Durante os 16 anos em que este no poder o PT fez da corrupção um programa de governo. Curioso é que mesmo estando atolado em escalado de corrupção até o pescoço, com a maioria dos seus lideres condenados e presos, é possível ainda encontrar eleitores do PT apontando o dedo para alguém acusando de corrupção, como se tivesse moral para tal.
Malu nunca disputou uma eleição, mas já na primeira campanha, abocanhou R$ 650 mil reais do fundo eleitoral; meio milhão do PT, mais R$ 150 mil do PROS, seu partido. O mais curioso é que ninguém viu campanha da candidata nas ruas de João Pessoa, seu “reduto eleitoral”, com 452 votos.
Mesmo assim, Malu Vinagre, que é irmã do ex-deputado federal André Amaral, declarou ter gasto R$ 209 mil com “atividades de militância e mobilização de rua”.
Apenas para fazer um comparativo, o deputado estadual Anísio Maia, que obteve 23 mil votos, gastou míseros R$ 116 mil em toda a campanha. Ou seja, apenas o custo que Malu Vinagre teve com “atividades de militância e mobilização de rua” daria pra bancar a campanha de Anísio e ainda sobraria troco.
Outro curiosidade, Malu Vinagre gastou R$ 40 mil com consultoria jurídica, sendo R$ 30 mil para Mayara Rangel Nascimento Sociedade de Advocacia e R$ 10 mil Johnson Abrantes – Sociedade de Advogados.
É inimaginável que uma candidatura proporcional tenha tanta demanda jurídica numa eleição. Nem candidatos a prefeito das médias e pequenas cidades paraibanas gastam tanto. E olhe que a demanda jurídica é bem maior numa eleição majoritária.
Doação Suspeita Provoca Revolta de Candidatos do PT
Doação Suspeita Provoca Revolta de Candidatos do PT
A doação de R$ 500 mil, feita pela direção nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) à candidata a deputada estadual Malu Vinagre (PROS), não foi bem digerida por alguns petistas que também concorrem nas eleições deste ano no estado.
O deputado Zé Paulo de Santa Rita disse se tratar de uma desproporcionalidade muito grande, pois enquanto candidatos com mandato receberam apenas R$ 44 mil, uma candidata que não possui mandato e nem pertence ao PT, recebeu R$ 500 mil. Segundo Zé Paulo, as doações deveriam ter sido feitas igualmente. “Vejo com estranheza essa doação pelo fato de a candidata não fazer parte da sigla”, criticou.
O vereador de João Pessoa e candidato a deputado federal, Marcos Henriques, classificou como um ‘tiro no pé’ a estratégia adotada e criticou o fato de o partido ter investido em um postulante que poderá derrotar o candidato do próprio PT. “Não entendo como se deu essa negociação, por isso antes de opinar, devo conversar com algumas lideranças nacionais”, revelou.
Marcos Henriques disse ainda que o partido não tem o direito de tirar recursos dos candidatos da legenda, que ficam, muitas vezes, com o pires na mão em busca de recursos para as suas campanhas. “É estranho, mas só poderei emitir juízo de valor após esse contato com a direção nacional”, observou.
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