sexta-feira, 22 de março de 2024

Caso Fábio Escobar: Família Caiado na Cena do Crime da Maior Chacina Política da História de Goiás

O assassinato de Fábio Escobar por políciais militares e a chacina de 9 pessoas que ocorreram na tentativa de que o crime político fosse acobertado.

A participação efetiva de Jorge Caiado, primo do governador Ronaldo Caiado e na epóca asssessor especial da  governadoria, coloca o palácio das esmeraldas na cena do crime.


Jorge Caiado foi denunciado formalmente pelo Ministério Público pelo assassinato de Fábio Escobar. 

As investigações apuraram que o planejamento do assassinato de Fábio Escobar foi discutido no palácio das esmeraldas.

 Em depoimento ao Ministério Público de Goiás, o ex-chefe da Casa Militar de Caiado, Coronel Newton Nery Castilho, informou que foi procurado por Cacai Toledo, ex-presidente do DEM de Anápolis (GO), e Jorge Caiado, primo do governador e influente na polícia, para “exterminar Fábio Escobar”, um dos coordenadores da campanha de Caiado em 2018.

Gracinha Caiado

• Coronel Castilho afirmou em depoimento que esteve com Jorge Caiado em outra ocasião, no gabinete da primeira-dama Gracinha Caiado, e que o assunto Fábio Escobar foi tratado na reunião. “Jorge Caiado estava presente, juntamente com o tenente Ronaldo Dutra Bahia e em algum momento falaram sobre a inconveniência do Fábio Escobar”, disse.

Manobra Logística do Crime

• Para Coronel Castilho, Cacai Toledo não tinha condições de planejar e executar a pistolagem sozinho. Ele afirmou em depoimento que Jorge Caiado tem e teria condições de planejar e realizar a manobra logística para o assassinato de Fábio Escobar.

Promoção como recompensa

• Ao ser perguntado sobre como seria feito o pagamento dos policiais que mataram Fábio Escobar, Coronel Castilho afirmou que Jorge Caiado tem poder na Secretaria de Segurança Publica do primo, Ronaldo Caiado, e ele teve condições de oferecer promoção na carreira dos policiais assassinos em troca da pistolagem.

Crime

• Na noite de 23 de junho de 2021, quando o representante comercial e militante político Fábio Alves Escobar Cavalcante, de 38 anos, foi atingido com quatro tiros disparados por dois policiais que saíram de um Fiat Uno com os rostos cobertos por balaclavas. Armaram a emboscada e executaram. Outras 7 pessoas foram mortas em queima de arquivo, entre elas uma mulher grávida de 7 meses.

Veja os depoimentos nos vídeos abaixo;

Com Informações do Goiás 24hs

Nenhum comentário: