O Jornal O Popular informou que as transação finaceiras da AFIPE presidida pelo padre Robson superam o montante de 30 milhões de reais.
Os registros destas transações financeiras colocam o prefeito Jânio Darrot, o vice prefeito Gleidson Cabriny e o ex secretário de Habitação e atual pré- candidato a prefeito Mardem Júnior no olho do furacão do maior escândalo da igreja católica no Brasil.
Os valores movimentados pode chegar a vários bilhões de reais, segundo afirmou o secretário de segurança pública Rodney Miranda.
Segundo as investições, o dinheiro doado pelos fiéis para obras de evangelização eram desviados para outras finalidade, como compra de casas, lotes, fazendas e até mineradoras.
Segundo aponta a investigação o padre Robson desviava o dinheiro que era doado pelos fiéis para realizar transações finaceiras envolvendo políticos, pessoas e empresas ligadas a políticos.
A AFIPE comprou fazendas do prefeito de Trindade Jânio Darrot no estado do Mato Grosso. A AFIPE pagou cerca de R$ 13 milhões de reais por cerca de 1.300 alqueires. Nem vou entrar no mérito do preço porque a polícia já está investigando por quanto o prefeito comprou e quanto que vale o alqueire na região.
O prefeito justificou que as transações foram legais que existe contrato de compra e venda. Não prefeito a transação não foi legal porque o dinheiro doado pelos fiéis foi para obra de evangelização e não para a AFIPE comprar sua fazenda e o dinheiro dos fiéis ir oarar no seu bolso. Não é legal porque existe desvio de finalidade do dinheiro doado e principalmente, não é moral.
Outra transação que precisa ser investigada é compra de uma chácara de cerca de 5 alqueires no município de Santa Bárbara que tinha como proprietário o pai de Mardem Júnior, ex personal training do padre Robson, noivo de Rouane Azevedo, responsável pelos pagamentos da AFIPE.
Segundo informações a AFIPE pagou 1.500.000,00 por uma chácara de 5 alqueires em uma região onde o preço do alqueire fica entre 100 e 150 mil. Com um detalhe, segundo informações a família de Mardem continua morando na chácara.
Porque a AFIPE compraria uma chácara para deixa lá com o vendedor?
Ainda em 2016, os negócios do padre foram expandidos para Mato Grosso. Naquele ano, a Afipe pagou R$ 8,9 milhões à vista por uma fazenda em Araguaiana. E também comprou uma terra em Cocalinho, por R$ 1,7 milhão.
No ano seguinte, mais duas fazendas foram compradas em Cocalinho, ambas no mesmo dia. Uma delas custou R$ 9,3 milhões e o preço da outra foi R$ 2,1 milhões, pagos à prazo.
As inúmeras negociações entre a AFIPE e a família do vice prefeito Gleisson Cabriny também merecem ser melhor investigadas.
O silêncio dos vereadores na Câmara Municipal diante do maior escândalo da história política de Trindade também não pode passar despercebido. Por que os vereadores não abriram um CPI ou no mínimo instituiu uma comissão para investigar o envolvimento dos entes políticos do município com a AFIPE. Estariam os vereadores com o rabo preso? Com a palavra o presidente da Câmara Jean Carlos que em meio ao furacão, suspendeu as sessões da Câmara até o dia 15 de setembro. Aliás, existem denúncias que empresas de parentes do presidente da Câmara tem contratos com a prefeitura de Trindade na ordem de 12 milhões de reais.
O presidente da Câmara precisar esclarecer esta situação.
Para concluir fui informado por determinação do secretário de segurança pública trocou o delegado da cidade e reforçou a equipe que investiga a AFIPE para aprofundar nas investigações.
Será que existem fatos novos que justifiquem mandados de prisão a caminho?
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