terça-feira, 5 de outubro de 2010
LULA: VERDADES E MENTIRAS
Lula afirmou que setores “elitistas” o criticaram por causa do Bolsa Família. Também é mentira. O único “elitista” contrário ao programa era… Lula!!! E dá para provar. Quando o Babalorixá chegou ao poder, inventou que o Brasil padecia de uma fome africana — que já havia sido superado havia duas décadas ao menos. E criou o natimorto programa Fome Zero, lembram-se? O que era mero golpe publicitário de Duda Mendonça virou estandarte do governo. Havia quatro programas de renda do governo FHC: Auxílio-Gás, Bolsa Alimentação, Bolsa Escola e Bolsa Renda. Lula os juntou depois e os chamou de Bolsa Família. Isso é história. Mas, antes de fazê-lo, falou muita bobagem. E depois também.
No dia 9 de abril de 2003, com o Fome Zero empacado, Lula fez um discurso no semi-árido nordestino, na presença de Ciro Gomes, em que disse com todas as letras que acreditava que os programas que geraram o Bolsa Família levavam os assistidos à vagabundagem. Querem ler? Pois não!
Eu, um dia desses, Ciro [Gomes, ministro da Integração Nacional], estava em Cabedelo, na Paraíba, e tinha um encontro com os trabalhadores rurais, Manoel Serra [presidente da Contag - Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura], e um deles falava assim para mim: “Lula, sabe o que está acontecendo aqui, na nossa região? O povo está acostumado a receber muita coisa de favor. Antigamente, quando chovia, o povo logo corria para plantar o seu feijão, o seu milho, a sua macaxeira, porque ele sabia que ia colher, alguns meses depois. E, agora, tem gente que já não quer mais isso porque fica esperando o ‘vale-isso’, o ‘vale-aquilo’, as coisas que o Governo criou para dar para as pessoas.” Acho que isso não contribui com as reformas estruturais que o Brasil precisa ter para que as pessoas possam viver condignamente, às custas do seu trabalho. Eu sempre disse que não há nada mais digno para um homem e para uma mulher do que levantar de manhã, trabalhar e, no final do mês ou no final da colheita, poder comer às custas do seu trabalho, às custas daquilo que produziu, às custas daquilo que plantou. Isso é o que dá dignidade. Isso é o que faz as pessoas andarem de cabeça erguida. Isso é o que faz as pessoas aprenderem a escolher melhor quem é seu candidato a vereador, a prefeito, a deputado, a senador, a governador, a presidente da República. Isso é o que motiva as pessoas a quererem aprender um pouco mais.
Notaram a verdade de suas palavras? A convicção profunda? Então…
No dia 27 de fevereiro de 2003, Lula já tinha mudando o nome do programa Bolsa Renda, que dava R$ 60 ao assistido, para “Cartão Alimentação”. Vocês devem se lembrar da confusão que o assunto gerou: o cartão serviria só para comprar alimentos?; seria permitido ou não comprar cachaça com ele?; o beneficiado teria de retirar tudo em espécie ou poderia pegar o dinheiro e fazer o que bem entendesse?
A questão se arrastou por meses. O tal programa Fome Zero, coitado!, não saía do papel. Capa de uma edição da revista Primeira Leitura da época: “O Fome Zero não existe”. A imprensa petista chiou pra chuchu.
No dia 20 de outubro, aquele mesmo Lula que acreditava que os programas de renda do governo FHC geravam vagabundos, que não queriam mais plantar macaxeira, fez o quê? Editou uma Medida Provisória e criou o Bolsa Família? E o que era o Bolsa Família? A reunião de todos os programas que ele atacara em um só. Assaltava o cofre dos programas alheios, afirmando ter descoberto a pólvora. O texto da MP não deixa a menor dúvida:
(…) programa de que trata o caput tem por finalidade a unificação dos procedimentos de gestão e execução das ações de transferência de renda do Governo Federal, especialmente as do Programa Nacional de Renda Mínima vinculado à Educação - “Bolsa Escola”, instituído pela Lei n.° 10.219, de 11 de abril de 2001, do Programa Nacional de Acesso à Alimentação - PNAA, criado pela Lei n.° 10.689, de 13 de junho de 2003, do Programa Nacional de Renda Mínima vinculado à Saúde - “Bolsa Alimentação”, instituído pela medida provisória n.° 2.206-1, de 6 de setembro de 2001, do Programa Auxílio-Gás, instituído pelo Decreto n.° 4.102, de 24 de janeiro de 2002, e do Cadastramento Único do Governo Federal, instituído pelo Decreto n.° 3.877, de 24 de julho de 2001.
Compreenderam? Bastaram sete meses para que o programa que impedia o trabalhador de fazer a sua rocinha virasse a salvação da lavoura de Lula. E os assistidos passariam a receber dinheiro vivo. Contrapartidas: que as crianças freqüentassem a escola, como já exigia o Bolsa Escola, e que fossem vacinadas, como já exigia o Bolsa Alimentação, que cobrava também que as gestantes fizessem o pré-natal! Esse programa era do Ministério da Saúde e foi implementado por Serra.
E qual passou a ser, então, o discurso de Lula?
Ora, Lula passou a atacar aqueles que diziam que programas de renda acomodavam os plantadores de macaxeira, tornando-os vagabundos, como se aquele não fosse rigorosamente o seu próprio discurso.
No dia 23 de março de 2005, em Cuiabá, atirava contra as pessoas supostamente contrárias ao Bolsa Família. Leiam e confrontem com o que ele próprio dizia em 2003:
Eu sei que tem gente que fala: “Não, mas esse presidente está com essa política do programa Fome Zero, do Bolsa Família, isso é proselitismo, isso é esmola.” Eu sei que tem gente que fala assim. Lógico, o cidadão que toma café de manhã, almoça e janta todo santo dia, para ele Bolsa Família não significa nada, ele não precisa. E ainda mais se ele puder fazer uma crítica a mim tomando uma Coca-Cola em um bar, um uísque ou uma cerveja. Agora, tem pessoas que, se a gente não der essa ajuda, não conseguem comer as calorias e as proteínas necessárias à vida humana. E se for uma criança de antes de seis anos de idade, nós sabemos que essa criança poderá ter o seu cérebro atrofiado e nunca mais se recuperar.
Quando eu vou parar de evidenciar as mistificações de Lula? Nunca! Quanto mais “popular” ele fica, mais considero este trabalho uma obrigação moral.
Por Reinaldo Azevedo
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Marconi vence 1º turno com 300 mil votos de frente
Candidato ao Governo de Goiás, Marconi Perillo terminou o primeiro turno com 300 mil votos de vantagem sobre Iris Rezende (PMDB). De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, Marconi obteve 1.400.049 votos válidos; contra 1.099.453 de Iris Rezende.
Chama atenção a quantidade de eleitores que deixaram de votar nesta eleição, em Goiás: 729.103 pessoas, o equivalente a 17,97% do eleitorado. Importante destacar também o expressivo de votos brancos e nulos, quase 10% do universo de eleitores.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
BRASIL: POVO SEM MEMÓRIA CONIVENTE COM À CORRUPÇÃO
"Não é possível que o presidente não soubesse de nada, que ele não tivesse idéia do que o seu homem de confiança fazia na sala ao lado da sua no Palácio do Planalto. Afinal, um presidente da República não pode ser tão desinformado. Aliás, o presidente deveria ter se dirigido à opinião pública para, no mínimo, prestar esclarecimentos sobre esses escândalos."
(Lulla em 2002, referindo-se ao presidente Fernando Henrique Cardoso
e ao escândalo da violação do painel do Senado)
MENSALÃO - LULA DIZ QUE NADA SABIA!
O mensalão é o nome do principal escândalo que atingiu o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2005 - durante o primeiro mandato - e que consistia em um esquema de pagamento de propina a parlamentares para que votassem a favor de projetos do governo. Entre os 39 acusados, estão parlamentares, ex-ministros, dirigentes do Banco Rural e o empresário e publicitário Marcos Valério. O ex-chefe da Casa Civil José Dirceu era apontado como chefe do esquema.
A crise começou com uma entrevista em junho de 2005 em que Roberto Jefferson, à época deputado federal, disse para o jornal Folha de S.Paulo que o mensalão existia e envolvia o PT, PL [que hoje se fundiu com o Prona e virou PR], PTB e outros . O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares foi a público negar que pagava a mesada e ofereceu abrir seu sigilo fiscal, bem como o sigilo bancário de suas contas pessoais.
LULA E JOSÉ DIRCEU - MENSALÃO - LULA NADA SABIA
CAIXA 2
DELÚBIO SOARES TESOUREIRO EXPULSO PELO PT - LULA NADA SABIA.
E viva o caixa dois, Brasil!
Numa campanha estonteante, PT e
governo tentam dizer ao país que ter um
caixa dois é apenas uma irregularidade
menor. Não é. É roubo.
MINISTRO DA FAZENDA OU MINISTRO DOS ESQUEMAS?
LULA E PALOCCI - LULA NADA SABIA!
Antonio Palocci também caiu, mas só no ano seguinte, em decorrência do crime de quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Santos Costa. O funcionário o acusara de frequentar uma mansão em Brasília, alugada pela chamada "república de Ribeirão Preto". O casarão servia para festas com garotas de programa. Palocci suspeitou que o caseiro o denunciara por ter sido subornado pela oposição. Achou que comprovaria a propina ao pôr as mãos em extratos bancários. Mas a desconfiança não procedia. O pai do caseiro dera o dinheiro. Além do mais, não haveria o que justificasse quebrar o sigilo.
CARACA QUE DINHEIRO É ESSE? LULA NADA SABIA
Funcionário da Casa Civil recebeu propina dentro da Presidência da República, perto do gabinete da então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e a um andar do presidente Lula
Diego Escosteguy e Otávio Cabral
Numa manhã de julho do ano passado, o jovem advogado Vinícius de Oliveira Castro chegou à Presidência da República para mais um dia de trabalho. Entrou em sua sala, onde despachava a poucos metros do gabinete da então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e de sua principal assessora, Erenice Guerra Vinícius se sentou, acomodou sua pasta preta em cima da mesa e abriu a gaveta.
O advogado tomou um susto: havia ali um envelope pardo. Dentro, 200 mil reais em dinheiro vivo – um “presentinho” da turma responsável pela usina de corrupção que operava no coração do governo Lula.
Vinícius, que flanava na Agência Nacional de Aviação Civil, a Anac, começara a dar expediente na Casa Civil semanas antes, apadrinhado por Erenice Guerra e o filho-lobista dela, Israel Guerra, de quem logo virou compadre.
Apavorado com o pacotaço de propina, o assessor neófito resolveu interpelar um colega: “Caraca! Que dinheiro é esse? Isso aqui é meu mesmo?”. O colega tratou de tranquilizá-lo: “É a ‘PP’ do Tamiflu, é a sua cota. Chegou para todo mundo”.
PP, no caso, era um recado – falado em português, mas dito em cifrão. Trata-se da sigla para os pagamentos oficiais do governo. Consta de qualquer despacho público envolvendo contratos ou ordens bancárias. Adaptada ao linguajar da cleptocracia, significa propina. Tamiflu, por sua vez, é o nome do remédio usado para tratar pacientes com a gripe H1N1, conhecida popularmente como gripe suína.
Dias antes, em 23 de junho, o governo, diante da ameaça de uma pandemia, acabara de fechar uma compra emergencial desse medicamento – um contrato de 34,7 milhões de reais. A “PP” entregue ao assessor referia-se à comissão obtida pela turma da Casa Civil ao azeitar o negócio Segundo o assessor, o governo comprara mais Tamiflu do que o necessário, de modo a obter uma generosa comissão pelo negócio.
Até a semana passada, Vinícius era assessor da Casa Civil e sócio de Israel Guerra, filho de Erenice Guerra, ex-ministra da pasta, numa empresa que intermediava contratos com o governo usando a influência da petista. Naturalmente, cobravam comissão pelos serviços.
Depois que VEJA revelou a existência do esquema em sua última edição, Vinícius e outro funcionário do Planalto, Stevan Knezevic, pediram demissão, a ministra Erenice caiu – e o governo adernou na mais grave crise política desde o escândalo do mensalão, e que ronda perigosamente a campanha presidencial da petista Dilma Rousseff.
Lançado ao centro do turbilhão de denúncias que varre a Casa Civil, Vinícius Castro confidenciou o episódio da propina a pelo menos duas pessoas: seu tio e à época diretor de Operações dos Correios, Marco Antonio de Oliveira, e a um amigo que trabalhava no governo. Ambos, em depoimentos gravados, confirmaram a VEJA o teor da confissão.
Antes de cair em desgraça, o assessor palaciano procurou o tio e admitiu estar intrigado com a incrível despreocupação demonstrada pela família Guerra no trato do balcão de negócios instalado na Casa Civil. Disse o assessor: “Foi um dinheiro para o Palácio. Lá tem muito negócio, é uma coisa. Me ofereceram 200 000 por causa do Tamiflu”.
Vinícius explicou ao tio que não precisou fazer nada para receber a PP. “Era o ‘cala-boca". O assessor disse ainda ao tio que outros três funcionários da Casa Civil receberam os tais pacotes com 200 000 reais; porém não declinou os nomes nem a identidade de quem distribuiu a propina. Diz o ex-diretor dos Correios: “Ele ficou espantado com aquela coisa. Eu avisei que, se continuasse desse jeito, ele iria sair algemado do Palácio”.
O cândido ex-assessor tem razão: dinheiro sujo dentro de um gabinete da Presidência da República é um fato espantoso. Nos últimos anos, sobretudo desde que o presidente Lula relativizou os crimes cometidos durante o mensalão, sempre que se apresenta um caso de corrupção à opinião pública surgem três certezas no imaginário popular.
* Primeiro, nunca se viu um escândalo tão escabroso
* Ninguém será punido
* O escândalo que vier a sucedê-lo reforçará as duas certezas anteriores.
A anestesiada sociedade brasileira já soube de dinheiro na cueca, dinheiro na meia, dinheiro na bolsa, dinheiro em caixa de uísque, dinheiro prometido por padre ligado a guerrilheiros colombianos. Mas nada se compara em ousadia ao que se passava na Casa Civil. Ficará consolidado no inverno moral da era Lula se, mais uma vez, esses eventos forem varridos para debaixo do tapete.
Já se soube de malfeitorias produzidas na Presidência, mas talvez nunca de um modo tão organizado e sistemático como agora – e, ao mesmo tempo, tão bisonhamente rudimentar, com contratos, taxas de sucesso e depósitos de propina em conta bancária.
Por fim, o que pode ser mais escabroso do que um grupo de funcionários públicos, ao que tudo indica com a participação de um ministro da Casa Civil, cobrar pedágio em negócios do governo? O mais assustador, convenha-se, é repartir o butim ali mesmo, nas nobres dependências da cúpula do Poder Executivo, perto do presidente da República e ao lado da então ministra e hoje candidata petista Dilma Rousseff.
Na semana passada, quando o caso veio a público, a candidata do PT ao Planalto, Dilma Rousseff, tentou se afastar o quanto pôde do escândalo. Apesar de o esquema ter começado quando Dilma era ministra e Erenice sua escudeira, a candidata disse que não poderia ser responsabilizada por “algo que o filho de uma ex-assessora fez”. Dilma candidata não tinha mesmo outra alternativa. As eleições estão aí e o assunto em questão é por demais explosivo.
Erenice Guerra ganhou vida em razão do oxigênio que Dilma lhe forneceu durante sete anos de governo. Erenice trabalhou com a candidata quando esta comandava a pasta de Minas e Energia e na Casa Civil transformou-se na assessora-mor da petista, assumindo o cargo de secretária-executiva. É possível que em todos esses anos de intenso trabalho conjunto Dilma não tenha percebido o que se passava ao seu redor. É possível que Dilma seja uma péssima leitora de caráter. Mas, em algum momento, ela vai ter que enfrentar publicamente esse enorme contencioso passado.
Obedecendo à consagrada estratégia política estabelecida pelo PT, Dilma não só tentou se distanciar do caso como buscou desqualificar os fatos apresentados por VEJA. “É um factoide”, afirmou a candidata, dois dias antes de Erenice ser demitida pelo presidente Lula. (O governo divulgou que a ministra pediu demissão, o que é parolagem.)
A chefe da numerosa família Guerra caiu na manhã da última quinta-feira, vítima dos vícios da sua turma. Além dos fatos apontados por VEJA, veio a público o atávico hábito da ex-ministra em empregar parentes no governo, que, desde já, dá um novo significado ao programa Bolsa Família. Também se descobriram contratos feitos sem licitação favorecendo parentes da ministra.
Em um dos episódios, o filhote de Erenice cobrou propina até de um corredor de Motocross, que descolara um patrocínio de 200 000 reais com a Eletrobrás, estatal sob a influência de Erenice. Taxa de sucesso paga: 40 000 reais. “Israel chamava a Dilma de tia”, contou o motoqueiro Luís Corsini, o desportista que pagou a taxa de sucesso.
Antes de capitular aos irretorquíveis fatos apresentados por VEJA, o governo fez de tudo para desqualificar o empresário Fábio Baracat, uma das fontes dos jornalistas na revelação do esquema de arrecadação de propina na Casa Civil. Baracat, um empresário do setor aéreo, narrara, em conversas gravadas, as minúcias de suas tratativas com a família Guerra, que tinham por objetivo facilitar a obtenção de contratos da empresa MTA nos Correios.
No sábado, depois de, como disse, sofrer “fortes pressões”, Baracat divulgou uma nota confusa, na qual “rechaçava oficialmente informações" da reportagem, mas, em seguida, confirmava os fatos relatados. Com medo de retaliações por parte do governo, o empresário refugiou-se no interior de São Paulo. Ele aceitou voltar à capital paulista na última quinta-feira, para mais uma entrevista. Disse ele na semana passada: “Temo pela minha vida. Vou passar um tempo fora do país”. O empresário aceitou ser fotografado e corroborou, diante de um gravador, as informações antes prestadas à revista.
Baracat não quis explicar de onde partiram as pressões que sofreu, mas, em uma hora e meia de entrevista gravada, ratificou integralmente o conteúdo da reportagem. O empresário confirmou que, levado por Israel e Vinícius, encontrou-se várias vezes com Erenice Guerra, quando ela era secretária-executiva e, por fim, quando a petista virou ministra.
As primeiras conversas, narra Baracat, serviram para consolidar a convicção de que Israel não vendia falsamente a influência da mãe. Na última conversa que eles tiveram, em abril deste ano, o tom mudou. Israel cobrava dinheiro do empresário por um problema resolvido para ele na Infraero.
Diz Baracat: “Ele dizia que havia pagado na Infraero para resolver”. Na reunião, disse Erenice, de acordo com o relato do empresário: “’Olha, você sabe que a gente está aqui na política, e a gente tem que cumprir compromissos’. (...) Ficou subentendido (que se tratava da propina). (Ela) foi sempre genérica (nesse sentido). (...) Ela disse: ‘A gente é político, não pode deixar de ter alguns parceiros’”. Baracat diz que não sabe o que a família Guerra fez com o dinheiro.
O misterioso caso da comissão do Tamiflu também merece atenção das investigações iniciadas pela Polícia Federal e pela Procuradoria-Geral da República. O Ministério da Saúde, que já gastou 400 milhões de reais com a aquisição do remédio desde o ano passado, afirma que não houve qualquer ingerência da Casa Civil – e que a quantidade de Tamiflu comprada foi definida somente por critérios técnicos.
A seguir, mais uma história edificante
Em outros episódios, a participação da Casa Civil aparece de forma mais clara. VEJA apurou mais um caso no qual o poder da Casa Civil dentro do governo misturou-se aos interesses comerciais da ex-ministra, resultando numa negociata de 100 milhões de reais. Desta vez, o lobista central da traficância não é o filho, mas o atual marido de Erenice Guerra, o engenheiro elétrico José Roberto Camargo Campos.
Com a ministra Dilma Rousseff na Casa Civil e a esposa Erenice Guerra como seu braço direito, Camargo convenceu dois amigos donos de uma minúscula empresa de comunicações a disputar o milionário mercado da telefonia móvel. Negócio arriscado, que exige muito capital e experiência num ramo cobiçado e disputado por multinacionais. Isso não era problema para Camargo e seus sócios. Eles não tinham dinheiro nem experiência, mas sim o que efetivamente importa em negócios com o governo: os contatos certos – e poderosos.
Em 2005, a empresa Unicel, tendo Camargo como diretor comercial, conseguiu uma concessão da Anatel para operar telefonia celular em São Paulo. Por decisão pessoal do então presidente da agência, Elifas Gurgel, a empresa do marido ganhou o direto de entrar no mercado. De tão exótica, a decisão foi contestada pelos setores técnicos da Anatel, que alegaram que a empresa sequer havia apresentado garantias sobre sua capacidade técnica e financeira para tocar o negócio.
O recurso levou dois anos para ser julgado pela Anatel. Nesse período, Erenice e seu marido conversaram pessoalmente com o presidente da agência, conselheiros e técnicos, defendendo a legalidade da operação. “A Erenice fazia pressão para que os técnicos revissem seus parecereres e os conselheiros mudassem seu voto”, conta um dos membros do conselho, também alvo da pressão da ex-ministra.
A pressão deu certo. O técnico que questionou a legalidade da concessão, Jarbas Valente, voltou atrás e mudou seu parecer, admitindo os “argumentos” da Casa Civil. Logo depois, Valente foi promovido a conselheiro da Anatel. Um segundo conselheiro, Pedro Jaime Ziller, também referendou a concessão a Unicel. Não se entende bem a relação entre uma coisa e a outra, mas dois assessores de Ziller, logo depois, trocaram a Anatel por cargos bem remunerados na Unicel.
Talvez tenham sido seduzidos pelos altos salários pagos pela empresa, algo em torno de 30 000 reais – muito, mas muito mais do que se paga no serviço público. O presidente Elifas foi pressionado diretamente pelo Ministro das Comunicações, mas nem precisava: ele foi colega de Exéricito de um dos sócios da Unicel. Tudo certo? Não. Havia ainda um problema a ser sanado.
A legislação obriga as concessionárias a pagar 10% do valor do contrato como entrada para sacramentar o negócio. A concessão foi fixada em 93 milhões de reais. A empresa, portanto, deveria pagar 9,3 milhões de reais. A Unicel não tinha dinheiro.
Novamente com Erenice à frente, a Unicel conseguiu uma façanha. O conselho da Anatel acatou o pedido para que o sinal fosse reduzido para 1% do valor do negócio, ou seja, pouco mais de 900 000 reais. A insólita decisão foi contestada pelo Ministério Público e, há duas semanas, considerada ilegal pela Justiça.
Com a ajuda estatal, a empresa anunciou o início da operação em outubro de 2008, com o nome fantasia de AEIOU, prometendo tarifas mais baixas para atrair o público jovem, com o compromisso de chegar a um milhão de clientes em dois anos. Como foi previsto pelos técnicos, nada disso aconteceu.
Hoje, a empresa tem 20 000 assinantes, sua única loja foi fechada por falta de pagamento de aluguel e responde a mais de 30 processos por dívidas, que ultrapassam 20 milhões de reais. Mau negócio? Apesar da aparência, não. A grande tacada ainda está por vir.
O alvo do marido de Erenice é o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) – uma invenção que vai consumir 14 bilhões de reais para universalizar o acesso a internet no Brasil. O grupo trabalha para “convencer” o governo a considerar que a concessão da Unicel é de utilidade pública para o projeto. Com isso, espera receber uma indenização. Valor calculado por técnicos do setor: se tudo der certo, a empresa sairá com 100 milhões de reais no bolso, limpinhos.
Dinheiro dos brasileiros honestos que trabalham e pagam impostos.
A participação da Casa Civil no episódio ultrapassa a intolerável fronteira das facilidades e da pressão política. Aqui, aparecem diretamente as promíscuas relações entre os negócios da família Guerra e os funcionários que, dentro da Presidência da República, deveriam zelar pelo bem público.
A Unicel contou, em especial, com os favores de Gabriel Boavista Lainder, assessor da Presidência da República e dirigente do Comitê Gestor dos Programas de Inclusão Digital, que comanda o PNBL. Antes de ocupar o cargo, Gabriel trabalhou por oito anos com os donos da Unicel. Mas isso é, como de costume, apenas uma coincidência – como também é coincidência o fato de ele ter sido indicado ao cargo pelo marido de Erenice.
CARACA!!!! QUE DINHEIRO É ESSE?
“O marido da Erenice é um cara que admirava meu trabalho. Ela me disse que precisava de alguém para coordenar o PNBL”, diz Laender. E completa: “O PNBL não contempla o uso da faixa da Unicel, mas ela pode operar a banda larga do governo se fizer adaptações técnicas” É um escárnio.
Camargo indicou o homem que pode resolver os problemas de sua empresa. Procurado, o marido de Erenice não quis se pronunciar. Na Junta Comercial, o nome de Camargo aparece como sócio de uma empresa de mineração, que funciona em modesto escritório em Brasília. Um probleminha que pode chamar a atenção dos investigadores: a Unicel está registrada no mesmo endereço, que também era usado para receber empresários interessados em negócios com o governo. Certamente mais uma coincidência.
Com reportagem de Rodrigo Rangel, Daniel Pereira, Gustavo Ribeiro e Fernando Mello
Ministra Erenice Guerra deixa o governo
Porta-voz leu carta de demissão da ministra no Palácio do Planalto.
Filho da ministra é acusado de tráfico de influência na Casa Civil
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
KIT DO BRASILEIRO
*Vai transar?*
O governo dá camisinha.
*Já transou?*
O governo dá a pílula do dia seguinte.
*Teve filho?*
O governo dá o Bolsa Família..
*Tá desempregado?*
O governo dá Bolsa Desemprego.
*Vai prestar vestibular?*
O governo dá o Bolsa Cota.
*Não tem terra?*
O governo dá o Bolsa Invasão e ainda te aposenta.
*RESOLVEU VIRAR BANDIDO E FOI PRESO?*
a partir de 1º/1/2010 O GOVERNO DÁ O AUXÍLIO RECLUSÃO?
*esse é novo*
Todo presidiário com filhos tem direito a uma bolsa que, é de R$798,30 "por filho" para sustentar a família, já que o coitadinho não pode trabalhar para sustentar os filhos por estar preso.
Não acredita?
Confira no site da Previdência Social.
Portaria nº 48, de 12/2/2009, do INSS
( http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=22)
*Mas experimenta estudar e andar na linha pra ver o que é que te acontece!*
"Trabalhe duro, pois milhões de pessoas que vivem do Fome-Zero e do Bolsa-Família, sem trabalhar, dependem de você"
Relato de experiência - Djair Garcia Ex - Vila Nova FC na Índia
Ao Amigo Cleuber Carlos
agora sou seguidor do seu blog também
Bom Dia aqui hoje no Estado de Goa no Sul da Índia, estamos disputando a Federation Cup ( um tipo de Copa do Brasil na Índia ).O Estado e único em Índia que se fala o "Português", mas no geral em todo País é o Hindu e depois o Inglês o qual utilizo para conversar com atletas e relacionar-me com dirigentes e impressa no geral.
Minha equipe Chirag United Sports Club é de porte médio , somos da cidade de Kolkata no leste Asiático perto da China. À pouco meses atras dei uma entrevista para um blog no Brasil e gostaria que desse uma olhada aqui esta detalhada um pouco da minha historia para chegar até aqui na Índia:
Aqui na Índia onde os Deuses sao os Animais, estou tentando colocar um pouco de profissionalismo no Futebol e na Preparação Física tambem
Estou enviando algumas fotos para ter ideia como e o futebol aqui na India
Um Semi profissional aonde ainda muitos atletas trabalham " meio período " e alguns "Treinadores" também
São atletas de baixa estatura e mal nutrido em sua maioria vindo da zona rural em condições precária até atingir o profissional.
muitos chegam já com uma idade de "24 anos " sem ter passado pelo conhecimento das Categorias de Base .
Meu trabalho nao se limita a Preparação física por os Treinadores Indianos nao tem paciencia para fundamentos basicos , entao procuro entroduzir durante meus aquecimentos !
Faço os treinamentos dos meus goleiros e auxilio meu fisioterapeta , que tem pouco conhecimento na área de recuperação de " Atletas de Futebol ".
Sou o único Preparador Físico extrangeiro na Índia porque os Treinadores nao admitem e nao deixam trabalhar um Preparador Físico. Meu time esta sendo pioneiro em manter " Um " e Brasileiro acima de tudo ....estou muito feliz com meu trabalho e vejo uma melhora acentuada no meus jogadores, agora iniciando minha terceira temporada.
Das 14 equipes que disputam a I National league Indian, somente acredito 3 possuem um preparador físico e somente o treinador com seu adjunto trabalham na equipe! fazendo o trabalho do preparador físico , treinador guarda redes , nutricionista ,fisioterapeuta , psicologo...etc
Neste dois anos ja tive proposta de mudar de equipe, mas preferi ficar aonde me dão condições e acreditam no meu trabalho ....e vejo minha equipe evoluir no Futebol do Pais.
Existe uma diferença muito grande na sociedade aonde os ricos sao muito ricos e o pobres " miseráveis " muito pobres.
Os atletas não têm grande ambição ...tipo um dia jogar no futebol europeu como é o sonho por exemplo de um jogador Sul Americano / Brasileiro.
O Pouco que ganham do futebol mais o que ganham no ( office ) seu emprego ..já é um grande dinheiro no mês para sua familia aqui na Índia.
A Seleção nacional se limita a ter os mesmo atletas em todas convocações desde que cheguei aqui em 2008.
Existe atletas na seleção nacional com quase " 37 " anos de Idade .....impossível pensar para um futebol que precisa evoluir.
Os Campos de treinamentos sao precários e infelizmente o maior estádio Nacional da Índia o Salt Lake stadium com capacidade de 200 mil pessoas, colocaram grama sintetica a questao de um ano atrás .
Com isto minha equipe e outras tambem ja perderam vários atletas por contusões jogando neste tipo de piso.
Os Clubes nao possuem um Centro de treinamento como nos grandes Clube Mundiais.
Há uma resistência muito grande acredito para o não profissionalismo e sim o grande esporte do país acaba sendo o Cricket, onde gera grandes investimento dos patrocinadores e grandes públicos nos espetáculos, sendo assim a televisão perde o interesse para transmitir uma partida de futebol.
Os jogadores que aqui estão são muitos Nígerianos e alguns Brasileiros , cada equipe pode ter no maximo 4 sendo 3 extrangeiro e um asiático !
Geralmente os gols sao marcados pelos extrangeiros sempre.
O Futebol é disputado de uma forma lenta e de pouco dinâmica e variação tática muito " Chutão" para o alto e para frente
Os goleiros sao de baixa estátura para um perfil normal de goleiro europeu e Sul americano, os meios campistas pouco trabalham no jogo.
O que tenho feito é dar maior forca, mais agilidade com velocidade e temos conseguido com isto igualar em condições com as equipes " grandes da Índia "
East Bengal , Mohum Bagan de Kolkata , Churchil Brothers ,Dempo SC de Goa que sao as equipes que vencem todos torneios a disputar na Índia.
Trabalho com ex-Defesa famoso aqui da Índia Subrata Batatharya que foi muitos anos jogador da Sel. Nacional e jogou pelo Mohum Bagan.
Estou feliz aqui porque apesar de ser o país onde os Deuses sao os Animais .
Aconteceram muitas coisa engracadas comigo nestes anos, tipo :
- Um pássaro pegou meu peixe na hora do almoco ..invadiu o refeitorio e pegou do meu prato.rs
- A Vaca invadiu minha casa no quintal e todos os dias elas ficam deitadas no asfalto atrapalhando o transito .
- Um rato pulou na minha frente um dia que caminhava para dar Treino.rs
-Uns Macacos atravessaram o campo de jogo antes de eu comecar o aquecimento .rs
Nesta pre-temporada um macaco correu em minha direção e fui salvo com os gritos dos jogadores ...deu tempo de sair de lado e ele passou bravo por min correndo ...rs
Trabalhar no Brasil aonde o futebol nao se tem seguranca e muitos Clubes nao te pagam o mês.
prefiro estar aqui com os animais, meu trabalho reconhecido e minha familia segura .
Abracos e estou a asua disposição
prof. Djair Garcia
domingo, 26 de setembro de 2010
VASCO CONTRATA PATRICK EX-MIXTO
O VASCO TEM UM NOVO REFORÇO PARA O ATAQUE, TRATA-SE DO ATACANTE PATRICK QUE DEFENDEU O MIXTO NO CAMPEONATO BRASILEIRO DA SERIE "D". PATRICK TEM 23 ANOS DE IDADE E ERA PRETENDIDO PELO VILA NOVA E PELO AVAÍ, QUE CHEGOU A ANUNCIAR A CONTRATAÇÃO DO JOGADOR, MAS "AMADORISCAMENTE" NÃO TINHA NADA ASSINADO, COISA DE TIME PEQUENO! PATRICK DESEMBARCOU NESTE DOMINGO NO RIO DE JANEIRO, JÁ REALIZOU EXAMES MÉDICOS E ASSINOU CONTRATO ATÉ O FINAL DO ANO. A CONTRATAÇÃO FOI MAIS UMA CARTADA CERTEIRA DO DIRETOR DE FUTEBOL DO VASCO, RODRIGO CAETANO, COM O AVAL DO TÉCNICO PC GUSMÃO.
DADOS PESSOAIS
Nome Anderson Patrick Aguiar Oliveira
Nacionalidade Brasil
Data de Nascimento 1987-07-26 (23 anos)
Naturalidade Macapá - Brasil
Posição Atacante
Altura 189 cm
Peso 82 kg
Posição: Atacante
Clube: Vasco
2010 Mixto
Americano-RJ
2009 São José-AP
Vera Cruz-PE
Democrata-GV
Icasa
Salgueiro
2008 Santa Cruz
Vila Rica
Paysandu
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Dunga é primeira opção do Galo
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Goiás empata com Ceará no fim e sobe uma posição no Brasileirão.
Com um golaço de Wellington Monteiro, aos 41 minutos do segundo tempo, o Goiás conquistou um ponto importante, fora de casa, diante do Ceará, que tem a defesa menos vazada da competição (20 gols sofridos). O time goiano empatou por 1 a 1, ontem, no Estádio Castelão, em Fortaleza, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado jogou o Atlético, adversário de quarta-feira, para o penúltimo lugar na competição. Agora, o alviverde subiu para a 18ª posição, com 21 pontos.
Foi o quarto jogo seguido do Goiás sem derrota. A equipe goiana tem a terceira melhor campanha do returno do Brasileirão, atrás apenas de Cruzeiro e Grêmio. "Quatro jogos sem perder nos dá uma esperança ainda maior de sair dessa zona tão incômoda (rebaixamento)", ressaltou Harlei, que falhou no gol do Ceará. "O que aconteceu comigo foi a única situação que destoou. Peço desculpas pela minha falha, mas a equipe está de parabéns e o Monteiro (Wellington), que fez um belo gol, também", completa.
A diretoria esmeraldina deve apresentar reforços nesta semana. Segundo Marcos Figueiredo, ex-diretor de futebol, mas que ainda está por trás das negociações, quatro jogadores estão engatilhados. Lúcio Flávio e Renato Peixe, ambos do Guaratinguetá, estão na mira do Goiás.
Em campo
A partida começou a todo vapor. As duas equipes se atacavam e se valiam da velocidade para agredir o adversário. Quando o Goiás começava a dominar as ações, o Ceará assustou o alviverde. Aos 11, após cruzamento na área esmeraldina, Geraldo, livre, não alcançou e Ernando tirou a bola na pequena área.
Mas, aos 16, em uma infelicidade de Harlei, o Ceará abriu o placar. Mizael fez boa jogada pela direita e cruzou. Rafael Toloi tentou cortar, mas a bola sobrou com Kempes. Este rolou para Oziel chutar de fora da grande área. O chute, o primeiro do Ceará no jogo, não foi forte, mas quando Harlei tentou encaixar, a bola escapou de suas mãos e foi parar no fundo da rede.
O gol deu moral ao time da casa, que se empolgou e quase ampliou aos 23. Em cobrança de escanteio, Misael, livre, escorou de cabeça e a bola raspou a trave direita, assustando Harlei.
O primeiro chute do Goiás foi com Felipe, aos 38, após tabela com Rafael Moura. Porém, a bola passou à direita do gol de Michel. O Goiás pressionava o Ceará, mas não conseguia aproveitar as poucas chances em que criava. Aos 42, Bernardo recebeu um presente de Misael, ficou cara a cara com Michel e, na hora de finalizar, Oziel acabou travando o chute.
O Goiás voltou para o segundo disposto a virar o placar. Porém, se mostrava desorganizado tanto para atacar, quanto para se defender. O Ceará levava perigo nos contra-ataques. Aos 4, Harlei defendeu chute forte de Anderson. A defesa esmeraldina dava espaço aos adversários. Aos 9, Marcelo Nicácio recebeu livre e se embaraçou com a bola antes de desperdiçar grande chance.
Superioridade
Daí em diante, só deu Goiás. A equipe se organizou, mas, em três minutos, perdeu chances claras de gol. Aos 12, o ex-vilanovense Michel fez uma defesa salvadora após cabeceio forte de Felipe, a melhor chance do Goiás até então. Aos 11, Rafael Moura, na pequena área, desviou de cabeça o cruzamento e a bola raspou a trave direita antes de sair. Aos 15, Romerito, livre, recebeu a bola na marca do pênalti e chutou longe do gol.
Aos 33, Wellington Saci cobrou falta cruzada, Felipe desviou de cabeça. Michel defendeu, a bola ainda bateu no travessão e subiu. Rafael Moura cabeceou para dentro da pequena área e ninguém do Goiás apareceu para empurrar a bola para dentro.
Mas foi só aos 41 que a torcida esmeraldina pôde comemorar o gol de empate. Wellington Monteiro arriscou um chute forte da intermediária e acertou o ângulo esquerdo do gol de Michel, num golaço do volante.
Aparecidense é o novo líder.
Os times da casa acabaram se dando bem ontem, na 3ª rodada da fase decisiva da Divisão de Acesso do Campeonato Goiano, com vitórias sobre os visitantes. E os triunfos em casa mudaram a ordem da tabela - o novo líder é a Aparecidense, que bateu o Goianésia e vai a 7 pontos, contra 6 do time visitante. A Jataiense obteve a primeira vitória, sobre o Mineiros, e está em 3º lugar.
Nos dois jogos, o melhor resultado foi o da Aparecidense. No Estádio Annibal Batista de Toledo, o time de Aparecida de Goiânia se deu bem, venceu o Goianésia por 2 a 1, quebrou a invencibilidade de 13 jogos do adversário e assumiu a liderança com 7 pontos.
Após o empate sem gols no primeiro tempo, em que o goleiro Luiz Almeida, do Azulão do Vale, foi o destaque com defesas salvadoras, uma mexida do técnico da Aparecidense, Wladimir Araújo, mudou o jogo e levou o time à vitória por 2 a 1. O técnico colocou os atacantes Dinei e Diego Lira no jogo. E, aos 18 minutos, Geovani, cedido pelo Goiás, fez bonito gol batendo colocado, de esquerda. Dinei fez outra boa jogada e, aos 20 minutos, ampliou com belo gol. No fim do jogo, aos 47 minutos, Pereira, cedido pelo Vila, descontou.
No fechamento da rodada, a Jataiense obteve o primeiro triunfo na fase final. No Estádio Arapucão, em Jataí, a Raposa foi melhor no clássico do Sudoeste Goiano e bateu o Mineiros por 2 a 0 - gols de Fabinho. A equipe foi a 3 pontos, deixando o Mecão com só 1 ponto. Domingo, os jogos de ontem se repetem, mas com mando de campo invertido.
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