Nesta semana, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, participou da inauguração da Assembleia de Deus Golf Club na Barra da Tijuca. No local, ele falou aos presentes sobre a perseguição que sofre da mídia e fez críticas ao Carnaval, que gera lucros para a Globo.
Sobre a imprensa, a principal reclamação de Crivella foi a cobertura da situação da saúde na cidade. Ele ressaltou que nada do que fez de bom apareceu na Globo.
– Compramos 11 tomógrafos, compramos 66 carrinhos de anestesia. Compramos mil camas para os hospitais, ar-condicionado. Operamos 30 mil idosos. Mas nada do que fiz aparece na Globo. Tem reclamação sim, mas jamais no tamanho que eles falam (…) Nunca se fez tanto na saúde. É bem verdade que a Globo agora, durante 15 dias, fez um massacre. Onze horas [de matérias negativas]. “Prefeito ruim, incompetente” (…) Amanhã vou entregar ao presidente da República, ao advogado-geral da União, ao ministro da Saúde e ao presidente do Supremo [Tribunal Federal] uma carta mostrando que nossos hospitais não fecharam um minuto sequer – destacou.
Para o prefeito, a perseguição que ele enfrenta é um “ataque” à igreja.
– Por que essa mentira? Por que essa perseguição? Por que esse ódio? É justo indagar. Qual a razão disso, se não contra a Igreja? – apontou.
Crivella também explicou o que “sofre” por ser prefeito do Rio de Janeiro.
– Acha que eu tenho algum interesse em ser prefeito do Rio de Janeiro se não para servir a Deus? Acha que tem algum lucro de eu sair do altar, onde tinha o convívio da minha esposa e dos meus filhos, para trabalhar dia e noite sem parar sendo criticado o tempo todo? Gente, eu sofri 15 CPIs, um impeachment e tenho 65 processos na Justiça. Toda hora é um oficial de Justiça na minha porta. Não posso sair na rua que alguém me chama de ladrão. Eu ia escolher isso? – questionou.
Ele também falou sobre o Carnaval na cidade e apontou que a TV Globo é uma das maiores beneficiada com o evento.
– O Carnaval [custa] R$ 70 milhões por ano. Aí a Globo vai lá com a câmera dela e vende a propaganda a R$ 250 milhões. E quem pagou? A Prefeitura. São R$ 3 milhões para cada escola [de samba]. Está certo isso? – disse.
Fonte: pleno.news
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