Para muitos, a partida é simbólica, pois marca o fim da Libertadores “raiz”, aquela que para vencer tem de encarar a torcida adversária no campo do inimigo, os erros de arbitragem e até cachorros no campo - cenas da competição disputada na América do Sul. Obviamente o futebol mudou nos últimos anos, mas abrir mão de um mata-mata na final provoca arrepios nos torcedores fanáticos.
A Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) decidiu que no próximo ano a Libertadores será decidida em jogo único, já marcado para o estádio Nacional em Santiago, no Chile. Então, esse confronto entre River Plate e Boca Juniors toma ares nostálgicos também. A Argentina, talvez o país deste continente mais acostumado às greves gerais (só no atual governo foram três), vai parar. Até o presidente Mauricio Macri, que já foi comandante do Boca, abriu vaga na agenda, mas não deverá estar no Monumental.
O estádio terá 60 mil torcedores, todos a favor do River por questões de segurança - na partida de ida, somente a torcida do Boca foi à Bombonera.