De acordo com dados do Caged, Rio Verde foi a quinta cidade brasileira que mais gerou empregos formais no primeiro semestre de 2020. Edificação da plataforma multimodal da Ferrovia Norte-Sul está relacionada ao resultado
Considerada capital do agronegócio e um dos principais polos econômicos do estado, Rio Verde foi a quinta cidade do País em geração de empregos formais no primeiro semestre de 2020, segundo dados do Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia.
Representante do município e defensor do setor produtivo no Legislativo goiano, o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Lissauer Vieira (PSB), comemorou o resultado que, segundo ele, é fruto de constantes investimentos em diversos setores da economia, principalmente, na indústria e agronegócio. Ainda de acordo com o parlamentar, a implantação da plataforma multimodal da Ferrovia Norte-Sul também contribuiu significativamente para essa colocação positiva. Até o momento, a edificação da obra já gerou 3.342 contratações contra 1.379 desligamentos.
“Esses números apresentados pelo Caged nos deixam ainda mais otimistas, principalmente, diante desta grave crise que estamos enfrentando. Apesar de vivermos um momento de muitas incertezas, Rio Verde, mais uma vez, saiu na frente comprovando a sua força e a sua capacidade produtiva. Essa colocação se deve a diversos fatores, mas, sobretudo, à edificação da plataforma da multimodal da Ferrovia Norte-Sul. Em dezembro do ano passado eu testemunhei a assinatura do contrato para a implantação deste importante complexo e hoje estamos colhendo os frutos positivos desse grande investimento em nossa cidade”, ressaltou Lissauer.
Além do setor da construção, a posição alcançada pelo município em relação à geração de empregos no País também foi impulsionada pelo saldo positivo da agropecuária, indústrias e serviços. Apenas o comércio apresentou déficit, com 368 postos de trabalhos perdidos. Para o presidente da Alego, o levantamento reforça a sua tese de que o estado de Goiás será o primeiro ente da federação a sair da crise econômica provocada pela pandemia da Covid-19 e, segundo ele, Rio Verde terá uma contribuição concreta para isso.
“Eu sempre tenho dito que o nosso estado será o primeiro a superar essa grave crise enfrentada por todo o país e Rio Verde, com a força do agronegócio, terá um papel fundamental neste processo. No primeiro semestre deste ano, Goiás passou a ocupar também a terceira colocação na produção nacional de grãos e a nossa cidade, novamente, se destacou sendo uma das que mais exportaram no estado. Todos esses aspectos nos trazem a certeza de que muito em breve teremos ainda mais resultados satisfatórios, especialmente, com relação à geração de emprego e renda para a nossa população”, frisou.
Ferrovia Norte-Sul
Responsável por fomentar a geração de mais de 3.000 empregos em Rio Verde no primeiro semestre de 2020, a construção da plataforma multimodal da Ferrovia Norte-Sul deve gerar a partir do próximo semestre, com o funcionamento do complexo, outras milhares de vagas empregatícias. Do total das oportunidades de trabalho oferecidas pela plataforma, 70% serão destinadas para a população rio-verdense.
Em âmbito estadual, o impacto das obras será de 10 mil empregos gerados e os postos de trabalhos ficarão concentrados na Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico), que fará a ligação com a Ferrovia Norte-Sul e que será construída ente Mara Rosa, em Goiás, e Água Boa, no Mato Grosso.
O Complexo de Rio Verde, que será considerado um dos principais hubs logísticos de Goiás, atenderá diversos clientes em diferentes cadeias produtivas. No agronegócio os potenciais clientes serão produtores rurais, cooperativas, indústrias de beneficiamento, usinas de açúcar, tradings e empresas de fertilizantes, que poderão transportar seus produtos tanto para o mercado interno quanto para o externo.
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