 horas, no centro esportivo da Ceasa para a realização do torneio início. O clima esquenta pra valer a partir da próxima quarta-feira, (15), quando serão realizados os primeiros 6 jogos oficiais da Taça.

Na 1ª fase da competição, as 22 equipes foram divididas em 4 grupos, sendo dois grupos com 6 times e outros dois com 5. Os jogos serão realizados dentro do grupo. Classificam-se os 4 primeiros colocados de cada grupo. Na 2ª fase, serão formados 4 grupos de 4 times. Classificam-se os 2 primeiros colocados de cada grupo. Na 3ª fase, as 8 agremiações serão divididas em 2 grupos de 4. Classificam-se os 2 primeiros colocados de cada grupo que farão a semifinal num cruzamento olímpico (1º colocado de um grupo contra o 2º colocado do outro grupo). Cada semifinal terá apenas um jogo. Os vencedores farão a grande final em único jogo. No total serão realizadas 89 partidas. O campeão receberá um troféu e uma viagem para Caldas Novas, com direito de hospedagem no Hotel Sesc/Caldas Novas. Cada atleta da equipe campeã terá direito de levar um acompanhante. O vice-campeão e o time mais disciplinado do torneio receberão um troféu. O artilheiro da competição e o goleiro menos vazado receberão uma medalha.

Veja a composição dos grupos:

GRUPO 1 – JC/PAULINHO, KUMAGAI/ARIMA, ENO TOMATES, COMERCIAL RODRIGUES, BATATÃO E TRÊS AMIGOS.

GRUPO 2 – PRODUTORES F. C, PEDRA 2/COMERCIAL BELA VISTA, KALÚ/DEPÓSITO REAL, FRUTAS DO VALE/REI DO MELÃO, UNIAP E BECA.

GRUPO 3 – NOVA LARANJA/PINDORAMA, REI BOM/CASA DAS POLPAS, CASA GARCIA, PERBONI/CDGYN E VENEZA/UTO.

GRUPO 4 – DOIS AMIGOS/NIVALDO MAMÃO, PEDRA1 TUPÃ, BOLA D”AGUA, FRUTAS TROPICAIS/FRUTAS ESPECIAIS E BONI.

O futebol soçaite é uma das modalidades esportivas mais praticadas no Brasil. É bom para manter a saúde, testar o condicionamento físico e fazer novos amigos. No ano passado, o vencedor foi o Comercial Uto.

A 2ª Taça Ceasa de Futebol Soçaite é promovida pela Ceasa-GO/UNIAP com a organização do SESC, sob a coordenação do professor José Humberto.

Desejamos a todos os atletas e competidores boa sorte!

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Sem o Estádio Antônio Accioly, Atlético Goianiense Caminha Para o Seu Fim



Não existe nação sem território e, portanto, para se falar em nação de atleticanos é preciso identificar onde ela se territorializa. De onde vêm, suas origens e sua tradição. Assim se formam os clubes tradicionais do futebol em todos os cantos do mundo. A torcida é a alma do futebol, que infelizmente, no Brasil, vem sendo substituída por espaços vazios vendidos para as TVs. Por que no Brasil? Porque mesmo tendo transmissão de TVs, o futebol em outros países é sucesso de bilheteria e possui forte territorialidade. Como assim? Os torcedores freqüentam os estádios não apenas e simplesmente para ver aquela determinada partida contra X, Y ou Z. Eles freqüentam por tradição, por vocação ao símbolo do clube, por suas cores e por sua territorialidade naquele bairro, naquele lugar. Ali se construiu uma nação de fanáticos apaixonados.
No Brasil também se acha esse tipo de exemplo, podemos pegar os jogos do Sport de Recife na Ilha do Retiro, sempre cheios e energizados pela torcida. O Vitória da Bahia no Barradão. E o que dizer do Santa Cruz no Arruda? O ABC no Frasqueirão? O que esses clubes têm em comum? Deixam de jogar em grandes estádios existentes em suas cidades para se aproximar de suas torcidas e viver o território de cada um em seus respectivos lugare
Em 2005 estive na reinauguração do Estádio Antônio Accioly, o reduto dos atleticanos goianos. Impressionante que um ano antes, estive no Estádio Olímpico Pedro Ludovico para assistir uma partida entre Atlético X Caldas Novas e não tinha nem 500 torcedores presentes. Mas na reinauguração do Accioly, com arquibancadas móveis e tudo mais, vi um Estádio bonito e colorido de vermelho e preto por todos os lados, 5 mil torcedores numa manhã quente de domingo, para ver um time que estava sendo montado para a segunda divisão do campeonato goiano. Mas ninguém estava ali por conta da qualidade em si do time que estava sendo formado. As pessoas estavam chorando, com lágrimas intermináveis, um sorriso de orelha a orelha e um peito estufado de orgulho de ver o Dragão de volta ao seu território. Assim, eu e os 5 mil atleticanos, naquela manhã, estávamos todos em alegria. O Atlético perdeu o amistoso para o Brasiliense por 3 X 1, mas ninguém estava chateado pelo placar, afinal, o Accioly estava de volta e o time era só questão de tempo.
De 2005 a 2010 não se viu um dia sequer de jogo vazio no Accioly, todos lotados. Em 2006, com a volta do time para o Campeonato Goiano da 1ª Divisão, todos os jogos no Accioly tiveram público maior que os estádios dos rivais em Goiânia, dando ao Atlético o título de maior média de público daquele campeonato. Outro fato interessante do campeonato goiano de 2006 é que nos jogos do Serra Dourada, quando todos pensavam que a torcida iria fazer feio, foram 16 mil torcedores no jogo de volta da semi-final contra Anapolina (e olha que o Dragão perdeu o jogo de ida por 3X1). Serra cheio e torcida vibrante deu nisso: Atlético 5 X 1 Anapolina. Chega a tão sonhada final e a torcida surpreende 44 mil presentes com a torcida rubro-negra lotando a metade oposta às cabines, foi uma grande surpresa para a imprensa local que passou a semana lamentando o Vila não ter ido pra final e que ela seria esvaziada.
Mas de onde veio essa torcida rubro-negra? Da Campininha, do Accioly, do território atleticano. Em 2007 novamente Accioly lotado e Serra Dourada cheio, principalmente na final contra o Goiás e com o título para Campinas.  Sempre que o Atlético iniciou a temporada jogando no Accioly a torcida compareceu ao Serra Dourada. Foram jogos inesquecíveis contra o Vila Nova pela Série C de 2007, com Serra lotado e muita vibração, bandeirões, bandeiras, fumaças e baterias. Em 2008 dois jogos me marcaram quanto ao público Atlético 1 X 2 Itumbiara com quase 8 mil pagantes no Accioly em um sábado chuvoso e Atlético 2 X 0 Brasil de Pelotas com 15 mil atleticanos num Serra Dourada encharcado pela chuva torrencial que caiu sobre Goiânia.
Em 2011 o Atlético vai abandonando o Accioly e, conseqüentemente sua torcida foi diminuindo e se distanciando, cada vez mais. Com o Accioly destruído, aos escombros novamente, a descrença e tristeza tomaram de conta da alma do torcedor atleticano, é como se o filme se repetisse e as cenas da destruição que estiveram presentes entre o final da década de 1990 e início de 2000 voltassem a rondar as cabeças rubro-negras. Em 2013 um grande suspiro, 16 mil torcedores no jogo da vida pela Série B (que exemplo de amor ao clube essa torcida demonstrou), um dos jogos mais emocionantes da história rubro-negra – Atlético 2 X 0 Guaratinguetá. Mas o público durante 2012, 2013, 2014 foi um vexame total. 5 anos sem o Accioly e sem torcida.
Me assusta a falta de sensibilidade da Diretoria do Atlético. Sensibilidade ou interesses estranhos? Não vou me esquecer que o atual presidente do Conselho Deliberativo do Atlético, Deputado Jovair Arantes, apoiou o  então presidente do Atlético no início dos anos 2000, Alencar Júnior, e que foi Alencar que tentou destruir o estádio Antônio Accioly para fazer um Shopping, além de querer mudar as cores e o mascote do time, o Dragão.  Dizem que foi Jovair que o levou Alencar Junior para dentro do Atlético e apoiou a proposta de fundir o Atlético com o Goiânia, dirigido naquele momento por seu irmão, Ibrahim Arantes. Sorte que os tradicionais dirigentes, torcedores de verdade, estavam por lá. Zenha, Álvaro Melo e tantos outros imortais apaixonados.
Hoje, o Atlético está novamente entregue nas mãos de um empresário, que não tem tradição como atleticano, e eis que Jovair novamente é um dos cabeças pensantes desta gestão e mais uma vez vem à tona a idéia de derrubar o Accioly e levantar um centro comercial. O que estará por trás disso tudo? Por que não enxergam a importância do Accioly para a torcida e para o Bairro de Campinas, pois o mesmo é Patrimônio Histórico de Goiânia e do tradicional Bairro de 200 anos. O que os fazem acreditar que o Serra ou o Olímpico passarão a ser a casa dos atleticanos? Ou será o fato de pessoas do grupo político do deputado estar à frente da administração das praças esportivas estatais? É isso que os faz pensar que será viável e que o Olímpico vai ser um caldeirão rubro-negro? Afinal quem está envolvido com os projetos têm outras visões. Mas é muito subjetivo para se saber, né?

O Atlético não pode ser desrespeitado por seus próprios dirigentes, que assim o fazem ao cogitar vender/arrendar, se desfazer do estádio Antônio Accioly. O Atlético tem torcida, tem tradição. Mesmo com o menor número de títulos goianos conquistados (Goiás 25, Vila 15, Goiânia 14 e Atlético 13), é o único clube que em todas as décadas disputou títulos e o segundo que mais disputou finais do Goiano (Goiás 41, Atlético 37, Goiânia 25 e Vila 23 vezes). Foi o primeiro campeão goiano, em 1944, primeiro goiano campeão nacional, Torneio da Integração Nacional em 1971, e o primeiro goiano campeão de uma série do brasileiro, em 1990. É o clube mais antigo, fundado em 1937, e do Bairro mais tradicional da Capital, bairro mais velho que a própria capital, pois Campinas tem mais de 200 anos.
 O fato é que o Atlético sem o Accioly perde a alma, ou seja, sua torcida. Perde sua tradição e se desterritorializa enquanto uma nação de torcedores. Por favor dirigentes, torcida, políticos torcedores, empresários torcedores, não deixem isso acontecer.
Ubiratan Francisco de Oliveira é Professor Mestre em Geografia pela Universidade Federal do Tocantins. Torcedor Atleticano e ex-apresentador do Programa A Hora do Dragão que foi ao Ar em 2007 pela Difusora Goiânia.  

"Donos" do Atlético-GO Se Agridem Públicamente

AaaHá muitos anos que o Atlético deixou de ser um time do povo, para ser um time de alguns. É um time onde o torcedor tem pouca ou nenhuma influência sobre a diretoria.

Após mais uma derrota no Brasileiro da Série B, que mantém o time do Atlético na zona do rebaixamento, o ex-presidente do clube, Valdivino José de Oliveira, desafeto do atual presidente, Maurício Sampaio, fez  duras críticas pelo twitter, chmando o time de rídiculo.

Valdivino se encheu de coragem para criticar o time, aproveitando o momento de fragilidade do atual presidente, Maurício Sampaio que tem evitado entrar em polêmicas por causa de sua situação na justiça. Sabendo disso, Valdivino se aproveitou do momento, em outros tempo não teve a mesma coragem que demonstra agora.

Sem poder se envolver diretamente na polêmica, Maurício Sampaio escalou o seu fiel escudero, Adson Batista, diretor de futebol, para responder às críticas feitas por Valdivino durante entrevista ao repórter Rômulo César, da Rádio 730.

Adson Batista por sua vez, também mostrou uma coragem que nunca teve para falar de Valdivino,  disse que muito dos problemas que o clube vive hoje é por conta de omissões e compromissos não honrados  pelo próprio Valdivino durante sua gestão. Omissão está da qual Adson Batista também fez parte.

"São mensagens irresponsáveis. Na verdade eu fico perplexo com ele tendo essas atitudes, é uma coisa ridícula. Isso não é algo que alguém que já foi presidente do clube deve fazer. Os atleticanos têm que se unir e acima de tudo ter respeito pelo clube e por tudo o que ele representa, não ficar agindo no escuro como eu venho observado ultimamente". Disse Adson.

"Até porque muito dos problemas que nós temos hoje aqui são causados por causa de omissões e compromissos não honrados por ele durante o mandato. El desligava o celular, se ausentava. Reconheço a importância que ele teve para o Atlético e até já evitei de confrontá-lo recentemente com coisas reais por causa desse respeito. Ele precisa respeitar também as pessoas que estão aqui e o clube". Afirmou o diretor de futebol.

Que o Atlético é um time que tem donos, todo mundo sabe, mas onde está neste momento o verdadeiro dono do Atlético?

Confira a entrevista completa:

 Confira o desabafo de Valdivino no twitter:


Ficou Provado Que Goiás Errou em Tirar Técnico Augusto

A vitória do Goiás diante do Santos pelo placar de 4x1 serviu para mostrar claramente que a diretoria errou escandalosamente em tirar o técnico Augusto.

Augusto pegou um time desajustado e destruído pelo técnico Hélio dos Anjos. O elenco do Goiás é carente de algumas peças, como por exemplo, um atacante goleador. Sem Erik, servindo a seleção brasileira, as opções são ainda mais reduzidas, mas Augusto passou os últimos anos trabalhando com os garotos que hoje estão servindo o time principal, o que já mostra que ele foi competente para revelar os jogadores e conhece como ninguém o potencial de cada um deles.

O mais sensato seria dar continuidade ao trabalho de Augusto, a não ser que o Goiás tivesse dinheiro para contratar grandes jogadores e um técnico de ponta do futebol brasileiro. Para trabalhar com os garotos, Augusto seria a melhor opção.

Isso seria levado em consideração em qualquer time onde os dirigentes tivesse, o mínimo de bom censo e algum conhecimento de futebol. Essa lógica, no entanto não se encaixa no Goiás.

Tirar Augusto, foi um erro, um grande erro que pode custar ao Goiás, um rebaixamento para segunda divisão.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Em São Paulo, Marconi se Compromete a Avançar na Política de Etanol Para Que Goiás Se Aproxime da Matriz Paulista

Ao participar do Ethanol Summit 2015, governador afirma que governos estaduais são responsáveis pelo desenvolvimento do setor no País.
 


Marconi ressalta que produção de cana-de-açúcar cresceu 10 vezes e número de indústrias triplicou nos últimos 15 anos em Goiás
 
Ethanol Summit é um dos principais eventos do mundo voltados para as energias renováveis, particularmente o etanol e derivados da cana-de-açúcar

 
 
– Integrando o grupo de três governadores que participaram dos debates da edição 2015 do Ethanol Summit, realizada nestas segunda e terça-feiras em São Paulo, o governador Marconi Perillo se comprometeu hoje (7/7) a adotar políticas públicas com vistas a aumentar a diferença entre o preço da gasolina e do etanol para que novas medidas que deverão ser adotadas por Goiás se aproximem da matriz energética de São Paulo.
 
Palestrante da plenária “Reconquistando Competitividade: Como os Governos Estaduais Podem Contribuir”, que também abriu espaço para apresentações dos governadores Geraldo Alckmin (São Paulo) e Beto Richa (Paraná), e foi mediada pelo jornalista William Waack, Marconi Perillo disse que os governos estaduais podem atuar de maneira mais decisiva e articulada na defesa de fontes energéticas alternativas.
 
“Embora a situação econômica e financeira da maior parte dos Estados não seja nada confortável neste momento de crise que passa o Brasil, os governos estaduais podem contribuir muito para a competitividade do setor. Nós, governadores, temos a obrigação de oferecer uma política fiscal acirrada, acompanhada de estratégias de captação de investimentos construídas sobre a égide do planejamento, para fomentar um setor que muito contribui para a geração de empregos”, discursou.
 
Convidado também na edição 2011 do Ethanol Summit, o governador de Goiás apresentou nesta terça-feira dados comprovando avanços no setor goiano e afirmou que os governos têm capacidade de oferecer logística compatível, pela viabilização dos meios de escoamento, e níveis satisfatórios de mão de obra para o setor, com a implantação de programas de capacitação.
 
Ele lembrou que, em março deste ano, seis dos sete maiores Estados produtores de etanol e açúcar se reuniram em Goiânia para avaliar a situação do setor. Além de Goiás e os Estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Alagoas chegaram à conclusão de que a falta de políticas de competitividade por parte da União compromete a redução de custo da produção e dificulta a recuperação de preços.
 
Marconi ressaltou que a produção de cana-de-açúcar cresceu dez vezes nos últimos 15 anos e o número de indústrias em Goiás triplicou. “Isso tem a ver com as políticas que nós adotamos em Goiás, no Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná. Foi com base nestas ideias que Goiás chegou ao atual posto de 2° maior produtor de cana e de etanol do País; e 4° maior produtor de açúcar”, disse Marconi.
 
Além da promessa de melhorar a competitividade do etanol no Estado de Goiás, Marconi pregou a necessidade de união dos governadores para unir os sete maiores estados produtores de cana-de-açúcar do país e cobrar do governo federal atenção ao setor.
 
Ele lembrou que, em 1999, Goiás tinha apenas 12 usinas e nenhum destaque na produção nacional de etanol e cana-de-açúcar, e que hoje o Estado conta com 38 usinas moendo cana em solo goiano. “Hoje, Goiás é o Estado que mais cresce em área plantada de cana e em volume de produção do bicombustível.”
 
Ele falou também sobre as ações que promoveu para que o Estado saísse de sexto para segundo maior produtor de cana-de-açúcar do país. “E não é só em relação às alíquotas, que no segundo governo já conseguimos reduzir muito. Hoje, estamos estudando alternativas para reduzir mais ainda. Criamos toda uma política de logística, priorizando a restauração das rodovias, a maior parte para colaborar com o escoamento de produção. Outra questão é buscar alternativas, como a do baixo carbono.”
 
Marconi criticou a política energética do governo federal por não priorizar o setor e afirmou que é papel fundamental dos Estados se unirem em prol do desenvolvimento e incremento da competitividade do setor sucroenergético no Brasil.
 
“Com a falta de uma política nacional em relação a essa matriz energética, se não fossem os governos estaduais com certeza a situação seria muito pior. Nós tomamos muitas medidas para dar competitividade ao setor, além da pressão legítima que nós exercemos junto ao governo federal”, disse Marconi.
 
O governador disse ainda que o governo federal não deve se esquecer que a matriz energética de qualquer país deve ser ampla e se sustentar no respeito às regras ambientais. “É neste cenário que os governos estaduais têm papel ímpar para o desenvolvimento do setor sucroenergético”, declarou.
 
A plenária do Ethanol Summit foi conduzida em formato de talk show, com condução do jornalista William Waack. Além das apresentações, houve espaço para utilização de recursos audiovisuais e perguntas da platéia submetidas por escrito nos minutos finais.
 
 
Ethanol Summit
 
Lançado pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) em 2007 e realizado a cada dois anos, o Ethanol Summit é um dos principais eventos do mundo voltados para as energias renováveis, particularmente o etanol e os produtos derivados da cana-de-açúcar.
 
O encontro reúne empresários, autoridades de diversos níveis governamentais, pesquisadores, investidores, fornecedores e acadêmicos do Brasil e do exterior. São esperados cerca de 1.500 participantes para acompanhar quase uma centena de palestras, apresentações, discussões e debates que vão acontecer em grandes plenárias, painéis temáticos e cerimônias de abertura e encerramento, além de eventos paralelos.
 
A edição 2015 do Ethanol Summit será organizada para a UNICA por uma das maiores empresas de congressos do mundo, a MCI. Com sede na Suíça e presente em 57 cidades de 30 países, a empresa realiza mais de 4.500 eventos por ano, 120 deles no Brasil. A organização do Summit 2015 contará também com a participação da MediaLink Projetos em Comunicação, do jornalista Adhemar Altieri, organizador das edições de 2009, 2011 e 2013 do evento quando atuava pela UNICA.
 
Crédito das Fotos: Gilberto Marques