O PSDB por anos foi o maior partido em Goiás. O pedido de afastamento da presidência de Jânio Darrot da presidência pode ser a gota água que faltava para o partido desmoronar.
Com Marconi em São Paulo e a vice presidente Eliane Pinheiro também trabalhando em São Paulo e sem liderança no estado capaz de unir o partido, o PSDB pode virar cinzas já nas eleições deste ano.
O ex-presidente da Assembleia Legislativa de Goiás e ex-prefeito de Catalão Jardel Sebba (PSDB) desabafou à Sagres 730 nesta sexta-feira (17), que está decepcionado com o prefeito de Trindade, Jânio Darrot, após ele confirmar que vai licenciar da presidência do diretório regional do partido. “Eu era candidato a presidência tinha apoios importantes, visitei várias cidades, fiz campanha de seis meses. Abri mão da composição por problemas internos inerentes a uma disputa”, afirmou. “Escolhemos o Jânio Darrot, que por sinal fez um excelente trabalho nos primeiros meses, de repente sai, tentei falar com ele e não tive retorno, fiquei sabendo pela mídia que ele vai se licenciar”.
Jânio Darrot ficou nove meses a frente do comando partidário e comunicou na quarta-feira (9) sua decisão de licenciar da presidência do diretório regional, alegando que precisa de tempo para se dedicar à eleição em seu município. Jardel Sebba criticou, dizendo que quando ele assumiu a presidência do partido, ele já sabia das eleições e sobre o centenário de Trindade. “Eu conversei com várias pessoas e ouvi versões divergentes, mas a única que eu não aceito é sobre o centenário da cidade e das eleições que acontece em todos municípios, porque ele sabia disso antes de aceitar ser presidente do PSDB”.
Para o psdbista, se Jânio Darrot retomar o comando do partido, ele voltará enfraquecido. “Meu sentimento é que, mesmo que Jânio Darrot aceite o pedido do Marconi Perillo de voltar, ele vai voltar enfraquecido, porque quem faz isso uma vez pode fazer de novo a qualquer momento”. Jardel Sebba pontuou que o partido precisa de definição, mas que cabe ao Marconi Perillo se manifestar e decidir os próximos passos do PSDB. “Precisamos de orientação do nosso líder maior que é o Marconi Perillo, ele me pediu calma e disse que vai resolver”.
Jardel Sebba revelou à Sagres que só aceitaria ser presidente do partido se houvesse um consenso. “Se eu tivesse que entrar em qualquer tipo de disputa, eu jamais faria isso. Por que a disputa, por mais que seja democrática ela deixa sequelas”. O psdbista pontuou que tinha interesse e disponibilidade de assumir o comando do partido, mas hoje não tem motivação para assumir o cargo.
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